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Saúde e Bem-Estar

Falta de higiene é a principal preocupação dos brasileiros na Hora H 

Estudos apontam que a higiene íntima adequada é essencial não só para a saúde física, mas também para a saúde emocional durante o sexo

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levantadas — que vão desde falhas de desempenho até contrair uma IST — o medo que mais se destacou foi a falta de higiene do
Foto: Pixabay

Uma pesquisa realizada com usuários do aplicativo Ysos revelou quais receios dominam a mente das pessoas na hora H. Entre todas as apreensões levantadas — que vão desde falhas de desempenho até contrair uma IST — o medo que mais se destacou foi a falta de higiene do contatinho. 

A Higiene em primeiro lugar 

De acordo com a pesquisa, 100% dos entrevistados admitiram ter algum nível de receio de que sua parceria não seja higiênica, e 42,9% afirmaram sentir “muito medo” disso. Essa preocupação, no entanto, é bem válida, pois a falta de higiene pode gerar desconforto, repulsa e até riscos de saúde, como infecções. 

De acordo com a sexóloga Tamara Zanotelli, estudos apontam que a higiene íntima adequada é essencial não só para a saúde física, mas também para a saúde emocional durante o sexo. “Sentir-se limpo e confiar na higiene da parceria é um pré-requisito importante para uma experiência prazerosa e sem preocupações. O temor da falta de asseio pode ser um reflexo do aumento da conscientização sobre autocuidado e da popularização de discursos ligados ao bem-estar sexual”, diz. 

Medos relacionados a performance e desempenho 

A pesquisa também revelou que falhar na performance, especialmente no contexto de ejaculação precoce ou de não satisfazer a parceria, é uma preocupação relevante. 78,6% dos participantes demonstraram algum medo de deixar sua parceria insatisfeita, o que sugere que as expectativas em torno do prazer alheio continuam a pesar sobre as relações sexuais. 

Eduardo* foi um dos entrevistados durante a pesquisa. Ele revelou que brochar ou ser vítima de desprezo ou chacota por parte do parceiro são alguns dos seus piores medos na Hora H. “Algumas vezes, durante o sexo, não consegui manter a ereção. Nas primeiras vezes foi bastante deprimente, mesmo que a outra pessoa dissesse que estava tudo bem”. 

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Curiosamente, 50% dos entrevistados não temem que a parceria goze rápido demais. Para Mayumi Sato, CMO do aplicativo, isso pode indicar uma mudança na forma como o prazer é negociado nas relações. “Enxergamos a hipótese de que o prazer do outro está se tornando mais central e os egoístas estão se extinguindo”, afirma. 

ISTs e quebra de confiança 

O medo de contrair uma Infecção Sexualmente Transmissível (IST) também está entre os mais expressivos. 92,7% dos participantes afirmaram ter receio de se expor a uma IST, sendo 57,1% com muito medo. “Esse dado é um reflexo direto da importância da educação sexual e da conscientização sobre práticas seguras, como o uso da camisinha”, diz Mayumi. 

Por outro lado, a prática do stealthing (retirada da camisinha sem consentimento) é um medo crescente: 71,4% dos entrevistados revelaram receio de que o contatinho retire o preservativo durante a relação, com 50% sentindo muito medo. Isso reflete como questões de confiança e consentimento estão cada vez mais em pauta no campo das relações sexuais. 

Limites e Intimidade: Quando o Medo é de Rir ou Gemer Demais 

Alguns receios mais inusitados também aparecem nos dados. Enquanto 50% dos entrevistados não temem que a parceria dê gemidos altos demais durante o sexo, metade também não se importa em ter uma crise de riso no meio da relação. Essa leveza pode indicar uma maior aceitação dos momentos imperfeitos e humanizados do sexo, com menos pressão pela “performance ideal”. 

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Entretanto, o silêncio durante o sexo ainda desperta desconforto: 71,4% das pessoas demonstraram medo de que a parceria fique muda. A comunicação durante o ato é uma forma importante de conectar-se emocionalmente e, por isso, o silêncio pode ser percebido como um sinal de falta de interesse ou conexão. 

