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Economia

Empresa canadense de mineração investirá R$1,5 bi na Bahia 

Os projetos firmados entre o Governo do Estado e a Homerun Brasil Mineração Ltda. resultará na geração de 1.681 empregos

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Ganhando destaque internacional no cenário da mineração, a Bahia assina contratos com empresa canadense para realizar
Foto: Fernando Vivas/GOVBA

Um importante passo para o setor de mineração do estado da Bahia foi dado, nesta segunda-feira (11). O governador Jerônimo Rodrigues assinou acordo com a Homerun Brasil Mineração LTDA, subsidiária da empresa canadense Homerun Resources Inc, que irá instalar plantas industriais em áreas da Companhia Baiana de Pesquisa Mineral (CBPM), com investimentos que podem ultrapassar o valor de R$ 1,5 bilhão. Este pacto significa uma grande revolução no setor, pelo potencial dos projetos em duplicar a capacidade de geração de energia limpa no estado, colocando a mineração da Bahia em posição de destaque nacional e internacional. A cerimônia ocorreu no Centro Administrativo da Bahia (CAB), e também contou com as presenças do vice-governador, Geraldo Júnior, e do presidente da CBPM, Henrique Carballal. 

No ato de assinatura, Jerônimo reforçou o papel do Governo na atração de investimentos e de empresas que possam contribuir para o desenvolvimento do estado. “Esse é mais um exemplo do que estamos fazendo constantemente, prospectando empresas para investir na Bahia, buscando novas frentes. Essa é uma empresa de pesquisa mineral, com bastante informação. Vamos dar todo o suporte no acompanhamento da legislação, do respeito ao meio ambiente, do cuidado com os trabalhadores”. 

Inicialmente, a expectativa é que sejam investidos R$ 300 milhões. Entre os projetos, está a instalação de unidades para a exploração de areia industrial em quatro áreas de titularidade da CBPM, situadas em Santa Maria Eterna, no município de Belmonte, no território de identidade Costa do Descobrimento. Os impactos positivos serão percebidos também em Ilhéus, onde vai ser estabelecida uma planta de beneficiamento que transformará a sílica in natura em sílica de alta pureza, e no Porto de Aratu, em Candeias, em que a Homerun vai concentrar esforços na fabricação de células solares, um produto que tem o potencial de duplicar a capacidade de energia das placas fotovoltaicas. A implantação de unidades fabris deve resultar na geração de 1.681 empregos.  

O presidente da CBPM, Henrique Carballal, considera que a assinatura desses contratos vai alinhar o desenvolvimento da economia baiana às normas de produção ambientalmente responsáveis. “Eles vão utilizar areia industrial de uma mina da CBPM, do município de Belmonte, e mandar para uma primeira unidade de processo fabril, em Ilhéus, para ser transformada em sílica pura, que depois vai ser processada, em Aratu, para a produção de um componente da placa solar, que permite dobrar a produção de energia fotovoltaica. Uma revolução tecnológica na transição energética. Com isso, vamos colocar a Bahia em destaque internacional”, destacou. 

O acordo prevê, ainda, a criação de um fundo para o desenvolvimento da educação nos locais onde vão ocorrer as operações de mina e de unidades industriais. Foi firmado também com a CBPM um planejamento de exploração e fornecimento contínuo de sílica, no distrito de Belmonte, ao longo das próximas duas décadas. O CEO da empresa, Brian Leeners, explica o que motivou a escolha da Bahia para a realização desse projeto. “A parceria é para desenvolver esse recurso coletivamente e movimentarmos esse projeto para frente, trazendo benefícios para a Bahia”, apontou Brian. 

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Estavam presentes também no evento de assinatura os secretários do Trabalho, Emprego, Renda e Esporte, Davidson Magalhães; e de Cultura, Bruno Monteiro; o presidente da Fieb, Carlos Henrique Passos; o presidente da Associação Baiana de Imprensa, Ernesto Marques; além de prefeitos das cidades envolvidas. 

Economia

Famílias baianas que consomem até 80 kWh já se beneficam do ICMS zero nas contas de luz 

Medida, anunciada pelo Governo do Estado, beneficia cerca de 1,8 milhão de famílias, alcançando mais de 6,18 milhões de baianos 

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Já está em vigor a isenção de ICMS nas contas de luz para as famílias baianas que consomem até 80 kWh/mês, medida anunciada
Foto: Divulgação

Já está em vigor a isenção de ICMS nas contas de luz para as famílias baianas que consomem até 80 kWh/mês, medida anunciada no início de julho pelo Governo do Estado. De acordo com a Secretaria da Fazenda (Sefaz-BA) o ICMS zero já começou a incidir nas faturas fechadas a partir do último dia 5. A medida ampliou a faixa de isenção do imposto estadual, que antes já não era cobrado sobre as contas de até 50 kwh/mês. Cerca de 1,8 milhão de famílias no estado se enquadram no novo benefício, que alcança mais de 6,18 milhões de baianos. A alteração, ainda segundo a Sefaz-Ba, representa uma renúncia anual de mais de R$ 26 milhões.  

O número de unidades de consumo contempladas na Bahia representa 23% do total de famílias com potencial de serem beneficiadas na região Nordeste. A iniciativa baiana segue a mesma linha adotada pelo Governo Federal, que editou em junho a Medida Provisória nº 1.300/2025, simplificando o desconto na Tarifa Social de Energia Elétrica (TSEE) e passando a garantir 100% de isenção da conta para famílias inscritas no CadÚnico com renda mensal de até meio salário-mínimo por pessoa e que consomem até 80 kWh/mês. A proposta também contempla pessoas com deficiência ou idosos que recebem o Benefício de Prestação Continuada (BPC), além de indígenas e quilombolas do CadÚnico. 

