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Economia

Industria baiana gera mais de 38,7 mil postos de trabalho 

Setores em destaque: produtos alimentícios, fabricação de máquinas, aparelhos e materiais elétricos e fabricação de bebidas

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De janeiro a dezembro de 2021, a indústria baiana gerou mais de 38,7 mil postos de trabalho. Os setores em destaques com saldos positivos de
Foto: Indeba/Divulgação

De janeiro a dezembro de 2021, a indústria baiana gerou mais de 38,7 mil postos de trabalho. Os setores em destaques com saldos positivos de dezembro de 2020 a dezembro de 2021 foram informática com +57,4%, Coque, Derivados do Petróleo e Biocombustíveis com +14,6% e Produtos Alimentícios com +7,3%. Os dados constam no informe de indústria de janeiro da Secretaria de Desenvolvimento Econômico (SDE).

“Os resultados positivos mostram a capacidade que a Bahia tem em desenvolver e promover novos postos de trabalho. Em um trabalho conjunto com as associações das indústrias estamos modernizando os distritos industriais e dessa forma podemos levar mais empresas para o interior do estado”, diz Nelson leal, Titular da SDE.

“Muito bom verificar que, apesar dos desafios que o segmento industrial nos apresentou no último ano, sobretudo com a saída da Ford do país, tenhamos gerado mais de 38 mil novos postos de trabalho. Os desafios sempre existirão, mas no fim o que importa é a nossa capacidade de lidar com eles e no que depender da disposição do Governo do Estado, trabalharemos incansavelmente pelo crescimento da nossa economia em seus diversos segmentos”. A avaliação é do vice-governador João Leão, secretário do Planejamento, que apontou o Polo Agroindustrial e Bioenergético do Médio São Francisco como exemplo da constante iniciativa do governo estadual pela promoção do segmento na Bahia.

Os três principais setores em destaque com saldo positivo de empregos na indústria em dezembro de 2021 foram os produtos alimentícios com 207, fabricação de máquinas, aparelhos e materiais elétricos com 158 e fabricação de bebidas com 87 novos postos de trabalhos.

O valor do Dólar FOB, das exportações de produtos industriais baianos subiu 2,96%, em janeiro de 2022, na comparação com o mesmo período do ano anterior, os destaques positivos foram: Calçados com + 215% do valor exportado, de US$ 2,2 milhões em 2021 para US$ 6,8 milhões em 2022, Fumo com + 215% do valor exportado, passando para US$ 3,4 milhões em 2022 ante US$ 1,1 milhão em 2021, Petróleo com + 78% no valor exportado, de US$ 71,3 milhões em 2021 para US$ 126,8 milhões em 2022.

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O segmento de Informática e Eletro-Eletrônico está disperso em cerca de 5 Territórios de Identidade. A maior quantidade de empregos está concentrada nos territórios do Metropolitano de Salvador, Litoral Sul e Portal do Sertão. O Estado vem incentivando o setor, atraindo e apoiando importantes empresas âncoras, como por exemplo: Pacific (aparelhos receptores e transmissores para radiofusão), Crown (ferramentas elétricas), Marschall (calhas, luminárias, spots, etc), Stinorland Brasil (seguidores solares – trackers), MDI (analisador metabólico modelo handy met), Color Visão do Brasil (máquinas de lavar, tanquinhos, depurador), Innov Serviços e Computadores (desktop, notebook), entre outras.

Já são 33 empresas incentivadas pelo governo do estado até janeiro de 2022, R$ 154 milhões em investimentos e 3.216 empregos gerados.

Economia

Famílias baianas que consomem até 80 kWh já se beneficam do ICMS zero nas contas de luz 

Medida, anunciada pelo Governo do Estado, beneficia cerca de 1,8 milhão de famílias, alcançando mais de 6,18 milhões de baianos 

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Já está em vigor a isenção de ICMS nas contas de luz para as famílias baianas que consomem até 80 kWh/mês, medida anunciada
Foto: Divulgação

Já está em vigor a isenção de ICMS nas contas de luz para as famílias baianas que consomem até 80 kWh/mês, medida anunciada no início de julho pelo Governo do Estado. De acordo com a Secretaria da Fazenda (Sefaz-BA) o ICMS zero já começou a incidir nas faturas fechadas a partir do último dia 5. A medida ampliou a faixa de isenção do imposto estadual, que antes já não era cobrado sobre as contas de até 50 kwh/mês. Cerca de 1,8 milhão de famílias no estado se enquadram no novo benefício, que alcança mais de 6,18 milhões de baianos. A alteração, ainda segundo a Sefaz-Ba, representa uma renúncia anual de mais de R$ 26 milhões.  

O número de unidades de consumo contempladas na Bahia representa 23% do total de famílias com potencial de serem beneficiadas na região Nordeste. A iniciativa baiana segue a mesma linha adotada pelo Governo Federal, que editou em junho a Medida Provisória nº 1.300/2025, simplificando o desconto na Tarifa Social de Energia Elétrica (TSEE) e passando a garantir 100% de isenção da conta para famílias inscritas no CadÚnico com renda mensal de até meio salário-mínimo por pessoa e que consomem até 80 kWh/mês. A proposta também contempla pessoas com deficiência ou idosos que recebem o Benefício de Prestação Continuada (BPC), além de indígenas e quilombolas do CadÚnico. 

