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Educação

Mais de 150 escolas estaduais contarão com geração de energia solar

O projeto tem objetivo de reduzir custos na conta de luz e trazer retorno positivo para o meio ambiente

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156 escolas de tempo integral da rede estadual de ensino de diferentes regiões baianas, em breve, terão passarão a ter fornecimento de energia
Foto: Mateus Pereira/GOVBA

Ao todo, 156 escolas de tempo integral da rede estadual de ensino de diferentes regiões baianas, em breve, terão passarão a ter fornecimento de energia elétrica por meio de placas solares fotovoltaicas. O projeto inovador realizado pelo Governo do Estado, fruto da parceria entre as Secretarias Estaduais de Infraestrutura (Seinfra) e de Educação (SEC), está na etapa de chamamento público, em que as empresas do setor energético interessadas podem participar enviando as propostas. A próxima fase da licitação será a abertura dos envelopes em 13 de julho deste ano.

“Com a assinatura da ordem de serviço, a previsão é que a instalação das placas solares nas escolas públicas ocorra dentro do prazo de até 24 meses e com investimento estimado de aproximadamente R$200 milhões”, destaca Sérgio Brito, secretário de Infraestrutura da Bahia. Nesta 1ª fase do projeto, a potência total instalada será de 47.000 kWp na capacidade máxima de atendimento para gerar energia elétrica nos mais de 150 colégios de tempo integral no estado.

“Além de oferecer uma estrutura de ensino de qualidade, para atender à comunidade escolar, o Governo do Estado também investe em soluções sustentáveis do ponto de vista ambiental e econômico para assegurar o seu funcionamento. Este é o retrato de uma administração que trabalha pelo coletivo, pensando no impacto que suas ações têm sobre a vida da população e o meio ambiente a curto, médio e longo prazo. É importante ressaltar que a questão da sustentabilidade ambiental também faz parte da formação dos estudantes da nossa rede”, afirmou a secretária estadual da Educação, Adélia Pinheiro.

Além do benefício financeiro com a redução de custos na conta de luz, a implantação de placas solares nas escolas públicas também traz vantagens para o meio ambiente. O aproveitamento de energia a partir de fonte sustentável e limpa contribui com a sustentabilidade ambiental. As empresas contratadas irão elaborar o projeto e implantar as placas solares na modalidade geração distribuída, que é a produção para o consumo próprio, com a finalidade do atendimento com energia elétrica aos colégios estaduais.

Transição Energética

Com foco na transição energética, que é o processo de transformação da matriz atual com a ampliação da participação das fontes renováveis, como do sol e do vento, o Governo do Estado já vem incentivando a geração centralizada de energia elétrica nos últimos anos. Os Atlas Solar e Eólico são exemplos de estudos que ajudaram na atração de novos investimentos com a implantação de parques com elevadas capacidades. Isso fez com que o território baiano ocupasse destaque no ranking nacional da produção energética em ambas as fontes em 2022. Hoje, o estado possui 69 empreendimentos solares e 281 parques eólicos em atividade com capacidade instalada de 2,1 GW e de 7,7 GW, respectivamente.

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Fonte: Ascom/Seinfra

Ciência

Edital oferece 400 bolsas para coordenadores de Clubes de Ciências

A iniciativa vai selecionar até 400 docentes da rede estadual para coordenar projetos científicos com estudantes da educação básica

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Professores da rede estadual de ensino podem se inscrever para o Edital de Concessão de Bolsas a Coordenadores de
Foto: Joá Souza/GOVBA

Professores da rede estadual de ensino podem se inscrever para o Edital de Concessão de Bolsas a Coordenadores de Clubes de Ciências, no âmbito do programa Bahia Faz Ciência na Escola. O benefício é uma ação da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado da Bahia (Fapesb), vinculada à Secretaria de Ciência, Tecnologia e Inovação (Secti). A iniciativa vai selecionar até 400 docentes para coordenar projetos científicos com estudantes da educação básica. As inscrições seguem abertas até o dia 8 de agosto, no site da fundação: www.fapesb.ba.gov.br.

As bolsas são voltadas a professores responsáveis por criar e desenvolver Clubes de Ciências nas escolas dos 27 territórios de identidade da Bahia. Com duração de até 24 meses, a proposta busca fortalecer o ensino de ciências, incentivar o protagonismo estudantil e aproximar os alunos da cultura científica. “Queremos que os estudantes enxerguem a ciência como parte do seu cotidiano e como uma possibilidade real de futuro, inclusive com impacto direto no território onde vivem”, explica chefe de gabinete da Secti, Marcius Gomes.

