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Política

Empresário divulgou fake news no depoimento à CPI

Fakhoury disse que até hoje as vacinas estão em “caráter experimental”. A Anvisa divulgou comunicado contestando essa afirmação

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Ao depor à CPI da Pandemia, nesta quinta-feira (30), o empresário Otávio Oscar Fakhoury, vice-presidente do Instituto Força Brasil (IFB), informou
Foto: Leopoldo Silva/Agência Senado

Ao depor à CPI da Pandemia, nesta quinta-feira (30), o empresário Otávio Oscar Fakhoury, vice-presidente do Instituto Força Brasil (IFB), informou aos senadores que financiou a entidade, exerce o cargo de direção simbólica, mas não participa, nem tem responsabilidade sobre os atos de gestão. Conforme investigação da Comissão de Inquérito, o IFB tentou intermediar a negociação de vacinas contra Covid-19 entre a empresa Davati e o Ministério da Saúde.

O presidente do IFB, tenente-coronel Hélcio Bruno, já foi ouvido pela CPI. Fakhoury informou que eles são amigos e que parou de ajudar o Instituto, em junho ou julho deste ano, e que está avaliando a possibilidade de mudança da diretoria ou mesmo de extinção ou de suspensão das atividades. A informação chamou atenção do senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP):

— Ele suspendeu o financiamento após o depoimento do coronel Hélcio a esta Comissão de Inquérito, o que mostra que a CPI tem papel fundamental no esclarecimento de fatos que a sociedade não tinha conhecimento — avaliou.

Indagado pelo relator Renan Calheiros (MDB-AL) e por outros senadores, o empresário disse não ter conhecimento como a Davati chegou ao Força Brasil, nem que tipo de acordo ou acerto o instituto tentava fazer com o governo para a compra de 400 milhões de imunizantes.

A Davati Medical Supply é uma empresa que disse ser a representante da AstraZeneca no Brasil. Só que a AstraZeneca alega não ter representantes no país e que negocia somente com a Fiocruz. Comandada por Herman Cardenas, a Davati é acusada também de tentar aplicar golpe no Canadá, vendendo vacinas a uma associação de povos indígenas paralelamente ao governo canadense.

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Sobre o caso, além de outras testemunhas e acusados, a CPI ouviu dois supostos representantes comerciais da empresa, Cristiano Alberto Carvalho e o cabo da Polícia Militar de Minas Gerais, Luiz Paulo Dominguetti Pereira, que denunciou à imprensa ter recebido pedido de propina de US$ 1 para cada dose negociada na venda da vacina AstraZeneca ao governo. O pedido teria sido feito pelo ex-diretor de Logística do ministério, Roberto Ferreira Dias, no dia 25 de fevereiro, em jantar no restaurante Vasto em Brasília.

O presidente da CPI, senador Omar Aziz (PSD-AM), destacou o fato de o empresário Otávio Fakhoury ter feito de dezenas de manifestações públicas questionando as vacinas e pertencer justamente ao instituto que intermediou a compra de imunizantes com o Ministério da Saúde. Segundo Omar, não há compatibilidade de pensamento entre os dois comandantes do IFB.

— O senhor continua no instituto mesmo sabendo que seu presidente [Hélcio Bruno] quis vender vacina que você é contra?. O presidente desse instituto tentou vender vacina. O senhor não se vacinou e disse que sua família não vai se vacinar — ironizou Omar.

Os parlamentares quiseram saber também por que o Instituto Força Brasil publicou durante tanto tempo tantas mensagens negacionistas sobre a pandemia. Segundo o depoente, eram atos de gestão dos responsáveis dos quais ele não participava.

— Sou um filantropo. Quando eu faço doação eu não decido o que é feito com o dinheiro. Os senhores, quando recebem doações de campanha também, o doador não vai dizer o que o senhor faz com o dinheiro; o senhor decide, a sua coordenação de campanha — rebateu o empresário.

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Bolsonaro

O empresário disse ser apenas um apoiador mas não ter relação pessoal com o presidente Jair Bolsonaro. Em 2018, informou ter feito uma doação ao diretório regional do PSL em São Paulo.