Sexo anal e medo de passar vergonha 

O sexo anal também é um campo que desperta inseguranças, especialmente ligadas à possibilidade de sujar a parceria, conhecido como “passar cheque”. 57,2% dos entrevistados temem sujar alguém, e 64,3% sentem mais medo de serem sujados. Esses dados mostram que, além do desconforto físico, o receio de constrangimentos ainda pesa bastante nesse tipo de prática. 

Sobre o Ysos 

Ysos é um aplicativo que permite os amantes do sexo liberal a encontrar o terceiro elemento para um ménage a trois . Lançado em 2018 pelo Sexlog, maior rede social adulta do país, a plataforma está disponível para Android e iOS e pode ser baixada na Play Store e na App Store. 

Saúde e Bem-Estar

Ligadas por Fios 2023 é lançada no Shopping da Bahia

 A campanha estimula a doação de mechas de cabelo para confecção de perucas para mulheres em tratamento contra o câncer

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através da Superintendência de Prevenção à Violência lançou, na manhã desta segunda-feira (2), a campanha 'Ligadas por Fios'. 
Foto: Kelly Hosana

Chegou a hora de doar autoestima para as mulheres em tratamento contra o câncer e lembrar os cuidados e a prevenção da doença. A Secretaria da Segurança Pública, através da Superintendência de Prevenção à Violência lançou, na manhã desta segunda-feira (2), a campanha ‘Ligadas por Fios’. 

A iniciativa, que visa a arrecadação de mechas de cabelo para confecção de perucas para mulheres em tratamento contra o câncer, chega à quarta edição. O lançamento contou com a participação do subsecretário da SSP, Marcel Oliveira, da secretaria de Políticas para as Mulheres, Elisângela Araújo, da superintendente da Sprev, TC Denice Santiago, e das madrinhas da campanha, entre elas a primeira-dama do estado, Tatiana Veloso, Adriana Rangel, e a diretora do Departamento de Polícia Técnica, Ana Cecília Bandeira. 

Nos stands montados ao longo do mês no centro de compras, além de conhecer o trabalho do Instituto Amor em Mechas, parceiro da campanha e entidade sem fins lucrativos responsável pela confecção das perucas, interessados em doar podem fazer a retirada da mecha e depositar na urna. Ações de cuidado feminino também estão disponíveis no local. 

“É um orgulho para a SSP participar de uma campanha tão solidária, além de alertar sobre a necessidade de autocuidado e do diagnóstico precoce para a completa cura da doença”, afirmou o subsecretário, que aproveitou para convidar as baianas a conhecerem o trabalho realizado pela Sprev há quatro anos na coleta de mechas. 

Quem optar por levar a doação já cortada, que deve ter o mínimo de 15 centímetros de comprimento, urnas também estarão disponíveis nas sedes das quatro Forças de Segurança, além do Centro de Operações e Inteligência e prédio administrativo da SSP. 

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Após a confecção das perucas, mulheres em tratamento e que não têm condições de custear são selecionadas para receber os itens de forma gratuita, junto a outros acessórios que compõem o kit do amor, contendo também lenços, bijuterias, turbantes entre outras peças. 

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Saúde e Bem-Estar

Luiz Antônio fala sobre o profissional de Enfermagem

Confira a entrevista e acompanhe o podcast. Aproveite e deixe seu comentário

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Leonardo Campos, vamos conversar com o profissional de enfermagem Luiz Antônio Araújo dos Santos Filho, técnico em enfermagem formado pelo

Leonardo Campos

Na edição de hoje da coluna semanal Saúde e bem-estar, conduzida por quem vos escreve, o professor universitário, pesquisador e crítico de cinema Leonardo Campos, vamos conversar com o profissional de enfermagem Luiz Antônio Araújo dos Santos Filho, técnico em enfermagem formado pelo Centro de Formação Técnica Irmã Dulce, jovem que atualmente é membro da equipe de atendimento do Hospital Professor Eládio Lassere, situado em Águas Claras, bairro de Salvador. Confira a entrevista e depois acompanhe o podcast que escrevi e dirigi, narrado pelos jornalistas Emerson Miranda (@emersonmirandatv) e Caio Batista (@caiovbatista), com transcrição e edição de Yasmin Bessa (@yasminbessa). Leia, reflita, compartilhe e deixe os seus comentários, combinado?

