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Cidade

Salvador inicia pesquisa sobre ilhas de calor para traçar mapas térmicos da cidade

O estudo busca responder a duas questões centrais: como o calor afeta a vida das pessoas e quais são as soluções possíveis

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Universidade Federal da Bahia (Ufba), o estudo visa traçar mapas de calor na área urbana de Salvador, identificando as ilhas de calor
Foto: Jefferson Peixoto/Secom PMS

A Prefeitura de Salvador, através da Secretaria Municipal de Sustentabilidade, Resiliência e Bem-Estar e Proteção Animal (Secis) e da Defesa Civil de Salvador (Codesal) deu início, nesta quinta-feira (23), à pesquisa Observatório do Calor (Heat Watch Campaign). Coordenado pelo professor Paulo Zangalli Júnior, do Departamento de Geografia da Universidade Federal da Bahia (Ufba), o estudo visa traçar mapas de calor na área urbana de Salvador, identificando as ilhas de calor e suas consequências para a população.

De acordo com Zangalli, a pesquisa busca responder a duas questões centrais: como o calor afeta a vida das pessoas nos seus locais de moradia, trabalho e lazer, e quais são as soluções possíveis para reduzir os impactos do calor extremo. “Vamos coletar dados a cada 15 segundos em diversos pontos da cidade, criando uma cobertura detalhada da temperatura em bairros como Cajazeiras, Vitória, Graça, Gamboa e também no Subúrbio. Com esses dados, será possível identificar as desigualdades na distribuição de calor e suas causas, além de sugerir formas de mitigação, como a arborização, que tem impacto significativo na temperatura”, explicou o professor.

Segundo o titular da Secis, Ivan Euler, a pesquisa envolveu 16 rotas preestabelecidas, sendo uma delas na Ilha de Maré e outras 15 na parte continental de Salvador. As medições são feitas em três horários diferentes do dia — entre 6h e 7h, das 15h às 16h e das 19h às 20h — com sensores de temperatura instalados nos veículos da Defesa Civil. Essas medições visam capturar variações térmicas em momentos distintos, refletindo o comportamento do calor durante o dia. “O horário das 15h foi escolhido, pois é quando o solo libera o calor acumulado ao longo do dia, o que reflete o pico da temperatura”, declarou o secretário Ivan Euler.

Análise

Os dados coletados, que somarão cerca de 60 mil registros, serão processados com o auxílio de supercomputadores e, em até três meses, serão convertidos em mapas detalhados, a partir de uma análise conjunta com dados de satélite. “Embora os satélites forneçam uma visão geral, o mapeamento feito a partir do trabalho de campo permitirá uma análise mais precisa de fatores como a topografia e a circulação do ar, que influenciam diretamente a formação das ilhas de calor”, destacou Zangalli.

O mapeamento das ilhas de calor urbanas tem o potencial de informar políticas públicas que visem melhorar a sensação térmica da população, como a ampliação da arborização e a adoção de estratégias de infraestrutura verde-azul. “Esses mapas nos ajudarão a traçar políticas preventivas, como aquelas voltadas à saúde, especialmente em áreas mais vulneráveis ao calor extremo. Também serão essenciais para direcionar a ampliação das áreas arborizadas da cidade”, emendou Ivan Euler.

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Projeções

O estudo inclui ainda evidências sobre o impacto das mudanças climáticas nas temperaturas de Salvador até 2050, com um aumento médio de até 2,5 graus, o que exigirá novas medições e ajustes nas políticas públicas para mitigar os efeitos do calor extremo, especialmente em áreas mais afetadas como o Subúrbio Ferroviário e a Orla Atlântica. A pesquisa contou com o apoio da Administração Oceânica e Atmosférica Nacional (NOAA), vinculada ao governo dos Estados Unidos (EUA).

Cidade

Viver Salvador transforma a Rua Chile em palco de cultura e lazer

A noite de sexta (5) terminou com uma apresentação do cantor Jau, em um palco montado na Praça Municipal

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A segunda edição do Viver Salvador começou nesta sexta-feira (5) e o lançamento contou com um cortejo do Balé Folclórico
Foto: Valter Pontes/ Secom PMS

A segunda edição do Viver Salvador começou nesta sexta-feira (5) e o lançamento contou com um cortejo do Balé Folclórico da Bahia pela Rua Chile, que terminou em uma apresentação do cantor Jau, em um palco montado na Praça Municipal, no Centro Histórico. Promovido pela Prefeitura de Salvador, por meio da Secretaria de Cultura e Turismo (Secult), o projeto ocupa regiões da cidade com atividades de cultura e lazer. A primeira edição foi realizada em agosto no bairro do Comércio.

A programação também se estende para a Praça Municipal e áreas próximas, que ganham intervenções urbanas e cenografia especial, valorizando pertencimento, memória, diversidade e conexão entre gerações. Entre os atrativos estão um túnel cenográfico em lycra branca com lustres gigantes, instalações instagramáveis como a Casa Submersa (voltada para o público infantil) e o Coco Gigante (ponto de informações turísticas), além de esculturas monumentais com humor visual. A Rua das Vassouras recebe um painel de street art, enquanto o Palco Oca abriga shows, corais e oficinas musicais em uma estrutura translúcida iluminada.

O projeto ainda conta com mobiliário urbano inspirado em Lelé, vasos tropicais de até dois metros, feiras de artesanato e antiguidades, aulas de yoga, sessões de cinema ao ar livre, contação de histórias e oficinas infantis. Barracas padronizadas, com identidade visual retrô, completam o cenário.

