Internacional
Medvedev promete ação legal contra confisco de ativos russos
O ex-presidente da Rússia disse que as empresas russas, sujeitas a sanções, tomarão medidas legais nos EUA, na UE e em outros lugares

Moscou anuncia que lutará contra tentativas de confiscar propriedades russas no exterior em tribunais de todo o mundo, disse o ex-presidente Dmitry Medvedev.
Medvedev, que assessora Vladimir Putin em questões de segurança nacional, disse em um post no Telegram na quarta-feira (6) que as empresas russas cujos ativos estão sujeitos a sanções tomarão medidas legais nos EUA, na União Europeia e em outros lugares.
“Nossos oponentes… devem entender que enfrentarão um grande número de casos nos tribunais. Tanto nos tribunais nacionais dos Estados Unidos e da Europa quanto nos tribunais internacionais”, escreveu Medvedev.
Desde que Putin lançou a invasão da Ucrânia no final de fevereiro, os EUA, a UE, o Reino Unido e outros aliados visaram sanções a uma série de empresários e empresas mais ricos da Rússia, desde bancos estatais a fabricantes de armas.
Medvedev foi presidente entre 2008 e 2012, antes de Putin reassumir a presidência. Medvedev é vice-presidente do Conselho de Segurança da Rússia, que é chefiado por Putin e assessora o presidente em segurança nacional, e usou o Telegram para emitir uma mistura de ameaças e comentários sobre sanções à Rússia desde a invasão da Ucrânia.
O próprio Medvedev foi adicionado à lista de sanções dos EUA na quarta-feira, somando-se à UE, Reino Unido e outros.
Muitas das sanções contra os interesses russos incluíram congelamento de ativos. Os ativos que foram afetados incluem participações da empresa, como as ações do bilionário Roman Abramovich no clube de futebol Chelsea e na siderúrgica Evraz, listada em Londres. Há também uma lista crescente de superiates e aviões ligados a oligarcas que foram impedidos de partir para portos mais amigos.
No Reino Unido, um congelamento de bens impede que os proprietários de terrenos, edifícios, ações de empresas ou obras de arte obtenham qualquer benefício econômico dos mesmos, incluindo através da sua venda. No entanto, esses bens não são legalmente confiscados.
O governo da Rússia provou no passado ser adepto de usar os tribunais de outros países. Em um caso notável, o Estado russo perseguiu com sucesso Sergei Pugachev, um ex-alto funcionário do Kremlin que dirigiu uma campanha eleitoral para Putin, nos tribunais de Londres para reivindicar uma propriedade do Reino Unido que a Rússia alegou ter sido comprada com fundos roubados.
Em seu post no Telegram, Medvedev reconheceu que os sistemas judiciais nos EUA e na Europa tinham “um grau significativo de independência”, mas reclamou que as sanções contra empresários russos eram como a Inquisição espanhola.
Internacional
Morre Pepe Mujica, ex-presidente do Uruguai
Ele enfrentava um câncer de esôfago e estava recolhido em seu sítio, nos arredores de Montevidéu

Morreu nesta terça-feira (13), no Uruguai, o ex-guerrilheiro, ex-presidente e ícone da esquerda latino-americana José Alberto “Pepe” Mujica Cordano, aos 89 anos. Mujica enfrentava um câncer de esôfago e estava recolhido em seu sítio, nos arredores de Montevidéu, onde cultivava flores e hortaliças.
Conhecido como “presidente mais pobre do mundo” por seu estilo de vida simples, por dirigir um fusca dos anos 1970, doar parte do salário para projetos sociais e pelas reflexões políticas com forte teor filosófico, Mujica presidiu o Uruguai de 2010 a 2015.
Defensor da integração dos países latino-americanos e caribenhos, Pepe se tornou referência da esquerda do continente durante uma época em que representantes da esquerda e centro-esquerda assumiram diversos governos da região, como Venezuela, Argentina, Equador, Bolívia e Brasil.
Internacional
Leão XIV é o novo papa
O novo pontífice iniciou seu primeiro discurso, na janela central da basilica de São Pedro, no Vaticano

