SIGA NOSSAS REDES SOCIAIS
Anúncios

Meio Ambiente

Jiboias em áreas urbanas exige atenção da população

Elas aparecem bastante no período quente, porém é no período de chuvas que há maior frequência de registros

Publicado

em

gerido pelo Instituto do Meio Ambiente e Recursos Hídricos (Inema), recebeu três jiboias, somando aproximadamente 500 registros
Foto: Matheus Lemos/Ascom Sema/Inema 

No período chuvoso, as ocorrências de animais silvestres em áreas urbanas aumentam. Só nesta terça-feira (16), o Centro de Triagem de Animais Silvestres (CETAS), gerido pelo Instituto do Meio Ambiente e Recursos Hídricos (Inema), recebeu três jiboias, somando aproximadamente 500 registros apenas em 2025. 

A médica veterinária do CETAS, Joseana Araujo, explica que a jiboia é a principal espécie de serpente resgatada em áreas urbanas. “Nos últimos anos, temos observado um aumento de ocorrências na cidade, em grande parte devido ao desmatamento, que faz com que elas percam o habitat natural e procurem novos locais para se abrigar. Elas aparecem bastante no período quente, porém é no período de chuvas que há maior frequência de registros, já que os alagamentos expulsam os animais de seus abrigos”, relatou. 

A médica veterinária Marta Calansans, também do CETAS, reforça que em caso de encontro com serpentes, peçonhentas ou não, a população nunca deve tentar capturar o animal por conta própria. “O correto é observar de uma distância segura e acionar o Grupo Especial de Proteção Ambiental (GEPA), da Guarda Civil Municipal (GCM), a Companhia Independente de Polícia de Proteção Ambiental (Coppa) ou o Disque Resgate do Inema. Capturar ou matar animal silvestre é crime ambiental previsto no Art. 29 da Lei de Crimes Ambientais (Lei nº 9.605/1998)”, alertou. 

Atuação integrada 

Na última terça-feira (16), a Coppa foi acionada para resgatar uma jiboia que estava enrolada na fiação elétrica nas proximidades de uma escola. O animal foi retirado em segurança e encaminhado ao CETAS para receber os devidos cuidados. 

A Comandante da Unidade, Ten Cel PM Érica Patrícia, destacou o investimento da Polícia Militar na capacitação de suas equipes para garantir resgates mais ágeis e seguros. “Nosso objetivo é preservar a integridade física do policial, da população e do próprio animal”, afirmou. 

ANÚNCIO
Anúncios
Disque Resgate 

Encontrou animal silvestre ferido, longe de seu habitat natural, ou pretende fazer uma entrega voluntária? Solicite imediatamente o resgate através do WhatsApp do CETAS (71) 99661-3998. 

Com unidades em Salvador e Cruz das Almas, o CETAS/Inema é responsável pelo resgate, tratamento e reabilitação de animais silvestres, até estarem aptos para serem devolvidos ao seu habitat natural. 

Meio Ambiente

Moradores denunciam bloqueio ilegal de acesso à praia em Camaçari

O acesso utilizado pelos moradores do Condomínio Aldeias de Jacuípe foi bloqueado de forma abrupta e sem aviso prévio

Publicado

em

sem aviso prévio bloqueou, nesta sexta-feira (10), o acesso tradicional à praia utilizado há décadas pelos moradores

Uma cerca de zinco instalada de forma abrupta e sem aviso prévio bloqueou, nesta sexta-feira (10), o acesso tradicional à praia utilizado há décadas pelos moradores do Condomínio Aldeias de Jacuípe, gerando revolta e mobilização da comunidade local.

Segundo relatos dos moradores, a estrutura foi colocada por um homem que se apresenta como proprietário da área e afirma que não permitirá mais a passagem pelo caminho histórico que liga o condomínio à faixa litorânea. A atitude, considerada arbitrária e potencialmente ilegal, acendeu o alerta entre os residentes, que imediatamente acionaram a administração do condomínio.

A gestão condominial, em conjunto com os moradores, já protocolou denúncias formais junto à Prefeitura de Camaçari e aos órgãos ambientais competentes, exigindo a apuração rigorosa do caso. A principal reivindicação é que o suposto proprietário apresente documentos que comprovem a posse legítima do terreno, além das licenças ambientais e o alvará de construção exigidos por lei.

A comunidade cobra transparência das autoridades e o cumprimento da legislação que garante o acesso público às praias — um direito constitucional frequentemente ameaçado por ações privadas que ignoram o interesse coletivo.

Enquanto aguardam uma resposta oficial, os moradores permanecem mobilizados e denunciam o que consideram uma tentativa de privatização indevida de um espaço público. O caso levanta questões sobre a fiscalização do uso do solo na região e sobre o papel do poder público na proteção dos direitos da população.

