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Turismo

Festival Cultural e Gastronômico da Ostra celebra tradições quilombolas

O evento celebra as tradições afro-brasileiras e a importância da gastronomia do Recôncavo Baiano

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O 16º Festival Cultural e Gastronômico da Ostra começou, neste sábado (12), na Comunidade Quilombola de Kaonge, em Cachoeira, com a presença
Foto: Joá Souza/GOVBA

O 16º Festival Cultural e Gastronômico da Ostra começou, neste sábado (12), na Comunidade Quilombola de Kaonge, em Cachoeira, com a presença do governador Jerônimo Rodrigues e da primeira-dama, Tatiana Veloso. O evento celebra as tradições afro-brasileiras e a importância da gastronomia do Recôncavo Baiano, além de buscar fortalecer a economia criativa e a luta pelos direitos das comunidades quilombolas. Este ano, o festival tem como tema “Mudanças Climáticas e Sustentabilidade”.

O Festival é apoiado pela Secretaria Estadual de Cultura, através do Edital Paulo Gustavo Bahia, que visa promover as vozes culturais no estado. O evento não só reforça a identidade quilombola, mas também contribui para a preservação e valorização da rica cultura afro-brasileira na região.

O governador destacou a importância das políticas de preservação cultural para as comunidades quilombolas. “Estamos aqui para apoiar a valorização das nossas tradições e garantir que a cultura afro-brasileira continue a ser celebrada e respeitada. O Governo do Estado investe em iniciativas como esta para promover a dignidade e a identidade das comunidades”, disse.

Durante o evento, o governador Jerônimo Rodrigues recebeu a Carta Quilombola do Território do Recôncavo aos Gestores Públicos, um documento que reúne demandas das comunidades quilombolas da região, com foco em políticas públicas de sustentabilidade, direitos territoriais e preservação cultural.

Ananias Viana, coordenador das Comunidades Quilombolas do Recôncavo, destacou a relevância do documento: “A Carta Quilombola é um instrumento essencial para que nossas vozes sejam ouvidas. Ela reflete as necessidades e aspirações das nossas comunidades, reforçando a urgência de políticas que garantam a preservação do nosso território e a valorização das nossas práticas culturais.”

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Programação Diversificada

Com mais de uma década de história, o festival apresenta uma programação diversificada que inclui apresentações musicais, oficinas, palestras e uma feira de economia solidária. Os visitantes podem saborear pratos à base de ostras cultivadas na Bacia do Vale do Iguape e participar de atividades que promovem o turismo étnico e a educação sobre sustentabilidade.

Turismo Comunitário

O turismo comunitário tem sido uma das prioridades do Estado para diversificar o fluxo turístico no estado. A comunidade quilombola de Kaonge, por exemplo, foi totalmente estruturada para receber visitantes e oferecer experiências autênticas. Eventos como o Festival da Ostra ajudam a promover o local, atraindo um número crescente de turistas interessados em vivenciar a cultura quilombola e contribuir para a economia local.

“Esse tipo de turismo diversifica a oferta turística da Bahia, oferecendo experiências autênticas em várias comunidades quilombolas distribuídas pelas 13 zonas turísticas do estado. Essas comunidades estão preparadas para receber turistas que buscam vivenciar culturas distintas das que experimentam no cotidiano”, destacou o secretário do turismo, Maurício Barcelar.

Turismo

Turismo associado ao cacau e chocolate é promovido em Amsterdam

A Setur-BA promoveu o destino Bahia no Chocoa Amsterdam, na capital dos Países Baixos (Europa)

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A Secretaria de Turismo do Estado (Setur-BA) promoveu o destino Bahia no Chocoa Amsterdam, na capital dos Países Baixos (Europa),
Foto: Divulgação

A Secretaria de Turismo do Estado (Setur-BA) promoveu o destino Bahia no Chocoa Amsterdam, na capital dos Países Baixos (Europa), evento que reuniu produtores de cacau e chocolate de diversas regiões do mundo. Ele foi encerrado, no último domingo (9), após seis dias de atividades, com a participação de mais de 15 mil pessoas, entre empresários, especialistas e apreciadores da gastronomia.

No estande brasileiro, a Setur-BA divulgou as 13 zonas turísticas baianas, com ênfase na Costa do Cacau, de belas praias, onde está localizado o roteiro da Estrada do Chocolate, experiência imersiva oferecida aos visitantes sobre a cultura da lavoura cacaueira, no sul do estado. A região abriga, também, um polo chocolateiro, responsável pela fabricação de produtos finos e premiados.

Personalidade que teve destaque no evento e criador do Chocolat Festival, com edições no Brasil e no exterior, o baiano Marco Lessa ressaltou a iniciativa da secretaria, de promover o turismo associado à produção de cacau e seus derivados, na Europa. “A Bahia é um destino com plantações do fruto de ouro emolduradas pela Mata Atântica, à beira-mar, um diferencial para encantar turistas de qualquer parte do mundo, além de oferecer muita história e cultura. A Setur-BA está de parabéns por ter marcado presença no Chocoa Amsterdam, o que, com certeza, irá gerar bons resultados”.

