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Ciência

Estudantes criam vinagre artesanal feito com o caldo da cana 

Receita ancestral pode proporcionar uma nova forma de renda para a comunidade de Uruçuca 

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Valério Araújo, as estudantes Mayelen Sena e Lavínia Lívia de Santos, do Colégio Estadual do Campo de Serra Grande,
Foto: Ascom/Secti

Os saberes ancestrais estão presentes em diversas comunidades no interior da Bahia, enriquecendo a cultura com tradições e receitas. Entusiasmadas pelo professor Valério Araújo, as estudantes Mayelen Sena e Lavínia Lívia de Santos, do Colégio Estadual do Campo de Serra Grande, no município de Uruçuca, utilizaram desse saber para criar um tipo de vinagre artesanal a partir do caldo da cana. O projeto tem por objetivo desenvolver novos meios de comércio na comunidade, de uma maneira saudável e sustentável, além de trazer novas formas de renda.  

Para a criação do vinagre artesanal foi utilizado o caldo da cana, uma matéria-prima benéfica e fácil de encontrar na região. De acordo com estudos feitos pelo Centro Tecnológico de Pesquisa e Produção de Alimentos (CTPPA), o vinagre de caldo de cana fortalece o sistema imunológico, auxilia na digestão e tem mais aminoácidos essenciais que não são produzidos pelo organismo humano, mas importantes para seu funcionamento, devendo, portanto, ser adquiridos por meio da alimentação.  

O objetivo das jovens é trazer um produto para o mercado com baixo custo de produção. A proposta, por ser feita com uma receita ancestral, influencia as tradições culturais da comunidade, criando assim uma valorização maior de um produto cotidiano para eles. “As receitas ancestrais têm um valor gigante porque fazem parte da nossa história. Aprender com o que os mais velhos faziam é uma forma de manter viva a nossa cultura”, afirma Mayelen.  

O projeto, que conta com o apoio da Secretaria da Educação (SEC), une inovação e empreendedorismo, contribuindo como fonte de renda e autoestima da comunidade. As estudantes já planejam iniciar a comercialização do produto em eventos na região. “Dependendo dos resultados, planejamos expandir as vendas criando uma loja física”, enfatiza Lavínia, destacando que o propósito é apresentar essa alternativa tanto para consumidores quanto para possíveis investidores. 

Bahia Faz Ciência 

A Secretaria Estadual de Ciência, Tecnologia e Inovação (Secti) estreou no Dia Nacional da Ciência e do Pesquisador Científico, 8 de julho de 2019, uma série de reportagens sobre como pesquisadores e cientistas baianos desenvolvem trabalhos em ciência, tecnologia e inovação de forma a contribuir com a melhoria de vida da população em temas importantes como saúde, educação, segurança, dentre outros. As matérias são divulgadas semanalmente, sempre às segundas-feiras, para a mídia baiana, e estão disponíveis no site e redes sociais da Secretaria. Se você conhece algum assunto que poderia virar pauta deste projeto, as recomendações podem ser feitas através do e-mail ascom@secti.ba.gov.br. 

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Ciência

Jovens utilizam moringa e mandacaru para tratamento de água barrosa

Estudantes do interior baiano desenvolvem projeto de ciências com base em sementes tradicionais do Nordeste

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desenvolveram uma técnica de purificação da água utilizando sementes de moringa e a casca de mandacaru como coagulantes naturais.
Foto: Arquivo pessoal

Com sementes coletadas na própria comunidade e experimentos feitos em casa, estudantes do Colégio Estadual Dr. Jairo Azzi, no município de Lamarão, desenvolveram uma técnica de purificação da água utilizando sementes de moringa e a casca de mandacaru como coagulantes naturais. Com orientação do professor Djanderson Nascimento, as jovens cientistas Anne Caroline Nogueira e Clara Bispo pesquisaram um método que oferecesse uma solução acessível, eficaz e sustentável para o tratamento de água em regiões com acesso limitado a tecnologias convencionais.  

“Os testes que realizamos indicaram que a combinação das sementes alcança resultados comparáveis aos coagulantes químicos tradicionais, como o sulfato de alumínio, especialmente na remoção de turbidez, com eficiências superiores a 90%” aponta Djanderson. “A moringa é responsável por remover a turbidez da água, enquanto o mandacaru atua como bactericida, inativando microrganismos remanescentes. Essa solução natural se adequa nos critérios de práticas sustentáveis, pois gera não resíduos tóxicos”, complementa.  

De acordo com pesquisa do Instituto Trata Brasil, em 2022, cerca de 7,7 milhões de residências nordestinas não recebiam água diariamente. Esses dados são, segundo a equipe, uma oportunidade para buscar soluções para o problema. “O projeto visa melhorar a qualidade de vida dos povos do Nordeste brasileiro, que, muitas vezes, sofrem pela falta de água, tendo que recorrer a poços e açudes, nos quais a água tende a ser barrosa”, destaca Anne Caroline.  

Além da inovação científica, a proposta também representa um exercício de engajamento comunitário e educação ambiental, tendo sido apresentada na Feira de Ciências, Empreendedorismo Social e Inovação da Bahia (Feciba), com apoio da Secretaria da Educação (Sec). A próxima etapa prevê a ampliação das análises e da divulgação da técnica, visando sua adoção em outras comunidades do semiárido.  

