Agricultura
Chocolat Festival 2025 reforça o protagonismo da Bahia como maior produtora de cacau
O evento reúne mais de 300 expositores, com destaque para marcas baianas que vêm conquistando espaço e reconhecimento internacional
Começou nesta quinta-feira (17), em Ilhéus, o Chocolat Festival 2025, a maior vitrine da cadeia produtiva do chocolate e do cacau da América Latina. O Governo do Estado, por meio da Secretaria da Agricultura, Pecuária, Irrigação, Pesca e Aquicultura (Seagri), marca presença com apoio ativo nesta edição, com o objetivo de fortalecer políticas públicas de incentivo à cadeia produtiva, promovendo o desenvolvimento da gastronomia, do turismo e da cultura, e projetando a excelência do chocolate baiano para o mundo.
Entre as autoridades presentes na cerimônia de abertura estavam o secretário da Agricultura da Bahia, Pablo Barrozo; o chefe de gabinete da Seagri, Vivaldo Góis; o diretor-geral da Ceplac, Thiago Guedes; o secretário de Turismo, Maurício Bacelar; a secretária da Educação, Rowena Brito; o senador Jaques Wagner; além de deputados estaduais ligados à região.
Durante a visita aos estandes, o secretário da Agricultura destacou a grandeza do festival e sua importância para o crescimento econômico e o protagonismo da cadeia produtiva do cacau.
“Somos o maior produtor e exportador de cacau do país, fruto de políticas estratégicas de incentivo à pesquisa, proteção fitossanitária, melhoria da produtividade e sustentabilidade, mas, principalmente, do trabalho e dedicação de cada produtor e empreendedor, que, ao longo dos anos, superaram as adversidades e inovaram para reerguer essa importante e histórica cadeia produtiva. Sabemos o quanto o cacau representa para a região Sul e para a Bahia. O Governo tem caminhado junto com os produtores, desde o cultivo até a indústria, mostrando que o nosso chocolate tem qualidade, identidade e força para crescer e conquistar os mercados internacionais”, enfatizou Barrozo.
Uma das novidades desta edição do Chocolat Festival é a realização do Cacao Summit, um encontro de especialistas para debater inovações com foco em temas como rastreabilidade, carbono zero, certificação, comércio justo, bioeconomia e o papel do cacau na regeneração de florestas tropicais. O summit reunirá produtores, cientistas, investidores, representantes de organizações internacionais, empresas de impacto e marcas de chocolate fino.
Além de promover o chocolate de origem e de alto valor agregado, o festival impulsiona iniciativas que contam com o apoio e a atuação direta da Seagri, a exemplo da Indicação Geográfica “Sul da Bahia”, da Câmara Setorial do Cacau, do Fórum do Cacau e da Estrada do Chocolate — ações que conectam produção, turismo e identidade regional nos 83 municípios da região cacaueira.
O evento reúne mais de 300 expositores, com destaque para marcas baianas que vêm conquistando espaço e reconhecimento internacional. Em 2024, marcas do Consórcio Cabruca, apoiadas por ações do Governo da Bahia, conquistaram 15 medalhas na Academy of Chocolate, em Londres — uma das premiações mais importantes do setor no mundo.
Agricultura
Feira Baiana da Agricultura Familiar movimenta Salvador e valoriza produção do campo
Maior evento do setor no Brasil reuniu 700 expositores, 10 mil produtos e cerca de 80 mil visitantes em cinco dias
Durante cinco dias, a 16ª Feira Baiana da Agricultura Familiar e Economia Solidária transformou o Parque Costa Azul, em Salvador, no maior ponto de encontro entre quem produz no campo e quem consome na cidade. Considerada a maior feira de comercialização da agricultura familiar do Brasil, o evento começou na última quarta-feira (10) e encerrou neste domingo (14), com a visita do governador Jerônimo Rodrigues aos estandes e diálogo com expositores.
A expectativa é que cerca de 80 mil pessoas tenham visitado o espaço, reforçando a importância da agricultura familiar para a economia e para a mesa dos baianos. Ao todo, 700 expositores, representando mais de 650 empreendimentos dos 27 Territórios de Identidade da Bahia, ocuparam mais de 150 estandes, com exposição de 10 mil produtos.
