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Educação

Estudantes de escolas públicas conhecem espaços culturais durante as férias

A iniciativa promove o acesso dos estudantes a museus e atividades lúdicas, ampliando o aprendizado e o interesse pela cultura baiana

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O Projeto "Férias nas Escolas com mais Sabor e Saber" está a todo vapor, trazendo uma programação repleta de atividades
Foto: Ascom/SEC

O Projeto “Férias nas Escolas com mais Sabor e Saber” está a todo vapor, trazendo uma programação repleta de atividades para os estudantes da rede estadual de ensino. Entre as ações, destaque para o Programa Estudantes nos Museus, que proporciona visitas a importantes espaços culturais da Bahia. A iniciativa promove o acesso dos estudantes a museus e atividades lúdicas, ampliando o aprendizado e incentivando o interesse pela cultura baiana. Nesta terça-feira (21), alunos de três escolas estaduais participaram do programa, visitando o Centro Histórico de Salvador, o Museu de Arte da Bahia (MAB), o Museu de Arte Contemporânea (MAC), o Museu de Arte Moderna (MAM) e o Parque Histórico Castro Alves, em Cabaceiras do Paraguaçu.

Os estudantes do Centro Educacional Carneiro Ribeiro, Classe I, localizado no bairro de Pero Vaz, em Salvador, visitaram o MAM, onde vivenciaram uma programação especial. O grupo de 42 estudantes e cinco oficineiros e funcionários foi recebido pela equipe do museu, que apresentou o espaço em uma visita guiada. Os visitantes da rede estadual aprenderam sobre as esculturas Exú e Oxalá, do artista Mário Cravo Júnior, e assistiram aos curtas sobre o Acervo da Lage, enriquecendo a experiência com aprendizado cultural e artístico.

Kayodê Sousa Andrade, 16 anos, estudante do 2º ano do Colégio Estadual Navarro de Brito e participante da oficina de capoeira no Classe I, destacou a importância de participar dessas atividades. “Estou adorando o projeto Férias na Escola. Estou participando das oficinas de vôlei e futsal na minha escola. Está perfeito. Aqui, no Classe I, eu também consegui fazer capoeira e estou me divertindo muito. Isso é muito melhor do que eu ficar em casa sem fazer nada ou tomar outro caminho que outros jovens estão tendo, que não vale a pena citar. Estou me divertindo muito e está muito bom mesmo. Participar dessa visita ao MAM foi incrível. No curta, consegui reconhecer vizinhos que eu nem sabia que fazia arte. Está sendo perfeito participar”, disse.

Além da visita ao MAM, outras escolas também participaram do programa no mesmo dia, explorando diferentes espaços culturais. O Colégio Estadual Polivalente de Candeias levou 36 estudantes e dez oficineiros para uma imersão no Centro Histórico, enquanto o Colégio da Polícia Militar Francisco Pedro de Oliveira, localizado em Candeias, levou 45 estudantes e cinco oficineiros e funcionários para o MAB, onde conheceram o rico acervo do museu.

Mariana Santos de Souza, 17 anos, estudante do 2º ano do Centro Educacional Carneiro Ribeiro – Classe I, também compartilhou sua empolgação. “Eu achei maravilhoso participar dessa visitação. Adorei conhecer as esculturas e as histórias por trás delas, principalmente com a audiodescrição, que nos ajudou a entender os detalhes das obras. Estou gostando de tudo aqui e sinto que estou aprendendo”, afirmou.

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As visitas ocorrerão de terça a sexta-feira, com a participação de quatro escolas por dia. Ao todo, até o dia 31 de janeiro, 32 escolas estaduais farão parte do programa, vivenciando momentos de aprendizado e diversão.

Educação

Bahia forma cerca de 29 mil novos técnicos em cerimônia histórica

Evento no Estádio de Pituaçu celebrou a conclusão de cursos da Educação Profissional e Tecnológica, reforçando inclusão e desenvolvimento econômico

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A Bahia celebrou, nesta sexta-feira (12), a formatura de aproximadamente 29 mil estudantes da Educação Profissional e Tecnológica.
Foto: Joá Souza/GOVBA

A Bahia celebrou, nesta sexta-feira (12), a formatura de aproximadamente 29 mil estudantes da Educação Profissional e Tecnológica. A cerimônia principal ocorreu no Estádio de Pituaçu, em Salvador, reunindo 5.128 concluintes da capital e da Região Metropolitana. Simultaneamente, outros 24,5 mil estudantes colaram grau em municípios do interior do estado.

A iniciativa, organizada pela Secretaria da Educação do Estado, reforça a educação profissional como estratégia de inclusão social, geração de oportunidades e fortalecimento da economia. Os novos técnicos ingressam no mercado de trabalho com formação alinhada às demandas produtivas do estado.

Entre os formandos está Iatusa Gomes, técnica em nutrição, que destacou a importância da educação pública gratuita. “Estou muito emocionada por conseguir essa formação. Quero levar esse conhecimento adiante e contribuir para a formação de outras pessoas”, afirmou.

Jucélia Torres, do curso de logística, ressaltou os impactos diretos na carreira. “Esse curso abriu portas para mim. Consegui estagiar e fui efetivada na área em que desejava atuar. Para minha vida profissional, essa formação foi fundamental”, disse.

Representando o governador Jerônimo Rodrigues, o vice-governador Geraldo Júnior destacou o simbolismo do momento. “A educação é um eixo central para o desenvolvimento econômico, social e estrutural de qualquer nação. Investir em educação é investir no futuro”, afirmou.