“A paz esteja convosco”. Foi com essas palavras que o cardeal norte-americano Robert Francis Prevost, recém-eleito papa, iniciou seu primeiro discurso, na janela central da basilica de São Pedro, no Vaticano. O novo pontífice, que escolheu usar o nome Leão XIV, ainda homenageou seu antecessor, Francisco.
“Nos ajudem a construir pontes vocês também, com diálogos, com encontro, para sermos um único povo, sempre em paz. Obrigado, papa Francisco”, disse Leão XIV.
“Ainda mantemos, nos nossos ouvidos, aquela voz fraca, mas sempre corajosa, do papa Francisco, que abençoava Roma”, disse.
“Permitam-me dar seguimento àquela mesma benção. Deus nos ama, Deus ama a todos e o mal não vai prevalecer. Estamos todos nas mãos de Deus. Juntos, sem medo, de mãos dadas com Deus, que está entre nós, vamos seguir”, completou.
Em seguida, Leão XIV fez um agradecimento a todos os cardeais que participaram do conclave que o elegeu “para ser o sucessor de Pedro e caminhar com vocês, como Igreja unida, sempre em busca da paz e da justiça, buscando trabalhar como homens e mulheres fiéis a Jesus Cristo, sem medo, para proclamar o Evangelho e sermos missionários”.
“Sou um filho de Santo Agostinho. Sou agostiniano. Santo Agostinho disse: ‘Para vós, sou bispo; convosco, sou cristão’. Neste sentido, podemos todos caminhar juntos, na direção da pátria que Deus nos preparou”, disse. “Necessitamos ser, juntos, uma Igreja missionária, uma Igreja que constrói pontes e diálogos. Que mantém o diálogo sempre aberto, pronta para receber todos que precisam.”
Em meio ao discurso, Leão XIV deixou de falar italiano e falou à multidão reunida na Praça São Pedro em espanhol, para agradecer à diocese peruana de Chiclayo, onde foi administrador apostólico. “Povo leal e fiel, que acompanha o bispo e o ajuda”, destacou.
Ao final, o novo pontífice lembrou que a data de hoje marca a prática devocional de súplica à Nossa Senhora de Pompeia.
“Nossa bendita Mãe Maria quer sempre caminhar conosco, estar perto de nós. Quer nos ajudar com sua intercessão e seu amor. Rezemos juntos por esta missão, por toda a Igreja e pela paz no mundo”, disse, encerrando seu discurso com a oração da Ave Maria.
Internacional
Cardeais escolhem o 267° Papa
A fumaça branca começou a sair da chaminé no telhado da Capela Sistina pouco depois das 18 horas (hora local) desta quinta (8)

Na votação na tarde desta quinta-feira, 8 de maio de 2025, os cardeais reunidos em Conclave chegaram a um consenso sobre o nome do 267º Sucessor de Pedro. Eram 18 horas e 07 minutos (hora local) quando a fumaça branca começou a sair da chaminé instalada no telhado da Capela Sistina, provocando uma verdadeira comoção e gritos de júbilo entre os milhares de presentes na Praça São Pedro e Via da Conciliação, testemunhas oculares de um dia histórico para a Igreja e para o mundo. O badalar dos sinos da Basílica de São Pedro que se seguiu foi uma confirmação de que “Habemus Papam”.
Tendo aceito sua eleição à Cátedra de Pedro, o novo Pontífice deixa a Capela Sistina e dirige-se à chamada “Sala das Lágrimas”. Ali, com a ajuda do Mestre das Celebrações Litúrgicas Pontifícias, dom Diego Giovanni Ravelli, ele veste uma das três roupas papais preparadas, para então se dirigir até a Sacada Central da Basílica, de onde o protodiácono, cardeal Dominique Mamberti, anunciará ao mundo o nome do novo Papa com a fórmula do Habemus Papam em latim.
A eleição do novo Pontífice ocorreu no dia da Súplica de Nossa Senhora de Pompéia.
João Paulo I, em 1978, e Bento XVI, em 2005, também foram eleitos no quarto escrutínio.
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