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Saúde

Casos de dengue aumentam 113,7% nos quatro meses de 2022

Esse número já é praticamente o mesmo que foi registrado em todo o ano de 2021

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A Agência Brasileira de Vigilância Sanitária (Anvisa) aprovou na quinta-feira (02), o registro de uma nova vacina para a prevenção da dengue. A vacina Qdenga da empresa Takeda Pharma Ltda. é composta por quatro diferentes sorotipos do vírus causador da doença, conferindo assim uma ampla proteção contra esta enfermidade.
Foto: Pixabay

Em meio a um surto de dengue, o Brasil registrou um aumento de 113,7% nos casos prováveis da doença até abril deste ano, na comparação com o mesmo período do ano passado. Segundo boletim do Ministério da Saúde, divulgado nesta segunda-feira (2), foram 542.038 casos prováveis, entre a primeira e a décima sexta semana epidemiológica, período compreendido entre 2 de janeiro e 23 de abril de 2022. Esse número já é praticamente o mesmo que foi registrado em todo o ano de 2021, quando foram contabilizados 544 mil casos prováveis de dengue.

A doença, causada por um vírus, é transmitida pela picada do mosquito Aedes aegypti. Os principais sintomas são febre alta, erupções cutâneas e dores musculares e nas articulações. Nas formas mais graves, a dengue pode causar hemorragia interna em órgãos e tecidos, e levar à morte.

A Região Centro-Oeste apresentou a maior taxa de incidência de dengue, com 920,4 casos por 100 mil habitantes, seguida das regiões Sul (427,2 casos/100 mil habitantes), Sudeste (188,3 casos/100 mil habitantes), Norte (154 casos/100 mil habitantes) e Nordeste (105 casos/100 mil habitantes). O estado de Goiás tem sido um dos mais afetados, liderando a incidência da doença no país, com 1.366 casos para cada 100 mil habitantes.

Os municípios que apresentaram os maiores registros de casos prováveis de dengue até 23 de abril respectiva semana foram Goiânia/GO, com 31.189 casos (2.004,9 casos/100 mil habitantes), Brasília, com 29.928 casos (967,2/100 mil habitantes), Palmas, com 9.080 casos (2.897,7 casos/100 mil habitantes), São José do Rio Preto (SP), com 7.466 casos (1.591,3 casos/100 mil habitantes) e Votuporanga (SP), com 6.836 casos (7.113/100 mil habitantes).

Desde o início do ano, já foram confirmados 160 óbitos por dengue no país, sendo 147 por critério laboratorial e outros 13 por análise clínica. Os estados com mais registros de mortes pela doença até agora são: São Paulo (56), Goiás (19), Santa Catarina (19) e Bahia (16). Outros 228 óbitos ainda estão em investigação.

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Até o dia 23 de abril, foram notificados 378 casos de dengue grave (DG) e 4.741 casos de dengue com sinais de alarme (DSA). Outros 368 casos de dengue grave e dengue com sinais de alarme seguem em investigação.

Chikungunya

Em relação à febre chikungunya, o Ministério da Saúde informou que, até o último dia 23 de abril, foram registrados 47.281 casos prováveis, uma taxa de incidência de 22,2 casos por 100 mil habitantes no país. Esses números correspondem a um aumento de 40% dos casos em relação ao mesmo período do ano passado.

A região Nordeste foi a que apresentou a maior incidência, com 65,9 casos por 100 mil habitantes, seguida das regiões Centro-Oeste (15,6 casos/100 mil habitantes) e Norte (8,4 casos/100 mil habitantes).

Os municípios que apresentaram os maiores registros de casos prováveis de chikungunya até abril foram: Juazeiro do Norte (CE), com 3.539 casos (1.271,8 casos/100 mil habitantes); Crato (CE), com 2.068 casos (1.544,3 casos/100 mil habitantes); Salgueiro (PE), com 1.883 casos (3.058,8 casos/100 mil habitantes); Brumado (BA), com 1.744 casos (2.584,9 casos/100 mil habitantes) e Fortaleza, com 1.563 casos (57,8 casos/100 mil habitantes).

