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Cultura

Capoeira e gestão do Carnaval estão na pauta do Projeto Samba Vivo

O Shopping Piedade realiza duas rodas de conversas importantíssimas culturalmente nesta terça (11) e na quinta (13)

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culturalmente esta semana: a primeira, na terça-feira (11) sobre a importância da capoeira, manifestação cultural afro-
Foto: Fernando Vivas/GOVBA

Se aproximando do carnaval, o projeto Samba Vivo, do Shopping Piedade, realiza duas rodas de conversas importantíssimas culturalmente esta semana: a primeira, na terça-feira (11) sobre a importância da capoeira, manifestação cultural afro-brasileira, que mistura dança, esporte, música e cultura popular, reconhecida como patrimônio cultural imaterial da humanidade. Com o tema “Bloco da Capoeira no carnaval de Salvador”, a roda terá como convidados mestre Balão e mestre Tonho Matéria.

Já na quinta-feira (13), será a vez de discutir a gestão no carnaval de Salvador e fazer uma reflexão sobre o modelo de carnaval na cidade, circuitos de desfiles concomitantes, trios, blocos e camarotes. Para o bate-papo serão convidados, o Presidente do Bloco Vem Sambar, Jairo da Mata; o Coordenador Geral do Bloco Proibido Proibir, Luiz Cláudio; a Diretora do Bloco Pagode Total, Ariane Barreto e o Diretor do Bloco Alerta Prime, Diego Lopes.

Esta é 11ª edição do projeto Samba Vivo que já está na quinta semana.

Com edições anuais e gratuitas realizadas no piso L4 do Shopping Piedade, empreendimento certificado com o Selo da Diversidade Étnico-Racial, o projeto Samba Vivo começou este ano no dia 13/01 e vai até o dia 28/02.

Carnaval 2025

Setur-BA apoia iniciativas voltadas para inclusão, cultura e esporte

O Me Deixa à Vontade irá desfilar no sábado de Carnaval, no circuito Osmar (Campo Grande), com 2,3 mil associados

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estimular o segmento, a Secretaria de Turismo do Estado (Setur-BA) patrocina o bloco Me Deixe à Vontade, mantido há 31 anos
Foto: Tatiana Azeviche/Ascom Setur

O Carnaval da Bahia é símbolo da diversidade e tem atraído cada vez mais pessoas com deficiência (PcD), que vêm de outros estados para curtir a festa em Salvador. Para estimular o segmento, a Secretaria de Turismo do Estado (Setur-BA) patrocina o bloco Me Deixe à Vontade, mantido há 31 anos pela Associação Baiana dos Deficientes Físicos (Abadef). No último sábado (8), aconteceu o Baile da Inclusão, na sede da instituição, no Campo Grande, quando a cadeirante Eliete Teófilo foi eleita rainha do bloco. A primeira-dama do Estado, Tatiana Velloso, recebeu o título de madrinha da agremiação carnavalesca; e a chefe de gabinete da Setur-BA, Giulliana Brito, foi nomeada embaixadora da Acessibilidade.

O Me Deixa à Vontade irá desfilar no sábado de Carnaval, no circuito Osmar (Campo Grande), com 2,3 mil associados. “Recebemos pessoas com deficiência de todo o país para brincar em nosso bloco, mostrando que o turismo acessível está cada vez mais em alta. Agradecemos o apoio do Governo do Estado, para proporcionar boas experiências a esse público especial”, disse a presidente da Abadef, Silvanete Brandão.

“É gratificante para a Setur-BA manter essa parceria com a Abadef, na construção de avanços em políticas de inclusão, que refletem na qualificação dos serviços turísticos”, completou Giulliana Brito.

Ainda no sábado, a seletiva do Concurso da Rainha e Princesas do Carnaval de Salvador movimentou o Mercado do Rio Vermelho, mais conhecido como Ceasinha. Das 28 candidatas na disputa, 12 foram classificadas para a grande final, que será no dia 18 de fevereiro, no Fiesta Hotel. O evento tem o apoio da pasta estadual de turismo.

