Educação
Oxe, me respeite – nas escolas se torna referência para o MEC
A iniciativa fortalecer ações de enfrentamento às violações na abordagem sobre Direitos Humanos
O Projeto Oxe, me respeite – nas escolas se tornou referência para o Ministério da Educação (MEC) e é um dos destaques das Oficinas Pedagógicas Virtuais de Educação em Direitos Humanos, que estão sendo realizadas pelo Ministério entre os meses de agosto e dezembro. A iniciativa reúne gestores de todas as secretarias estaduais de Educação e do Distrito Federal para dialogar e fortalecer ações de enfrentamento às violações de direitos de meninas, mulheres, crianças, adolescentes, imigrantes, refugiados, apátridas e pessoas LGBTQIA+.
Realizado pela Secretaria das Mulheres do Estado (SPM), em parceria com a Secretaria da Educação do Estado (SEC), a Universidade Federal da Bahia (UFBA) e o Fundo de População das Nações Unidas (UNFPA), o Oxe, me respeite – nas escolas foi selecionado pelo MEC como referência nacional no eixo “Meninas e Mulheres”. Presente em 300 escolas, distribuídas em 10 Territórios de Identidade da Bahia, o projeto já alcançou mais de 5 mil estudantes com ações de educação, debates sobre equidade de gênero e estratégias coletivas de enfrentamento à violência contra as mulheres.
A secretária das Mulheres do Estado, Neusa Cadore, falou sobre o impacto do projeto na formação cidadã. “Acreditamos que a educação transforma realidades. No enfrentamento às violências de gênero, o Oxe, me respeite – nas escolas é uma estratégia adotada para a formação cidadã, de respeito e valorização das meninas e mulheres. A escola é nossa grande aliada, onde o processo de ensino e aprendizagem se consolida e podemos fortalecer a cultura de paz, o respeito e a garantia de direitos das meninas e mulheres”, destacou.
A coordenadora de prevenção a violência de gênero da SPM, Francileide Araújo, também ressaltou que o projeto é inovador por envolver meninos e meninas de forma compartilhada. “O Oxe, me respeite – nas escolas é uma iniciativa que dialoga com quase todos os eixos previstos nas oficinas do MEC. Ele é inovador porque envolve meninas, mas também os meninos e toda a comunidade escolar na responsabilidade pelo enfrentamento à violência. A mudança cultural precisa ultrapassar os muros da escola e alcançar as famílias e os territórios”, destacou.
As oficinas virtuais do MEC são coordenadas pela Secretaria de Educação Continuada, Alfabetização de Jovens e Adultos, Diversidade e Inclusão (Secadi) e contam com a participação de representantes das secretarias estaduais de Educação de todo o Brasil. Cada encontro traz experiências de diferentes regiões do país, fortalecendo uma rede de práticas transformadoras em Direitos Humanos.
Educação
Bahia forma cerca de 29 mil novos técnicos em cerimônia histórica
Evento no Estádio de Pituaçu celebrou a conclusão de cursos da Educação Profissional e Tecnológica, reforçando inclusão e desenvolvimento econômico
A Bahia celebrou, nesta sexta-feira (12), a formatura de aproximadamente 29 mil estudantes da Educação Profissional e Tecnológica. A cerimônia principal ocorreu no Estádio de Pituaçu, em Salvador, reunindo 5.128 concluintes da capital e da Região Metropolitana. Simultaneamente, outros 24,5 mil estudantes colaram grau em municípios do interior do estado.
A iniciativa, organizada pela Secretaria da Educação do Estado, reforça a educação profissional como estratégia de inclusão social, geração de oportunidades e fortalecimento da economia. Os novos técnicos ingressam no mercado de trabalho com formação alinhada às demandas produtivas do estado.
Entre os formandos está Iatusa Gomes, técnica em nutrição, que destacou a importância da educação pública gratuita. “Estou muito emocionada por conseguir essa formação. Quero levar esse conhecimento adiante e contribuir para a formação de outras pessoas”, afirmou.
Jucélia Torres, do curso de logística, ressaltou os impactos diretos na carreira. “Esse curso abriu portas para mim. Consegui estagiar e fui efetivada na área em que desejava atuar. Para minha vida profissional, essa formação foi fundamental”, disse.
Representando o governador Jerônimo Rodrigues, o vice-governador Geraldo Júnior destacou o simbolismo do momento. “A educação é um eixo central para o desenvolvimento econômico, social e estrutural de qualquer nação. Investir em educação é investir no futuro”, afirmou.
Patrono da turma, o senador Jaques Wagner reforçou o papel da formação técnica na ampliação de perspectivas. “Este é um olhar para um futuro melhor. A formação técnica possibilita sonhar, ingressar no mundo do trabalho e avançar para a universidade”, declarou.
