SIGA NOSSAS REDES SOCIAIS
Anúncios

Internacional

Rússia lança forte ofensiva contra a Ucrânia

Publicado

em

A Rússia decidiu deixar o Conselho da Europa e renunciar ao Convênio de Direitos Humanos na terça-feira (15), segundo informou o gabinete da secretária-geral do organismo, a croata Marija Pejcinovic.

Vladimir Putin lançou uma ampla ofensiva militar russa contra a Ucrânia por volta das 5h locais (0h no Brasil) na manhã de quinta-feira, depois de transmitir um discurso anunciando uma “operação militar especial” para “desmilitarizar” e “desnazificar” a Ucrânia.

De acordo com autoridades ucranianas, a onda inicial de ataques parecia envolver mísseis de cruzeiro, artilharia e ataques aéreos que atingiram infraestrutura militar e posições de fronteira, incluindo bases aéreas. Três horas depois do ataque, o Ministério da Defesa russo alegava ter “neutralizado” as bases aéreas e as defesas aéreas da Ucrânia.

Embora a maioria dos ataques aéreos tenha se concentrado no Leste, ataques também foram relatados no oeste da Ucrânia, incluindo Lutsk e Ivano-Frankivsk.

Autoridades ucranianas do serviço de guarda de fronteira e de outros lugares também relataram uma incursão blindada da Bielorrússia através da passagem de fronteira de Senkivka, no norte do país, apoiada por tropas bielorrussas.

Também houve relatos de tropas russas cruzando a fronteira a leste de Kharkiv e blindados russos entrando na Ucrânia a partir da Crimeia, sugerindo um ataque triplo do norte, sul e leste, com a Reuters divulgando vídeos de tanques russos em Mariupol.

ANÚNCIO
Anúncios

No entanto, relatos anteriores de um desembarque anfíbio em Odessa foram negados por algumas autoridades ucranianas.

Por volta das 7h, horário local (2h no Brasil) – duas horas depois do ataque – rebeldes separatistas apoiados pela Rússia atacaram posições ucranianas em torno das repúblicas autoproclamadas em Luhansk e Donetsk .

Explosões foram ouvidas em cidades como Odessa, Mariupol, Kharkiv, Dnipro e na capital, Kiev.

O escopo total da operação militar russa não ficou imediatamente claro, mas Putin disse: “Nossos planos não incluem a ocupação de territórios ucranianos. Não vamos impor nada pela força.” No entanto, Putin e autoridades russas também negaram repetidamente o planejamento de um ataque militar à Ucrânia.

Quando as explosões foram ouvidas em Kiev, o prefeito da cidade ordenou que os moradores se abrigassem e permanecessem dentro de casa enquanto as sirenes soavam.

ANÚNCIO
Anúncios

Imediatamente após a primeira onda de greves, o presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelenskiy, anunciou que a lei marcial havia sido declarada em todo o país.

O ataque russo à Ucrânia ocorreu após a declaração de uma zona de exclusão aérea para aeronaves civis no nordeste da Ucrânia por meio do chamado Notam – aviso aos aviadores – nas primeiras horas da quinta-feira.

Poucas horas depois, autoridades ucranianas anunciaram a suspensão do tráfego aéreo civil interno, pois parecia que alguns ataques russos estavam perto do principal aeroporto civil de Kiev. No entanto, os militares russos disseram que alvejaram bases aéreas ucranianas e outros ativos militares, e não alvejaram áreas povoadas.

ANÚNCIO
Anúncios

 

ANÚNCIO
Anúncios

Internacional

Brics cobra US$ 1,3 trilhão em financiamento climático até a COP30

O entendimento é de que a mobilização de recursos é responsabilidade de países desenvolvidos para com países em desenvolvimento

Publicado

em

Os países do Brics publicaram nesta segunda-feira (7) uma declaração conjunta em que cobram os países mais ricos a ampliarem a
Foto: Reprodução Instagram/ 📸 @ricardostuckert

Os países do Brics publicaram nesta segunda-feira (7) uma declaração conjunta em que cobram os países mais ricos a ampliarem a participação nas metas de financiamento climático. A iniciativa de captação de recursos, chamada Mapa do Caminho de Baku a Belém US$ 1,3 trilhão, destaca a importância de se chegar a esse valor até a COP30, em novembro. 

“Expressamos séria preocupação com as lacunas de ambição e implementação nos esforços de mitigação dos países desenvolvidos no período anterior a 2020. Instamos esses países a suprir com urgência tais lacunas, a revisar e fortalecer as metas para 2030 em suas Contribuições Nacionalmente Determinadas (NDCs) e a alcançar emissões líquidas zero de GEE [gases do efeito estufa] significativamente antes de 2050, preferencialmente até 2030, e emissões líquidas negativas imediatamente após”, diz um dos trechos do documento. 

A defesa do multilateralismo foi uma das principais bandeiras do grupo, reunido na Cúpula de Líderes, no Rio de Janeiro. Nesse sentido, o Brics reforça o papel da Convenção-Quadro das Nações Unidas sobre Mudança do Clima (UNFCCC) e o Acordo de Paris como principal canal de cooperação internacional para enfrentar a mudança do clima. 

O entendimento é de que a mobilização de recursos é responsabilidade de países desenvolvidos para com países em desenvolvimento. O grupo reconhece que há interesses comuns globais, mas capacidades e responsabilidades diferenciadas entre os países. 

