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Saúde

Bahia lança novo edital de cirurgias eletivas

O programa prevê um investimento recorde de R$ 433,7 milhões para 2025 

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O Governo do Estado lançou, nesta quarta-feira (28), o novo edital do Programa de Cirurgias Eletivas, que prevê um investimento histórico
Foto: Ascom/Sesab

O Governo do Estado lançou, nesta quarta-feira (28), o novo edital do Programa de Cirurgias Eletivas, que prevê um investimento histórico de R$ 433,7 milhões para 2025, sendo mais de R$ 387,9 milhões provenientes exclusivamente do Tesouro Estadual e R$ 45,8 milhões de recursos federais. A iniciativa consolida a Bahia como um dos estados que mais investem na ampliação e qualificação do acesso a procedimentos cirúrgicos pelo Sistema Único de Saúde (SUS). 

O montante supera o orçamento de 2024, com um acréscimo de aproximadamente R$ 10 milhões em relação ao investimento estadual, demonstrando a continuidade da política de fortalecimento da atenção especializada em saúde. A medida busca eliminar demandas reprimidas, acelerar diagnósticos e tratamentos, além de garantir mais dignidade e qualidade de vida à população baiana. 

O novo rol de procedimentos inclui 128 tipos de cirurgias, com destaque para a incorporação de intervenções ortopédicas até então não contempladas, como as artroplastias de joelho, quadril e ombro, além da cirurgia para a síndrome do túnel do carpo. 

“Esses procedimentos são fundamentais para devolver qualidade de vida a milhares de baianos. Por isso, decidimos incorporá-los e garantir valores que chegam a ser até 10 vezes superiores aos da tabela nacional do SUS, como forma de estimular a realização das cirurgias pela rede credenciada e acelerar a redução da fila”, explicou a secretária da Saúde do Estado, Roberta Santana. 

Na prática, cirurgias como as artroplastias de joelho e de quadril, cuja referência na tabela SUS é de R$ 2,2 mil e R$ 2,4 mil, respectivamente, com os incentivos estaduais e federais, passam a ter valores pagos de R$ 8,8 mil e R$ 9,6 mil. Além disso, procedimentos oncológicos complexos, como a pelviglossomandibulectomia, superam R$ 29 mil, enquanto a tabela SUS prevê apenas R$ 7,3 mil. A estratégia busca garantir a adesão de prestadores e reduzir o tempo de espera por cirurgias eletivas. 

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Outro procedimento que ganha destaque, especialmente por devolver saúde a milhares de baianas, é a redução mamária não estética. A tabela SUS avalia o procedimento em R$ 514,17, mas o Governo Estadual, compreendendo a necessidade da realização dessas cirurgias, fará o pagamento de um complemento que alcança 10 vezes esse valor, chegando a R$ 5.141,70. Em março, o Governo já havia autorizado um mutirão que previa a realização de 1.400 cirurgias até dezembro deste ano. 

Em 2024, foram realizadas 252.465 cirurgias eletivas, correspondendo a um acréscimo de 11,6% em relação ao número de procedimentos de 2023. A intenção é que, em 2025, o número de cirurgias seja ainda maior. 

Execução escalonada e foco na eficiência 

Segundo a superintendente de Regulação da Sesab, Mônica Hupsel, a programação financeira foi desenhada para priorizar o uso de recursos federais, preservando o orçamento estadual. “Os procedimentos indicados no edital podem ser pagos tanto com recursos federais quanto estaduais, com exceção de três: tratamento cirúrgico de pterígio, implante de cateter de longa permanência para hemodiálise e cateter de longa permanência para hemodiálise, que são exclusivos do Estado. A orientação é esgotar os recursos federais e, só então, recorrer ao fundo estadual”, detalhou. 

Mônica acrescenta que, além da ampliação do rol de procedimentos, foi realizada uma atualização geral nos valores de referência. “O edital de 2025 tem um desenho mais robusto, com maior previsibilidade para os prestadores e segurança assistencial para os pacientes. O foco é executar as cirurgias com qualidade e no menor prazo possível.” 

A secretária Roberta Santana reiterou o compromisso do governo Jerônimo Rodrigues em seguir investindo na ampliação do acesso e na valorização dos profissionais e prestadores de serviço. “Nosso objetivo é assegurar que nenhum baiano ou baiana fique esperando meses ou anos por uma cirurgia que pode devolver sua autonomia e bem-estar. Esse edital é mais uma prova concreta do nosso compromisso com o SUS e com a dignidade da nossa gente.” 

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O novo edital do Programa de Cirurgias Eletivas já está disponível para consulta pelos municípios e prestadores de serviços de saúde, que deverão seguir o cronograma definido pela Sesab para habilitação e execução dos procedimentos.  