Luiz, conta para os nossos leitores um pouco de sua trajetória. Enfermagem foi algo aleatório ou paixão?

Eu comecei com direito, mas não me identifiquei, apesar de colegas sempre dizerem que eu seria um ótimo criminalista. Por outro lado, eu sempre gostei de cuidar das pessoas, de fazer curativo, de verificar sinais vitais. A área da saúde me fascina muito, e hoje estar na minha área me faz querer saber sempre mais, então posso dizer que sim… é paixão.

Como é o seu cotidiano na unidade hospitalar em que trabalha?

Meu cotidiano é maravilhoso. Eu chego no hospital, coloco minha farda, vou fazer a visita dos meus pacientes, vou verificar os sinais vitais – que é verificar temperatura, aferir a pressão, olhar o HGT – que é dar uma olhada na glicemia do paciente para ver se está normal. Dou os meus medicamentos, aí vou dar os meus banhos nos leitos, vou fazer os curativos, e aí depois vai evoluir, né… que é anotar tudo aquilo que realizei e verifiquei no paciente.

Um dia no hospital é… uns dias são tranquilos, outros dias são corridos por conta da nossa cidade que é um pouco violenta, chegam pessoas em situações graves, de vítima de PAF – que é perfuração por arma de fogo – ou acidente de moto, carro, e aí é aquela correria total. Mas quanto mais desafiador, mais gratificante, pois eu tenho a chance de me tornar um profissional melhor. E é isso, eu amo falar sempre.

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O que é preciso para ser um bom profissional de enfermagem?

Para ser enfermeiro ou técnico não basta ter amor para ajudar as pessoas, é preciso também ter determinação, estudar muito, saber lidar com pessoas, estar atento, ter o emocional controlado – pois surgem situações inesperadas e extremas – ser firme, ser agradável, ser forte -pois vamos lidar com muito sangue, feridas, secreções – e muita gente não suporta isso. É uma profissão boa com áreas extensas para trabalhar. Como qualquer outro emprego, é preciso foco, determinação, amor. Que você tenha uma linda carreira e seja um ótimo profissional. Então siga em frente, vai lá, busca o seu melhor e venha para cá, junto comigo, trabalhar e ajudar os outros.

O acolhimento adequado é um dos principais pontos de equilíbrio no desenvolvimento do trabalho no cotidiano hospitalar, correto?

O acolhimento é uma postura ética que implica na escuta do paciente em suas queixas, no reconhecimento do seu protagonismo, no processo de saúde e adoecimento. É importante o acolhimento para que aconteça a organização das filas de espera no serviço de saúde, para que aqueles usuários que precisem mais, sejam atendidos com prioridade e não por ordem de chegada, senão assim virará uma bagunça.

Um bom enfermeiro tem que saber lidar com a diversidade…

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Sim. Não só os enfermeiros, mas todos. Médicos, fisioterapeutas, professores, advogados, entre outros. Devemos respeitar as diferenças que abrangem religião, orientação sexual…ter mais empatia. As diferenças não estão apenas só no aspecto físico, mas também na forma de como o indivíduo enxerga o mundo, principalmente no hospital onde estamos apenas para salvar vidas, e não julgar ou negar socorro só por não pensarmos ou agirmos da mesma forma.

E para terminarmos, o enfermeiro precisa se impor. Comenta para nosso leitor essa condição do profissional no cotidiano hospitalar.  