Sobre Eduardo Bolsonaro, filho do presidente, Otávio Fakhoury disse que o conheceu quando foi ser tesoureiro “por uns três ou quatro meses” do PSL. Eles têm proximidade mas não são amigos pessoais.

Segundo o relator da CPI, ambos tinham planos de comprar rádios para implementar um projeto de direita.

— Sempre tive um sonho, de participar do ramo de comunicação. Pedi ao Eduardo que me indicasse donos de rádio para que eu pudesse ir diretamente procurar e fazer uma negociação, o que não aconteceu. Ele apenas fez uma indicação — explicou Fakhoury, que negou ter ido com Eduardo à Secretaria de Comunicação tratar do assunto.

Petrobras

O relator Renan Calheiros (MDB-AL) questionou Fakhoury sobre um reajuste de 400% em aluguel de imóvel à Petrobras, de propriedade do depoente, mesmo depois de já haver um pedido de despejo. Segundo o senador, houve aditivo, em maio de 2019, com reajuste que elevou o valor do aluguel de R$ 30 mil para R$ 110 mil. Outro reajuste, na sequência, teria elevado o montante a R$ 150 mil,

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Fakhoury não detalhou a negociação, que está, segundo ele, judicializada, mas negou que os valores tenham sido direcionados a doação de campanha eleitoral e chegou a dizer que a Petrobras lhe deve dinheiro. Diante das indagações, o senador Marcos Rogério (DEM-RO) afirmou que a questão estava “fora do escopo da CPI”.

Fake news

As mensagens do empresário consideradas ofensivas à honra de senadores serão compartilhadas pela CPI da Pandemia com o inquérito das fake news, em curso no Supremo Tribunal Federal (STF). Os parlamentares avaliam ainda uma representação no Ministério Público Federal.

As manifestações do empresário Otávio Oscar Fakhoury contra vacinas e uso de máscaras e o argumento de que seus vídeos contra as medidas sanitárias são um direito à liberdade de expressão causaram protestos de senadores oposicionistas na reunião da CPI da Pandemia.

O posicionamento de Fakhoury no depoimenyo levou a constantes intervenções de alguns parlamentares, que se mostraram preocupados com os impactos de notícias falsas no combate à pandemia de covid-19.

— Isso não é liberdade de opinião. Quando a sua opinião compromete a saúde de todos, isso não é liberdade de opinião. Isso é crime — rebateu o senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP).

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Os governistas, por sua vez, sustentaram a tese de que o direito à manifestação precisa ser protegido, o que não exclui a responsabilidade dos que cometem excessos. Para o senador Marcos Rogério, não existe meia liberdade:

— Dentro das nossas liberdades, em um dado momento, podemos falar algo que depois podemos refletir, mudar de opinião ou mantê-la. É a liberdade de expressão. Agora, não existe, repito, não existe meia liberdade. Ou você é livre ou não é. Eventuais excessos já encontram no ordenamento jurídico respaldo para serem punidos. Simplesmente isso, excesso pune-se na forma da lei — opinou.

A senadora Eliziane Gama (Cidadania-MA) chegou a pedir à presidência da CPI que, a cada fala considerada negacionista do depoente, houvesse a intervenção de algum parlamentar do comando da Comissão Parlamentar de Inquérito para esclarecimento do público.

— Esta CPI tem um nível de audiência muito grande no Brasil inteiro, as TVs estão transmitindo, e a população não pode receber uma informação dele como se fosse verdade, porque não é — declarou.

Mas, para o senador Jorginho Mello (PL-SC), cada um pode falar o que quiser e tem que arcar com as consequências:

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— A CPI conclui mais um dia de trabalho questionando pessoas que têm opinião. Posso até não concordar, mas há meios e instâncias próprias para julgar. A liberdade é uma das coisas mais sagradas.

Vacinas e máscaras

Para Otávio Fakhoury, o uso de máscaras é desnecessário. Segundo ele, o fato de ter gravado vídeos e publicado mensagens em redes sociais sobre o assunto é também “uma simples manifestação de liberdade de opinião”.

