SIGA NOSSAS REDES SOCIAIS

Internacional

ONU condena invasão da Ucrânia pela Rússia e pede retirada

Em uma sessão de emergência da Assembléia Geral, 141 dos 193 estados membros votaram a favor da resolução

Publicado

em

indignação que destacou o crescente isolamento da Rússia. Em uma sessão de emergência da Assembléia Geral da ONU, 141 dos 193 estados

As Nações Unidas votaram esmagadoramente por uma resolução deplorando a invasão da Ucrânia pela Rússia e pediram a retirada imediata de suas forças, em uma expressão global de indignação que destacou o crescente isolamento da Rússia. Em uma sessão de emergência da Assembléia Geral da ONU, 141 dos 193 estados membros votaram a favor da resolução, 35 se abstiveram e cinco votaram contra.

A resolução, que foi co-patrocinada por 94 países, disse que a ONU “deplora fortemente a agressão da Federação Russa contra a Ucrânia”. Exigiu que “a Federação Russa cesse imediatamente seu uso da força contra a Ucrânia” e “retirada imediata, completa e incondicionalmente de todas as suas forças militares”.

A resolução não é juridicamente vinculativa, mas é uma expressão dos pontos de vista dos membros da ONU, visando aumentar a pressão sobre Moscou e seu aliado, a Bielorrússia.

Na sexta-feira (25), a Rússia foi o único voto contra uma resolução semelhante no conselho de segurança, mas como a Rússia é uma das cinco nações com poder de veto, a resolução não foi mantida, então os aliados da Ucrânia encaminharam o assunto à Assembléia Geral.

É a primeira vez em 40 anos que o Conselho de Segurança remete uma crise à Assembleia e apenas a 11ª vez que uma sessão de emergência da Assembleia Geral da ONU é convocada desde 1950.

ANÚNCIO

Foi convocado sob uma resolução de “unir pela paz”, na qual ameaças globais são encaminhadas ao órgão “se o conselho de segurança, por falta de unanimidade dos membros permanentes, deixar de exercer sua responsabilidade primária de agir conforme necessário para manter paz e segurança”.

Internacional

Morre Pepe Mujica, ex-presidente do Uruguai

Ele enfrentava um câncer de esôfago e estava recolhido em seu sítio, nos arredores de Montevidéu

Publicado

em

Morreu nesta terça-feira (13), no Uruguai, o ex-guerrilheiro, ex-presidente e ícone da esquerda latino-americana José Alberto “Pepe” Mujica
Foto: Secretaria de Comunicação do Uruguai

Morreu nesta terça-feira (13), no Uruguai, o ex-guerrilheiro, ex-presidente e ícone da esquerda latino-americana José Alberto “Pepe” Mujica Cordano, aos 89 anos. Mujica enfrentava um câncer de esôfago e estava recolhido em seu sítio, nos arredores de Montevidéu, onde cultivava flores e hortaliças. 

Conhecido como “presidente mais pobre do mundo” por seu estilo de vida simples, por dirigir um fusca dos anos 1970, doar parte do salário para projetos sociais e pelas reflexões políticas com forte teor filosófico, Mujica presidiu o Uruguai de 2010 a 2015. 

Defensor da integração dos países latino-americanos e caribenhos, Pepe se tornou referência da esquerda do continente durante uma época em que representantes da esquerda e centro-esquerda assumiram diversos governos da região, como Venezuela, Argentina, Equador, Bolívia e Brasil. 

Continue Lendo

Internacional

Leão XIV é o novo papa

O novo pontífice iniciou seu primeiro discurso, na janela central da basilica de São Pedro, no Vaticano

Publicado

em

janela central da basilica de São Pedro, no Vaticano. O novo pontífice, que escolheu usar o nome Leão XIV, ainda homenageou seu
Foto: Reprodução Youtube

“A paz esteja convosco”. Foi com essas palavras que o cardeal norte-americano Robert Francis Prevost, recém-eleito papa, iniciou seu primeiro discurso, na janela central da basilica de São Pedro, no Vaticano. O novo pontífice, que escolheu usar o nome Leão XIV, ainda homenageou seu antecessor, Francisco. 

