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Cultura

Franklin Carvalho e Marcus Borgón inauguram coleção de novelas da Villa Olívia  

Os autores presenteiam o leitor com uma série de textos inéditos que têm como mote a releitura de fábulas, lendas, contos infantis e mitos

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descoberta de sua origem. Os dois primeiros títulos da série serão "Folhas do inverno passado", de Marcus Borgón, e "Noite bruta",
Foto: Divulgação

A proposta é apresentar ao público uma série de textos inéditos que tenham como mote a releitura de fábulas, lendas, contos infantis e mitos (inclusive da cultura pop), adotando para eles um olhar singular onde não se tenha receio de contradizer ou maldizer aquilo que já está consolidado no imaginário popular, onde o escritor ouse “trair a tradição”. 

Outro detalhe interessante, presente na iniciativa, é que a fonte de inspiração de cada autor só será revelada no final da leitura, lançando, desse modo, um lúdico desafio aos leitores para a descoberta de sua origem. Os dois primeiros títulos da série serão “Folhas do inverno passado”, de Marcus Borgón, e “Noite bruta”, de Franklin Carvalho.  

Folhas do inverno passado: essa é uma história ambientada no final do século XX na Bahia, mais precisamente nas cidades de São Félix e Itaparica. Nela, dois jovens irmãos relatam seus desejos e angústias após o falecimento do patriarca da família. Eles remontam sua genealogia com ruminações ora afáveis, ora ressentidas, enquanto levantam, de modo involuntário, dúvidas sobre os caminhos a traçar.  

Noite bruta: é narrado por um padre de uma pequena vila, situada num lugar remoto do país. Ele, além de cuidar dos deveres eclesiásticos do ofício, é responsável pela administração do cemitério local. Sua paz termina quando lhe é revelado um crime. Aqui, Franklin Carvalho volta a um dos temas de sua preferência: os mistérios envolvendo “a vida” dos mortos.  

Sobre os autores 

Franklin Carvalho é autor do romance “Céus e Terra” (Record, 2016), vencedor do Prêmio Nacional de Literatura do Sesc e do Prêmio São Paulo de Literatura. Lançou diversos livros; entre eles, “Onde eu estava com a minha cabeça” (Patuá, 2022), com crônicas publicadas no jornal “A Tarde”, de Salvador, e o romance “Tesserato – A tempestade a caminho” (Noir, 2023).  

Marcus Borgón publicou textos em periódicos e coletâneas. É autor da novela “O Pênalti Perdido” (P55, 2016) e do livro de crônicas “O que Sobrou do Mundo” (Villa Olívia, 2022).  

Serviço 
  • O quê: Lançamento da Coleção Mal Dita com os livros: “Noite bruta” de Franklin Carvalho e “Folhas do inverno passado” de Marcus Borgón.  
  • Quando: 11 de janeiro (sábado), às 15h  
  • Onde: Cervejaria ArtMalte (Rua Feira de Santana, 354, Rio Vermelho – Salvador/BA)  
  • Quanto: R$ 50,00 (cada) 

Agronegócio

Fenagro 2025 promete edição histórica com integração entre campo e cidade

Maior feira agropecuária do Norte e Nordeste será realizada de 29 de novembro a 7 de dezembro, em Salvador

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Com o tema “Campo e Cidade: juntos pelo futuro do agro”, a Fenagro 2025 será realizada entre os dias 29 de novembro e 7 de dezembro
Foto: Wuiga Rubini/GOVBA

Com o tema “Campo e Cidade: juntos pelo futuro do agro”, a Fenagro 2025 será realizada entre os dias 29 de novembro e 7 de dezembro, no Parque de Exposições Agropecuárias de Salvador, na Avenida Luís Viana Filho (Paralela). A expectativa é atrair mais de 150 mil visitantes e movimentar intensamente a economia e o turismo da capital baiana, consolidando-se como o maior evento do agronegócio do Norte e Nordeste.

Após a retomada em 2024, a feira chega ainda mais robusta e diversificada, com programação voltada para públicos de todas as idades, unindo campo e cidade em torno da valorização da agropecuária baiana e brasileira. “A Fenagro se consolida como um espaço completo: gera negócios, promove conhecimento, valoriza a cultura e fortalece o agro baiano como setor plural, moderno e essencial para o desenvolvimento do estado”, afirmou o secretário da Agricultura da Bahia, Pablo Barrozo.

O evento reunirá pequenos, médios e grandes produtores, oferecendo oportunidades de investimento, leilões, exposições de animais, competições, atrações infantis, gastronomia e turismo rural. Mais de 600 expositores de 12 estados já estão confirmados, reforçando o caráter nacional da feira.

A Fenagro 2025 também marcará o início do calendário de feiras agropecuárias de 2026 na Bahia e celebrará os 130 anos da Secretaria da Agricultura, Pecuária, Irrigação, Pesca e Aquicultura (Seagri), com homenagens a servidores e parceiros. No Pavilhão do Governo, mais de 40 órgãos estaduais e federais oferecerão serviços e capacitação.

A expectativa é de movimentar mais de R$ 120 milhões em negócios, incluindo vendas de máquinas, insumos e animais. Somente os leilões devem ultrapassar R$ 8 milhões, impulsionando o melhoramento genético e fortalecendo cadeias produtivas.

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Além dos negócios, a Fenagro oferece experiências culturais e educativas, com apresentações musicais, culinária típica e produtos artesanais, aproximando o público urbano do universo rural e apresentando inovações para um agro sustentável.

