Economia
Bahia retoma novo ciclo de investimentos na indústria naval e energética
Lula e Jerônimo anunciam pacote, que soma mais de R$ 2,6 bilhões, com geração de 6,7 mil empregos no estado
A Bahia volta a ocupar posição de destaque no cenário nacional com o anúncio, nesta quinta-feira (9), da retomada de importantes investimentos federais nos setores naval e energético. O pacote, que soma mais de R$ 2,6 bilhões, deve gerar cerca de 6,7 mil empregos no estado. Durante cerimônia realizada em Maragogipe, no Recôncavo Baiano, o governador Jerônimo Rodrigues e o presidente Luiz Inácio Lula da Silva também anunciaram novas obras nas áreas de educação, infraestrutura e mobilidade, dentro do Novo PAC.
O fortalecimento da indústria naval, com a retomada de atividades da Petrobras para a construção de seis novas embarcações no Estaleiro Enseada são um marco para o desenvolvimento do Estado. Assim como a reativação da Fábrica de Fertilizantes Nitrogenados da Bahia (Fafen-BA), em Camaçari, que receberá R$ 38 milhões para sua reabertura e mais R$ 1,2 bilhão para operacionalização nos próximos cinco anos.
O presidente Lula ressaltou que a retomada dos investimentos no estado faz parte de uma estratégia nacional de reconstrução da capacidade produtiva e de fortalecimento do setor público. “Estamos devolvendo à Bahia e ao povo brasileiro a confiança no futuro. A reativação da Fafen-BA e a volta da indústria naval mostram que o Brasil está voltando a produzir, a gerar empregos e a valorizar a mão de obra nacional. É com desenvolvimento e inclusão que vamos construir um país mais justo e soberano”, afirmou o presidente.
O governador Jerônimo Rodrigues destacou a importância da parceria entre o Governo Federal e o Estado da Bahia para o crescimento regional e a geração de empregos. “Esses anúncios representam muito mais do que investimentos, são a retomada da esperança de milhares de famílias baianas. A previsão é de milhares de novos empregos diretos e indiretos, movimentando nossa economia e fortalecendo o setor produtivo”, afirmou Jerônimo.
Ponte Salvador-Itaparica
O governador e a presidente da Petrobras, Magda Chambriard, assinaram um protocolo de intenções que prevê a utilização do Estaleiro São Roque do Paraguaçu como canteiro de obras do novo Sistema Rodoviário Ponte Salvador-Itaparica. O documento firmado com o Governo do Estado estabelece, entre outros pontos, a cessão de parte da área do Estaleiro para utilização como apoio na construção da Ponte. O canteiro de São Roque do Paraguaçu será destinado à produção de pré-moldados da ponte.
Retomada
Emocionada, a técnica de segurança da Enseada, Rafaela Carqueja, moradora do distrito de São Roque do Paraguaçu, descreveu o momento como a continuidade de um sonho. “Foi o que idealizamos há dez anos. Estamos vibrando novamente com essa notícia que vai impactar diretamente na vida de muitas famílias. Vai impactar em todos os setores, movimentando a economia”, disse.
A presidente da Petrobras enfatizou o compromisso da estatal com a valorização da indústria nacional. “É fundamental que a Petrobras volte a ser um motor do desenvolvimento do Brasil. Estamos retomando a produção nacional de embarcações, o que gera emprego, renda e conhecimento aqui mesmo no país. E, ao mesmo tempo, investimos em cultura”, declarou Magda.
A Bahia também foi contemplada com importantes convênios assinados com a Caixa Econômica Federal no valor de R$ 200 milhões para obras de infraestrutura em Feira de Santana; com a construção de creches em cinco municípios baianos e R$ 616 milhões para o Sistema Metroviário Salvador – Lauro de Freitas. O Governo do Estado ainda cedeu um terreno em Santo Amaro para a nova sede da Universidade Federal do Recôncavo Baiano (UFRB), que terá um investimento de R$ 25 milhões do novo PAC.
Investimentos estruturantes
Na ocasião, o ministro de Portos e Aeroportos, Silvio Costa Filho anunciou o investimento de R$ 611,7 milhões para a construção de 80 embarcações destinadas à expansão das atividades no setor naval e aquaviário. Desse total, R$ 550,5 milhões serão recursos do Fundo da Marinha Mercante (FMM) — uma iniciativa do Governo do Brasil para incentivar a indústria de construção naval brasileira. O financiamento tem potencial de gerar mais de 2 mil empregos diretos. Até o momento, foram construídas quatro embarcações e outras três estão em fabricação.
Economia
Sinduscon-BA empossa Eduardo Bastos como novo presidente para o biênio 2025-2027
Cerimônia acontece na próxima terça (16), na sede da FIEB, e marca início de nova gestão à frente do setor da construção civil na Bahia
Na próxima terça-feira, 16, às 19h, na sede da FIEB, o Sindicato da Indústria da Construção Civil do Estado da Bahia (Sinduscon-BA) dará posse ao novo presidente, Eduardo Bastos, que assume o cargo para o biênio 2025-2027. Engenheiro civil formado pela UFBA, Bastos foi eleito em chapa única denominada Estamos Construindo. Ele é sócio da Ghia Engenharia e atual presidente da ABRASI (Associação Brasileira de Empresas de Serviços de Iluminação Urbana).