Para a secretária da Educação, Rowenna Brito, os resultados refletem uma política pública contínua. “Este é o fruto dos investimentos em educação profissional, na infraestrutura das escolas e na valorização dos professores. A Bahia, que já é a segunda maior rede de educação profissional presencial do Brasil, celebra hoje a formação de milhares de estudantes preparados para contribuir com o desenvolvimento do estado”, concluiu.
Educação
Governo do Estado inaugura obras de modernização e ampliação do CEEP do Chocolate
Escola técnica recebeu R$ 33 milhões em investimentos e amplia capacidade para 2,5 mil estudantes em Ilhéus
Em uma agenda dedicada à educação, o governador Jerônimo Rodrigues entregou, neste sábado (6), a ampliação e modernização do Centro Estadual de Educação Profissional (CEEP) do Chocolate Nelson Schaun, em Ilhéus, no Sul da Bahia. A unidade escolar recebeu investimento de R$ 33 milhões, distribuídos entre obras, equipamentos e mobiliário. Na ocasião, o governador também autorizou a Secretaria da Educação (SEC) a construir o Colégio Estadual Indígena Tupinambá de Abaeté e o Colégio Estadual Indígena Tupinambá Amotara, na aldeia Itapuã.
“Aqui não é apenas a inauguração de um prédio escolar, é também a possibilidade de a comunidade juvenil sonhar. Queremos que os jovens tenham oportunidade de um grande futuro”, afirmou o governador.
O CEEP do Chocolate Nelson Schaun ganhou 24 salas de aula climatizadas, cinco salas para usos diversos, teatro com capacidade para 200 pessoas, restaurante estudantil, piscina semiolímpica, campo de futebol society com pista de atletismo, além de quadra reformada, biblioteca ampliada e novos espaços de convivência. A requalificação amplia as possibilidades de formação técnica para os jovens da região.
Após a reforma, a capacidade da escola passou de 1.200 para 2.500 alunos. Além do ensino regular, são oferecidos cursos técnicos em Agroindústria, Análises Clínicas, Eletromecânica, Eletrotécnica, Guia de Turismo, Hospedagem, Logística, Recursos Humanos e Teatro. Para a secretária da Educação, Rowenna Brito, o equipamento modernizado reforça a estratégia da Bahia de integrar o ensino médio à educação profissional.
“Uma escola que dialoga com o cacau, utilizando o arranjo produtivo do território, fortalecendo a educação profissional e ampliando as oportunidades de aprendizagem para nossos estudantes. Uma entrega importante para que a educação da Bahia continue avançando”, destacou a secretária.
Ana Cláudia, de 19 anos, estudante do 1º ano do curso de Agroindústria, comemorou a transformação: “Um espaço bom, bem aconchegante, com ótimo ensino. Almoço, café da manhã. É um lugar bom, nos incentiva a estudar, a querer saber mais”.
Educação
Plano de Reestruturação da Escola Politécnica da UFBA gera reação e pedidos de suspensão
Docentes e estudantes contestam falta de estudos técnicos e transparência no projeto que prevê divisão da unidade e uso restrito do prédio anexo
O Plano de Reestruturação da Escola Politécnica (PREP) da Universidade Federal da Bahia enfrenta forte resistência interna. Segundo documento assinado por 95 dos 189 docentes da unidade, o processo que criou o PREP avançou sem o quórum exigido pelo regimento e sem estudos técnicos ou financeiros que justificassem a divisão.
O plano prevê transformar a escola em três estruturas administrativas, destinando o prédio anexo apenas a uma parcela da Politécnica, e não à comunidade como um todo. Para os críticos, as votações ocorreram com maioria simples e registros incompletos, comprometendo a transparência. Eles também alertam para a ausência de análise sobre os impactos nos cursos que permanecerão no prédio original, o que colocaria em risco o funcionamento e a sustentabilidade da unidade.
Caso avance, o projeto beneficiará uma pequena parcela da EPUFBA em detrimento do conjunto. Dos 13 cursos de graduação, apenas cinco utilizarão o novo prédio anexo, cuja conclusão está prevista com recursos do PAC (Programa de Aceleração do Crescimento) do Governo Federal.
Há preocupação com o prédio principal, que já depende de recursos limitados, e com o uso do anexo. Embora concebido originalmente para atender toda a comunidade acadêmica, conforme estudo de viabilidade técnica e financeira realizado em 2019, a atual gestão pretende destinar o espaço apenas às duas novas unidades.
Estudantes também se mobilizam contra o projeto, alegando que a reestruturação prejudica a coletividade, já que a maioria continuará no prédio antigo, que necessita urgentemente de reformas.
Docentes e estudantes pedem que o Conselho Universitário suspenda e reavalie o processo, com debate amplo, dados públicos e respeito às normas internas, evitando um projeto considerado excludente.
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