Desde o início do ano, a chikungunya foi a causa de morte de oito pessoas no país, sendo seis apenas no Ceará. Maranhão e Mato Grosso do Sul foram os dois outros registros. No entanto, ao menos 12 óbitos seguem em investigação nos estados do Ceará, Bahia, São Paulo, Paraíba, Pernambuco, Minas Gerais, Mato Grosso do Sul, Mato Grosso e Goiás.

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A chikungunya também é uma infecção viral, como a dengue, e que pode ser transmitida pelos mosquitos Aedes aegypti e Aedes albopictus, os mesmos insetos que transmitem a dengue e a febre amarela, respectivamente. Os sintomas podem incluir febre, dor nas articulações, dor muscular, dor de cabeça, dor nos olhos, dor na garganta e fadiga. Em mais de 50% dos casos, a dor nas articulações (artralgia) torna-se crônica, podendo persistir por anos.

Zika

O Ministério da Saúde também atualizou o balanço dos casos de zika no país, com 2.118 casos prováveis até o dia 14 de abril. A taxa de incidência ficou em 0,99 caso por 100 mil habitantes no país. Em relação a 2021, os dados representam um aumento de 53,9% no número de casos. Até a semana analisada, não foi notificado nenhum óbito causado por zika no Brasil.

Também transmitido pela picada do mosquito Aedes aegypti, o vírus da zika foi identificado pela primeira vez no Brasil em 2015 e tem essa denominação por ter sido descoberto na floresta Zika, em Uganda, na África. Segundo as o Ministério da Saúde, cerca de 80% das pessoas infectadas pelo vírus Zika não desenvolvem manifestações clínicas. Os principais sintomas são dor de cabeça, febre baixa, dores leves nas articulações, manchas vermelhas na pele, coceira e vermelhidão nos olhos. Outros sintomas menos frequentes são inchaço no corpo, dor de garganta, tosse e vômitos. Em geral, a evolução da doença é benigna e os sintomas desaparecem espontaneamente após 3 a 7 dias.

Febre amarela

Entre julho de 2021 até meados de abril de 2022, o Ministério da Saúde registrou 1.093 epizootias suspeitas de febre amarela, dos quais 25 (2,3%) foram confirmadas por critério laboratorial. As epizootias são as mortes de animais não humanos em decorrência da doença e podem indicar a presença do vírus em uma determinada região e, com isso, o risco de contaminação de humanos. Os macacos, de diferentes espécies, são os principais hospedeiros do vírus da febre amarela. No mesmo período, foram notificados 485 casos humanos suspeitos de febre amarela, dos quais 4 (0,8%) foram confirmados.

A transmissão do vírus entre primatas não humanos (PNH) foi registrada no Pará, Minas Gerais, Santa Catarina e Rio Grande do Sul, sinalizando a circulação ativa do vírus nesses estados e o aumento do risco de transmissão às populações humanas durante o período sazonal, que vai de dezembro a maio. Os casos humanos confirmados tiveram local provável de infecção no Pará (municípios de Afuá e Oeiras do Pará) e em Tocantins (município de São Salvador do Tocantins).

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A febre amarela é uma doença viral transmitida por diferentes espécies de mosquitos infectados. Os sintomas mais comuns são febre, dores musculares com dor lombar proeminente, dor de cabeça, perda de apetite, náusea ou vômito. Na maioria dos casos, os sintomas desaparecem depois de 3 ou 4 dias. De acordo com a Organização Panamericana de Saúde (Opas), de 15% a 25% dos pacientes entram em uma segunda fase mais grave, na qual o risco de morte é maior e as pessoas podem ficar com a pele e os olhos amarelados, sangramentos, urina escura (problemas renais), além de dores abdominais com vômitos.

Saúde

Vacinação contra gripe acontece no Piedade neste sábado (14) 

Para se vacinar, é obrigatório apresentar um documento de identificação com foto, cartão do SUS e caderneta de vacinação

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em parceria com a Secretaria Municipal da Saúde (SMS), realiza neste sábado (14), das 9h às 18h, uma campanha de vacinação
Foto: Divulgação

O Shopping Piedade, em parceria com a Secretaria Municipal da Saúde (SMS), realiza neste sábado (14), das 9h às 18h, uma campanha de vacinação gratuita contra a Influenza (gripe) para todos os públicos. 