“Nos ajudem a construir pontes vocês também, com diálogos, com encontro, para sermos um único povo, sempre em paz. Obrigado, papa Francisco”, disse Leão XIV. 

“Ainda mantemos, nos nossos ouvidos, aquela voz fraca, mas sempre corajosa, do papa Francisco, que abençoava Roma”, disse.  

“Permitam-me dar seguimento àquela mesma benção. Deus nos ama, Deus ama a todos e o mal não vai prevalecer. Estamos todos nas mãos de Deus. Juntos, sem medo, de mãos dadas com Deus, que está entre nós, vamos seguir”, completou. 

Em seguida, Leão XIV fez um agradecimento a todos os cardeais que participaram do conclave que o elegeu “para ser o sucessor de Pedro e caminhar com vocês, como Igreja unida, sempre em busca da paz e da justiça, buscando trabalhar como homens e mulheres fiéis a Jesus Cristo, sem medo, para proclamar o Evangelho e sermos missionários”. 

ANÚNCIO

“Sou um filho de Santo Agostinho. Sou agostiniano. Santo Agostinho disse: ‘Para vós, sou bispo; convosco, sou cristão’. Neste sentido, podemos todos caminhar juntos, na direção da pátria que Deus nos preparou”, disse. “Necessitamos ser, juntos, uma Igreja missionária, uma Igreja que constrói pontes e diálogos. Que mantém o diálogo sempre aberto, pronta para receber todos que precisam.” 

Em meio ao discurso, Leão XIV deixou de falar italiano e falou à multidão reunida na Praça São Pedro em espanhol, para agradecer à diocese peruana de Chiclayo, onde foi administrador apostólico. “Povo leal e fiel, que acompanha o bispo e o ajuda”, destacou. 

Ao final, o novo pontífice lembrou que a data de hoje marca a prática devocional de súplica à Nossa Senhora de Pompeia.  

“Nossa bendita Mãe Maria quer sempre caminhar conosco, estar perto de nós. Quer nos ajudar com sua intercessão e seu amor. Rezemos juntos por esta missão, por toda a Igreja e pela paz no mundo”, disse, encerrando seu discurso com a oração da Ave Maria. 

ANÚNCIO
Continue Lendo

Internacional

Cardeais escolhem o 267° Papa

A fumaça branca começou a sair da chaminé no telhado da Capela Sistina pouco depois das 18 horas (hora local) desta quinta (8)

Publicado

em

Na votação na tarde desta quinta-feira, 8 de maio de 2025, os cardeais reunidos em Conclave chegaram a um consenso sobre o
Foto: Reprodução Youtube

Na votação na tarde desta quinta-feira, 8 de maio de 2025, os cardeais reunidos em Conclave chegaram a um consenso sobre o nome do 267º Sucessor de Pedro. Eram 18 horas e 07 minutos (hora local) quando a fumaça branca começou a sair da chaminé instalada no telhado da Capela Sistina, provocando uma verdadeira comoção e gritos de júbilo entre os milhares de presentes na Praça São Pedro e Via da Conciliação, testemunhas oculares de um dia histórico para a Igreja e para o mundo. O badalar dos sinos da Basílica de São Pedro que se seguiu foi uma confirmação de que “Habemus Papam”.

Tendo aceito sua eleição à Cátedra de Pedro, o novo Pontífice deixa a Capela Sistina e dirige-se à chamada “Sala das Lágrimas”. Ali, com a ajuda do Mestre das Celebrações Litúrgicas Pontifícias, dom Diego Giovanni Ravelli, ele veste uma das três roupas papais preparadas, para então se dirigir até a Sacada Central da Basílica, de onde o protodiácono, cardeal Dominique Mamberti, anunciará ao mundo o nome do novo Papa com a fórmula do Habemus Papam em latim.

A eleição do novo Pontífice ocorreu no dia da Súplica de Nossa Senhora de Pompéia.

João Paulo I, em 1978, e Bento XVI, em 2005, também foram eleitos no quarto escrutínio.

Continue Lendo

Mais Lidas