ANÚNCIO
Anúncios
Continue Lendo

Meio Ambiente

Projeto apoiado pela Embasa recupera nascentes no oeste baiano  

Ações acontecem na microbacia do córrego do Borrachudo, em Cotegipe

Publicado

em

Em mais uma iniciativa de incentivo à sustentabilidade e à preservação ambiental, a Embasa uniu esforços ao projeto Nascentes
Fotos: Ascom/Embasa

Em mais uma iniciativa de incentivo à sustentabilidade e à preservação ambiental, a Embasa uniu esforços ao projeto Nascentes do Oeste para recuperar 20 nascentes na cabeceira do córrego do Borrachudo, no município de Cotegipe.  

Para reduzir o assoreamento do córrego, a Embasa implantou nove caixas de infiltração em locais identificados como fontes de sedimentos. Essas estruturas, chamadas de barraginhas, foram projetadas para controlar a intensidade e o volume das enxurradas, prevenindo a erosão do solo e a formação de voçorocas, que são grandes buracos no solo causados pela erosão.   

De acordo com o gerente regional da Embasa, Marcos Rogério Moreira, as barraginhas são essenciais para a captação da água da chuva, permitindo sua infiltração no solo e contribuindo para a revitalização do lençol freático. “Essa ação resultará em um aumento no fluxo de água das nascentes, além de promover a conservação do solo e da água, proporcionando uma série de benefícios socioambientais”, afirmou.  

Além das caixas de retenção, a Embasa colaborou com o cercamento de três quilômetros de área de proteção permanente para proteger a vegetação e restringir a presença de gado na área, para pastoreio.  

A ação integrou as atividades da Semana do Cerrado, que aconteceu entre 8 e 11 de setembro, e foi realizada em parceria com a Associação de Agricultores e Irrigantes da Bahia (AIBA), a Prefeitura Municipal, por meio da Secretaria de Meio Ambiente, e os moradores da comunidade. 

ANÚNCIO
Anúncios
Continue Lendo

Meio Ambiente

Baixa umidade na Bahia aumenta risco de queimadas e exige atenção redobrada 

O Inema informou que, nos próximos dias, essa condição persistirá em cidades do Oeste, Vale do São Francisco, Sudoeste, Chapada Diamantina e Norte do estado

Publicado

em

O serviço de meteorologia do Instituto do Meio Ambiente e Recursos Hídricos (Inema) informou que nos próximos dias a baixa umidade
Foto: Ascom/Inema

O serviço de meteorologia do Instituto do Meio Ambiente e Recursos Hídricos (Inema) informou que nos próximos dias a baixa umidade que atinge a Bahia, persistirá em cidades do Oeste, Vale do São Francisco, Sudoeste, Chapada Diamantina e Norte do estado. 

Essa condição é causada pela influência de um sistema de alta pressão, que torna o tempo mais estável, deixa o céu com poucas nuvens e favorece a elevação da amplitude térmica, além da redução de vapor d’água na atmosfera. 

 “Esse sistema favorece a elevada da amplitude térmica (diferença entre as temperaturas máximas e mínimas), que tornam madrugadas e início do dia mais frio e tardes quentes, além da redução do vapor d’água na atmosfera e baixa umidade relativa do ar na maioria das regiões do estado”, explicou a meteorologista Cláudia Valéria. 

De acordo com Cláudia, a condição deve se manter. “A baixa umidade nessas regiões do estado, deve permanecer predominando ao longo dos próximos 14 dias”, destacou. 

A condição pode agravar condições respiratórias como asma e bronquite, além de causar desconfortos gerais, como irritação nos olhos e ressecamento das vias respiratórias. Por isso, é recomendável adotar medidas preventivas, como manter-se hidratado, utilizar umidificadores e evitar atividades físicas intensas durante as horas mais quentes do dia. 

ANÚNCIO
Anúncios
Risco ambiental 

Além dos riscos à saúde, quando se consideram os elementos ambientais isoladamente, a baixa umidade é um dos mais importantes fatores na propagação das queimadas nas épocas secas. Por isso, o Inema reforça a orientação de não utilizar fogo para limpeza de terrenos e áreas agrícolas neste período, já que a combinação de calor, secura e vegetação seca facilitam o alastramento das chamas. 

Além disso, o Governo do Estado publicou a Portaria nº 33.788 de 16 de setembro, que suspende a emissão das Declarações de Queima Controlada (DQC), e os efeitos das emitidas antes da publicação da mesma. A medida busca conter o uso do fogo e reduzir os riscos de incêndios florestais. 

Continue Lendo

Mais Lidas