— Durante muito tempo, eu e algumas pessoas usamos máscara, e pessoas pegaram a doença do mesmo jeito. Outras coisa: Dr. Fauci, a maior sumidade americana, revelou que as máscaras não têm essa eficiência. São eficientes para quem está com covid; para os outros, elas não têm eficiência de proteger do vírus — argumentou.

Indagado sobre as vacinas, Fakhoury disse que até hoje elas estão em “caráter experimental”,  não podem ser obrigatórias, e por isso disse não ter a pretensão de se vacinar “por enquanto”. O relator Renan Calheiros (MDB-AL) quis saber ainda com base em quê ele classificou a Coronavac como “lixo de vacina”:

— Critiquei com base em informações à imprensa naquele momento. É uma conclusão pessoal baseada na minha liberdade de opinião — afirmou.

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As declarações levaram a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) a enviar à CPI uma nota de esclarecimento dizendo todas as vacinas usadas no Brasil passaram pelas fases 1, 2 e 3 de testes e são seguras e eficazes. Ainda conforme a Anvisa, os imunizantes também foram autorizadas pela Organização Mundial de Saúde e FDA, agência reguladora americana.

Em relação ao distanciamento social, o empresário se disse favorável ao “lockdown vertical”, isolando-se pessoas do grupo de risco, como idosos e portadores de comorbidades, de forma que a economia não pare e que os empregos sejam preservados. Senadores mais uma vez pontuaram que a tese defendida pelo depoente não tem base científica.

Cronograma

Logo na abertura da reunião desta quinta-feira, o presidente da CPI, senador Omar Aziz (PSD-AM), informou que o planejamento nesta reta final de trabalho da CPI é que o relatório final seja apresentado em 19 de outubro, para que a votação ocorra no dia 20.

A semana que vem deve ser a última reservada a depoimentos. A Comissão deve ouvir Carlos Alberto Sá, executivo e proprietário da VTCLog, na terça-feira (5).  Já na quarta-feira (6), a previsão é ouvir um dos médicos que denunciaram práticas irregulares na Prevent Senior. No dia seguinte, é a vez de um representante da Agência Nacional de Saúde Suplementar.

O relator, senador Renan Calheiros (MDB-AL), confirmou o calendário e aproveitou para anunciar que vai propor o indiciamento do empresário Luciano Hang no relatório final da Comissão. Segundo o parlamentar, Hang colaborou com a “política equivocada” de enfrentamento à pandemia promovida pelo presidente Jair Bolsonaro.

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Denúncias

A CPI da Pandemia aprovou, também, a criação de um email para receber denúncias de cidadãos a respeito da recomendação e execução de tratamento precoce no contexto da pandemia de Covid-19. As denúncias devem ser encaminhadas para cpipandemia.denuncias@senado.leg.br

Fonte: Agência Senado

Política

Riachão das Neves tem reforço nas áreas de abastecimento de água, mobilidade e saúde

Um dos grandes destaques foi a entrega de seis Sistemas Simplificados de Abastecimento de Água (SSAAs)

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cidades do Oeste baiano para entregas e anúncios, o governador Jerônimo Rodrigues esteve em Riachão das Neves neste sábado (26).
Foto: Wuiga Rubini/GOVBA

Dando sequência a série de visitas a cidades do Oeste baiano para entregas e anúncios, o governador Jerônimo Rodrigues esteve em Riachão das Neves neste sábado (26). Um dos grandes destaques foi a entrega de seis Sistemas Simplificados de Abastecimento de Água (SSAAs), que vão levar água potável a comunidades que há muito tempo convivem com a escassez hídrica.

Com investimentos que ultrapassam os R$ 2,8 milhões, os sistemas foram implantados pela Companhia de Engenharia Hídrica e de Saneamento (Cerb), que é vinculada à Secretaria de Infraestrutura Hídrica e Saneamento (Sihs), nas localidades de Entroncamento, Guará, Assentamento Dom Ricardo 1, Veados, Alexandre e Salobro, beneficiando mais de 2,2 mil pessoas.