Bahia Faz Ciência 

A Secretaria Estadual de Ciência, Tecnologia e Inovação (Secti) estreou no Dia Nacional da Ciência e do Pesquisador Científico, 8 de julho de 2019, uma série de reportagens sobre como pesquisadores e cientistas baianos desenvolvem trabalhos em ciência, tecnologia e inovação de forma a contribuir com a melhoria de vida da população em temas importantes como saúde, educação, segurança, dentre outros. As matérias são divulgadas semanalmente, sempre às segundas-feiras, para a mídia baiana, e estão disponíveis no site e redes sociais da Secretaria. Se você conhece algum assunto que poderia virar pauta deste projeto, as recomendações podem ser feitas através do e-mail ascom@secti.ba.gov.br. 

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Ciência

Estudantes do CPM Lobato representarão o Brasil na RoboCup 2025

O maior campeonato de robótica do mundo acontecerá de 15 a 21 de julho, no Centro de Convenções de Salvador

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Cinco alunos do Colégio da Polícia Militar da Bahia – Unidade Lobato – foram classificados para a RoboCup 2025, o maior campeonato
Foto: CPM Lobato

Cinco alunos do Colégio da Polícia Militar da Bahia – Unidade Lobato – foram classificados para a RoboCup 2025, o maior campeonato de robótica do mundo, que acontecerá de 15 a 21 de julho, no Centro de Convenções de Salvador, localizado na orla da Boca do Rio.

João Souza, Larissa Marques, Maria Andrade, Robert Silva e Wendel Abreu conquistaram o feito após garantirem o 2º e 3º lugares na Competição Brasileira de Robótica (CBR), durante o evento Robótica 2024, realizado em novembro na cidade de Goiânia (GO).

O CPM Lobato será a única escola pública da Bahia a competir nesta edição, o que representa não apenas um motivo de orgulho para a comunidade escolar, mas também um símbolo de esperança e inspiração para toda uma geração de jovens estudantes baianos.

Reconhecida como a “Copa do Mundo da Robótica”, a RoboCup reúne equipes de diversos países que projetam e programam robôs autônomos capazes de cumprir tarefas inspiradas em desafios da vida real. As categorias incluem, por exemplo, simulações de tarefas domésticas, como limpeza de ambientes e descarte de resíduos, além de competições dinâmicas como o futebol de robôs e provas de resgate, que exigem estratégias para localizar e salvar vítimas em áreas simuladas de desastre.

As equipes Bravo e Echo, formadas pelos estudantes do CPM Lobato, estão em plena preparação para enfrentar os melhores times do planeta, com criatividade, técnica e espírito de equipe.

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Esse resultado reafirma o compromisso da Polícia Militar da Bahia com a formação integral dos seus alunos, fortalecendo o ensino público com excelência, disciplina e oportunidades reais de transformação social por meio da educação e da tecnologia.

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Ciência

Jovens cientistas desenvolvem carrapaticida à base de planta medicinal

Projeto sustentável utiliza extrato de folhas de nim para combater carrapatos, uma alternativa natural aos produtos tradicionais

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sob orientação da professora Kamilla Dias Paes e coorientação de Karla Mariana Teixeira, desenvolveram um carrapaticida natural
Foto: Ascom/SEC

Os carrapatos são uma ameaça comum à saúde animal, podendo causar desconfortos e doenças graves como a babesiose, que afeta cães, e a febre maculosa, que também pode atingir humanos. Em busca de uma solução sustentável para combater esse problema, os estudantes do Colégio Estadual de Malhada de Pedras, Greice Ellen Nascimento e Mirela da Silva, sob orientação da professora Kamilla Dias Paes e coorientação de Karla Mariana Teixeira, desenvolveram um carrapaticida natural à base de extratos da planta nim.

A jovem cientista Mirela da Silva destaca que a equipe explorou as propriedades da planta para desenvolver uma solução eficaz contra carrapatos. “O nim foi escolhido devido ao seu potencial natural para combater carrapatos, à sua segurança em relação aos produtos químicos convencionais e à ausência de registros de intoxicação humana. Ele também reduz a fecundidade e a atividade reprodutiva dos carrapatos, sendo uma alternativa eficiente e sustentável”.

Segundo Mirela, o sabão foi produzido a partir do extrato de folhas de nim, que foram maceradas e armazenadas por um período até atingir o ponto ideal. Após a preparação, o extrato foi combinado com sabonete líquido neutro, resultando no carrapaticida. “O nim é uma solução natural, segura, acessível e eficaz no controle dos parasitas, eliminando-os sem os riscos associados aos produtos químicos”, afirma.

O grupo de pesquisa, com apoio da Secretaria da Educação (SEC) e colaboração do professor Darlan Reis, realizou testes in vitro, que, de acordo Mirela, apresentaram resultados positivos. “Após 24 horas de exposição ao sabão, os carrapatos do grupo tratado estavam mortos, enquanto, no grupo controle, exposto apenas à água, os carrapatos permaneceram vivos. Isso demonstra a eficácia do nosso carrapaticida. Para os próximos passos, vamos testar diretamente nos cachorros e extrair o óleo do fruto de nim para aprimorar o sabão”, diz.

Bahia Faz Ciência

A Secretaria Estadual de Ciência, Tecnologia e Inovação (Secti) estreou no Dia Nacional da Ciência e do Pesquisador Científico, 8 de julho de 2019, uma série de reportagens sobre como pesquisadores e cientistas baianos desenvolvem trabalhos em ciência, tecnologia e inovação de forma a contribuir com a melhoria de vida da população em temas importantes como saúde, educação, segurança, dentre outros. As matérias são divulgadas semanalmente, sempre às segundas-feiras, para a mídia baiana, e estão disponíveis no site e redes sociais da Secretaria. Se você conhece algum assunto que poderia virar pauta deste projeto, as recomendações podem ser feitas através do e-mail ascom@secti.ba.gov.br.

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