No domingo (9), a Península de Itapagipe sediou o GayMar, a primeira Parada Náutica LGBTQIAPN+ do Brasil, promovida pelo Instituto Por Elas, com o incentivo da Setur-BA. A programação incluiu passeio de barco da Ribeira até a Ponta de Humaitá, apresentações de DJs e iniciativas de sustentabilidade e economia criativa.

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“Estendi minha estadia em Salvador para participar da parada náutica e gostei muito. É minha primeira vez no Brasil e estou amando a Bahia”, relatou a turista espanhola Rosa Lopez, que visitou, também, Praia do Forte e Guarajuba, na Costa dos Coqueiros.

Cultura, esporte e religião

No último fim de semana, na capital, a Setur-BA apoiou o 5º Festival Cultural da Paz, no Pelourinho; a Badboycup de Jiujitsu, no Ginásio de Cajazeiras; e a chegada do Rally dos Mares, na Marina da Penha, a maior competição de moto aquática do país.

No interior, a secretaria incentivou a Festa de Nossa Senhora dos Navegantes de Maragogipinho (Aratuípe); o Encontro de Cavaleiros (Camaçari); a Festa de Nossa Senhora de Lourdes (Ubaitaba); e o lançamento da edição 2025 da encenação da Paixão de Cristo (Esplanada).

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Agricultura

Feira Agroecológica gera renda e transforma vidas em Iaçu

A feira oferece uma grande variedade de produtos direto da produção rural local

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No município de Iaçu, no território Piemonte do Paraguaçu, a economia local foi fortalecida com a Feira Agroecológica,
Fotos: Divulgação/ Secretaria de Agricultura de Iaçu

No município de Iaçu, no território Piemonte do Paraguaçu, a economia local foi fortalecida com a Feira Agroecológica, que acontece na Praça dos Ferroviários, no centro da cidade. Os benefícios não são apenas materiais, mas também de transformação de vidas. A história do agricultor familiar, Inaldo Oliveira Santana, exemplifica o sucesso da comercialização de produtos por meio da feira.

“A feira tem sido uma grande oportunidade para divulgar nossos produtos. A cada dia, conseguimos atrair mais clientes. Antes, eu trabalhava como pedreiro, mas agora só me dedico à produção de ovos de galinha no sítio”, comentou. A produção de ovos do agricultor foi viabilizada após a chegada de 20 kits de avicultura no município, uma entrega realizada pela Companhia de Desenvolvimento e Ação Regional (CAR), em parceria com o Consórcio Chapada Forte.

Além dos ovos, a feira agroecológica de Iaçu oferece uma grande variedade de produtos direto da produção rural local, como frutas, verduras, farinha, requeijão, bolos, caldo de aipim e muito mais. Paulo Cézar Silistrino, agricultor e cooperado da Cooperativa Agropecuária dos Agricultores Familiares de Iaçu (Coopafiaçu), uma das organizadoras da feira, destaca a importância dessa iniciativa para o município.

“Com a feira, conseguimos vender nossos produtos a preços mais acessíveis aqui na cidade. É uma vantagem, pois garante uma renda que antes não tínhamos. Hoje, conseguimos até contratar mão-de-obra para ajudar nas plantações, o que antes era bem difícil”, afirmou Paulo.

A transformação econômica no município é confirmada pela secretária de Agricultura, Desenvolvimento Rural e Meio Ambiente de Iaçu, Micherlanne Ferraz. “O impacto dessa feira vai muito além da geração de renda. Ela fortalece a economia local, amplia as oportunidades para os agricultores familiares e impulsiona o desenvolvimento socioeconômico da região. Além disso, consolida-se como um espaço de valorização da produção local e do consumo consciente, estimulando a sustentabilidade e o crescimento do setor agrícola em Iaçu”, ressaltou.

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A Feira Agroecológica de Iaçu acontece todas as quartas-feiras, das 7h às 12h, na Praça dos Ferroviários, no centro do município.

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Cultura

Caminhada da Pedra de Xangô terá sua 16ª edição neste domingo (9)

O cortejo percorrerá cerca de 2 quilômetros, com concentração marcada para as 7h30, no Campo da Pronaica

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cultura afro-brasileira, a Pedra de Xangô, em Cajazeiras X, recebe a 16ª edição de sua tradicional caminhada neste domingo (9).
Foto: Jefferson Peixoto / Secom PMS

Considerado um sítio natural sagrado da cultura afro-brasileira, a Pedra de Xangô, em Cajazeiras X, recebe a 16ª edição de sua tradicional caminhada neste domingo (9). A iniciativa é uma ação de resistência e resgate da memória do povo negro e das comunidades das religiões de matriz africana do bairro. O evento conta com o apoio da Prefeitura de Salvador, através da Fundação Gregório de Mattos (FGM).