Acompanhado da primeira-dama, Tatiana Velloso, e de secretários estaduais, Jerônimo destacou: “É uma agenda fundamental para gerar renda, manter a população produtiva no campo e fortalecer um mercado de alimentos de qualidade”.
Diversidade e cultura
O público encontrou alimentos, bebidas, artesanato, produtos agroecológicos e expressões culturais que conectam saberes tradicionais à capital. Destaque para as tendas Indígena e Quilombola, que evidenciam a força cultural e produtiva das comunidades tradicionais.
“Durante a feira é possível comprar e também fazer negócios. Reflexo de uma política pública que garante dignidade ao homem e à mulher do campo, gera renda e assegura alimentos saudáveis, em sintonia com a sustentabilidade”, afirmou Osni Cardoso, secretário de Desenvolvimento Rural.
Novidades e programação
Entre as novidades, o espaço Caminho da Roça estreou com seis ambientes temáticos dedicados a cadeias produtivas estratégicas: mel, café, mandioca, cacau, queijo e caprinos/ovinos, além do espaço Flores da Bahia. A feira contou ainda com 26 restaurantes e uma programação diversificada, incluindo a 3ª Feira de Produtos Orgânicos e Agroecológicos Certificados, seminários, rodadas de negócios e lançamentos de projetos.
Com investimento de R$ 8 milhões, a Feira Baiana da Agricultura Familiar e Economia Solidária é realizada pelo Governo do Estado, por meio da SDR e CAR, em parceria com o MDA e Unicafes Bahia, com apoio da Apex Brasil, Bahia Sem Fome, FLEM e Conder.
Para Adolpho Loyola, secretário de Relações Institucionais, o evento evidencia o avanço da agricultura familiar baiana: “A feira mostra que o setor vai além da produção primária, com investimentos na industrialização e geração de riqueza, ampliando oportunidades e consolidando um modelo integrado”.
Agricultura
Feira Baiana destaca protagonismo indígena e quilombola na economia solidária
Evento reforça políticas públicas, amplia diversidade territorial e dá visibilidade a histórias de transformação social
A 16ª edição da Feira Baiana da Agricultura Familiar e Economia Solidária reafirmou o compromisso do Governo da Bahia com a valorização das comunidades indígenas e quilombolas. Com mais estandes e maior diversidade territorial, o evento também destacou histórias de transformação social, especialmente protagonizadas por mulheres artesãs.
Tenda Quilombola
Claudineia Conceição dos Santos, da Comunidade Quilombola Pitanga dos Palmares, em Simões Filho, celebra mais um ano de boas vendas. Integrante da Associação Raízes do Quilombo, formada por 34 artesãs e um artesão, ela explica: “Participamos desde o início, quando a feira era no Parque de Exposições. Hoje, nossos produtos usam piaçava, palha da costa, coco, osso, miçanga e chifre”.
O artesanato ganhou força em 2000, quando Mãe Bernadete articulou um curso de capacitação. “Ela trouxe esse conhecimento para garantir independência às mulheres. Hoje exportamos para França e Bogotá”, conta Claudineia. Entre os produtos estão mandalas, biojoias, bolsas e cerâmicas, com preços entre R$5 e R$450.
Nesta edição, foram 12 estandes quilombolas e 24 representantes de comunidades de sete municípios, abrangendo cinco Territórios de Identidade.
Tenda Indígena
Ana Melo, do povo Kaimbé, de Euclides da Cunha, participa pela primeira vez. “Trazer meu artesanato para ser reconhecido é muito bom. Quero participar sempre”, afirma. Suas peças incluem colares, pulseiras e cestas feitas com materiais do território, como palha da licurizeira e sementes de Lágrima de Nossa Senhora.
Este ano, representantes indígenas vieram de 10 municípios, alcançando oito Territórios de Identidade, incluindo Semiárido Nordeste II, Recôncavo e Chapada Diamantina.
