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Cultura

Obras do TCA respeitam o passado enquanto preparam para futuro

Tombado pelo IPHAN, Teatro Castro Alves é símbolo da arquitetura moderna no Brasil e passa por intervenções que visam preservação  

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No mês do Patrimônio Histórico e Cultural, celebrado no dia 17 de agosto, o Teatro Castro Alves (TCA) se destaca como ícone da
Foto: Erickson Araújo - Ascom/Secult-BA

No mês do Patrimônio Histórico e Cultural, celebrado no dia 17 de agosto, o Teatro Castro Alves (TCA) se destaca como ícone da arquitetura moderna e símbolo artístico e cultural da Bahia e do Brasil. Tombado desde 2014 pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (IPHAN), o Complexo passa pela sua terceira e última etapa de obras do Novo TCA, que busca preservar suas características enquanto se prepara para o futuro. A partir dos pilares de acessibilidade, sustentabilidade e tecnologia, a reforma garante o que torna o TCA único: sua história.  

Primeiro equipamento cultural público da Bahia com essas dimensões e funções, o Teatro Castro Alves foi inaugurado em 1967, com projeto de arquitetura assinado por José Bina Fonyat e Humberto Lemos. Há pouco mais de uma década, o TCA é oficialmente reconhecido pelo IPHAN como bem cultural de relevância histórica, artística e arquitetônica, o que garante a preservação de seus elementos originais e estimula a divulgação da sua história.  

“Em 2009, lançamos o ‘Concurso Público Nacional’ para requalificar o TCA. Nós entendemos a necessidade de reforçar sua proteção como patrimônio. O tombamento respaldou todo o processo, permitindo adequar o projeto às normas de acessibilidade e segurança, atualizar tecnologias e ampliar áreas, sem perder a essência da arquitetura original de Bina Fonyat”, explica o diretor geral do TCA, Moacyr Gramacho.  

Com as obras do Novo TCA, o Complexo tem sua última entrega prevista para o primeiro semestre de 2026, com todas as intervenções realizadas com aprovação do IPHAN para garantir que não comprometam o significado histórico e estético do TCA. As intervenções do projeto Novo TCA tiveram sua primeira entrega em 2016, da Concha Acústica; e a segunda em 2018, com a Sala do Coro.  

Preservar a memória e modernizar para o futuro passa também pelos bens materiais do Teatro Castro Alves. Além da estrutura arquitetônica, o mobiliário e equipamentos do Complexo também são legalmente protegidos pelo tombamento, esses sob guarda do Almoxarifado – setor responsável por gerir os materiais temporários e permanentes. Coordenadora do setor há quase 20 anos, Ana Maria destaca a importância da função na identificação, armazenagem e conservação dos bens tombados.   

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“É o coração de qualquer empresa. Sem o Almoxarifado, não funciona. Pode ser público, privado, aonde for, tem que ter Almoxarifado. Na sua casa, se você não tiver uma cozinha bem-organizada, não anda”, compara a coordenadora.  

Novo TCA 

Com inauguração prevista para 2026, a terceira etapa de reforma do Novo TCA tem investimento total de R$ 260 milhões. As obras incluem a modernização da Sala Principal, o restauro do Foyer, a requalificação do Jardim Suspenso e melhorias no Centro Técnico, nas salas administrativas e nas estruturas dos corpos artísticos — o Balé Teatro Castro Alves (BTCA) e a Orquestra Sinfônica da Bahia (OSBA).  

Resultado de um concurso público de arquitetura em 2010, o Novo TCA já teve duas etapas entregues — a Concha Acústica e o Edifício Garagem (2016) e a Sala do Coro (2018). Agora, com essa transformação, o teatro se consolida como um espaço moderno, seguro, acessível e conectado com todas as formas de arte, sem perder sua identidade histórica.

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Cultura

Bispos da Bahia e Sergipe celebram jubileu do mundo da política

A celebração acontece na Paróquia Ascensão do Senhor, nesta segunda (18), às 18h, e marcará um momento de oração e reflexão com políticos

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O Regional Nordeste 3 da CNBB (Conferência Nacional dos Bispos do Brasil), que abrange os estados da Bahia e Sergipe,
Foto: Arley Prates

O Regional Nordeste 3 da CNBB (Conferência Nacional dos Bispos do Brasil), que abrange os estados da Bahia e Sergipe, convida todos os políticos, como prefeitos, senadores, deputados e vereadores, para um momento de oração no dia 18 de agosto, às 18h, na Paróquia Ascensão do Senhor, no Centro Administrativo da Bahia (CAB).

Os 26 Bispos dos dois estados farão a abertura da Assembleia Pastoral do Regional com a missa que celebra o Jubileu da Esperança, proclamado pelo Papa Francisco. É uma comemoração pelos 2025 anos do nascimento de Jesus Cristo. Um momento de fé e união entre a igreja e os políticos, que são responsáveis por representar os interesses de toda a população.