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Agricultura

Barra do Choça fortalece cadeia produtiva do leite

Requalificação da Unidade de Beneficiamento de Leite impulsiona agricultura familiar no município  

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ganhou um novo fôlego com a requalificação da Unidade de Beneficiamento de Leite da Cooperativa Leite da Barra do Choça (CLBC),
Foto: Gilson Barbosa/SDR/GOVBA

A produção de leite do Sudoeste Baiano ganhou um novo fôlego com a requalificação da Unidade de Beneficiamento de Leite da Cooperativa Leite da Barra do Choça (CLBC), entregue nesta quinta-feira (23), pelo Governo do Estado, por meio da Secretaria de Desenvolvimento Rural (SDR). Com a ação, a cooperativa, formada por pequenos produtores, avança no fortalecimento da cadeia produtiva do leite na região. 

A iniciativa integra o programa Bahia Produtiva, executado pela Companhia de Desenvolvimento e Ação Regional (CAR/SDR), e contempla a reforma completa da unidade, além da aquisição de novos equipamentos, como embaladora, centrífuga separadora, caldeira, câmara fria, pasteurizador e batedeira de manteiga. O investimento inclui ainda a instalação de placas solares, um veículo furgão, quatro tanques de resfriamento e um laboratório de análises completo, que assegurará mais qualidade e controle ao produto final. 

Para o presidente da CLBC, Benevides Amorim, o caminho até a estruturação do laticínio foi longo, mas recompensador. “Morei em São Paulo por 30 anos e sonhava em voltar para Barra do Choça. Eu tinha essa terra e comecei a tirar leite do gado, mas não tinha onde vender. Então nos reunimos com outros produtores e criamos uma associação, que mais tarde se tornou uma cooperativa. Graças ao apoio do Governo da Bahia, conseguimos estruturar o laticínio e hoje estamos funcionando muito bem, com veterinário e diversos funcionários”, celebrou. 

Com a reestruturação, a cooperativa passa a processar de 5 a 7 mil litros de leite por dia, ampliando a produção de leite, queijo muçarela, manteiga e bebidas lácteas. O investimento beneficia 21 cooperados e cooperadas da agricultura familiar, fortalecendo sua renda e possibilitando a expansão da produção, que abastece tanto o comércio regional quanto os Programas de Aquisição de Alimentos (PAA) e Nacional de Alimentação Escolar (PNAE).  

“Quando o Governo do Estado investe em estrutura, tecnologia e capacitação, investe em gente, dignidade e desenvolvimento. Barra do Choça é um polo importante da produção de leite, e agora os agricultores têm condições ideais para crescer com qualidade e sustentabilidade”, afirmou o secretário de Desenvolvimento Rural, Osni Cardoso. 

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Mais entregas para Barra do Choça 

Além da requalificação da unidade de beneficiamento de leite, o município também recebeu outras entregas do Governo do Estado, por meio da SDR, como o galpão de armazenamento de café da Cooperativa Mista dos Pequenos Cafeicultores de Barra do Choça e Região (Cooperbac) e a instalação de um laboratório de análises químicas e organolépticas, fortalecendo a qualidade e a competitividade do café do Sudoeste baiano. 

Também foram entregues equipamentos agrícolas que vão impulsionar o trabalho das associações e cooperativas locais, incluindo uma roçadeira hidráulica, uma grade aradora, 12 caixas de 10 mil litros e 100 caixas de 1 mil litros para uso em atividades de manejo e irrigação. 

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Agricultura

Operação combate impactos do mau uso de agrotóxicos 

O objetivo da ação é reprimir a clandestinidade e fazer com que os produtos cheguem com segurança nas propriedades rurais

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Uma operação especial de fiscalização em estabelecimentos e revendas, que comercializam agrotóxicos, foi deflagrada
Foto: Ascom/Adab

Uma operação especial de fiscalização em estabelecimentos e revendas, que comercializam agrotóxicos, foi deflagrada neste mês e resultou em cinco interdições por irregularidades. O objetivo da ação é combater a clandestinidade e fazer com que os produtos cheguem com segurança nas propriedades rurais, evitando o risco de contaminação dos agricultores, que manuseiam o produto, do meio ambiente (flora e fauna), bem como uma eventual intoxicação de animais e também da população no entorno.

A ação, que faz parte da operação Fiscalização Preventiva Integrada (FPI), envolveu a Agência de Defesa Agropecuária (Adab), o Conselho Regional de Engenharia e Agronomia (CREA-BA), o Ministério Público (MP-Ba) e a Companhia de Polícia de Proteção Ambiental (COPPA). A equipe inspecionou um total de 21 estabelecimentos e depósitos, que atuam nos municípios de Campo Formoso, Jacobina, Miguel Calmon, Mirangaba, Morro do Chapéu e Ourolândia.

O descumprimento da legislação sanitária e ambiental gerou um total de cinco interdições por produtos vencidos, seis notificações lavradas, além de sanções administrativas com multa.

Os procedimentos, para verificação da regularidade da exposição e armazenamento desses produtos e comercialização, incluem a conferência de documentação da loja e dos profissionais que atuam como responsáveis técnicos (engenheiro agrônomo ou técnico em agropecuária). “Precisa haver conformidade em todas as documentações profissionais exigidas e também comprobatórias, como o encaminhamento semestral dos receituários agronômicos, expedidos por esses profissionais aos compradores”, detalha o fiscal agropecuário da Adab e coordenador da ação, Raimundo Sampaio.

Ainda segundo ele, a empresa também tem que ser associada e apresentar o termo de convênio de cooperação com uma das centrais de recolhimento de embalagens de agrotóxicos. “Trata-se de uma responsabilidade compartilhada entre a revenda, o agricultor e a central de recolhimento de embalagens vazias”, ressalta, lembrando que todos os agrotóxicos inspecionados precisam estar corretamente armazenados, dentro da legislação vigente e de acordo com o prazo de validade previsto no rótulo, registrado no Mapa e, automaticamente, cadastrado na Adab.

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