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Patrono da turma, o senador Jaques Wagner reforçou o papel da formação técnica na ampliação de perspectivas. “Este é um olhar para um futuro melhor. A formação técnica possibilita sonhar, ingressar no mundo do trabalho e avançar para a universidade”, declarou.

Para a secretária da Educação, Rowenna Brito, os resultados refletem uma política pública contínua. “Este é o fruto dos investimentos em educação profissional, na infraestrutura das escolas e na valorização dos professores. A Bahia, que já é a segunda maior rede de educação profissional presencial do Brasil, celebra hoje a formação de milhares de estudantes preparados para contribuir com o desenvolvimento do estado”, concluiu.

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Educação

Governo do Estado inaugura obras de modernização e ampliação do CEEP do Chocolate

Escola técnica recebeu R$ 33 milhões em investimentos e amplia capacidade para 2,5 mil estudantes em Ilhéus

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neste sábado (6), a ampliação e modernização do Centro Estadual de Educação Profissional (CEEP) do Chocolate Nelson Schaun
Foto: Amanda Ercília/GOVBA

Em uma agenda dedicada à educação, o governador Jerônimo Rodrigues entregou, neste sábado (6), a ampliação e modernização do Centro Estadual de Educação Profissional (CEEP) do Chocolate Nelson Schaun, em Ilhéus, no Sul da Bahia. A unidade escolar recebeu investimento de R$ 33 milhões, distribuídos entre obras, equipamentos e mobiliário. Na ocasião, o governador também autorizou a Secretaria da Educação (SEC) a construir o Colégio Estadual Indígena Tupinambá de Abaeté e o Colégio Estadual Indígena Tupinambá Amotara, na aldeia Itapuã.

“Aqui não é apenas a inauguração de um prédio escolar, é também a possibilidade de a comunidade juvenil sonhar. Queremos que os jovens tenham oportunidade de um grande futuro”, afirmou o governador.

O CEEP do Chocolate Nelson Schaun ganhou 24 salas de aula climatizadas, cinco salas para usos diversos, teatro com capacidade para 200 pessoas, restaurante estudantil, piscina semiolímpica, campo de futebol society com pista de atletismo, além de quadra reformada, biblioteca ampliada e novos espaços de convivência. A requalificação amplia as possibilidades de formação técnica para os jovens da região.

Após a reforma, a capacidade da escola passou de 1.200 para 2.500 alunos. Além do ensino regular, são oferecidos cursos técnicos em Agroindústria, Análises Clínicas, Eletromecânica, Eletrotécnica, Guia de Turismo, Hospedagem, Logística, Recursos Humanos e Teatro. Para a secretária da Educação, Rowenna Brito, o equipamento modernizado reforça a estratégia da Bahia de integrar o ensino médio à educação profissional.

“Uma escola que dialoga com o cacau, utilizando o arranjo produtivo do território, fortalecendo a educação profissional e ampliando as oportunidades de aprendizagem para nossos estudantes. Uma entrega importante para que a educação da Bahia continue avançando”, destacou a secretária.

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Ana Cláudia, de 19 anos, estudante do 1º ano do curso de Agroindústria, comemorou a transformação: “Um espaço bom, bem aconchegante, com ótimo ensino. Almoço, café da manhã. É um lugar bom, nos incentiva a estudar, a querer saber mais”.

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Educação

Plano de Reestruturação da Escola Politécnica da UFBA gera reação e pedidos de suspensão 

Docentes e estudantes contestam falta de estudos técnicos e transparência no projeto que prevê divisão da unidade e uso restrito do prédio anexo

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O Plano de Reestruturação da Escola Politécnica (PREP) da Universidade Federal da Bahia enfrenta forte resistência interna.

O Plano de Reestruturação da Escola Politécnica (PREP) da Universidade Federal da Bahia enfrenta forte resistência interna. Segundo documento assinado por 95 dos 189 docentes da unidade, o processo que criou o PREP avançou sem o quórum exigido pelo regimento e sem estudos técnicos ou financeiros que justificassem a divisão. 

O plano prevê transformar a escola em três estruturas administrativas, destinando o prédio anexo apenas a uma parcela da Politécnica, e não à comunidade como um todo. Para os críticos, as votações ocorreram com maioria simples e registros incompletos, comprometendo a transparência. Eles também alertam para a ausência de análise sobre os impactos nos cursos que permanecerão no prédio original, o que colocaria em risco o funcionamento e a sustentabilidade da unidade. 

Caso avance, o projeto beneficiará uma pequena parcela da EPUFBA em detrimento do conjunto. Dos 13 cursos de graduação, apenas cinco utilizarão o novo prédio anexo, cuja conclusão está prevista com recursos do PAC (Programa de Aceleração do Crescimento) do Governo Federal. 

Há preocupação com o prédio principal, que já depende de recursos limitados, e com o uso do anexo. Embora concebido originalmente para atender toda a comunidade acadêmica, conforme estudo de viabilidade técnica e financeira realizado em 2019, a atual gestão pretende destinar o espaço apenas às duas novas unidades. 

Estudantes também se mobilizam contra o projeto, alegando que a reestruturação prejudica a coletividade, já que a maioria continuará no prédio antigo, que necessita urgentemente de reformas. 

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Docentes e estudantes pedem que o Conselho Universitário suspenda e reavalie o processo, com debate amplo, dados públicos e respeito às normas internas, evitando um projeto considerado excludente. 

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