Saúde
Estado entrega veículos para ações de vacinação na Bahia
O governador Jerônimo Rodrigues realizou a entrega simbólica de dez veículos, aos representantes dos nove Núcleos Regionais de Saúde

Em cumprimento ao Plano de Ações Estratégicas de Imunização do Programa Vacina Bahia, nesta quarta-feira (13), o governador Jerônimo Rodrigues realizou a entrega simbólica de dez veículos, aos representantes dos nove Núcleos Regionais de Saúde (NRS) da Bahia. A cerimônia ocorreu no pátio da Secretaria da Saúde do Estado (Sesab), localizada no Centro Administrativo da Bahia, em Salvador.
O investimento total para a aquisição dos veículos modelo Jeep Renegade foi de pouco mais de R$ 918 mil, viabilizado por meio de um contrato de locação, com duração inicial de 30 meses. O governador ressaltou a importância desse investimento para o fortalecimento dos serviços de saúde do Estado, destacando como os veículos vão contribuir para a expansão da vacinação na Bahia.
“Estamos entregando hoje automóveis para que as nossas regionais da saúde possam monitorar, acompanhar e trabalhar. Mas também tem pessoal contratado, a própria vacina que trabalhamos para viabilizar junto ao Governo Federal para chegar aos municípios”, declarou Jerônimo, lembrando ainda da importância do trabalho da imprensa na divulgação das campanhas de vacinação.
Alcance de metas
A cobertura vacinal no estado atingiu 75% para imunização contra a Poliomielite, 75% do público alvo recebeu a vacina Pentavalente, enquanto 80% foram vacinados contra a Pneumocócica e 75%, para a Tríplice Viral. Mesmo com o esforço da Sesab em definir estratégias para o alcance das metas, os números continuam aquém da meta estabelecida pelo Estado, que é de alcançar, pelo menos, 95% do público-alvo para cada uma dessas vacinas.
Para contribuir com o alcance desse objetivo, o Núcleo Regional de Saúde Leste, que abrange a Região Metropolitana de Salvador, recebeu dois veículos para uso exclusivo no programa de vacinação. Os demais NRS – Sul, Oeste, Centro Leste, Centro Norte, Nordeste, Extremo Sul, Norte e Sudoeste – foram contemplados com um veículo cada.
Alguns municípios baianos, particularmente aqueles com menos de 100 mil habitantes, enfrentam desafios adicionais em relação à cobertura vacinal. Dez municípios destacam-se por apresentarem coberturas vacinais inferiores a 60% para os quatro imunizantes mencionados anteriormente: Madre de Deus, Entre Rios, Pilão Arcado, Santo Amaro, Arataca, Belmonte, Camamu, São Francisco do Conde, Antônio Gonçalves e Glória.
Radaman Barreto, coordenador do NRS Leste, pontua o quanto a iniciativa vai melhorar o trabalho de quem vacina e o acesso a quem mais precisa da imunização. “Esses carros chegam para auxiliar os municípios e ao Núcleo Leste para chegar aos locais de mais difícil acesso, como as regiões quilombolas e ribeirinhas. A gente vem dando o apoio institucional aos municípios para melhorarem essa cobertura vacinal. Então, com certeza juntando Estado e Município, vamos conseguir atingir as metas preconizadas pelo Ministério da Saúde”, disse Radaman.
A secretária da Saúde, Roberta Santana, enfatizou o empenho no emprego e qualificação de recursos humanos e equipamentos disponíveis, para que a Bahia possa avançar significativamente na campanha de vacinação, garantindo a segurança e a saúde de suas populações mais remotas e vulneráveis.
“Com essa ação extramuro, como chamamos, garantimos levar a vacina para algumas pessoas que muitas vezes não conseguem chegar aos postos de saúde. Então, vamos atender quilombolas, indígenas, comunidades ribeirinhas, para levar a vacina para essas comunidades, além da busca ativa em escolas, onde for possível, nós iremos movimentar”, explicou a secretária sobre a importância do microplanejamento para incluir todos os povos baianos no Vacina Bahia.
Saúde
Policlínica de Narandiba recebe Hemóvel para doação de sangue
A Hemoba também convida trabalhadores, pacientes e a comunidade a realizarem o cadastro como possíveis doadores de medula óssea

