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Cultura

Amargosa recebe Feira Saberes e Sabores do Campo

A feira contará com a participação de cerca de 30 organizações produtivas da agricultura familiar

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No próximo domingo (19), a Praça do Bosque em Amargosa, no Território do Vale do Jiquiriçá, receberá um evento especial:
Foto: Reprodução

No próximo domingo (19), a Praça do Bosque em Amargosa, no Território do Vale do Jiquiriçá, receberá um evento especial: a Feira da Agricultura Familiar: Saberes e Sabores do Campo e o Encontro de Mulheres. Este evento promete proporcionar um ambiente formativo, de comercialização e repleto de sabores locais. 

A feira contará com a participação de cerca de 30 organizações produtivas da agricultura familiar, que apresentarão uma diversidade de produtos. Entre eles se destacam derivados do cacau, como licor e mel de cacau, derivados da mandioca como diversos tipos de beiju, artesanatos, além de produtos lácteos como queijos e iogurtes, que já contam com o selo do Serviço de Inspeção Municipal (SIM). 

Os participantes são do Território do Vale do Jiquiriçá, Baixo Sul e Recôncavo. A organização do evento é feita pela Associação Agroecologia Jaqueira e da Prefeitura Municipal de Amargosa, com apoio da Companhia de Desenvolvimento e Ação Regional (CAR), empresa pública vinculada à Secretaria de Desenvolvimento Rural (SDR). 

Uma das cooperativas participantes é a Cooperativa dos Trabalhadores da Agricultura Familiar, Economia Solidária e Sustentável dos Territórios Vale do Jiquiriçá e Baixo Sul da Bahia (Coopeipe). A presidente da cooperativa, Joélia Alves, expressa suas expectativas para o evento. “Nós estamos entusiasmados para participar dessa feira territorial com uma variedade de produtos, incluindo mel de cacau, biscoito acebolado, croquete de aipim, sequilhos de goma, e muitos outros. A participação na feira é uma oportunidade de mostrar a qualidade dos nossos produtos e a dedicação dos nossos agricultores”. 

A Coopeipe conta com apoio da CAR, que investiu na construção de uma agroindústria para a produção de polpas de frutas na comunidade de Chapadinha, em Amargosa, e na requalificação de uma agroindústria de semiprocessados de verduras em Mutuípe. Este apoio tem sido crucial para o desenvolvimento da cooperativa e para a sustentabilidade das comunidades envolvidas. 

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Além da feira, o evento contará com Encontro de Mulheres será realizado pelo Colegiado do Território de Identidade Vale do Jiquiriçá (Codeter Vale) e a União das Cooperativas da Agricultura Familiar e Economia Solidária (Unicafes). Este encontro pretende abordar as demandas e desafios enfrentados pelas mulheres na sociedade, especialmente no contexto rural. 

A Feira da Agricultura Familiar em Amargosa é uma celebração da cultura local, da resiliência das comunidades rurais e do papel vital que a agricultura familiar desempenha na sustentabilidade e no desenvolvimento regional. 

Cultura

Procissão do Fogaréu atrai multidão de fiéis em Serrinha

A comunidade católica no nordeste baiano, mantém uma tradição que completa 95 anos

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Reconhecida como Patrimônio Cultural Imaterial da Bahia desde 2019, a Procissão do Fogaréu movimentou nesta quinta-feira (17),
Foto: Joá Souza/GOVBA

Reconhecida como Patrimônio Cultural Imaterial da Bahia desde 2019, a Procissão do Fogaréu movimentou nesta quinta-feira (17), a comunidade católica de Serrinha e região, no nordeste baiano, mantendo uma tradição que completa 95 anos em 2025. O governador Jerônimo Rodrigues participou da tradicional Missa da Ceia do Senhor, na Catedral Senhora Sant’Ana e acompanhou a procissão, marcando a Semana Santa no estado.

A celebração litúrgica relembra a última ceia de Jesus com os seus discípulos. Nela, o padre lava os pés de 12 pessoas, em memória do ato de humildade de Jesus. Já a procissão, conduzida pelo bispo Dom Hélio Pereira, encena a busca e a prisão de Jesus Cristo pelos guardas romanos, com saída da Catedral Senhora Sant´Ana para a Colina Santa.

