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Saúde

Milhões de testes pra Covid-19 podem perder validade estendida

Após a Anvisa prorrogar os testes que venceriam entre dezembro e janeiro o governo segue com dificuldades para distribuí-lo

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A solução encontrada pelo Ministério da Saúde para evitar que milhões de testes para detectar a Covid-19 percam a validade pode não ser suficiente
Foto: Camila Souza/GOVBA

A solução encontrada pelo Ministério da Saúde para evitar que milhões de testes para detectar a Covid-19 percam a validade pode não ser suficiente para evitar que parem no lixo. Após ser descoberto, em novembro, que 6,86 milhões de unidades estocadas em um armazém da pasta venceriam entre dezembro e janeiro, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) prorrogou a vida útil dos exames por mais quatro meses, mas o governo segue com dificuldades para distribuí-lo no Sistema Único de Saúde (SUS).

Agora, o desafio é zerar o estoque que ainda está parado, de 6,5 milhões de testes, entre abril e maio. O número é próximo da quantidade usada em nove meses de pandemia, de 7,9 milhões.

O encalhe das unidades estava desenhado ao Ministério da Saúde desde maio. Naquele mês foram feitos os primeiros alertas da área técnica sobre a falta de planejamento nas compras de exames do tipo RT-PCR, o mais eficaz para o diagnóstico, além de sugestões de suspender contratos enquanto a rede de análise do SUS era equipada.

Ignorada pela equipe do ministro Eduardo Pazuello, que assumiu a pasta naquele mês, a orientação poderia evitar que os milhões de testes ficassem ociosos por meses por causa da falta de insumos necessários para completar o diagnóstico, como os cotonetes “swab”, e máquinas mais modernas para processar as amostras de pacientes.

Mais de sete meses após os avisos, o ministério acumula compras frustradas ou tardias destes insumos e ainda corre para equipar a rede de diagnósticos. O Tribunal de Contas da União (TCU) vê “irregularidades preocupantes” e cobra explicações. Além dos 6,5 milhões de testes RT-PCR que seguem encalhados no galpão da pasta no Aeroporto de Guarulhos, há ainda unidades em posse dos Estados. O número estocado é incerto, mas pode alcançar três milhões de unidades, segundo estimativa de gestores de saúde.

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Saúde

Viva e Deixe Viver celebra mais de 14 mil pessoas impactadas na Bahia

Organização atua em dez hospitais em Salvador com 83 voluntários e neste sábado (14) acontece a cerimônia de formatura de mais 22 pessoas

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única e espírito acolhedor, a Bahia vem se destacando como um dos grandes pilares da atuação da Associação Viva e Deixe Viver.
Luciana Bernardo, diretora Executiva da Viva e Deixe Viver durante contação de histórias. Foto: Viva e Deixe Viver

Com sua energia única e espírito acolhedor, a Bahia vem se destacando como um dos grandes pilares da atuação da Associação Viva e Deixe Viver. Nos últimos anos, Salvador se transformou em referência nacional no trabalho da ONG, que leva bem-estar, empatia e afeto a ambientes hospitalares por meio da arte de contar histórias. Com 83 voluntários atuando em dez hospitais na capital, a Viva impactou, em 2024, mais de 14,1 mil pessoas entre crianças, adolescentes, acompanhantes e profissionais da saúde. 

Esse número expressivo é fruto de um trabalho consistente e humanizado, que se traduz em mais de 737 atuações voluntárias e 1,5 mil horas dedicadas à arte de contar histórias, ouvir e brincar. Para marcar essa trajetória de afeto e compromisso, a ONG promove neste sábado (14), das 8h30 às 12h30, no auditório do Hospital Geral do Estado (HGE), a formatura de mais uma turma de voluntários capacitados, 22 pessoas, por meio do curso “A arte de contar histórias e do brincar na saúde”. 

“A atuação da Viva e Deixe Viver em Salvador tem um sabor único, com o tempero baiano que transforma cada leitura em um verdadeiro ato de afeto. Nossos voluntários levam mais do que histórias: levam a musicalidade, o ritmo e o acolhimento que são marcas dessa terra. É um cuidado que toca fundo e deixa marcas de alegria e esperança em todos que cruzam esse caminho”, afirma Luciana Bernardo, diretora Executiva da ONG. 

