Economia
Produção Industrial baiana registra alta de 2,7% em outubro
As informações fazem parte da Pesquisa Industrial Mensal (PIM), do IBGE

A produção industrial (de transformação e extrativa mineral) da Bahia, ajustada sazonalmente, registrou a segunda alta consecutiva com taxa de 2,7% em outubro de 2021, a frente ao mês de setembro, bem acima da média nacional (-0,6%).
Na comparação com igual mês do ano anterior, a indústria baiana registrou queda de 10,3%. No acumulado do ano, a indústria registrou retração de 13,1%, em relação ao mesmo período anterior. O indicador, no acumulado dos últimos 12 meses, apresentou declínio de 10,8% frente ao mesmo período anterior.
As informações, divulgadas na última quinta-feira (9), fazem parte da Pesquisa Industrial Mensal (PIM) do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), sistematizadas e analisadas pela Superintendência de Estudos Econômicos e Sociais da Bahia (SEI), autarquia vinculada à Secretaria do Planejamento (Seplan).
No confronto de outubro de 2021 com igual mês do ano anterior, a indústria baiana apresentou queda de 10,3%, com sete das 12 atividades pesquisadas assinalando queda da produção. O setor de Veículos (-96,5%) apresentou a principal contribuição negativa no período, explicada, especialmente, pela menor fabricação de automóveis.
Outros resultados negativos no indicador foram observados nos segmentos de Metalurgia (-32,5%), Produtos químicos (-7,8%), Borracha e material plástico (-9,2%), Bebidas (-15,2%), Minerais não metálicos (-1,3%), Equipamentos de informática, produtos eletrônicos e ópticos (-18,1%). A principal contribuição positiva foi em Derivados de petróleo (8,8%), influenciada, principalmente, pela maior fabricação de óleo diesel, óleo combustível e parafinas. Outros setores que apresentaram resultados positivos foram: Extrativa mineral (14,9%), Celulose, papel e produtos de papel (5,7%), Couro, artigos para viagem e calçados (9,6%), e Produtos alimentícios (3,1%).
No acumulado do período de janeiro a outubro de 2021, em comparação com o mesmo período do ano anterior, a produção industrial baiana registrou queda de 13,1%. Cinco dos 12 segmentos da Indústria geral influenciaram o resultado, com destaque para Veículos, que registrou queda de 94,6%, impulsionado, em grande parte, pela menor fabricação de automóveis. Importante ressaltar, também, os resultados negativos assinalados por Derivados de petróleo (-23,5%), Metalurgia (-10,8%), Bebidas (-3,8%) e Minerais não metálicos (-0,2%).
Positivamente, destacou-se o segmento Produtos químicos (7,3%), impulsionado, em grande parte, pela maior fabricação de acrilonitrila, princípios ativos para herbicidas e etileno não saturado. Vale citar, ainda, o crescimento em Couro, artigos para viagem e calçados (38,4%), Borracha e material plástico (11,8%), Celulose, papel e produtos de papel (5,5%), Extrativa mineral (7,7%), Alimentos (0,7%) e Equipamentos de informática e produtos eletrônicos (9,8%).
No acumulado dos últimos 12 meses, comparado com o mesmo período anterior, a taxa da produção industrial baiana foi de -10,8%. Seis dos 12 segmentos da Indústria geral influenciaram o resultado no período, com destaque para Veículos, que teve queda de 77,1%. Importante ressaltar também os resultados negativos assinalados por Derivados de petróleo (-20,5%), Metalurgia (-7,4%), Produtos alimentícios (-1,4%), Minerais não metálicos (-1,2%) e Bebidas (-0,9%). Destacaram-se, positivamente, Produtos químicos (12,3%), Couro, artigos para viagem e calçados (32,7%), Celulose, papel e produtos de papel (5,9%), Borracha e material plástico (9,8%), Extrativa mineral (4,9%) e Equipamentos de informática, produtos eletrônicos e ópticos (0,7%).
Comparativo Regional
A queda no ritmo da produção industrial nacional, com taxa de 7,8%, na comparação entre outubro de 2021 com o mesmo mês do ano anterior, foi acompanhada por 12 dos 14 estados pesquisados, com destaque para os recuos mais acentuados assinalados por Pará (-14,2%), Santa Catarina (-12,5%), São Paulo (-12,3%), Amazonas (-11,9%) e Bahia (-10,3%). Por outro lado, Rio de Janeiro (6,6%) e Espírito Santo (6,1%) assinalaram os únicos avanços nesse mês.