Serviço
  • Missa Jubileu do mundo da política
  • 18 de agosto, às 18h
  • Paróquia Ascensão do Senhor, no CAB
  • Contato (71) 99999-0098 Padre Manoel de Oliveira Filho
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Agronegócio

Riachão das Neves celebra a 4ª edição do Dia do Algodão

O evento reuniu produtores, especialistas e autoridades para destacar os avanços da cotonicultura na Bahia

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Sob o sol forte do Oeste baiano, a Fazenda Santana, em Riachão das Neves, foi palco neste sábado (16) da 4ª edição do Dia do Algodão
Foto: Feijão Almeida/GOVBA

Sob o sol forte do Oeste baiano, a Fazenda Santana, em Riachão das Neves, foi palco neste sábado (16) da 4ª edição do Dia do Algodão, evento que reuniu produtores, especialistas e autoridades para celebrar os avanços da cotonicultura na Bahia. O governador Jerônimo Rodrigues participou da programação, promovida pela Associação Baiana dos Produtores de Algodão (Abapa), e percorreu áreas de colheita e estruturas de beneficiamento da pluma, destacando o papel estratégico do setor na economia estadual.

Jerônimo destacou o impacto social e econômico da cotonicultura baiana. “O universo do algodão é fascinante, mas, acima de tudo, representa geração de empregos, renda e cuidado com o meio ambiente. Temos capacidade para atender o mercado interno e exportar, e o nosso desafio é ampliar essa produção para que a Bahia alcance a liderança nacional em quantidade e qualidade”, afirmou.

Na noite de sexta-feira (15), em Luís Eduardo Magalhães, durante o evento comemorativo pelos 25 anos da Abapa, Jerônimo se reuniu com lideranças do setor produtivo e autoridades locais para discutir políticas de incentivo e investimentos em infraestrutura, logística e tecnologia voltadas ao fortalecimento da cotonicultura no estado.

Economia

A produção de algodão é uma das principais forças do agronegócio baiano, especialmente nas regiões Oeste e Sudoeste, onde se concentram as lavouras. O setor movimenta cadeias industriais e logísticas, gera milhares de empregos diretos e indiretos e contribui significativamente para a balança comercial do estado, com exportações reconhecidas pela qualidade da pluma no mercado internacional. Esse desempenho mantém a Bahia como a segunda maior produtora de algodão do país, com potencial de alcançar a liderança nos próximos anos.

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Agronegócio

Abapa comemora 25 anos de fortalecimento da cotonicultura no estado

A produção de algodão tem papel estratégico para a economia baiana, especialmente nas regiões Oeste e Sudoeste

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O governador Jerônimo Rodrigues participou do evento comemorativo pelos 25 anos da Associação Baiana dos Produtores de Algodão (Abapa),
Foto: Feijão Almeida/GOVBA

O governador Jerônimo Rodrigues participou do evento comemorativo pelos 25 anos da Associação Baiana dos Produtores de Algodão (Abapa), nesta sexta-feira (15), em Luís Eduardo Magalhães, no Oeste baiano. Fundada em 2000, a entidade se consolidou como referência na representatividade e no fortalecimento da cotonicultura no estado, atuando em toda a cadeia produtiva, desde a pesquisa científica até a comercialização da fibra, e contribuindo para o cumprimento da legislação ambiental e trabalhista no setor.

A produção de algodão tem papel estratégico para a economia baiana, especialmente nas regiões Oeste e Sudoeste, onde se concentram as lavouras. O setor gera milhares de empregos diretos e indiretos, movimenta cadeias logísticas e industriais e contribui para a balança comercial do estado com exportações de alta qualidade. O reconhecimento da pluma baiana no mercado internacional reforça a competitividade e a sustentabilidade da cotonicultura no cenário global.

Durante a celebração, foram destacadas as conquistas da Abapa ao longo de sua trajetória e a sua contribuição para o fortalecimento do agronegócio baiano. Atualmente, a Bahia é a segunda maior produtora nacional de algodão, com produção estimada em 1,78 milhão de toneladas em 2025, podendo chegar a 1,95 milhão de toneladas, segundo a Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), em uma área cultivada de até 408 mil hectares.

“O algodão baiano é um exemplo de organização, produtividade e compromisso com a qualidade. Nosso governo tem trabalhado para criar condições que permitam que o setor continue crescendo, gerando empregos e fortalecendo a economia do estado”, destacou o governador.

A presidente da Abapa, Alessandra Zanotto, ressaltou a importância da sintonia entre o poder público e os produtores rurais. “O diálogo aberto e a boa relação com o governo são essenciais para que possamos avançar em políticas públicas, infraestrutura e ações de fomento, garantindo que a cotonicultura baiana continue se destacando no cenário nacional e internacional”, afirmou.

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