“É um longo percurso, e vai uma multidão, levando velas, aquelas tochas. É um sinal de que o povo caminha tendo à frente uma luz, e essa luz física lembra Cristo, a luz que não se apaga, a luz que é para sempre”, explicou o bispo diocesano, Dom Hélio Pereira.

Como parte dos rituais do dia, no início e no final da procissão são encenados dois atos da Paixão de Cristo pela Companhia de Teatro da Catedral. O efeito bucólico acontece com a utilização de pequenas tochas carregadas pelos devotos, incluindo autoridades e fiéis, em um percurso de cerca de 5km.

Patrimônio cultural

O reconhecimento da Procissão do Fogaréu como Patrimônio Cultural Imaterial da Bahia, por parte do Instituto do Patrimônio Artístico e Cultural do Estado (Ipac), foi publicado no Diário Oficial, em 31 de agosto de 2019, para resguardar a continuidade do evento, considerado um dos atrativos do turismo religioso baiano.

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Agricultura

Agricultura Familiar ganha espaço na Páscoa com produtos artesanais e sustentáveis

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fortalecimento da agricultura familiar e de todo o sistema produtivo do cacau, impulsionado pelos investimentos do Governo do
Foto: Ascom/CAR

Na Bahia, o que começa na sombra das cabrucas se transforma em chocolate de alta qualidade, gerando renda, inclusão e oportunidades para milhares de agricultores familiares. A força do cacau produzido de forma sustentável tem colocado o estado no mapa dos melhores chocolates do Brasil e, por trás desse avanço, está o fortalecimento da agricultura familiar e de todo o sistema produtivo do cacau, impulsionado pelos investimentos do Governo do Estado, por meio da Companhia de Desenvolvimento e Ação Regional (CAR). 

A produção de chocolates da agricultura familiar foi o tema do episódio do Podcast Agricultura Familiar, da CAR, nesta terça-feira (15), no canal CARBahia, no YouTube. A edição destacou o protagonismo das cooperativas baianas no fortalecimento da cacauicultura e na criação de produtos com alto valor agregado, com sabor, identidade e sustentabilidade. E a Páscoa chega em ritmo acelerado para essas organizações produtivas, com expectativa de aumento nas vendas e novidades que reforçam o compromisso com a inclusão e a inovação no campo. 

Este ano, a Natucoa Chocolates, marca da Coopessba (Cooperativa de Serviços Sustentáveis da Bahia), lançou os ovos de Páscoa veganos, produzidos com chocolate de origem e ingredientes naturais. A produção inclui três sabores: chocolate ao leite de coco com licuri (270g), chocolate branco com cereja (170g) e chocolate branco com pistache (170g), com 500 unidades de cada. A expectativa é de um crescimento de 30% nas vendas em relação à última Páscoa. Os ovos podem ser adquiridos no site www.natucoa.com.br. 

Outra referência no segmento é a Bahia Cacau, marca da Coopfesba (Cooperativa da Agricultura Familiar e Economia Solidária da Bacia do Rio Salgado e Adjacências), sediada em Ibicaraí. Este ano, a cooperativa está produzindo 1.800 ovos com teores de 50% e 70% de cacau, disponíveis em versões de 180g, 200g e 250g. A produção está sendo impulsionada por encomendas feitas por empresas e atacadistas, com expectativa de crescimento nas vendas de 7% a 10%. Os produtos podem ser encontrados nas lojas físicas da cooperativa em Ibicaraí, Itabuna e Vitória da Conquista, e no Empório da Agricultura Familiar, em Salvador, ou adquiridos on-line pelo site www.mercaf.com.br. 

Esses avanços foram possíveis com os investimentos do Governo da Bahia, por meio da CAR, empresa pública vinculada à Secretaria de Desenvolvimento Rural (SDR), que estruturou as agroindústrias da Coopessba e da Coopfesba, com equipamentos modernos e apoio técnico, permitindo o aproveitamento total das amêndoas de cacau produzidas por agricultores familiares. Com isso, essas cooperativas deixaram de vender apenas matéria-prima e passaram a transformar o cacau em chocolates de alto valor agregado. 

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“A gente vem conseguindo agregar valor ao nosso produto com muito orgulho. O cacau deixou de ser só uma commodity e passou a ser transformado com afeto e técnica. Nossos chocolates veganos, por exemplo, mostram que dá pra inovar e, ao mesmo tempo, respeitar o meio ambiente, a saúde e a tradição das comunidades”, afirmou Carine Assunção, diretora administrativa da Coopessba, em sua participação no podcast. 