Representante da associação na Bahia, Cláudia Guimarães destaca a importância da formação de novos voluntários. “Nossa formação é o que garante a qualidade do tempo oferecido por quem decide doar amor, escuta e presença. Ser voluntário na Viva e Deixe Viver é uma experiência aberta a todas as idades, dos mais jovens, acima dos 18 anos, aos que têm mais de 60 anos. Temos uma rede diversa e inspiradora, com mulheres e homens que conciliam a rotina com os filhos, universitários, aposentados e profissionais que, mesmo com a agenda cheia, escolhem abraçar essa causa com dedicação e afeto”, enfatiza. 

Durante a cerimônia de formatura, os formandos assistirão à apresentação do multiartista baiano Raí Santana, ator, publicitário e contador de histórias. A apresentação celebra o encerramento do curso com uma mensagem de otimismo e propósito, em sintonia com os valores da Viva. 

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Comprovação científica 

A contação de histórias em hospitais tem se mostrado uma ferramenta poderosa para o bem-estar emocional de pacientes infantis. Um estudo conduzido em parceria com o Instituto D’Or de Pesquisa e Ensino (IDOR) e a Universidade Federal do ABC (UFABC) demonstrou que a prática contribui para a redução do estresse, o estímulo à imaginação e o fortalecimento de laços afetivos, promovendo um ambiente mais acolhedor e terapêutico. 

Atuação no Brasil 

Com 27 anos de existência, a Viva e Deixe Viver está presente em importantes polos como São Paulo, Holambra, Campinas, Baixada Santista, Litoral Norte, Marília, Salvador, Brasília, Porto Alegre, Rio de Janeiro e Recife, formando voluntários e promovendo uma cultura de cuidado baseada na escuta, no brincar e no poder da palavra.  

Com presença em 89 hospitais por todo o Brasil, mobiliza 601 voluntários que, juntos, realizaram em 2024 mais de 5,6 mil intervenções, impactando cerca de 44 mil crianças e adolescentes hospitalizados, além de sensibilizar mais de 41 mil pais e 8 mil profissionais da saúde, tudo isso por meio da força transformadora da contação de histórias. Nos ambientes hospitalares, mais de 12 mil livros foram lidos, levando acolhimento, escuta e leveza aos momentos de dor e incerteza. A atuação da Viva também se estende à área da educação: em 21 escolas públicas de São Paulo, Holambra e Brasília, suas ações alcançaram 22,8 mil crianças. 

Sobre a Associação Viva e Deixe Viver: Fundada em 1997 pelo paulistano Valdir Cimino, a Associação Viva e Deixe Viver é uma Organização da Sociedade Civil (OSC) pioneira em diversas frentes e políticas públicas. Por meio da arte de contar histórias, forma cidadãos conscientes da importância do acolhimento e de elevar o bem-estar coletivo, a partir de valores humanos como empatia, ética e afeto.  A entidade também é referência em educação e cultura, por meio da promoção de atividades de ensino continuado. Nesse sentido, conta com o canal Viva e Eduque, espaço criado para a difusão cultural, educacional e gestão do bem-estar para toda a sociedade. Hoje, além dos 601 fazedores e contadores de histórias voluntários, que visitam regularmente 89 hospitais espalhados pelo Brasil, a Associação conta com o apoio das empresas Invillia, Everymind, Rede D`Or, Pfizer, Perfetti Van Melle, Instituto Helena Florisbal, Instituto PENSI, além da Lei Federal de Incentivo à Cultura do Ministério da Cultura. 

Sobre a Viva e Deixe Viver Salvador: Na Bahia, a Associação conta com um trio, Cláudia Guimarães, Loide Bonina e Edvaldo Alcântara, como representantes e responsáveis, levando adiante o propósito de promover a leitura e o afeto como ferramentas de transformação social. 