Andrea Velame, presidente da Associação da Rua Chile e curadora desta edição do Viver Salvador, destaca que a ocupação urbana tem como proposta atrair a atenção do público, despertar emoções e estimular novas formas de interação. “Sou daquelas pessoas completamente apaixonadas pela minha cidade. Todos os temas ligados à arquitetura, decoração, arte, design, moda, gastronomia e turismo me interessam. Tenho certeza que o Viver Salvador na Rua Chile vai impulsionar ainda mais essa região, gerando emprego e fortalecendo a nossa economia. Acredito que a união de pessoas e projetos colaborativos é o caminho da nossa cidade”, disse.

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Cidade

Salvador segue com vacinação antirrábica neste final de semana

O imunizante será ofertado em postos fixos e volantes distribuídos em pontos estratégicos. Confira os locais

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por meio da Secretaria Municipal da Saúde (SMS), segue fortalecendo a imunização contra a raiva com a oferta da vacinação
Foto: Otávio Santos / Secom PMS

A Prefeitura de Salvador, por meio da Secretaria Municipal da Saúde (SMS), segue fortalecendo a imunização contra a raiva com a oferta da vacinação em diversos pontos da capital neste final de semana.

O imunizante será ofertado em postos fixos e volantes distribuídos em pontos estratégicos dos Distritos Sanitários de Itapuã, São Caetano/Valéria e Barra/Rio Vermelho, das 9 às 16h. A lista completa dos pontos de vacinação está disponível no site www.saude.salvador.ba.gov.br.

Danielle Dantas, chefe do Setor de Vigilância e Controle da Raiva, convida a população para garantir a imunização dos seus pets. “A vacinação é um cuidado preventivo à saúde dos animais e também das pessoas. Já vacinamos mais de 103 mil cães e gatos em Salvador, mas nossa meta é imunizar um número ainda maior. Para conseguirmos, é essencial que a população continue levando seus animais para vacinar, para juntos conseguirmos manter a raiva sob controle e garantir uma cidade mais segura para todos”, declara.

Podem ser vacinados cães e gatos a partir de três meses de idade. Animais que receberem a vacina pela primeira vez (primovacinados) deverão tomar o reforço após 30 dias. Durante todo o período da campanha, que acontece até 30 de setembro, a vacina estará disponível de segunda a sexta-feira, das 8h às 14h, em 91 unidades de saúde da cidade.

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Cidade

CTB abre envelopes da licitação do Tramo 4 do metrô

O novo trecho do sistema ligará a Estação da Lapa à futura Estação Campo Grande

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A Companhia de Transportes do Estado da Bahia (CTB) realizou na manhã desta terça-feira (19), em sua sede, no bairro da Calçada,
Foto: Ascom/CTB

A Companhia de Transportes do Estado da Bahia (CTB) realizou na manhã desta terça-feira (19), em sua sede, no bairro da Calçada, em Salvador, a sessão pública da abertura da Licitação 25.002 para implantação do Tramo 4 da Linha 1 do Sistema Metroferroviário de Salvador e Lauro de Freitas (SMSL), que ligará a Estação da Lapa à futura Estação Campo Grande. A etapa representa um avanço significativo para a mobilidade urbana, beneficiando milhares de usuários em uma região histórica e cultural da cidade. 

Conforme previsto no edital, as empresas apresentaram envelopes contendo a Proposta Técnica, a Proposta de Preços e os Documentos de Habilitação. Nesta etapa, participaram dois consórcios, cada um formado por quatro empresas. O Consórcio Expresso 2 de Julho, composto por Áyla Construtora S.A.; OECI S.A (em recuperação judicial); Metrô Engenharia e Construtora LTDA; MPE Engenharia e Serviços S.A; e Consórcio Construtor Linha 1 Tramo 4, constituído por Mendes Júnior Trading e Engenharia S.A. (em Recuperação Judicial); Powerchina International Group Limited do Brasil S.A.; Toniolo, Busnello S.A. (Túneis, Terraplenagens e Pavimentações (Em Recuperação Judicial) e Pampulha Engenharia.   

Para o presidente da CTB, Eracy Lafuente, o projeto, junto com as obras do VLT, reforça o compromisso do governo com a mobilidade e o desenvolvimento da capital e da região metropolitana. “Com essas iniciativas, vamos reduzir o tempo de viagem, melhorar o conforto e facilitar o deslocamento diário de trabalhadores, estudantes e toda a população”, afirmou. 

Detalhes 

Os próximos passos envolvem o resultado da análise da técnica e abertura do envelope do preço. Posteriormente, uma nova seção para abertura do envelope de habilitação licitante melhor classificada. A futura estação será construída em uma região estratégica de Salvador, próxima a pontos culturais importantes, como o Teatro Castro Alves, e ao tradicional circuito do Carnaval. Com capacidade para atender cerca de 11,5 mil passageiros por dia, a estação terá impacto direto na mobilidade do centro de Salvador. 

O Tramo 4 do metrô de Salvador se refere à expansão da Linha 1, que ligará a Estação da Lapa ao Campo Grande, em um trecho subterrâneo de 1,105 km. O projeto está orçado em mais de R$ 1,518 bilhão e faz parte do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC). As obras civis e sistemas de energias estão orçadas em 1,162 bilhão, o saldo do recurso de 356 milhões será utilizado para a contratação dos sistemas de telecomunicações, sistema de sinalização e controle e obras de melhoria para acessibilidade do usuário à nova Estação Campo Grande. 

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