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Turismo

Setur-BA apresenta novo produto para movimentar afroturismo baiano

Candomblé de rua Olojá – Senhor do Mercado terá a participação de 80 terreiros na Feira de São Joaquim, dia 8 de março

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receptivo e guias, nesta sexta-feira (07), na sede da Secretaria de Turismo do Estado (Setur-BA), em Salvador. O evento
Foto: Ascom/SeturBA

Novo produto turístico da Bahia, o candomblé de rua Olojá – Senhor do Mercado foi apresentado a representantes de operadoras e agências de viagens, empresas de receptivo e guias, nesta sexta-feira (07), na sede da Secretaria de Turismo do Estado (Setur-BA), em Salvador. O evento será realizado na Feira de São Joaquim, na Cidade Baixa, no dia 8 de março, com a participação de 80 terreiros. A manifestação tem o apoio da Setur-BA, como parte das ações do projeto Agô Bahia, pela valorização das religiões de matriz africana e incremento do afroturismo.

“É uma festa nova, que terá a sua quarta edição, e está sendo formatada como produto turístico por sua expressividade no culto ancestral. É representativa a escolha da Feira de São Joaquim, um símbolo da diversidade cultural e gastronômica da Bahia, visitado por turistas do mundo todo”, explicou o titular da Setur-BA, Maurício Bacelar.

Com o tema “Os Exus do Brasil”, o Olojá é uma celebração dedicada ao orixá que tem entre suas atribuições abrir caminhos e vigiar mercados. “Somos uma casa dedicada a Exu e estamos resgatando o culto a ele, com seus cânticos, culinária e festa”, relatou Gilmar Sampaio, asobá da Casa do Mensageiro, terreiro que lidera a Associação Cultural e Social Olojá Senhor do Mercado, organizadora do evento.

Presente no encontro, a diretora de Operadora Itaparica Tour, Tércia Vasconcelos, ficou animada com a apresentação. “Já oferecemos visitas aos candomblés, mas uma grande festa das religiões de matriz africana em uma feira livre é algo inédito a ser oferecido aos nossos clientes. Tenho certeza de que eles vão amar. No período do evento, recebemos turistas da Argentina, Chile, Peru, Colômbia, Paraguai e Uruguai, ávidos por conhecer as tradições baianas”, pontuou.

Para o presidente da Associação Brasileira das Agências de Viagens na Bahia (Abav-BA), Jean Paul Gonze, “o estado tem uma riqueza inigualável, e a Setur-BA está oferecendo oportunidades para que os turistas conheçam manifestações genuínas, como o Olojá, que, acredito, que será um sucesso”.

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“Estamos muito felizes com a parceria da Setur-BA, que é de extrema importância para a realização do evento e divulgação junto à população baiana, aos empresários do turismo e visitantes”, agradeceu a presidente da Associação Olojá, Anane Simões.

Programação

No dia do Olojá, um grande cortejo é organizado pelo povo de santo, tendo à frente a representação de Exu, que visita os boxes dos feirantes, que, por sua vez, retribuem com oferendas. Depois, todos se reúnem no fundo da feira, à beira-mar, para o xirê (roda de evocação dos orixás) e distribuição de comidas típicas. A programação termina com muito samba, é gratuita e aberta ao público.

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Turismo

Setur leva Agô Bahia para a Festa de Iemanjá 

O projeto foi desenvolvido para valorizar as religiões de matriz africana e promover o afroturismo

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Salvador. O órgão fez uma ativação do projeto Agô Bahia, desenvolvido para valorizar as religiões de matriz africana e promover o
Foto: Tatiana Azeviche

A Secretaria de Turismo do Estado (Setur-BA) participou dos 103 anos da tradicional Festa de Iemanjá, neste domingo (2), no bairro do Rio Vermelho, em Salvador. O órgão fez uma ativação do projeto Agô Bahia, desenvolvido para valorizar as religiões de matriz africana e promover o afroturismo. Baianas típicas, com jarros de flores brancas e água de cheiro, e a batida do samba reggae do bloco Muzenza animaram milhares de baianos e turistas que circulavam pelo local.

“A Festa de Iemanjá é emblemática, porque acontece no bairro mais boêmio da capital e envolve a crença dos pescadores em fartura para suas famílias. Trouxemos o projeto Agô Bahia, visando reforçar o nosso trabalho pelo fortalecimento das tradições afro-baianas, que são um dos principais atrativos para os visitantes”, declarou o titular da Setur-BA, Maurício Bacelar.

“É a segunda vez que venho para a festa, que se destaca por sua grande popularidade. Aqui estão pessoas de todo o mundo, independente da religião”, ressaltou o pernambucano Vitor Galvão.

“Achei tudo muito bonito, principalmente, a saída das embarcações com as oferendas, um momento que me emocionou bastante “, completou o italiano Luiggi Pennacchio.

Quem teve contato inédito com as celebrações em homenagem à orixá, considerada a rainha do mar, foram cinco jornalistas franceses que fazem press trip pela cidade. Eles vieram no voo direto de Paris para Salvador, da Air France, e chegaram de madrugada ao caramanchão montado ao lado da Colônia de Pescadores Z-1, de onde saiu o presente principal para a divindade. A iniciativa é uma parceria entre Agência Brasileira de Promoção Internacional do Turismo (Embratur) e a Setur-BA.

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“Ver de perto essa manifestação cultural e religiosa é um privilégio, uma experiência inesquecível. Além da fé e da espiritualidade, é um encontro profundo com as raízes do Brasil, com a nossa ancestralidade, em uma celebração que traduz o povo incrível que somos”, relatou a jornalista da Embratur, Marília Rastelli, que coordena a press trip.

Na agenda do grupo francês constam ainda visitas ao Pelourinho, Candyall Guetho Square, Feira de São Joaquim e santuários do Senhor do Bonfim e de Santa Dulce dos Pobres, além de experiências gastronômicas.

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