O texto aponta a existência de capital global suficiente para lidar com os desafios climáticos, mas que estão alocados de maneira desigual. Além disso, enfatiza que o financiamento dos países mais ricos deve se basear na transferência direta e não em contrapartidas que piorem a situação econômica dos beneficiados. 

ANÚNCIO
Anúncios

“Enfatizamos que o financiamento para adaptação deve ser primariamente concessional, baseado em doações e acessível às comunidades locais, não devendo aumentar substancialmente o endividamento das economias em desenvolvimento”, ressalta o documento. 

Os recursos públicos providos por países desenvolvidos teriam como destino as entidades operacionais do Mecanismo Financeiro da UNFCCC, incluindo o Fundo Verde para o Clima (GCF), o Fundo Global para o Meio Ambiente (GEF), o Fundo de Adaptação, o Fundo de Resposta a Perdas e Danos (FRLD), o Fundo para Países Menos Desenvolvidos e o Fundo Especial para Mudança do Clima. 

Além do envolvimento de capital público, são defendidos investimentos privados no financiamento climático, de forma a proporcionar também o uso de financiamento misto. 

“Destacamos que o Fundo Florestas Tropicais para Sempre (TFFF), proposta para lançamento na COP30, tem potencial de ser um instrumento promissor de finanças mistas, capaz de gerar fluxos de financiamento previsíveis e de longo prazo para a conservação de florestas em pé”, diz a declaração. 

Mercado de carbono 

Outros destaques da declaração foram a defesa dos dispositivos sobre mercado de carbono, vistos como forma de catalisar o engajamento do setor privado. O Brics se compromete a trocar experiências e atuar em cooperação para promover iniciativas na área. 

ANÚNCIO
Anúncios

Em outro trecho do documento, é mencionado o apoio ao planejamento nacional que fundamenta as Contribuições Nacionalmente Determinadas (NDCs), vistas como “principal veículo para comunicar os esforços de nossos países no enfrentamento à mudança do clima”. 

Há ainda espaço para condenação e rejeição às medidas protecionistas unilaterais, tidas como punitivas e discriminatórias, que usam como pretexto as preocupações ambientais. São citados como exemplo, mecanismos unilaterais e discriminatórios de ajuste de carbono nas fronteiras (CBAMs), requisitos de diligência prévia com efeitos negativos sobre os esforços globais para deter e reverter o desmatamento, impostos e outras medidas. 

Continue Lendo

Internacional

Líderes chegam para a reunião de Cúpula do Brics

A 17ª reunião de cúpula do grupo acontece neste domingo (6), no Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro (MAM)

Publicado

em

Os chefes de governo e representantes dos países que integram o Brics começaram a chegar, pouco antes das 9h30 deste domingo
Foto: Fernando Frazão/Agência Brasil

Os chefes de governo e representantes dos países que integram o Brics começaram a chegar, pouco antes das 9h30 deste domingo (6), no Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro (MAM), para a 17ª reunião de cúpula do grupo. Depois do anfitrião, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva, o primeiro líder a chegar foi o ministro das Relações Exteriores do Irã, Abbas Aragchi.

Até as 10h10, já haviam chegado também o primeiro-ministro indiano, Narendra Modi; o primeiro-ministro egípcio, Mostafa Madbouly; o príncipe dos Emirados Árabes Unidos, Khalid Bin Mohamed Bin Zayed Al-Nahyan; o presidente da África do Sul, Cyril Ramaphosa; e o ministro das Relações Exteriores da Rússia, Sergey Lavrov.

O Brics tem, como membros permanentes, Brasil, Rússia, Índia, China, África do Sul, Arábia Saudita, Irã, Indonésia, Egito, Etiópia e Emirados Árabes. Além disso, há dez nações parceiras: Belarus, Bolívia, Cazaquistão, Cuba, Malásia, Nigéria, Tailândia, Uganda, Uzbequistão e Vietnã.

Neste domingo e na segunda-feira (7), os líderes conversarão e farão discursos em sessões especiais. A primeira sessão, pela manhã, tratará de paz, segurança e reforma da governança global.

Estão previstas uma declaração conjunta dos líderes da cúpula e outras três declarações temáticas: sobre inteligência artificial, financiamento climático e doenças socialmente determinadas.

ANÚNCIO
Anúncios
Continue Lendo

Internacional

Morre Pepe Mujica, ex-presidente do Uruguai

Ele enfrentava um câncer de esôfago e estava recolhido em seu sítio, nos arredores de Montevidéu

Publicado

em

Morreu nesta terça-feira (13), no Uruguai, o ex-guerrilheiro, ex-presidente e ícone da esquerda latino-americana José Alberto “Pepe” Mujica
Foto: Secretaria de Comunicação do Uruguai

Morreu nesta terça-feira (13), no Uruguai, o ex-guerrilheiro, ex-presidente e ícone da esquerda latino-americana José Alberto “Pepe” Mujica Cordano, aos 89 anos. Mujica enfrentava um câncer de esôfago e estava recolhido em seu sítio, nos arredores de Montevidéu, onde cultivava flores e hortaliças. 

Conhecido como “presidente mais pobre do mundo” por seu estilo de vida simples, por dirigir um fusca dos anos 1970, doar parte do salário para projetos sociais e pelas reflexões políticas com forte teor filosófico, Mujica presidiu o Uruguai de 2010 a 2015. 

Defensor da integração dos países latino-americanos e caribenhos, Pepe se tornou referência da esquerda do continente durante uma época em que representantes da esquerda e centro-esquerda assumiram diversos governos da região, como Venezuela, Argentina, Equador, Bolívia e Brasil. 

Continue Lendo

Mais Lidas