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Cultura

Governo do Estado apoia Pré-Micareta nos distritos de Feira

Este é o segundo ano consecutivo que a gestão estadual promove o evento nos distritos

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O clima de festa já tomou conta de Feira de Santana com a realização da Pré-Micareta 2025, neste domingo (27) no distrito de Ipuaçu. Antes
Foto: Joá Souza/GOVBA

O clima de festa já tomou conta de Feira de Santana com a realização da Pré-Micareta 2025, neste domingo (27) no distrito de Ipuaçu. Antes, no sábado (26), foi em São José. Este é o segundo ano consecutivo que o Governo do Estado, por meio da Secretaria de Cultura (Secult-BA), promove o evento nos distritos.

“Maravilhoso demais, gostando muito da Pré-Micareta aqui. Parabéns ao Governo do Estado por isso. Coisa nova aqui pra Ipuaçu, mas graças a Deus, a primeira de muitas, estou amando”, comemorou o morador de Feira de Santana e influenciador digital, Jau Ferreira.

Quem também gostou da iniciativa foi o organizador de eventos, Enos Costa. “É uma satisfação muito grande estar participando de uma festa dessa, proporcionada pelo Governo do Estado para o povo de Ipuaçu. Isso enriquece muito o distrito, apesar de ser um pouco afastado da cidade e ser lembrado. É uma grande satisfação mesmo”.

Com atrações patrocinadas pela gestão estadual, como Tony Salles, Cescé Amorim, Paula Sanffer, Theuzinho, Belito e Gelmix e Banda, a Pré-Micareta reforça a posição de Feira de Santana como um dos maiores polos culturais da Bahia.

“Obrigado ao Governo do Estado por permitir que a arte chegue até os distritos. É o direito ao acesso à cultura sendo respeitado. Obrigado por permitir mostrar meu trabalho”, disse a cantora Gerlândia Melo, da Banda Gelmix durante a apresentação.

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O secretário de cultura, Bruno Monteiro, destacou a importância do apoio do Estado, especialmente na realização da festa nos distritos. “É muito bonito vermos desde ontem, em São José, hoje aqui um Ipuaçu, o povo na rua, reunido no entorno da cultura, nesse clima de celebração, e de todo poder da cultura de trazer um pouco de entretenimento e, ao mesmo tempo, de desenvolvimento econômico, com as pessoas que trabalham. Então, é muito bom, satisfatório para nós, do Governo do Estado, apoiarmos esses projetos que mostram o poder da micareta”, afirmou Bruno.

A festa segue também como impulso para o fortalecimento da economia local. O aquecimento do mercado e de prestação de serviço foi um ponto forte dos festejos. “A pré-micareta aqui é legal porque a gente pode fazer uma vendagem, ter um complemento. As pessoas vêm para cá para se divertir, mas outros para ganhar seu pão de cada dia. Apesar de ser a primeira vez, está sendo legal, as vendas estão show de bola”, indicou o vendedor Joílson Lima.

No total, foram destinados R$ 26 milhões para a Micareta de Feira, distribuídos entre segurança, saúde, atrações, e cuidados com os foliões e trabalhadores. Foram investidos R$ 12 milhões para reforçar o esquema de segurança e garantir a tranquilidade dos foliões durante o tradicional Carnaval fora de época. Para que a festa seja marcada apenas pela alegria, a segurança foi uma prioridade. Segundo a Secretaria da Segurança Pública (SSP), entre a Pré-Micareta e a Micareta serão empregados 8.600 policiais militares e civis, bombeiros e do Departamento de Polícia Técnica (DPT), além da utilização da tecnologia, como a instalação de oito portais de abordagem, 400 câmeras de videomonitoramento, 424 rádios LTE, drones e o Centro Integrado de Comunicação e Controle Móvel.

Para a Micareta deste ano, que começa no dia 1° e segue até 4 de maio, a Secult-BA já assegurou a apresentação de 14 entidades afro, que tiveram os desfiles financiados pelo Programa Ouro Negro, que promove a participação de instituições culturais de matriz africanas, especificamente afro, afoxés, samba, reggae e blocos de índios, no Carnaval da Bahia e em Festas Populares de todo o estado. Na programação, destacam-se os blocos Quilombo, primeira agremiação de reggae a desfilar na Micareta de Feira e o Flor de Ijexá, que, este ano, completa 44 anos.