Economia
Conab prevê safra de grãos da Bahia acima das expectativas iniciais
O algodão teve um aumento de área de 17,9% e um aumento de produção de 15,8%, com lavouras na fase de formação das maçãs

A Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) divulgou, na última semana, o mais recente levantamento da safra de grãos do Brasil, destacando um recorde histórico previsto para a Bahia. A Conab, responsável por monitorar e divulgar dados sobre a produção agrícola no país, estimou uma safra total de 13,4 milhões de toneladas no estado, representando um crescimento de 7,9% ou 977,3 mil toneladas em relação à safra de 2023/24. Este aumento é atribuído à incorporação de 223 mil hectares e às condições climáticas favoráveis até o momento.
A Bahia se destaca como a maior produtora de grãos do Nordeste, reafirmando sua importância no cenário agrícola nacional. No estado, o destaque vai para a safra de soja, que apresentou um crescimento de 16,5%, passando de 7,4 milhões de toneladas para 8,7 milhões de toneladas a serem colhidas.
A produtividade média da soja também aumentou, passando de 63 sacas por hectare na safra anterior para 68 sacas por hectare em 2025. Este crescimento é resultado de práticas agrícolas aprimoradas e condições climáticas propícias para o desenvolvimento vegetativo e reprodutivo das lavouras.
Além da soja, outras culturas também apresentaram números positivos. O algodão teve um aumento de área de 17,9% e um aumento de produção de 15,8%, com lavouras na fase de formação das maçãs e expectativas positivas em relação à produtividade.
A produção de sorgo cresceu 8,7%, enquanto o milho primeira safra continua em fase de colheita, com lavouras apresentando desenvolvimento regular e qualidade heterogênea devido à distribuição irregular das chuvas.
As condições climáticas têm sido favoráveis para a maioria das lavouras, contribuindo para o bom desenvolvimento das culturas. Nesse cenário, o milho segunda safra está em fase de plantio, com lavouras nas fases de germinação e desenvolvimento vegetativo.
Economia
Mercado do Rio Vermelho aumenta vendas na Semana Santa
A Ceasinha possui mais de 50 anos de atuação, conta com 138 boxes em funcionamento e 240 vagas de estacionamento

Na Semana Santa, o Mercado do Rio Vermelho, mais conhecido como Ceasinha, se torna referência para compra dos produtos para o almoço tradicional da Sexta-feira da Paixão. O aumento na procura por ingredientes tradicionais da culinária baiana impulsiona as vendas e aquece a economia local. Este ano, o espaço administrado pela Secretaria de Desenvolvimento Econômico (SDE), já apresenta um aumento de mais de 35% na movimentação em relação ao ano passado.
Quem antecipou a compra, nesta quarta-feira (16), foi a psicóloga e escritora, Iêda Domitilo. “Sempre venho aqui porque o produto é de extrema qualidade. Venho procurar qualidade e preço, né? E aqui tem, por exemplo, o dendê, que é maravilhoso, com pouca acidez, a comida fica maravilhosa”.
O período é marcado por uma forte valorização das tradições gastronômicas, que movimentam feirantes e consumidores em busca dos sabores típicos da época. Todos os itens para o almoço são encontrados no equipamento, oferecendo opções desde comida congelada, fresca, vegana e sem glúten, a vinhos, chocolates, pescados, camarão fresco e defumado, azeite e temperos.
“O mercado está pronto para receber os clientes, nós já estamos com um aumento de procura e esperamos que até sexta-feira chegue a uns 50%. O mercado está preparado para receber todos os clientes, é um local que ele encontra tudo de qualidade, com preços acessíveis e vai ter uma Semana Santa mais tranquila”, acrescenta o diretor de gestão de mercados da SDE, Alberto Queiroz.
Um dos tradicionais boxes, O Pesqueiro, oferece aos clientes todo tipo de pescado e frutos do mar. A proprietária Débora Oliveira já comemora o aumento da procura dos clientes.
“Temos hoje um movimento muito bom, vocês podem ver a loja cheia de gente. Nós comemoramos agora dois anos, nascemos em uma Semana Santa, é a nossa terceira Semana Santa aqui dentro do Mercado do Rio Vermelho e desde então só tem crescido esse mercado. Nós nos preparamos aqui com uma variedade enorme de pescados, os queridinhos da Semana Santa, desde pescada amarela, bacalhau, até camarões frescos, congelados, todo tipo de produtos para que todos possam fazer suas compras”, disse Débora.
