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Meio Ambiente

Plano de Bacia do Recôncavo Norte e Inhambupe entra na reta final

Manual Operativo é apresentado ao CBHRNI e será analisado pela Câmara Técnica para viabilizar a execução prática das ações 

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Manual Operativo (MOP) do Plano de Recursos Hídricos, documento que consolida o plano de ação para implementação das ações prioritárias
Foto: Divulgação/CBHRNI

Os membros do Comitê das Bacias Hidrográficas do Recôncavo Norte e Inhambupe (CBHRNI) foram apresentados, na última semana, ao Manual Operativo (MOP) do Plano de Recursos Hídricos, documento que consolida o plano de ação para implementação das ações prioritárias na gestão dos corpos d’água da região. 

Composto por quatro componentes, seis programas e 22 ações, o MOP transforma as diretrizes do Plano de Bacia em um plano de ação concreto. O manual organiza os procedimentos técnicos, os arranjos institucionais e os prazos previstos para a execução das ações prioritárias definidas ao longo do processo de elaboração do plano. 

Para o coordenador da Câmara Técnica de Planos, Programas e Projetos (CTPPP), Thiago Hiroshi, a entrega representa um marco para a atuação do comitê. “Nós estamos concluindo os dois instrumentos mais potentes para nossa atuação, fora dos contornos do comitê, para gente começar a ter uma atuação de fato mais interventiva nos recursos hídricos da região e que consiga de fato modificar a realidade das bacias. O Manual Operativo, apresentado, é uma engrenagem para impulsionar as principais ações que o Plano está prescrevendo e é um produto superimportante também.” 

O técnico do Instituto do Meio Ambiente e Recursos Hídricos (Inema), George Silva, destacou o ineditismo e a importância do MOP no contexto dos planos de bacia do estado. “Esse é o primeiro MOP que a gente apresenta de forma mais estruturada dentro de um Plano de Bacia aqui do Estado da Bahia. A gente fez um ensaio inicial lá nas bacias do Grande e Corrente, mas foi um processo que ficou mais teórico do que prática. E também é a primeira vez que a gente senta com um comitê para mostrar as ações que serão detalhadas dentro do MOP. O Inema vem tentando a cada Plano de Bacia que faz, melhorar o processo tanto de participação, quanto de mostrar os Planos de Bacia, como eles se dão, para que eles se tornem efetivos. E o MOP vem justamente com essa demanda dentro dele: de tornar o Plano de Bacia mais efetivo.” 

A próxima etapa será a análise técnica do Manual Operativo pelos membros da Câmara Técnica de Planos, Programas e Projetos (CTPPP), que deverá emitir parecer com sugestões à Profill para eventual consolidação da versão final do plano. 

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O presidente do CBHRNI, Sergio Bastos, apresentou o cronograma de ações para setembro, destacando a importância das deliberações nos encontros previstos. “Em setembro, teremos dois encontros superimportantes para o Comitê. No dia 3 teremos pautas diversas da Bacia e iremos iniciar o debate dos produtos do Plano de Bacia. E no dia 24, será crucial para analisar, debater e dar as contribuições finais dos produtos do Plano e Enquadramento dos Corpos de Água no âmbito do CBHRNI.” 

Ele também ressaltou os próximos passos no processo de aprovação. “Após essas deliberações e encaminhamentos, nós vamos para uma outra etapa que tem que ser avaliada pelo CONERH para aprovação. Ou seja, em outubro vamos encaminhar a proposta do produto Enquadramento para o CONERH onde haverá um debate para sua deliberação e aprovação. Serão 2 meses bastante intensos e eu espero que a gente de fato consiga no final de outubro ter essas etapas concluídas.” 

O Plano de Bacia do Recôncavo Norte e Inhambupe e a Proposta de Enquadramento foram iniciados em 2024, pelo Instituto do Meio Ambiente e Recursos Hídricos (Inema) em conjunto com o Comitê das Bacias Hidrográficas do Recôncavo Norte e Inhambupe (CBHRNI). Seu objetivo é estabelecer diretrizes para o uso sustentável dos recursos hídricos, priorizando ações estruturantes e articulação entre diferentes setores da sociedade. A previsão é que a versão final do Plano de Recursos Hídricos e a proposta de enquadramento dos corpos d’água sejam aprovadas até novembro. 

Meio Ambiente

Moradores denunciam bloqueio ilegal de acesso à praia em Camaçari

O acesso utilizado pelos moradores do Condomínio Aldeias de Jacuípe foi bloqueado de forma abrupta e sem aviso prévio

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sem aviso prévio bloqueou, nesta sexta-feira (10), o acesso tradicional à praia utilizado há décadas pelos moradores

Uma cerca de zinco instalada de forma abrupta e sem aviso prévio bloqueou, nesta sexta-feira (10), o acesso tradicional à praia utilizado há décadas pelos moradores do Condomínio Aldeias de Jacuípe, gerando revolta e mobilização da comunidade local.

Segundo relatos dos moradores, a estrutura foi colocada por um homem que se apresenta como proprietário da área e afirma que não permitirá mais a passagem pelo caminho histórico que liga o condomínio à faixa litorânea. A atitude, considerada arbitrária e potencialmente ilegal, acendeu o alerta entre os residentes, que imediatamente acionaram a administração do condomínio.