A distribuição contempla diferentes modalidades de ensino: 160 bolsas para escolas de tempo integral, 120 para unidades com educação profissional e tecnológica e outras 120 para escolas com ensino fundamental (2º ciclo) e/ou médio em tempo parcial. Ao menos 70% das vagas serão destinadas a professoras. A ação conta com investimento de R$ 8 milhões. A proposta também prevê a implantação da Trilha da Inovação, metodologia adaptada do Parque Tecnológico da Bahia que será levada para dentro das escolas. A trilha envolve etapas como cultura de patente, incubação de ideias e aceleração de projetos, com apoio de parceiros como Instituto Nacional de Propriedade Intelectual (INPI), Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae) e Serviço Social da Indústria (Sesi).

Uma mudança importante neste edital é que os professores que já acompanham seus estudantes em projetos científicos poderão acumular bolsas. Isso significa que eles podem receber a bolsa da Fapesb para coordenar o Clube de Ciência, mesmo se já recebem bolsas de outros programas federais. Essa medida amplia as oportunidades e incentiva ainda mais o envolvimento dos docentes na formação científica dos estudantes.

Experiências que transformam

Na prática, as bolsas viabilizam projetos que despertam a curiosidade e o pensamento científico entre os jovens. No Colégio Central, em Salvador, por exemplo, funciona um desses clubes, onde estudantes se envolvem em diversas atividades. Guilherme Fraga, do 2º ano do ensino médio, desenvolve um projeto sobre saúde mental e os efeitos do uso do celular nas habilidades neurocognitivas. O trabalho, que integra a Semana Nacional de Ciência e Tecnologia (SNCT), já foi apresentado em outros estados e países. “É uma extensão da nossa escola, um espaço de convivência, aprendizado em diferentes áreas e acolhimento. Aqui se pratica ciência e se compartilha conhecimento por todo o estado e o país”, resume o estudante.

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O espaço também mudou a rotina de Ana Beatriz de Paula, do 2º ano. O projeto dela está relacionado à anemia falciforme, que tem alta incidência na Bahia devido à população ser predominantemente negra. A futura médica considera que o local é um facilitador do conhecimento. “A gente cria muitos projetos e desenvolve muitas áreas de conhecimento, não só científico, como matemática, física, biologia, mas de um modo geral mesmo. É um espaço de oportunidade para os estudantes. A gente entende a ciência não só de um olhar chato, mas sim de uma forma divertida, legal de se estudar e de se fazer”, comentou.

A professora Fernanda Brito, que coordena o Clube de Ciências do Colégio Central, ressalta que a iniciativa oportuniza que os estudantes aprofundem o conhecimento em áreas específicas que eles gostariam de estudar. “Os Clubes de Ciência conseguem reunir alunos que têm interesse em fazer a diferença, trabalhar com temas que têm interesse, aprofundar o estudo que eles têm na sala regular. Eles vêm para o contraturno da escola para poder ampliar o conhecimento naquilo que desejam trabalhar”, disse.

Ela conta que, atualmente, quase 50 discentes, nos dois turnos, participam da ação. Para Fernanda, o edital representa uma conquista importante para o fortalecimento do papel docente nas práticas de pesquisa. “Essa é uma iniciativa pioneira na Bahia. Não tivemos nenhuma política tão abrangente, que pudesse colaborar com o professor. Nós precisamos aderir, porque é um passo importante para que outras políticas públicas ocorram. Não podemos deixar passar essa oportunidade”, convocou.

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Educação

Enem tem mais de 4,8 milhões de candidatos inscritos

Segundo o Ministério da Educação, o número representa um aumento de 11,22% em relação ao ano passado e de 38% em relação a 2022

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Um total de 4.811.338 candidatos confirmaram a inscrição para fazer o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) neste ano. 
Foto: José Cruz/Agência Brasil

Um total de 4.811.338 candidatos confirmaram a inscrição para fazer o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) neste ano. Segundo o Ministério da Educação, o número representa um aumento de 11,22% em relação ao ano passado e de 38% em relação a 2022.

Do total de inscritos, 3.049.710 são isentos e 1.761.628, pagantes. Entre os candidatos confirmados, 1.390.815 tiveram a inscrição pré-preenchida pelo pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), uma novidade na edição deste ano.

O estado de São Paulo foi o que registrou o maior número de inscritos no Enem 2025 (751.648). Em seguida, estão Minas Gerais (464.994) e Bahia (428.019).