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Saúde

Governo da Bahia estuda ampliação do Hospital do Oeste e novos equipamentos em Barreiras 

A proposta inclui a construção de novas salas cirúrgicas, a instalação de um aparelho de ressonância magnética e a abertura de novos leitos de enfermaria e de UTI

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Hospital do Oeste, em Barreiras. A proposta inclui a construção de novas salas cirúrgicas, a instalação de um aparelho de
Foto: Pablo Barbosa / Saúde GovBA

A secretária da Saúde da Bahia, Roberta Santana, anunciou nesta terça-feira (10) que, a pedido do governador Jerônimo Rodrigues, está em estudo a ampliação do Hospital do Oeste, em Barreiras. A proposta inclui a construção de novas salas cirúrgicas, a instalação de um aparelho de ressonância magnética e a abertura de novos leitos de enfermaria e de UTI. 

“Essa expansão é fundamental para atender à crescente demanda por procedimentos de média e alta complexidade”, afirmou a secretária durante visita à unidade, que concentra mais de 72% das internações hospitalares do município, cuja população supera os 150 mil habitantes. 

Ainda durante a agenda, Roberta Santana confirmou a chegada ao Brasil, no próximo dia 16 de junho, de um acelerador linear destinado ao tratamento de câncer. Adquirido pelo Ministério da Saúde, o equipamento será instalado no próprio Hospital do Oeste e tem previsão de entrar em operação até o fim do ano. Segundo a secretária, a medida representa um avanço importante na descentralização do tratamento oncológico e na ampliação da oferta de radioterapia no interior do estado. 

A visita a Barreiras também incluiu uma reunião com a secretária municipal de Saúde, Larissa Barbosa, para discutir a ampliação da atenção básica na cidade. Três novos equipamentos públicos de saúde serão construídos com recursos do novo Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) e do ProSUS 2, programa de fortalecimento do SUS financiado por empréstimo do governo estadual junto ao Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID), já aprovado pela Assembleia Legislativa. 

Estão previstos investimentos na construção de uma Unidade Básica de Saúde (UBS), orçada em R$ 2,1 milhões; de um Centro de Atenção Psicossocial Álcool e Drogas tipo III (CAPS AD III), estimado em R$ 3,6 milhões; e de uma Unidade de Acolhimento (UAA), com valor aproximado de R$ 2,4 milhões. 

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“Estamos promovendo uma reestruturação do sistema de saúde da região, com novos leitos, mais tecnologia e ampliação da rede psicossocial. É compromisso do governador Jerônimo Rodrigues garantir acesso, qualidade e dignidade para quem mais precisa”, disse a secretária. 

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Saúde

Mais de 800 testes de ISTs são realizados nos festejos de148 anos de Brumado

Do total de exames realizados, 13 tiveram resultado positivo para sífilis. Não foram detectados casos de HIV nem de hepatites B e C

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Com 849 testes realizados no primeiro dia das comemorações pelos 148 anos de Brumado, o posto de testagem montado pelo
Foto: Leonardo Rattes / Saúde GovBA

Com 849 testes realizados no primeiro dia das comemorações pelos 148 anos de Brumado, o posto de testagem montado pelo Governo do Estado volta a funcionar nesta terça-feira (10), a partir das 14h. Do total de exames realizados, 13 tiveram resultado positivo para sífilis. Não foram detectados casos de HIV nem de hepatites B e C. A estrutura está montada na Praça Coronel Zeca Leite, onde estão sendo realizados os shows. 

A coordenadora do Núcleo Regional de Saúde Sudoeste, Karoline Rebouças, explica que, em todos os atendimentos, além da testagem, são oferecidas orientações sobre prevenção das Infecções Sexualmente Transmissíveis (ISTs). “Para quem tem resultado positivo, é feito todo o encaminhamento para tratamento, além da oferta de informações sobre como evitar a reinfecção”, afirma. 

O posto de testagem funcionará até a próxima quinta-feira (12), com profissionais capacitados para realizar os exames, fazer os encaminhamentos em caso de resultado positivo e fornecer informações sobre prevenção e cuidados com a saúde sexual. Em Brumado, além dos testes, equipes estão distribuindo preservativos — somente no primeiro dia, cerca de 4 mil unidades foram entregues. 

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