“São mais de 35 quilômetros de rede de distribuição, 664 casas que estão recebendo água na torneira. E isso nos deixa muito felizes. E o nosso trabalho vai continuar”, afirmou a chefe de gabinete da Sihs, Camila Medrado. Ela lembrou que ainda esse ano serão inaugurados os sistemas de Carroça e Rio Branco, levando água a todos os cantos do estado.

Outro avanço importante foi a entrega simbólica da pavimentação asfáltica de 2,2 mil metros quadrados de vias na sede do município. A obra, realizada pela Secretaria de Desenvolvimento Urbano (Sedur), contou com recurso superior a R$ 3,2 milhões. Asfaltamento que melhora a mobilidade urbana, facilita o acesso aos serviços e contribui com o desenvolvimento econômico local.

“Meu governo foi transferido para o Oeste, quatro dias aqui entre Barreiras e outros municípios. É a demarcação de um governo presente, junto do povo. Todas as agendas que tivemos, entregamos ambulâncias, veículos, equipamentos para hospitais, inauguramos escolas ou modernização de escolas estaduais e estradas”, destacou o governador.

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Na área da saúde foram entregues novos equipamentos para o Hospital Municipal Doutor Herculano Faria Neto, como aparelho de raio-X, processadora e ultrassom, além de kits odontológicos para unidades básicas e mobiliário. A Secretaria da Saúde (Sesab) destinou ainda uma van para Transporte Fora do Domicílio (TFD) e um veículo administrativo. A requalificação do Hospital Municipal Doutor Herculano Faria Neto foi autorizada por Jerônimo. Esta reforma tem um custo previsto de R$ 1,4 milhão.

“Essa ação aqui no Oeste se traduz em apoios efetivos ao município, tanto na atenção básica à saúde, como também em equipamento hospitalares, reformas e até mesmo construção. Mas, isso tem sido feito na Bahia toda”, revelou o subsecretário da Saúde, Paulo Barbosa.

Mais entregas e autorizações

Também foram entregues uma viatura com cela para a 86ª Companhia Independente da Polícia Militar, um veículo utilitário, duzentas caixas d’água e um ônibus escolar rural, reforçando os serviços nas áreas de segurança, agricultura e educação. Ampliando as ações de cidadania em Riachão das Neves, foi implantado um posto de serviço para emissão da Carteira de Identidade Nacional (CIN), na Secretaria de Segurança Pública e Trânsito do município, esta iniciativa integra o projeto “CIN em todo lugar”, uma parceria da prefeitura com a gestão estadual. O espaço está localizado na Travessa Municipal.

O Governo do Estado autorizou melhoria nos 72 quilômetros da ligação entre a sede de Riachão das Neves e Linha do Ouro. O diretor de construção e manutenção da Secretaria de Infraestrutura (Seinfra), Rafael Bastos, detalha as ações já realizadas na região: “Aqui nós entregamos a estrada do distrito de São José do Rio Grande até a BR-135, aproximadamente 15 quilômetros de extensão. Também fizemos a ligação com Cariparé, com 21 quilômetros. Só nestas duas obras, temos algo em torno de R$ 36 milhões em pavimentação aos distritos e povoados aqui do município”, destacou.

Foi autorizada ainda a reforma do mercado municipal e a construção do cais no distrito de São José do Rio Grande.

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Política

Angical ganha reforço na saúde, água, mobilidade e educação

O Governo do Estado entregou, neste sábado (26), obras e equipamentos que vão beneficiar diretamente a população

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O distrito de Missão de Aricobé, em Angical, abriga uma das igrejas mais antigas da região Oeste da Bahia. A Igreja Nossa Senhora da
Foto: Feijão Almeida/GOVBA

O distrito de Missão de Aricobé, em Angical, abriga uma das igrejas mais antigas da região Oeste da Bahia. A Igreja Nossa Senhora da Conceição, construída no século XIX, é um símbolo da religiosidade e da história local — e foi na praça dessa igreja que começou, na manhã deste sábado (26), a visita do governador Jerônimo Rodrigues, que entregou obras e equipamentos que vão beneficiar diretamente a população nas áreas de saúde, infraestrutura, educação e segurança pública, tanto na sede de Angical quanto no distrito de Missão de Aricobé.