O Enem será aplicado nos dias 9 e 16 de novembro nas 27 unidades da Federação. Nas cidades de Belém, Ananindeua e Marituba (PA), as provas serão nos dias 30 de novembro e 7 de dezembro, por causa da realização da 30ª Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas (COP30), em Belém.

Enem

O Enem é a principal porta de entrada para a educação superior no Brasil, por meio do Sistema de Seleção Unificada (Sisu), do Programa Universidade para Todos (Prouni) e do Fundo de Financiamento Estudantil (Fies).

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Instituições de ensino públicas e privadas também utilizam o Enem para selecionar estudantes, como critério único ou complementar aos processos seletivos. Os resultados individuais do Enem podem ainda ser aproveitados nos processos seletivos de instituições portuguesas que possuem convênio com o Inep para aceitar as notas do exame.

Fonte: Agência Brasil
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Educação

Encontro de Formação reúne mais de 700 educadores para fortalecer a educação integral

A iniciativa busca qualificar a gestão escolar, a organização pedagógica e o acompanhamento das aprendizagens da rede pública estadual.

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coordenadores pedagógicos e diretores escolares da rede estadual de ensino participam, a partir desta terça-feira (15), do Encontro
Fotos: Matheus Landim/GOVBA

Mais de 700 professores, coordenadores pedagógicos e diretores escolares da rede estadual de ensino participam, a partir desta terça-feira (15), do Encontro de Formação Tempo de Transformar: A Política de Educação Integral na Bahia, em Salvador. A iniciativa, lançada pelo governador Jerônimo Rodrigues, tem como objetivo qualificar a gestão escolar, a organização pedagógica e o acompanhamento das aprendizagens nas escolas de tempo integral da rede pública estadual.

Durante a conferência de abertura do evento, o governador destacou a importância da formação como parte de um esforço coletivo para transformar a educação na Bahia. “A escola em tempo integral não é só mais tempo de aula, é mais tempo de cuidado, de vínculos e de oportunidades. É um projeto que valoriza os profissionais da educação e oferece um novo horizonte para nossos estudantes, especialmente os que mais precisam”, afirmou Jerônimo.

Para o professor Plinio Junior, que atua como diretor da Escola de Tempo Integral em Condeúba, a realização do encontro representa reconhecimento e incentivo. “É muito importante ver o governo criando espaços como este, onde nos escutam e nos preparam para os desafios da sala de aula. A educação integral exige mais planejamento e articulação, mas também permite acompanhar de perto o crescimento dos alunos, não só no aprendizado, mas como seres humanos”, avaliou.

Promovido pela Secretaria da Educação do Estado (SEC), em parceria com o Instituto Anísio Teixeira (IAT), o Instituto Natura e o Instituto de Corresponsabilidade pela Educação (ICE), o encontro segue até quinta-feira (17), no Fiesta Bahia Hotel. A programação inclui oficinas, rodas de conversa, painéis temáticos e a exibição de um curta-metragem sobre a Escola Parque, referência histórica na educação integral na Bahia. A formação vai beneficiar 374 municípios e 652 unidades escolares da rede estadual, sendo 645 sedes e 7 anexos, que ofertam a modalidade de educação em tempo integral, alcançando 128.041 estudantes em 2025.

Segundo dados da SEC, a rede estadual conta atualmente com mais de 135 mil estudantes matriculados no ensino em tempo integral, o que representa um crescimento de 42% em relação ao ano anterior. Para a secretária da Educação, Rowenna Brito, os avanços refletem o compromisso com uma escola pública mais justa e transformadora. “Estamos consolidando uma política que amplia direitos, melhora o desempenho escolar e fortalece a relação entre escola, comunidade e território”, afirmou.

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“Isso requer capacitação de professores, porque na sua grande maioria os professores não tiveram na sua formação inicial, na universidade, o conteúdo para a educação integral. Nós temos o orgulho de a Bahia ser liderança com Anísio Teixeira. E hoje a gente vê a arte, a cultura, a integralidade do pensamento da educação, ajudando as pessoas a se ocuparem do seu tempo”, completou o chefe do Executivo baiano.

Nova farda

Durante a programação do encontro, também foi lançada oficialmente a nova farda escolar da rede estadual de ensino. O novo uniforme, que traz uma identidade visual alinhada ao momento de transformação vivido pela educação pública na Bahia, será utilizado por todos os estudantes da rede, com exceção das unidades militares, e será distribuído gratuitamente a partir do lançamento.

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