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Agricultura

Feira Baiana da Agricultura Familiar movimenta Salvador e valoriza produção do campo

Maior evento do setor no Brasil reuniu 700 expositores, 10 mil produtos e cerca de 80 mil visitantes em cinco dias

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Durante cinco dias, a 16ª Feira Baiana da Agricultura Familiar e Economia Solidária transformou o Parque Costa Azul, em Salvador,
Foto: Joá Souza/GOVBA

Durante cinco dias, a 16ª Feira Baiana da Agricultura Familiar e Economia Solidária transformou o Parque Costa Azul, em Salvador, no maior ponto de encontro entre quem produz no campo e quem consome na cidade. Considerada a maior feira de comercialização da agricultura familiar do Brasil, o evento começou na última quarta-feira (10) e encerrou neste domingo (14), com a visita do governador Jerônimo Rodrigues aos estandes e diálogo com expositores.

A expectativa é que cerca de 80 mil pessoas tenham visitado o espaço, reforçando a importância da agricultura familiar para a economia e para a mesa dos baianos. Ao todo, 700 expositores, representando mais de 650 empreendimentos dos 27 Territórios de Identidade da Bahia, ocuparam mais de 150 estandes, com exposição de 10 mil produtos.

Acompanhado da primeira-dama, Tatiana Velloso, e de secretários estaduais, Jerônimo destacou: “É uma agenda fundamental para gerar renda, manter a população produtiva no campo e fortalecer um mercado de alimentos de qualidade”.

Diversidade e cultura

O público encontrou alimentos, bebidas, artesanato, produtos agroecológicos e expressões culturais que conectam saberes tradicionais à capital. Destaque para as tendas Indígena e Quilombola, que evidenciam a força cultural e produtiva das comunidades tradicionais.

“Durante a feira é possível comprar e também fazer negócios. Reflexo de uma política pública que garante dignidade ao homem e à mulher do campo, gera renda e assegura alimentos saudáveis, em sintonia com a sustentabilidade”, afirmou Osni Cardoso, secretário de Desenvolvimento Rural.

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Novidades e programação

Entre as novidades, o espaço Caminho da Roça estreou com seis ambientes temáticos dedicados a cadeias produtivas estratégicas: mel, café, mandioca, cacau, queijo e caprinos/ovinos, além do espaço Flores da Bahia. A feira contou ainda com 26 restaurantes e uma programação diversificada, incluindo a 3ª Feira de Produtos Orgânicos e Agroecológicos Certificados, seminários, rodadas de negócios e lançamentos de projetos.

Com investimento de R$ 8 milhões, a Feira Baiana da Agricultura Familiar e Economia Solidária é realizada pelo Governo do Estado, por meio da SDR e CAR, em parceria com o MDA e Unicafes Bahia, com apoio da Apex Brasil, Bahia Sem Fome, FLEM e Conder.

Para Adolpho Loyola, secretário de Relações Institucionais, o evento evidencia o avanço da agricultura familiar baiana: “A feira mostra que o setor vai além da produção primária, com investimentos na industrialização e geração de riqueza, ampliando oportunidades e consolidando um modelo integrado”.

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Agricultura

Feira Baiana destaca protagonismo indígena e quilombola na economia solidária

Evento reforça políticas públicas, amplia diversidade territorial e dá visibilidade a histórias de transformação social

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A 16ª edição da Feira Baiana da Agricultura Familiar e Economia Solidária reafirmou o compromisso do Governo da Bahia com a
Fotos: Adriel Francisco

A 16ª edição da Feira Baiana da Agricultura Familiar e Economia Solidária reafirmou o compromisso do Governo da Bahia com a valorização das comunidades indígenas e quilombolas. Com mais estandes e maior diversidade territorial, o evento também destacou histórias de transformação social, especialmente protagonizadas por mulheres artesãs.