Logo cedo, Jerônimo participou da entrega de uma ambulância e de um kit de estabilização para o Posto de Saúde da Família (PSF) Missão de Aricobé. Ainda no distrito, ele inaugurou a pavimentação da rodovia BA-465, no trecho de acesso à BA-465, próximo à igreja central. A obra tem extensão de 1,5 Km e investimento de R$1,2 milhão. Na sequência, o governador inaugurou as obras de restauração da pavimentação de 65 km das rodovias BA-447 e BA-465, no trecho que liga Barreiras a Angical até Missão do Aricobé, no valor de R$ 35 milhões.

“Esses investimentos, melhoram todo o desenvolvimento socioeconômico, não só dos moradores de Angical e Missão, mas também dos agricultores familiares, dos médios, pequenos e grandes produtores da região”, pontuou o diretor de operações da Secretaria de Infraestrutura (Seinfra), Rafael Bastos.

A professora e moradora do distrito, Elisete Oliveira, não escondeu a satisfação em ver o desenvolvimento. “Eu nasci e cresci aqui nesse distrito e posso dizer com certeza: o que a gente vê hoje é um avanço muito grande. O desenvolvimento chegou. E agora, o asfalto, a gente nunca tinha visto isso por aqui. Eu sempre dizia: Angical é a única cidade que não tem um metro de asfalto. E graças a Deus, com o governo, as coisas estão andando”, destacou a professora.

Sede de Angical

Na sede do município, que comemora os festejos da padroeira da cidade, Nossa Senhora Santana, desde o dia 17 até este sábado (26), as ações também foram significativas. Jerônimo entregou um ônibus escolar rural e inaugurou a ampliação e modernização do Colégio Estadual Aparício José da Silva, localizado na Avenida Márcio Cardoso, no centro da cidade, com investimento de cerca de R$ 3,2 milhões. Ele visitou as novas instalações e prestigiou apresentações culturais preparadas por estudantes e professores.

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Para a saúde, foi entregue um veículo administrativo, uma ambulância, três kits para Unidades Básicas de Saúde (UBS), um kit odontológico e novos equipamentos para o Hospital Municipal. Os moradores de Angical também foram contemplados com a pavimentação asfáltica do bairro Santana, um investimento de R$ 3,2 milhões.

Além disso, os moradores contam agora com água tratada e de qualidade com o novo Sistema Integrado de Abastecimento de Água (SIAA), na localidade de Ouriçangas. A intervenção foi realizada pela Secretaria de Infraestrutura Hídrica e Saneamento (Sihs) por meio da Companhia de Engenharia Hídrica e de Saneamento da Bahia (Cerb). “Quero dizer da minha alegria que, combinando com a prefeita, a gente conseguiu autorizar aqui água. Então, nós temos água em Ouriçangas”, comemorou Jerônimo.

Autorizações

Jerônimo autorizou a Secretaria de Saúde (Sesab), a adotar as providências para à construção da nova sede do Hospital Municipal Gilvan Wanderley de Carvalho – Módulo 1, no município de Angical. “O sonho da prefeita Quinha e da comunidade era ter um hospital com dignidade. Aqui, eu autorizei um convênio entre a Sesab e a prefeitura para a gente fazer um novo hospital municipal. Está orçado em quase R$ 20 milhões, junto com os equipamentos. Vamos tentar fazer em etapas, porque senão vai precisar mexer no hospital atual. A prefeita agora vai fazer uma revisão rápida [no projeto] para que a gente possa já, já vir aqui e entregar esse hospital”, explicou o governador.