“Com 28 anos de experiência no Sinduscon-BA, convivi com oito gestões muito atuantes e duas no Sistema FIEB. Tenho como desafio nos próximos dois anos dar sequência ao crescimento contínuo do sindicato e defender o setor da construção, que é um grande gerador de desenvolvimento, emprego e renda”, afirma Eduardo Bastos.
O também engenheiro civil Geraldo Menezes, da IBPC Construções e Montagem, assumirá a vice-presidência. Na ocasião, também serão empossados o novo Conselho Diretor e Fiscal, Delegados Regionais e Delegados Representantes junto à FIEB.
A nova presidência sucede Alexandre Landim e Ângelo Simões, que estiveram à frente do Sinduscon-BA como presidente e vice-presidente, respectivamente, por dois mandatos nos últimos quatro anos. As gestões foram marcadas por avanços importantes, como a criação do Clube de Benefícios Sinduscon, da Sexta da Construção, do HUB da Construção e pela expansão da Coopercon/BA, além da criação da ConstruNordeste, hoje a maior feira da construção civil do Norte e Nordeste, já integrada ao calendário nacional do setor.
Landim segue na vice-presidência da CBIC e assumirá uma diretoria na FIEB, enquanto Simões permanece na presidência da Coopercon/BA e na coordenação da ConstruNordeste.
Economia
Sinduscon BA e SP firmam acordo para impulsionar construção de baixo carbono
Parceria fortalece uso da CECarbon e amplia ações de sustentabilidade no setor de edificações
Na próxima sexta-feira (12), o presidente do Sinduscon-BA, Alexandre Landim, estará em São Paulo ao lado do presidente do Sinduscon-SP, Yorki Estefan, para assinar um Acordo de Cooperação Técnica entre as entidades. A iniciativa estabelece uma agenda conjunta voltada à transição para uma economia de baixo carbono no setor de edificações, com foco no fortalecimento do uso da CECarbon — ferramenta digital gratuita para cálculo do consumo energético e das emissões de gases de efeito estufa na construção civil.
Desenvolvida pelo Sinduscon-SP, em parceria com a GIZ e o Ministério das Cidades, a CECarbon representa um marco na integração entre setor privado, cooperação internacional e poder público para impulsionar a sustentabilidade na construção brasileira. Com o novo acordo, os sindicatos reafirmam o compromisso de ampliar a adoção técnica da ferramenta por construtoras, projetistas e incorporadoras.
O escopo da cooperação inclui treinamentos, apoio técnico entre equipes, produção de materiais conjuntos e realização de eventos para disseminar a CECarbon em âmbito nacional — ações que passam a integrar a agenda institucional formalizada no instrumento a ser assinado.
O Sinduscon Bahia já atua na promoção da ferramenta por meio de aulas em universidades, publicações especializadas, palestras e iniciativas institucionais, contribuindo para fortalecer a cultura de medição e gestão de emissões no setor da construção.
A assinatura em São Paulo representa um avanço estratégico, ao integrar agendas voltadas à sustentabilidade (ESG) desses importantes sindicatos da construção civil, ampliando a cooperação técnica e consolidando o acesso do setor a instrumentos confiáveis para inventários de emissões — elemento fundamental para a competitividade e a sustentabilidade da indústria da construção no Brasil.
Economia
Operação Fogo Cruzado investiga fraude fiscal de R$ 14 milhões na Bahia
Força-Tarefa cumpre mandados em cinco cidades e prende empresário acusado de liderar esquema de sonegação e lavagem de dinheiro
A Força-Tarefa de combate à sonegação fiscal na Bahia deflagrou, na manhã desta terça-feira (2), a Operação Fogo Cruzado, que apura a sonegação de mais de R$ 14 milhões em impostos estaduais por empresários do setor varejista de armas e munições. Foram cumpridos mandados de busca e apreensão em Salvador, Feira de Santana, Irecê, Jussara e Coração de Maria, além de uma ordem judicial de prisão temporária em Feira contra o empresário apontado como líder do grupo criminoso.
Segundo as investigações, o grupo deixava de recolher o ICMS declarado aos cofres públicos no prazo legal, de forma continuada, utilizando diversas manobras para fraudar o tributo, como sucessão empresarial fraudulenta e interposição fictícia de sócios e administradores. A apuração conduzida pela Inspetoria Fazendária de Investigação e Pesquisa (Infip), pelo Ministério Público e pela Polícia Civil identificou a constituição de empresas vinculadas entre si, por meio de “laranjas”, com o objetivo de ocultar o verdadeiro proprietário e postergar indefinidamente o pagamento do imposto.
A Força-Tarefa também investiga associação criminosa e um esquema de lavagem de dinheiro oriundo da atividade ilícita, utilizando o comércio de joias como fachada. A operação contou com sete promotores de Justiça, 14 delegados, 56 policiais do Necot/Draco, seis servidores do Fisco Estadual, oito do MP-BA e sete policiais da Companhia Independente de Polícia Fazendária (Cipfaz).
Intensificação das ações
As autoridades reforçam que práticas como declarar o débito de ICMS e não repassar o imposto à Fazenda, de forma reiterada, configuram crime contra a ordem tributária e, muitas vezes, servem para mascarar fraudes ainda mais graves. Essas condutas causam prejuízos à coletividade, já que o imposto foi pago pelos consumidores, mas não chegou aos cofres públicos, comprometendo recursos destinados a políticas e serviços essenciais.
Composição da Força-Tarefa
O grupo é formado pelo Gaesf (MP-BA), pela Infip (Sefaz) e pelo Necot/Draco (Polícia Civil da Bahia).
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