Nos dias 24 e 25 de julho (quinta e sexta-feira), a Policlínica de Narandiba, unidade da Secretaria da Saúde do Estado da Bahia (Sesab) gerida pela Fundação Estatal Saúde da Família (FESF-SUS), será ponto de encontro para um gesto que salva vidas. O Hemóvel da Fundação Hemoba estaciona na unidade para mais uma edição da campanha “FESF na Veia”, convidando trabalhadores, pacientes e a comunidade a doarem sangue e realizarem o cadastro como possíveis doadores de medula óssea.
A ação acontece em um momento delicado: de acordo com a Hemoba, os estoques de sangue estão baixos para seis tipos sanguíneos, devido ao aumento das solicitações hospitalares e à redução no número de doadores.
“Na última edição, realizada em fevereiro, tivemos uma mobilização emocionante. O Hemóvel passou pelas Policlínicas de Narandiba e Escada e conseguimos reunir 208 voluntários, além de cadastrar 17 possíveis doadores de medula óssea, ajudando a salvar inúmeras vidas. Temos certeza de que, desta vez, não será diferente”, afirma Lizandra Amim, diretora-geral da FESF-SUS.
Aline Dórea, coordenadora de coleta da Hemoba, reforça a importância do ato. “Uma única doação pode salvar até quatro vidas. Todos os dias recebemos solicitações de transfusão para pacientes de todas as idades e com diferentes necessidades. Quem pode doar, ajuda diretamente quem precisa. Nos dias 24 e 25, o ônibus da Hemoba estará na Policlínica de Narandiba, e esta é uma excelente oportunidade para moradores e trabalhadores da região fazerem sua contribuição e, quem sabe, se tornarem doadores frequentes”, destaca.
Quem pode doar
Podem doar pessoas entre 16 e 69 anos (menores de 18 anos precisam de autorização dos responsáveis), que pesem mais de 50 kg, estejam em boas condições de saúde e apresentem documento oficial com foto. No dia da doação, é importante não estar em jejum; evitar bebidas alcoólicas nas 12 horas anteriores; não fumar por pelo menos 2 horas antes da doação; ter dormido, no mínimo, 6 horas na noite anterior.
Serviço
- O quê: Hemóvel na Policlínica de Narandiba
- Quando: 24 e 25 de julho (quinta e sexta-feira)
- Horário: 8h às 17h
Saúde
Lacen/BA reforça rede laboratorial com equipamentos para diagnóstico Covid e tuberculose
A aquisição do sistema GeneXpert foi viabilizada com investimento de R$ 869 mil, por meio de recursos do Novo PAC

Com o objetivo de fortalecer a vigilância em saúde e garantir respostas mais ágeis aos eventos de saúde pública, o Laboratório Central de Saúde Pública Professor Gonçalo Moniz (Lacen/BA) ampliou a capacidade diagnóstica da Rede Estadual de Saúde Pública (RELSP) com a aquisição de cinco equipamentos de teste molecular rápido (TRM).
A aquisição do sistema GeneXpert, na última semana, foi viabilizada com investimento de R$ 869 mil, por meio de recursos do novo Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), do Governo Federal, que tem como foco a renovação do parque tecnológico dos laboratórios centrais de saúde pública do país.
“Com a instalação destes equipamentos na RELSP, exames como teste molecular rápido para diagnóstico laboratorial da COVID-19 e tuberculose serão descentralizados, oportunizando respostas rápidas da vigilância laboratorial, bem como as intervenções médicas com tempestividade”, avalia a coordenadora dos Laboratórios de Vigilância Epidemiológica do Lacen/BA, Felicidade Mota Pereira.
Na Bahia, os novos equipamentos serão instalados nos laboratórios municipais de referência regional de Brumado, Ibotirama, Guanambi e Paulo Afonso, além da unidade central do Lacen, em Salvador.
“A chegada desses novos equipamentos representa um avanço importante na nossa capacidade de resposta, principalmente em regiões mais distantes da capital. Estamos garantindo que os baianos tenham acesso a diagnósticos precisos e rápidos, independentemente de onde vivam, o que reforça o nosso compromisso com a regionalização da saúde”, destaca a secretária da Saúde do Estado, Roberta Santana.
Saúde
Avós ativos desafiam estereótipos e priorizam longevidade
Novo perfil de idosos inclui cuidados preventivos e busca por qualidade de vida para envelhecer com autonomia

No mês em que se comemora o Dia dos Avós, celebrado em 26 de julho, um movimento silencioso ganha cada vez mais força no Brasil: o dos avós que não se limitam à cadeira de balanço. Eles estão nas academias, nos grupos de dança, em viagens, nas universidades e, também, nos consultórios médicos, em busca de longevidade com qualidade de vida.
Segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o país conta hoje com mais de 36 milhões de pessoas com 60 anos ou mais — e a projeção é de que esse número dobre nas próximas três décadas. Paralelamente, cresce o interesse dessa parcela da população por hábitos saudáveis e pela prevenção de doenças.
“O envelhecimento ativo deixou de ser uma tendência para se tornar uma necessidade. Os avós de hoje desejam manter sua autonomia, não apenas para cuidar dos netos, mas para continuar vivendo plenamente”, afirma o geriatra Rafael Marques Calazans, médico da Rede Mater Dei.
Os pilares desse novo envelhecer envolvem alimentação balanceada, estímulo cognitivo, prática regular de exercícios físicos adaptados e cuidado constante com a saúde mental. “Atividades como dança, musculação leve e caminhadas são altamente recomendadas, sempre com acompanhamento médico. Também é essencial manter o cérebro ativo com leituras, jogos e convívio social”, orienta Calazans.
O especialista reforça, porém, que não basta adotar práticas pontuais. “O acompanhamento médico regular, com foco na prevenção, é indispensável. Doenças como diabetes, hipertensão e osteoporose precisam ser monitoradas de perto para que o envelhecimento seja, de fato, saudável”, alerta.
Esse novo perfil de avós também movimenta a economia. Segundo levantamento do Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae), idosos já representam cerca de 20% dos consumidores em setores como turismo, lazer, cultura e bem-estar. Agências de viagens especializadas, academias com treinos específicos e cursos de tecnologia para a terceira idade ganham cada vez mais adeptos, ampliando o conceito de envelhecimento ativo.
Além do impacto econômico, há uma mudança cultural em curso. “Os idosos de hoje não querem apenas viver mais, querem viver com propósito. Muitos retomam projetos antigos, fazem trabalho voluntário ou voltam a estudar. Isso contribui não apenas para a saúde física e mental, mas também para um envelhecimento com sentido e pertencimento social”, conclui o geriatra do Hospital Mater Dei Salvador, Rafael Marques Calazans.
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