A Seinfra vai elaborar projetos para a construção de pontes nas estradas vicinais nos trechos do Povoado de Aricobé e Comunidade Santa Maria e da BA-465 nos trechos de Missão de Aricobé, município de Angical até Cotegipe com 27 km. Ainda teve a entrega de uma nova viatura para a 84ª Companhia Independente da Polícia Militar. Aconteceu também a inauguração da pavimentação da travessia urbana da BA-465, na sede de Angical, com aproximadamente R$ 1 milhão investido, no âmbito do programa Bahia em Movimento.

Além disso, a Sihs foi autorizada a adotar as providências necessárias para a construção de um Sistema Simplificado de Abastecimento de Água (SSAA) na localidade de Benfica, situada a 36 km da sede, com investimento de mais de R$ 1 milhão. E a SDR deve elaborar, nos próximos dias, projeto para a construção de três passagens molhadas nas localidades de Aricobé 2, Riachão e Lagoa Seca.

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O Governo Federal juntamente com a Secretaria de Desenvolvimento Rural (SDR) irá celebrar Termo de Colaboração com a Associação Comunitária do Santo Antônio – ACOMBASA, visando à construção de 17 unidades habitacionais na Aldeia Atikun Benfica, com investimento de R$ 1,5 milhão dentro do programa Minha Casa, Minha Vida (MCMV), proveniente do Novo PAC.

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Política

Governo do Estado investe R$ 2,8 milhões em Cristópolis para fortalecer rede pública de saúde

A agenda incluiu assinatura de convênio para reforma do hospital local, entrega de equipamentos e veículo para transporte de pacientes

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Durante visita ao município de Cristópolis, no Oeste baiano, nesta sexta-feira (25), o governador Jerônimo Rodrigues investiu
Foto: Wuiga Rubini/GOVBA

Durante visita ao município de Cristópolis, no Oeste baiano, nesta sexta-feira (25), o governador Jerônimo Rodrigues investiu R$ 2,8 milhões para ampliar e qualificar a assistência em saúde na região. A agenda incluiu assinatura de convênio para reforma do hospital local, entrega de equipamentos de ponta e um novo veículo para transporte de pacientes.

A principal ação foi a formalização do convênio que destina R$ 1,9 milhão para a requalificação do Hospital Municipal Antônio José de Araújo, única unidade hospitalar na cidade, que possui 70 leitos ativos pelo Sistema Único de Saúde (SUS) e realiza mais de 2 mil internações por ano. O recurso garantirá melhorias estruturais que permitirão ampliar a resolutividade da unidade e oferecer mais conforto e segurança para pacientes e profissionais.

“Aqui em Cristópolis estamos reforçando o que defendemos para toda a Bahia: saúde pública de verdade, com estrutura, dignidade e presença do Estado”, afirmou Jerônimo, durante o ato.

O município também foi contemplado com novos equipamentos hospitalares, que somam R$ 638 mil, incluindo um aparelho de raio-X com processadora e um kit completo para sala de estabilização. Além disso, uma van para Tratamento Fora do Domicílio (TFD), orçada em R$ 245 mil, foi entregue para garantir transporte adequado a pacientes que necessitam de atendimento em centros regionais.

Com cerca de 14 mil habitantes, Cristópolis integra a macrorregião de saúde do Oeste baiano e é atendida pela Policlínica Regional de Barreiras. O município tem cobertura de atenção básica superior a 98% e ampliou os repasses estaduais em 2025, com base nos indicadores de desempenho das equipes.

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Segundo o subsecretário da Saúde do Estado, Paulo Barbosa, que acompanhou a agenda, os investimentos refletem a diretriz estratégica do governo baiano.

“Descentralizar o cuidado e regionalizar a assistência é o caminho para um SUS mais forte e justo. Estamos fortalecendo Cristópolis porque acreditamos que saúde de qualidade não pode depender da distância até a capital. Investir aqui é garantir que o atendimento chegue com resolutividade, perto de onde as pessoas vivem, com estrutura e dignidade”, apontou Barbosa.

A cidade também teve projetos aprovados no Novo PAC, como a construção de uma Unidade Básica de Saúde, aquisição de kits de teleconsulta e de uma unidade odontológica móvel.

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