O profissional de enfermagem precisa se impor, porque dessa questão de que o enfermeiro, culturalmente, é menos que o médico, isso vai muito da postura de cada enfermeiro. De não se impor como profissional, com conhecimento de saber o que está fazendo. Não só os enfermeiros em si, os técnicos também, pois estamos mais próximos aos pacientes no dia a dia e sabemos como eles estão evoluindo. Aí entra a importância de termos que estar sempre preparados, pois o paciente pode rebaixar, pode ter uma parada, e temos que estar sempre preparados, pois muitas vezes o hospital não tem os recursos necessários.

Agora, acompanhe o nosso podcast. Na próxima edição, o nosso convidado retorna para falar mais sobre enfermagem, autocuidado, saúde e bem-estar, dentre outros temas tangenciais, combinado?

 

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Leonardo Campos é Graduado e Mestre em Letras pela UFBA.
Crítico de Cinema, pesquisador, docente da UNIFTC e do Colégio Augusto Comte.
Autor da Trilogia do Tempo Crítico, livros publicados entre 2015 e 2018,
focados em leitura e análise da mídia: “Madonna Múltipla”,
“Como e Por Que Sou Crítico de Cinema” e “Êxodos – Travessias Críticas”.
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Saúde e Bem-Estar

Expectativa de vida reduzida

O Nordeste tem o melhor desempenho entre as regiões do país, reflexo das ações dos governadores buscando preservar a vida das pessoas

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que no ano de 2020 em função da pandemia da Covid-19, houve uma queda da expectativa de vida dos brasileiros na ordem de 1,94 anos ao nascer.
Foto: Pixabay
Por Álvaro Gomes

Um estudo realizado pelos pesquisadores Cassio Turra da Universidade Federal de Minas Gerais, Marcia Castro da Universidade de Harvard, entre outros cientistas dos Estados Unidos, constatou que no ano de 2020 em função da pandemia da Covid-19, houve uma queda da expectativa de vida dos brasileiros na ordem de 1,94 anos ao nascer.

Em Brasília, Distrito Federal, capital do Brasil, a redução da expectativa de vida foi de 3,68 anos ao nascer. A maior redução de todos os estados do país. No geral as quedas foram bem maiores na região norte, liderada por Amapá, 3,62 anos; Roraima, 3,43 anos e Amazonas, 3,28 anos. No Nordeste, as reduções foram as menores, Bahia, 1,25; Maranhão, 1,37 e Alagoas, 1,57.

O melhor desempenho do Nordeste, são reflexo das ações dos governadores buscando preservar a vida das pessoas. O distanciamento social e as demais medidas preventivas exigidas pelos estados em oposição às recomendações do presidente Bolsonaro, foram fundamentais para que a queda da expectativa de vida fosse menor que no restante do país.

A Bahia teve o melhor desempenho entre todos os estados brasileiros considerando a variável expectativa de vida. Enquanto a redução em Brasília, foi de 3,68 anos ao nascer, na Bahia foi de 1,25 anos ao nascer. Até 27/09/2021, a Bahia era o único estado brasileiro a não autorizar público nos estádios, o governador Rui Costa anunciou que só autorizaria quando “o número de casos ativos de coronavírus voltasse a cair substancialmente” e quando for autorizado será exigido a imunização completa das pessoas.

As medidas preventivas tomadas com suporte da ciência, são fundamentais para salvar vidas, mesmo que contrarie os interesses dos grandes empresários e do presidente Bolsonaro, que tem desenvolvido uma política institucional e proposital de propagação do vírus. Milhares de mortes seriam evitadas não fosse a posição criminosa e negacionista do presidente da república e de seus seguidores alienados.

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A pandemia ainda não acabou. A redução do número de casos e de mortes no Brasil só está sendo possível em função da vacinação e demais medidas preventivas. Contrariando os negacionistas que querem a morte, a ciência aponta os caminhos para preservação da vida.

Álvaro Gomes é diretor do Sindicato dos Bancários da Bahia e presidente do IAPAZ
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