Caso o consumo ultrapasse o teto de 80 kWh, será necessário pagar a diferença. Por exemplo, se a conta chegar a 100 kWh, paga-se 20 kWh no mês. Antes, os descontos eram aplicados de forma progressiva em faixas diferentes, variando de 10% a 65%, com regras específicas para quilombolas e indígenas. 

Em todo o Brasil, 17,39 milhões de famílias têm direito à nova Tarifa Social de Energia Elétrica. São mais de 60 milhões de pessoas beneficiadas pela reestruturação do setor elétrico com foco na promoção da justiça tarifária. São Paulo é a unidade da Federação com o maior número de famílias que terão desconto de 100% para o consumo de até 80 kWh mensais: 8,43 milhões de pessoas. Na sequência estão a Bahia, com 6,18 milhões de pessoas; Rio de Janeiro com 5,88 milhões; e o Ceará, com 5,42 milhões de pessoas. 

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Economia

Cargill informa aquisição de nova planta industrial na Bahia

A empresa americana, processadora de soja, fica localizada no município de Barreiras

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A empresa americana Cargill informou aquisição de nova planta industrial na Bahia ao governo do baiano em comunicado enviado à
Foto: Adenilson Nunes/GOVBA

A empresa americana Cargill informou aquisição de nova planta industrial na Bahia ao governo do baiano em comunicado enviado à Secretaria de Desenvolvimento Econômico. De acordo com a companhia, a fábrica de processamento de soja, localizada no município de Barreiras, reafirma o compromisso com o estado e com o desenvolvimento econômico e social da região.

A unidade de Barreiras tem capacidade de esmagamento, refino e envase de óleo vegetal, podendo abastecer os mercados nacional e internacional por meio da produção de farelo de soja, casca peletizada, óleo degomado e óleo refinado, além de gerar cerca de 250 empregos diretos. A aquisição soma-se aos mais de R$ 8 bilhões investidos pela Cargill no Brasil nos últimos cinco anos e ocorre no ano que a companhia celebra 60 anos de atuação no país.

“Receber essa notícia, no momento em que o presidente americano resolve aumentar sua taxação sobre produtos brasileiros, é muito importante para a economia baiana. A ampliação dos investimentos dessa gigante são fruto do trabalho sério e comprometido do time do governador Jerônimo Rodrigues. No comunicado, a Cargill afirma que a Bahia ocupa posição estratégica em suas operações e que a aquisição reforça sua estratégia de crescimento e confirma a confiança da companhia no potencial agroindustrial do Matopiba”, afirma o secretário da pasta, Angelo Almeida.

A Cargill finalizou o informe reafirmando seu compromisso com as comunidades onde está presente e agradeceu a constante parceria do governo baiano, colocando-se à disposição para realizar iniciativas conjuntas que ampliem os impactos positivos da aquisição na economia regional e no bem-estar das comunidades do Oeste baiano.

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Economia

Governo da Bahia e FIEB discutem impactos da taxação de Trump

Foi criado um grupo de trabalho para avaliar o tarifaço dos EUA e buscar novas alternativas comerciais 

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O Governo do Estado e a Federação das Indústrias do Estado da Bahia (FIEB) criaram um grupo de trabalho para discutir os possíveis
Foto: Thuane Maria/GOVBA

O Governo do Estado e a Federação das Indústrias do Estado da Bahia (FIEB) criaram um grupo de trabalho para discutir os possíveis impactos da taxação imposta pelos Estados Unidos ao Brasil, a partir de agosto, e buscar novas alternativas comerciais que protejam a economia da Bahia.  

O objetivo é indicar as estratégias mais adequadas para enfrentar a política comercial americana e construir uma agenda de trabalho positiva para assegurar os investimentos, o emprego e a renda no estado. 

A iniciativa foi definida nesta segunda-feira (14), durante reunião realizada entre o governador Jerônimo Rodrigues e o presidente da FIEB, Carlos Henrique Passos, com a presença de secretários estaduais e representantes do setor produtivo.  

Dentre os assuntos abordados na reunião, destacam-se: 

  1. A medida do presidente dos Estados Unidos gera instabilidade institucional que prejudicará sobremaneira a economia daquela nação no futuro. A postura dos EUA com mudança de regras comerciais de forma deliberada como instrumento político, buscando intervir na soberania das nações e ferindo as leis de mercado, poderá tornar o mercado daquele país pouco atrativo e confiável;
  2. As taxações afetarão a economia baiana. Atualmente, esse mercado é responsável por 8,3 % das exportações da Bahia. Nesse sentido, destacam-se os de celulose, derivados de cacau e pneus, todos eles com longas cadeias produtivas, o que reverbera no conjunto da atividade econômica estadual. Outros setores, como o petroquímico e alguns vinculados à mineração e ao agronegócio, também serão atingidos.
  3. Reconhecemos que a resposta aos EUA é necessária para tentar inibir esse tipo de prática. Entretanto, desejamos que essas taxas sejam revistas com diálogo, diplomacia e maturidade, sem um enfrentamento que possa prejudicar mais ainda a economia brasileira, do Nordeste e da Bahia.

Salvador, 14 de julho de 2025
Governo do Estado da Bahia
Federação das Indústrias do Estado da Bahia – FIEB 

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