A gestão condominial, em conjunto com os moradores, já protocolou denúncias formais junto à Prefeitura de Camaçari e aos órgãos ambientais competentes, exigindo a apuração rigorosa do caso. A principal reivindicação é que o suposto proprietário apresente documentos que comprovem a posse legítima do terreno, além das licenças ambientais e o alvará de construção exigidos por lei.

A comunidade cobra transparência das autoridades e o cumprimento da legislação que garante o acesso público às praias — um direito constitucional frequentemente ameaçado por ações privadas que ignoram o interesse coletivo.

Enquanto aguardam uma resposta oficial, os moradores permanecem mobilizados e denunciam o que consideram uma tentativa de privatização indevida de um espaço público. O caso levanta questões sobre a fiscalização do uso do solo na região e sobre o papel do poder público na proteção dos direitos da população.

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Meio Ambiente

Projeto apoiado pela Embasa recupera nascentes no oeste baiano  

Ações acontecem na microbacia do córrego do Borrachudo, em Cotegipe

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Em mais uma iniciativa de incentivo à sustentabilidade e à preservação ambiental, a Embasa uniu esforços ao projeto Nascentes
Fotos: Ascom/Embasa

Em mais uma iniciativa de incentivo à sustentabilidade e à preservação ambiental, a Embasa uniu esforços ao projeto Nascentes do Oeste para recuperar 20 nascentes na cabeceira do córrego do Borrachudo, no município de Cotegipe.  

Para reduzir o assoreamento do córrego, a Embasa implantou nove caixas de infiltração em locais identificados como fontes de sedimentos. Essas estruturas, chamadas de barraginhas, foram projetadas para controlar a intensidade e o volume das enxurradas, prevenindo a erosão do solo e a formação de voçorocas, que são grandes buracos no solo causados pela erosão.   

De acordo com o gerente regional da Embasa, Marcos Rogério Moreira, as barraginhas são essenciais para a captação da água da chuva, permitindo sua infiltração no solo e contribuindo para a revitalização do lençol freático. “Essa ação resultará em um aumento no fluxo de água das nascentes, além de promover a conservação do solo e da água, proporcionando uma série de benefícios socioambientais”, afirmou.  

Além das caixas de retenção, a Embasa colaborou com o cercamento de três quilômetros de área de proteção permanente para proteger a vegetação e restringir a presença de gado na área, para pastoreio.  

A ação integrou as atividades da Semana do Cerrado, que aconteceu entre 8 e 11 de setembro, e foi realizada em parceria com a Associação de Agricultores e Irrigantes da Bahia (AIBA), a Prefeitura Municipal, por meio da Secretaria de Meio Ambiente, e os moradores da comunidade. 

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Meio Ambiente

Baixa umidade na Bahia aumenta risco de queimadas e exige atenção redobrada 

O Inema informou que, nos próximos dias, essa condição persistirá em cidades do Oeste, Vale do São Francisco, Sudoeste, Chapada Diamantina e Norte do estado

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O serviço de meteorologia do Instituto do Meio Ambiente e Recursos Hídricos (Inema) informou que nos próximos dias a baixa umidade
Foto: Ascom/Inema

O serviço de meteorologia do Instituto do Meio Ambiente e Recursos Hídricos (Inema) informou que nos próximos dias a baixa umidade que atinge a Bahia, persistirá em cidades do Oeste, Vale do São Francisco, Sudoeste, Chapada Diamantina e Norte do estado. 

Essa condição é causada pela influência de um sistema de alta pressão, que torna o tempo mais estável, deixa o céu com poucas nuvens e favorece a elevação da amplitude térmica, além da redução de vapor d’água na atmosfera. 

 “Esse sistema favorece a elevada da amplitude térmica (diferença entre as temperaturas máximas e mínimas), que tornam madrugadas e início do dia mais frio e tardes quentes, além da redução do vapor d’água na atmosfera e baixa umidade relativa do ar na maioria das regiões do estado”, explicou a meteorologista Cláudia Valéria. 

De acordo com Cláudia, a condição deve se manter. “A baixa umidade nessas regiões do estado, deve permanecer predominando ao longo dos próximos 14 dias”, destacou. 

A condição pode agravar condições respiratórias como asma e bronquite, além de causar desconfortos gerais, como irritação nos olhos e ressecamento das vias respiratórias. Por isso, é recomendável adotar medidas preventivas, como manter-se hidratado, utilizar umidificadores e evitar atividades físicas intensas durante as horas mais quentes do dia. 

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Risco ambiental 

Além dos riscos à saúde, quando se consideram os elementos ambientais isoladamente, a baixa umidade é um dos mais importantes fatores na propagação das queimadas nas épocas secas. Por isso, o Inema reforça a orientação de não utilizar fogo para limpeza de terrenos e áreas agrícolas neste período, já que a combinação de calor, secura e vegetação seca facilitam o alastramento das chamas. 

Além disso, o Governo do Estado publicou a Portaria nº 33.788 de 16 de setembro, que suspende a emissão das Declarações de Queima Controlada (DQC), e os efeitos das emitidas antes da publicação da mesma. A medida busca conter o uso do fogo e reduzir os riscos de incêndios florestais. 

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