Josivaldo Dias, gerente comercial da Bahia Cacau, também destacou a importância da estruturação da agroindústria: “O apoio da CAR foi decisivo para ampliarmos nossa produção e garantirmos que os produtores recebessem mais pela sua amêndoa de cacau. Hoje, produzimos chocolates com alto teor de cacau e padrão internacional, mostrando que a agricultura familiar pode ser sinônimo de excelência.” 

Com políticas públicas bem direcionadas, a Bahia avança na consolidação de um sistema produtivo do cacau que respeita o bioma, gera oportunidades, valoriza as tradições e produz chocolates que conquistam consumidores cada vez mais atentos à origem e ao modo de produção dos alimentos que consomem. 

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Cultura

Feira de Caxixis é atração turística na Semana Santa, em Nazaré

Considerada a maior feira de artesanato da América Latina e a mais antiga do Brasil, transforma a cidade em um grande mercado popular ao ar livre

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Uma das tradições da Semana Santa, a Feira de Caxixis acontece, de quinta-feira (17) a domingo (20), em Nazaré, na zona turística
Foto: Ascom/Setur-BA

Uma das tradições da Semana Santa, a Feira de Caxixis acontece, de quinta-feira (17) a domingo (20), em Nazaré, na zona turística Baía de Todos-os-Santos, com o tema “Arte e Cultura se Encontram Aqui”. A expectativa da Prefeitura Municipal é receber cerca de 90 mil visitantes. O evento tem o apoio do Governo do Estado, por meio das secretarias de Turismo (Setur-BA), do Trabalho, Emprego, Renda e Esporte (Setre), da Cultura (Secult) e de Promoção da Igualdade Social (Sepromi). 

Nos quatro dias de festa, considerada a maior feira de artesanato da América Latina e a mais antiga do Brasil, a cidade se transforma em um grande mercado popular ao ar livre. Boxes são espalhados por ruas e praças, onde ficam expostas as famosas miniaturas de cerâmica (caxixis), que têm a argila como matéria-prima. 

A programação inclui a encenação da Paixão de Cristo, exposições afro-baiana e de projetos de economia solidária, espaço kids e o Barracão Cultural, com apresentações artísticas e oficinas. No palco principal, atrações como Jorge Vercillo, Jau, Timbalada, Filhos de Jorge, Xanddy Harmonia e Silvanno Salles. 

“Estamos com muita expectativa de realizar, neste ano, um evento realmente grandioso, à altura da importância que a Feira de Caxixis possui. Vamos fazer uma homenagem especial aos artesãos, que são as verdadeiras estrelas da festa”, disse a gerente da Secretaria de Cultura e Turismo de Nazaré, Lorena Dantas. 

O visitante que for participar do evento pode aproveitar para conhecer outros atrativos da cidade, onde se destacam o monumento do Jesus de Nazaré, de 15 metros de altura, no alto do Morro do Silêncio, o patrimônio arquitetônico colonial, o Cineteatro Rio Branco e a linha férrea da Maria Fumaça. 

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Olarias 

A maior parte das peças expostas na Feira de Caxixis é produzida nas olarias de Maragogipinho, antigo distrito de Nazaré, que hoje pertence ao município de Aratuípe. Ele é considerado o maior polo latino-americano de cerâmica artesanal, em quase 300 anos de história. 

O mestre artesão Seu Zé, 67 anos, quer manter viva a tradição. “Trabalho com o barro há 54 anos. Em 2024, tive uma escultura minha escolhida pela Unesco para representar a Bahia. Hoje, o meu maior sonho é realizar cursos para ensinar a arte da cerâmica às novas gerações”, relatou. 

Já o mestre Rosalvo Santana, 60 anos, é especialista em arte sacra e recebe encomendas de todo o Brasil. “Desde criança, já tinha dom para desenhar e as imagens das igrejas me chamavam a atenção. Vou levar dez esculturas para a feira em Nazaré”. 

O polo ceramista faz Maragogipinho receber visitantes o ano inteiro, que adquirem caxixis e se encantam com a beleza do Rio Jaguaripe, que passa na localidade, além da degustação da gastronomia regional, rica em frutos do mar. 

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