A ação acontece na unidade localizada na entrada da Junqueira Ayres, no piso L3 do Shopping Piedade. 

A vacinação é destinada a toda a população a partir dos 12 anos de idade, com o objetivo de reforçar a proteção contra o vírus da gripe, especialmente entre os grupos mais vulneráveis. 

Para se vacinar, é obrigatório apresentar um documento de identificação com foto, cartão do SUS e caderneta de vacinação (se disponível). 

Mais informações em www.saude.salvador.ba.gov.br 

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Saúde

Hospital Roberto Santos realiza coleta de sangue no Dia do Doador

O atendimento será realizado neste sábado (14), das 8 às 17 horas, no Cabula

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Neste sábado (14), o Hospital Geral Roberto Santos (HGRS), em parceria com a Hemoba, promove campanha de coleta de sangue para
Foto: Rafael Martins/GOVBA

Neste sábado (14), o Hospital Geral Roberto Santos (HGRS), em parceria com a Hemoba, promove campanha de coleta de sangue para repor o estoque que está baixo e se preparar para não faltar sangue durante o feriado.  

O atendimento será realizado das 8 às 17 horas e os interessados em doar poderão se dirigir ao Hospital Roberto Santos, rua Direta do Saboeiro, Cabula. A unidade de coleta da Hemoba fica localizada no subsolo do hospital.  

A coordenadora do Banco de Sangue,  Tatiara Veloso, pontua que a ação acontece em comemoração ao Dia do Doador de Sangue e visa regularizar o estoque da unidade que está muito inferior ao quantitativo necessário para atender as demandas do hospital. 

Ela ainda lembra que com a proximidade de um feriadão, ações dessa natureza são imprescindíveis para repor o estoque e não comprometer o atendimento dos pacientes neste período.  

Atualmente, quatro tipos sanguíneos possuem apenas uma bolsa no estoque: O negativo, B negativo, O positivo e AB negativo.  

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Quem pode doar? 
  • Pessoas em boas condições de saúde, com peso acima de 50 kg. 
  • Idade entre 16 e 69 anos (menores de 18 anos devem estar acompanhados de um responsável legal). 
  • Pessoas com mais de 60 anos podem doar, desde que já tenham realizado doações anteriormente. 
  • Apresentar documento original com foto, emitido por órgão oficial e válido em todo o território nacional.  
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Saúde

Hospital Geral de Guanambi amplia capacidade de atendimento

A unidade foi reforçada nesta quinta-feira (12) com 30 novos leitos de enfermaria e um banco de leite

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municípios do sudoeste baiano, prestando atendimento de média e alta complexidade, o Hospital Geral de Guanambi foi
Foto: Leonardo Rattes / Saúde GovBA

Referência para a população de 37 municípios do sudoeste baiano, prestando atendimento de média e alta complexidade, o Hospital Geral de Guanambi foi reforçado nesta quinta-feira (12) com 30 novos leitos de enfermaria e um banco de leite. A entrega, um investimento de R$ 2,8 milhões, foi feita pela secretária da Saúde do Estado, Roberta Santana, acompanhada da presidente da Assembleia Legislativa do Estado, deputada Ivana Bastos. 

Os novos leitos qualificarão a assistência na unidade, ampliando a capacidade de atendimento e dando mais conforto aos pacientes. Com a entrega, a unidade passa a contar com 190 leitos, melhorando o fluxo na emergência, que registra cerca de 1.800 atendimentos por mês. 

Além dos leitos, o hospital conta agora com um Banco de Leite. O serviço garantirá que haja coleta de leite humano e todo o processamento necessário para disponibilizar aos bebês que estão internados na unidade e cujas mães estão impossibilitadas de amamentar. 

A secretária Roberta Santana destacou que o investimento vem em um momento de alta demanda na unidade. “Vamos continuar garantindo o atendimento a todos os pacientes que necessitam da assistência na unidade e agora de uma forma ainda mais qualificada”, afirmou. 

Para a presidente da Alba, Ivana Bastos, a entrega é muito importante para toda a região. “Uma entrega que, com certeza, fará com que haja uma melhor assistência para a população”, disse.  

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