A atividade, que acontece tradicionalmente no segundo domingo de fevereiro, tem concentração marcada para as 7h30, com café da manhã e encontro de representantes de terreiros de toda a Bahia, além de adeptos de alguns estados brasileiros, como São Paulo, Rio de Janeiro, Pernambuco e Rio Grande do Sul. O cortejo percorrerá cerca de 2 quilômetros, entre o Campo da Pronaica até a Pedra de Xangô, onde será depositado o tradicional “Amalá de Xangô”, prato dedicado ao orixá, composto por quiabo, carne de boi, azeite, frutas e outros vegetais, que é “deitado”, aos pés do monumento, tombado como patrimônio cultural do município de Salvador desde 2017.

Segundo Mãe Dialá, do Ilê Axé Babá Olufã Alá, em Cajazeiras, a Caminhada da Pedra de Xangô começou por iniciativa de uma grande ialorixá do bairro, chamada Mãe Zil, do Terreiro Tingongo Muende, de Cajazeiras XI que, depois de algumas edições, passou o bastão para Mãe Iara de Oxum. “Foram organizados 12 terreiros da região para cultuar aquele grande altar. Essa é uma caminhada de muita importância, devido ao seu contexto histórico, visto que aquele lugar era parte de um grande quilombo no passado, onde os negros fugidos de fazendas de Salvador se refugiavam. Hoje é um grande símbolo de resistência e de combate à intolerância religiosa”.

Para Chicco Assis, diretor de Patrimônio e Equipamentos Culturais da FGM, a Pedra de Xangô é um importante marco identitário de Cajazeiras, com grande relevância para as religiões de matriz africana. “Desde 2017, foi reconhecida pelo município, através da fundação, como patrimônio cultural de Salvador, sendo constituído o Parque Pedra de Xangô, administrado pela Secretaria Municipal de Sustentabilidade, Resiliência, Bem-estar e Proteção Animal (Secis), como uma principal ação de preservação do bem cultural”.

“A Caminhada da Pedra de Xangô, em seus 16 anos de existência, tem se consolidado no calendário de festas populares da cidade como uma importante manifestação que, além de chamar a atenção para a importância da Pedra de Xangô e da sua preservação, contribui com a luta de combate ao racismo, à intolerância e ao desrespeito religioso”, completa o gestor.

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Mãe Iara de Oxum, do Ilê T’omi Kiosísè Ayó, e coordenadora da caminhada, entende a atividade como um ato de resistência e resgate da cultura e ancestralidade do povo negro de Salvador. “A Pedra de Xangô representa um pedaço da história do povo negro e do povo de santo da cidade do Salvador. É um símbolo de resistência e uma referência à nossa ancestralidade. Essa luta para preservar aquele monumento contou com ações como essa caminhada, tradicionalmente no segundo domingo de fevereiro. Também foi necessária a união dos terreiros para preservar essa cultura e nossa ancestralidade, pois é para nós um dever físico e moral”.

Apoio

A Prefeitura apoia a Caminhada da Pedra de Xangô por meio de ações institucionais, logísticas e operacionais, a exemplo da presença de agentes da Guarda Civil Municipal (GCM) e da Transalvador, na coordenação do tráfego durante a caminhada, bem como na orientação, monitoramento e suporte.

A Empresa de Limpeza Urbana de Salvador (Limpurb) garantirá a limpeza de todo o entorno, trato e pintura de meio-fio e calçadas, antes e depois do evento, bem como a presença de sanitários públicos ao longo do trajeto. Há ainda a liberação de licenças e certidões por meio da Central Integrada de Licenciamento de Evento (CLE). Já a Secretária Municipal de Manutenção (Seman) garantiu apoio com a poda das árvores no percurso, alinhamento da vegetação de modo prevenir quaisquer incidentes durante a caminhada.

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