Saúde

Hospital do Subúrbio se consolida como referência nacional e internacional em saúde pública

Celebrando 15 anos, unidade já foi premiada como um dos cinco melhores hospitais públicos do país

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Neste mês de setembro, o Hospital do Subúrbio (HS), em Salvador, comemora 15 anos de funcionamento com motivos de
Foto: Amanda Ercília/GOVBA

Neste mês de setembro, o Hospital do Subúrbio (HS), em Salvador, comemora 15 anos de funcionamento com motivos de sobra para celebrar. Localizado no bairro de Periperi, a unidade é hoje um símbolo de excelência, inovação e cuidado humanizado na rede pública de saúde — não só na Bahia, mas em todo o Brasil. 

Primeira unidade hospitalar pública do país a operar por meio de uma Parceria Público-Privada (PPP), o Hospital do Subúrbio é considerado um modelo bem-sucedido de gestão hospitalar. Ao longo desses anos, a unidade acumulou importantes reconhecimentos nacionais e internacionais pela qualidade dos serviços prestados. Entre as premiações, destacam-se: 5º melhor hospital público do Brasil (2022) – segundo o ranking da Organização Pan-Americana da Saúde (OPAS) e da Organização Mundial da Saúde (OMS); Prêmio de Melhoria na Entrega de Serviços Públicos (2015) – concedido pela Organização das Nações Unidas (ONU); Melhor Projeto de Saúde da América Latina (2013) – pela revista World Finance; Troféu Amigo do Transplante – recebido diversas vezes por incentivar a doação de órgãos e tecidos. 

Para a diretora-geral do HS, médica Lícia Cavalcanti, o reconhecimento é fruto de um trabalho coletivo e de um compromisso permanente com a qualidade. “Fomos no ano de 2022, 23, o quinto melhor hospital público do país, o que nos muito orgulha, porque foi um trabalho multidisciplinar, onde todos aqui tem uma atenção centrada no paciente. Isso é muito importante porque não é um trabalho individual, é um trabalho de equipe, um trabalho que mostra o quanto somos capazes através do sistema único de saúde, que o governo do Estado proporcionou esse modelo, um modelo de gestão alternativo que deu certo e é um caso de sucesso”, afirma. 

“Tô internado, tô gostando do tratamento desse hospital, maravilhoso, fantástico, igual a esse, nem o particular. Tá completando 15 anos e vai viver muito mais, o povo daqui precisa desse Hospital do Subúrbio, porque o hospital é maravilhoso. O governo está de parabéns”, a satisfação vem do funcionário público, Wilson Ferreira de 81 anos, morador de Plataforma – que deu entrada no Hospital do Subúrbio com sintomas de Acidente Vascular Cerebral (AVC) e hoje encontra-se internado na ala neurológica. 

Além da estrutura moderna e do investimento em tecnologia, o diferencial do hospital está no cuidado centrado no paciente. São mais de 1.800 profissionais atuando na unidade, entre médicos, enfermeiros, técnicos, fisioterapeutas, assistentes sociais e psicólogos. Entre eles está a técnica de enfermagem Hildeci Gomes, que atua no hospital desde a inauguração e fala com emoção sobre sua missão: “Eu saio da minha casa sabendo que venho cuidar do amor de alguém. Então eu venho com amor. Se um dia eu não tiver mais vontade de chegar aqui, que Deus me coloque em outro lugar. Para mim, o Hospital do Subúrbio é uma segunda família”, comenta. 

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Com 313 leitos, sendo 70 de UTI, e mais de 1 milhão de atendimentos realizados desde 2010, o Hospital do Subúrbio segue como exemplo de que é possível oferecer saúde pública de qualidade, com eficiência, acolhimento e dignidade. 

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Saúde

Roberto Santos faz apelo por doações de sangue

O hospital está com os estoques em nível crítico, especialmente dos tipos O positivo e O negativo

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O Hospital Geral Roberto Santos (HGRS) está com os estoques de sangue em nível crítico e faz apelo à população,
Foto: Ascom/HGRS

O Hospital Geral Roberto Santos (HGRS) está com os estoques de sangue em nível crítico e faz apelo à população, especialmente para doações dos tipos O positivo e O negativo. 

A unidade de coleta da Fundação de Hematologia e Hemoterapia da Bahia (Hemoba), localizada no subsolo do HGRS, está de portas abertas para receber doadores voluntários de segunda à sexta-feira, das 8 às 17 horas. 

Para doar, a pessoa deve estar em boas condições de saúde, ter entre 16 e 69 anos (menores de 18 anos precisam apresentar autorização dos responsáveis); pesar acima 50 kg, além de apresentar documento de identificação com foto. 