Tenda Quilombola

Claudineia Conceição dos Santos, da Comunidade Quilombola Pitanga dos Palmares, em Simões Filho, celebra mais um ano de boas vendas. Integrante da Associação Raízes do Quilombo, formada por 34 artesãs e um artesão, ela explica: “Participamos desde o início, quando a feira era no Parque de Exposições. Hoje, nossos produtos usam piaçava, palha da costa, coco, osso, miçanga e chifre”.

O artesanato ganhou força em 2000, quando Mãe Bernadete articulou um curso de capacitação. “Ela trouxe esse conhecimento para garantir independência às mulheres. Hoje exportamos para França e Bogotá”, conta Claudineia. Entre os produtos estão mandalas, biojoias, bolsas e cerâmicas, com preços entre R$5 e R$450.

Nesta edição, foram 12 estandes quilombolas e 24 representantes de comunidades de sete municípios, abrangendo cinco Territórios de Identidade.

Tenda Indígena

Ana Melo, do povo Kaimbé, de Euclides da Cunha, participa pela primeira vez. “Trazer meu artesanato para ser reconhecido é muito bom. Quero participar sempre”, afirma. Suas peças incluem colares, pulseiras e cestas feitas com materiais do território, como palha da licurizeira e sementes de Lágrima de Nossa Senhora.

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Este ano, representantes indígenas vieram de 10 municípios, alcançando oito Territórios de Identidade, incluindo Semiárido Nordeste II, Recôncavo e Chapada Diamantina.

Valorização cultural e econômica

Para o secretário de Desenvolvimento Rural, Osni Cardoso, a participação crescente dessas comunidades demonstra o avanço das políticas públicas. “Essas comunidades têm papel fundamental na economia da Bahia, e nossa missão é garantir oportunidades, apoio e visibilidade”, afirmou.

Realização

A feira é promovida pelo Governo do Estado, por meio da SDR e CAR, em parceria com o MDA e UNICAFES Bahia, com apoio da Apex Brasil, Bahia Turismo, Bahia Sem Fome, FLEM e Conder.

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Cultura

Governo da Bahia confirma apoio ao Pôr do Som com Daniela Mercury

Tradicional projeto retorna com força total para marcar o início do ano em Salvador

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O Governo da Bahia confirmou, nesta sexta-feira (12), o apoio à realização do Pôr do Som, projeto idealizado por Daniela Mercury
Foto: Wuiga Rubini/GOVBA

O Governo da Bahia confirmou, nesta sexta-feira (12), o apoio à realização do Pôr do Som, projeto idealizado por Daniela Mercury e que terá sua 26ª edição. O convite foi feito por meio de uma ligação entre o governador Jerônimo Rodrigues, o secretário de cultura da Bahia, Bruno Monteiro, e a cantora e ativista. O vídeo com a conversa foi compartilhado nas redes sociais.

“Queremos que o projeto do Pôr do Som saia do papel e se torne realidade de novo. É apoio garantido”, disse o governador. O evento será realizado no dia 1º de janeiro de 2026, no Farol da Barra, em Salvador, marcando a abertura oficial do ano com um espetáculo que se tornou tradição na agenda cultural baiana. Comandado por Daniela Mercury, o show conta com diversos convidados e intervenções culturais.

“Fico emocionada. É um show aberto, de graça e que dá acesso à população inteira para celebrar a MPB. Trago convidados que vêm sempre com um amor imenso. Ter o apoio de vocês é uma luz gigantesca. Vamos começar o ano fortalecidos”, disse Daniela.

Durante a ligação, o secretário Bruno Monteiro reforçou a importância do evento acontecer no Farol da Barra. “Iniciar o ano com seu astral, com essa cultura e sua força, está tudo garantido”, celebrou.

Confira o momento do convite do governador para a realização do show.

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25ª edição – Em 2025, a realização do Pôr do Som reuniu milhares de pessoas na Barra e celebrou os 40 anos do axé music, os 75 anos do trio elétrico e os 40 anos de carreira de Daniela Mercury, reforçando a força simbólica e afetiva do projeto para a Bahia.

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