Valorização cultural e econômica
Para o secretário de Desenvolvimento Rural, Osni Cardoso, a participação crescente dessas comunidades demonstra o avanço das políticas públicas. “Essas comunidades têm papel fundamental na economia da Bahia, e nossa missão é garantir oportunidades, apoio e visibilidade”, afirmou.
Realização
A feira é promovida pelo Governo do Estado, por meio da SDR e CAR, em parceria com o MDA e UNICAFES Bahia, com apoio da Apex Brasil, Bahia Turismo, Bahia Sem Fome, FLEM e Conder.
Agricultura
Feira Baiana de Agricultura Familiar movimenta Salvador com 700 expositores e sabores regionais
Evento reúne empreendimentos de 27 territórios da Bahia, promove troca de experiências e fortalece a economia rural
A troca de experiências entre pequenos produtores rurais da Bahia é o que mobiliza a Associação de Agricultores da Comunidade da Sapucaia, de Santo Antônio de Jesus, a participar todos os anos da Feira Baiana de Agricultura Familiar, no Parque Costa Azul, em Salvador. Na 16ª edição, Maiana Peixoto, 40 anos, agricultora associada, compartilhou sua vivência:
“Participamos da Feira há 12 anos, e, para gente, é uma vitrine! Depois do evento, a gente acaba produzindo mais, beneficiando mais, criando novos produtos. Saímos daqui com o coração cheio de esperança”, relatou.
A feira segue até domingo (14), com 700 expositores ligados a mais de 650 empreendimentos. Espaços dedicados ao artesanato baiano concentram estandes de flores, moda em crochê, produtos artesanais e peças indígenas e quilombolas. Segundo Jeandro Ribeiro, diretor da Companhia de Desenvolvimento e Ação Regional (Car), o evento é fruto de investimentos estaduais em agroindustrialização, assistência técnica e ampliação do acesso a mercados.
“A 16ª edição traz um conceito muito forte do que vem sendo feito na Bahia ao longo dos anos. São políticas públicas que resultam nesse espaço fantástico, com quase seis mil produtos baianos. A partir da economia familiar, a política pública possibilita mais geração de renda para a população rural”, destacou. Ele frisou que, além do investimento estadual, esta edição conta com apoio do Governo Federal, por meio do Ministério do Desenvolvimento Agrário e Agricultura Familiar (MDA).
Sabores e novidades
Dois espaços gastronômicos dão o tom regional à feira, que reúne empreendimentos dos 27 territórios de identidade da Bahia. Moquecas, feijoada, pratos com carne de fumeiro e outras iguarias compõem o menu tradicional. O público também encontra hambúrgueres artesanais de bode, pastéis de jaca e cervejas artesanais com frutas tropicais.
Na gestão comercial da cerveja DaCaatinga, Natan Costa comemora os resultados:
“Participamos há três anos e esse é um evento que dá uma visibilidade muito grande. Depois que acaba, o pessoal começa a entrar em contato, procurando nossas cervejas em lata e garrafa. Agora já pensamos em lançar a longneck. A cerveja de cajá é muito refrescante”, disse.
Caminho da Roça e música ao vivo
Uma das novidades desta edição é o Caminho da Roça, com seis áreas temáticas dedicadas a sistemas produtivos da Bahia: mel, café, mandioca, cacau, queijo e caprinos e ovinos. O espaço aproxima o público da rotina no campo, mostrando processos de beneficiamento e comercialização.
A expectativa é de cerca de 80 mil visitantes ao longo dos cinco dias. No palco, artistas como Jau, Adelmário Coelho, Márcia Short e Pedro Pondé se apresentam até domingo. A programação completa está disponível em https://ba.gov.br/car.
-
Agriculturahá 2 diasFeira Baiana destaca protagonismo indígena e quilombola na economia solidária
-
Segurançahá 2 diasBahia reforça Operação Verão com novos equipamentos para salvamento aquático
-
Infraestruturahá 21 horasMacrodrenagem dos rios Jaguaribe e Mangabeira atinge 80% e promete transformar Salvador
-
Serviçoshá 1 diaVagas de emprego na Bahia para esta segunda-feira (15)