O mercado possui mais de 50 anos de atuação, conta com 138 boxes em funcionamento e 240 vagas de estacionamento. Os boxes do Mercado do Rio Vermelho funcionam de segunda-feira a sábado, das 7h às 19h, e nos domingos e feriados das 7h às 14h, exceto a praça de alimentação que funciona até as 16h. O equipamento estará aberto de forma facultativa na Sexta-feira da Paixão, até as 14h, retornando ao funcionamento normalmente no sábado (19). Para o comerciante Ramiro Campelo, o espaço se torna também um ponto de encontro dos amigos. “O melhor peixe da Bahia está aqui. Isso aqui é o coração da Bahia. Aqui, a gente encontra os amigos, dá risada. Isso aqui é Bahia, gente. Só falta o caranguejo para ficar mais gostoso”, acrescenta.
Economia
Fábrica da Dragão é inaugurada em Mata de São João nesta terça (15)
Instalação da unidade reforça compromisso do Estado com o desenvolvimento e a geração de empregos

O Governo do Estado segue colhendo os frutos de uma política de incentivo à atração de investimentos para o interior da Bahia. Nesta terça-feira (15), a nova unidade da Dragão, marca integrante do Grupo Interlândia, foi inaugurada no município de Mata de São João, a 63 quilômetros de Salvador. Com um investimento de R$ 100 milhões, a fábrica vai produzir água sanitária, desinfetante e alvejante multiuso, com expectativa de gerar cerca de 300 postos de empregos diretos e indiretos.
Presente ao ato, o governador Jerônimo Rodrigues destacou o esforço do Estado em incentivar novos negócios para o desenvolvimento econômico e social de municípios baianos. “Nós temos, por exemplo, no Oeste, no Extremo Sul, as idas nossas para fora do país buscar empresas para se instalarem, como uma empresa forte de tecnologia, como foi o caso da BYD; no agro, nos serviços, na indústria e no comércio. O papel do Estado forte é esse. Os incentivos nossos continuarão sendo disponibilizados, para que indústrias e serviços possam se instalar na Bahia”, afirmou o governador.
Reconhecida como líder de seu segmento no Nordeste, a Dragão já gerou 70 empregos diretos, sendo 90% dessa mão-de-obra residente em Mata de São João. A previsão é dobrar o número de contratações até o final de 2025. A capacidade produtiva ultrapassa os 200 milhões de litros por ano, o que não apenas garante o abastecimento do mercado baiano com maior eficiência, como também permite a ampliação da distribuição para outras regiões do país, como o Sudeste e Centro-Oeste.
O executivo de Desenvolvimento de Novos Projetos do Grupo Interlândia, João Abreu e Lima, ressaltou os impactos positivos da iniciativa para a cidade. “Em toda cidade onde nós fixamos a nossa indústria, a gente procura desenvolver a região como um todo, ter um bom relacionamento com a sociedade que está ao redor, gerando emprego, trazendo tecnologia e procurando desenvolver a economia local”, explicou.
Dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), do Ministério do Trabalho, indicam que no mês de fevereiro de 2025 a Bahia apresentou um saldo positivo de 20.132 postos de trabalho formais. O resultado colocou o estado na liderança na geração de empregos com carteira assinada no Nordeste. Esse desempenho é reflexo da estratégia adotada pelo governo baiano na atração de novos investimentos, o que tem impulsionado a criação de empregos.
São ações e projetos que ampliam as oportunidades, posicionando a Bahia como um polo de crescimento no cenário nordestino. Outro exemplo da política de industrialização e atração de novos empreendimentos, executada pelo Governo do Estado, foi a inauguração, no último dia 28 de março, da Indústria de Alimentos São Braz, localizada no município de Conceição do Jacuípe.
O secretário de Desenvolvimento Econômico, Angelo Almeida, explicou os impactos positivos na economia e na geração de novos empregos com a atração de novas empresas, principalmente para o interior do estado. “Estamos avançando e dando consistência a essa marca de 75% de novos investimentos no estado serem feitos no interior, contemplando uma população de 15 milhões de habitantes, desconcentrando a distribuição de renda”, disse.
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