Vale destacar que cada doação pode salvar até quatro vidas. Em momentos de baixa nos estoques, pacientes internados, oncológicos, vítimas de acidentes, pessoas com doenças hematológicas, que precisam de cirurgias de urgência, são diretamente afetados. 

“O gesto solidário da doação de sangue pode fazer toda a diferença para quem está lutando pela vida. Convidamos toda a população a se mobilizar e doar”, pontua a diretora geral do Hospital Roberto Santos, Lucrécia Savernini.   

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Saúde

Lacen-Ba lidera número de testes no Brasil, afirma Ministério da Saúde

“Cerca de 20% dos exames de laboratórios públicos são produzidos na Bahia”, destaca a coordenadora-geral de Laboratório de Saúde Pública

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Nacional de Laboratórios de Saúde Pública, o Laboratório Central de Saúde Pública Professor Gonçalo Moniz (Lacen-Ba) completou
Foto: Leonardo Rattes / Saúde GovBA

Destaque no Sistema Nacional de Laboratórios de Saúde Pública, o Laboratório Central de Saúde Pública Professor Gonçalo Moniz (Lacen-Ba) completou 110 anos neste domingo (7). A instituição que integra a rede da Secretaria da Saúde da Bahia (Sesab) lidera o ranking nacional em produção de exames de importância para a saúde pública, foi o que revelou a coordenadora-geral de Laboratório de Saúde Pública do Ministério da Saúde, Karen Machado, durante a mesa de abertura do evento que marca a passagem da data. “Cerca de 20% dos exames de laboratórios públicos são produzidos na Bahia”, destaca.

A programação científica em comemoração dos 110 anos do Lacen-Ba foi realizada nesta segunda-feira (08), no auditório Lúcia Alencar, na sede da Sesab, no Centro Administrativo da Bahia (CAB), em Salvador. O encontro contou com palestras de especialistas como a diretora-geral do Lacen-Ba, Arabela Leal, o infectologista Antônio Bandeira, a coordenadora-geral de Laboratório de Saúde Pública do Ministério da Saúde, Karen Machado, a gerente da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), Graziela Costa de Araújo, e a Biomédica e Apoio Estratégico à Gestão do Lacen, Elaine Cristina Faria.

Durante o evento, a secretária da Saúde do Estado, Roberta Santana, anunciou que a rede de laboratórios públicos do estado vai ser reforçada com cinco unidades regionais. “Nos últimos anos, o Governo da Bahia investiu mais de R$ 20 milhões em modernização tecnológica, fortalecendo equipamentos, infraestrutura e capacitação. Esse esforço nos garantiu um Lacen preparado, hoje reconhecido como a terceira maior unidade de vigilância laboratorial do país, classificado na categoria máxima de qualidade pelo Ministério da Saúde, e responsável por coordenar uma rede que já chega a 28 laboratórios descentralizados em todo o Estado”, afirmou.

A diretora-geral do Lacen-Ba, Arabela Leal, destacou que durante toda a sua trajetória a unidade deu grande contribuição para todo o sistema público de saúde não só da Bahia, mas do país inteiro. “Conseguimos identificar o primeiro caso de Candida auris (C. Auris) no país. Óbitos relacionados à Febre Oropouche também foram identificados pelo Lacen-BA”, relembrou. Ela ainda pontuou todo o trabalho feito pela instituição durante a pandemia da Covid-19. “Saímos da pandemia, um momento desafiador, bem mais organizados e conseguimos evoluir”.

Fundado em 1915 como Instituto Bacteriológico, Anti-rábico e Vacinogênico da Bahia, o laboratório nasceu da colaboração entre Oswaldo Cruz, no Rio de Janeiro, e Gonçalo Muniz, na Bahia, em meio à epidemia de febre amarela que assolava o país no início do século 20. Ao longo de sua história, ganhou novas atribuições, mudou de nome e, em 1973, foi incorporado à estrutura da Sesab, passando a integrar a Rede Nacional de Laboratórios de Saúde Pública.

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O Lacen-Ba teve protagonismo recente na pandemia de Covid-19, quando liderou a identificação de variantes do Sars-CoV-2 por meio da vigilância genômica, consolidando-se como peça central da saúde pública baiana e nacional. Entre 2019 e 2025, o governo estadual investiu mais de R$ 20 milhões em modernização tecnológica, ampliando a capacidade de resposta da instituição.

A instituição tem papel importante para todos, não apenas na realização de exames, mas também por ser responsável por ações voltadas para a verificação da qualidade de produtos de interesse para vigilância da saúde, a exemplo de alimentos, medicamentos, cosméticos e saneantes, imunobiológicos, hemoderivados, toxicologia humana, dentre outros.

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