Caso o consumo ultrapasse o teto de 80 kWh, será necessário pagar a diferença. Por exemplo, se a conta chegar a 100 kWh, paga-se 20 kWh no mês. Antes, os descontos eram aplicados de forma progressiva em faixas diferentes, variando de 10% a 65%, com regras específicas para quilombolas e indígenas. 

Em todo o Brasil, 17,39 milhões de famílias têm direito à nova Tarifa Social de Energia Elétrica. São mais de 60 milhões de pessoas beneficiadas pela reestruturação do setor elétrico com foco na promoção da justiça tarifária. São Paulo é a unidade da Federação com o maior número de famílias que terão desconto de 100% para o consumo de até 80 kWh mensais: 8,43 milhões de pessoas. Na sequência estão a Bahia, com 6,18 milhões de pessoas; Rio de Janeiro com 5,88 milhões; e o Ceará, com 5,42 milhões de pessoas. 

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Economia

Cargill informa aquisição de nova planta industrial na Bahia

A empresa americana, processadora de soja, fica localizada no município de Barreiras

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A empresa americana Cargill informou aquisição de nova planta industrial na Bahia ao governo do baiano em comunicado enviado à
Foto: Adenilson Nunes/GOVBA

A empresa americana Cargill informou aquisição de nova planta industrial na Bahia ao governo do baiano em comunicado enviado à Secretaria de Desenvolvimento Econômico. De acordo com a companhia, a fábrica de processamento de soja, localizada no município de Barreiras, reafirma o compromisso com o estado e com o desenvolvimento econômico e social da região.

A unidade de Barreiras tem capacidade de esmagamento, refino e envase de óleo vegetal, podendo abastecer os mercados nacional e internacional por meio da produção de farelo de soja, casca peletizada, óleo degomado e óleo refinado, além de gerar cerca de 250 empregos diretos. A aquisição soma-se aos mais de R$ 8 bilhões investidos pela Cargill no Brasil nos últimos cinco anos e ocorre no ano que a companhia celebra 60 anos de atuação no país.

“Receber essa notícia, no momento em que o presidente americano resolve aumentar sua taxação sobre produtos brasileiros, é muito importante para a economia baiana. A ampliação dos investimentos dessa gigante são fruto do trabalho sério e comprometido do time do governador Jerônimo Rodrigues. No comunicado, a Cargill afirma que a Bahia ocupa posição estratégica em suas operações e que a aquisição reforça sua estratégia de crescimento e confirma a confiança da companhia no potencial agroindustrial do Matopiba”, afirma o secretário da pasta, Angelo Almeida.

A Cargill finalizou o informe reafirmando seu compromisso com as comunidades onde está presente e agradeceu a constante parceria do governo baiano, colocando-se à disposição para realizar iniciativas conjuntas que ampliem os impactos positivos da aquisição na economia regional e no bem-estar das comunidades do Oeste baiano.

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Economia

Governo da Bahia e FIEB discutem impactos da taxação de Trump

Foi criado um grupo de trabalho para avaliar o tarifaço dos EUA e buscar novas alternativas comerciais 

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O Governo do Estado e a Federação das Indústrias do Estado da Bahia (FIEB) criaram um grupo de trabalho para discutir os possíveis
Foto: Thuane Maria/GOVBA

O Governo do Estado e a Federação das Indústrias do Estado da Bahia (FIEB) criaram um grupo de trabalho para discutir os possíveis impactos da taxação imposta pelos Estados Unidos ao Brasil, a partir de agosto, e buscar novas alternativas comerciais que protejam a economia da Bahia.  

O objetivo é indicar as estratégias mais adequadas para enfrentar a política comercial americana e construir uma agenda de trabalho positiva para assegurar os investimentos, o emprego e a renda no estado. 

A iniciativa foi definida nesta segunda-feira (14), durante reunião realizada entre o governador Jerônimo Rodrigues e o presidente da FIEB, Carlos Henrique Passos, com a presença de secretários estaduais e representantes do setor produtivo.  

Dentre os assuntos abordados na reunião, destacam-se: 

  1. A medida do presidente dos Estados Unidos gera instabilidade institucional que prejudicará sobremaneira a economia daquela nação no futuro. A postura dos EUA com mudança de regras comerciais de forma deliberada como instrumento político, buscando intervir na soberania das nações e ferindo as leis de mercado, poderá tornar o mercado daquele país pouco atrativo e confiável;
  2. As taxações afetarão a economia baiana. Atualmente, esse mercado é responsável por 8,3 % das exportações da Bahia. Nesse sentido, destacam-se os de celulose, derivados de cacau e pneus, todos eles com longas cadeias produtivas, o que reverbera no conjunto da atividade econômica estadual. Outros setores, como o petroquímico e alguns vinculados à mineração e ao agronegócio, também serão atingidos.
  3. Reconhecemos que a resposta aos EUA é necessária para tentar inibir esse tipo de prática. Entretanto, desejamos que essas taxas sejam revistas com diálogo, diplomacia e maturidade, sem um enfrentamento que possa prejudicar mais ainda a economia brasileira, do Nordeste e da Bahia.

Salvador, 14 de julho de 2025
Governo do Estado da Bahia
Federação das Indústrias do Estado da Bahia – FIEB 

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