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Nacional

Teresina entra em situação de emergência

Segundo a Defesa Civil, 17 mil pessoas vivem em áreas onde o nível dos rios ameaça provocar alagamentos.

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Devido os estragos provocados pelas fortes chuvas que estão atingindo o município de Teresina, no Piauí, a prefeitura decretou situação de emergência na cidade.
Foto: Ascom/SEMDEF

Devido os estragos provocados pelas fortes chuvas que estão atingindo Teresina, capital do Piauí, a prefeitura decretou situação de emergência na cidade. Segundo a Defesa Civil municipal, 17 mil pessoas vivem em áreas onde a elevação do nível dos rios Parnaíba e Poti ameaça provocar alagamentos.

“Além de adotarmos uma série de medidas de assistência a essas famílias, estamos decretando situação de emergência na cidade, para podermos atuar com mais rapidez no atendimento às vítimas de enchentes”, informou o prefeito de Teresina José Pessoa Leal,

Segundo o meteorologista Olívio Bahia Neto, do Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet), choveu mais na capital do Piauí entre a sexta-feira (31) e às 9h da manhã de hoje (3) do que o volume esperado para todo o mês de janeiro, de 199,6 milímetros (mm) contra 196,8 mm. Ainda segundo Neto, deve continuar chovendo na região, ainda que menos intensamente, até pelo menos a próxima sexta-feira (7).

Nível das águas

Em nota, o governo do Piauí informou que, devido às chuvas de verão, a elevação do nível das águas dos rios que banham Teresina e outras cidades piauienses já é esperada, mas que, até o momento, “a situação está controlada”.

Técnicos da secretaria estadual da Defesa Civil (Sedec) vêm monitorando os principais cursos d’água, além de se manter em contato com autoridades municipais. Ainda de acordo com o governo estadual, a expectativa do Serviço Geológico do Brasil (CPRM) é que o nível do Rio Parnaíba se estabilize próximo a Teresina, não ultrapassando a cota de alerta

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De acordo com boletim enviado pela CPRM nesta segunda-feira, o nível do Rio Parnaíba, em Floriano, está acima da cota de alerta para a capital.

Os temporais também afetaram a Bahia, que resultou, até o último balanço, no domingo (02), 32.594 desabrigados, 57.451 desalojados, 25 mortos e 517 feridos. O número total de atingidos chega a 661.508 pessoas.

Nacional

Mulheres de Axé de várias regiões do Brasil têm encontro em Salvador 

Reunidas no Instituto Anísio Teixeira (IAT) até este sábado (31), discutem democracia, justiça climática e direitos sociais 

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sábado (30 e 31), durante o V Encontro Nacional de Mulheres de Axé da Rede Nacional de Religiões Afro-Brasileiras e Saúde (Renafro).
Foto: Adriana Ituassu

Mais de 150 mulheres de axé, lideranças religiosas e guardiãs dos saberes ancestrais estão reunidas no Instituto Anísio Teixeira (IAT), em Salvador, nesta sexta-feira e no sábado (30 e 31), durante o V Encontro Nacional de Mulheres de Axé da Rede Nacional de Religiões Afro-Brasileiras e Saúde (Renafro). Com o tema “O matriarcado na luta pela democracia, pelos direitos sociais e justiça climática”, o encontro reafirma a força das mulheres que mantêm viva as tradições das religiões de matriz africana e a resistência negra em todo o país. 

O encontro reúne mulheres de axé, como Ialorixás, Ekedis e Iabassês, de 22 estados e do Distrito Federal e é marcado por debates, saudações e homenagens à ancestralidade. Dentre os temas debatidos estão: “O matriarcado na luta pela democracia: mulheres de axé e as mobilizações sócio-políticas”; “Racismo ambiental e os impactos nas comunidades tradicionais de terreiro”; “Terreiro enquanto cozinha solidária permanente: a garantia da segurança alimentar e do cuidado socioassistencial”, e “Enquanto houver racismo religioso no Brasil, não haverá democracia: a luta permanente pelo direito à saúde e à educação de nosso povo”. 

Presente ao evento, a secretária das Mulheres do Estado, Neusa Cadore, destacou o protagonismo feminino nas religiões de matriz africana. “Promover um encontro nacional fortalece o reconhecimento dessas lideranças femininas e suas contribuições à resistência cultural. Essas mulheres enfrentam o racismo religioso e a intolerância. Elas traduzem uma força que passa para as novas gerações e representam o cuidado com a vida, numa sociedade onde as mulheres pretas são as mais invisibilizadas”, enfatizou.  

Pedrina do Rosário, quilombola da comunidade de Jatimane, no município de Nilo Peçanha, no Baixo Sul da Bahia, e representante do Koinonia Presença Ecumênica e Serviço, disse que o momento é para celebrar, refletir e fortalecer a luta coletiva. “Estamos aqui para reafirmar que o matriarcado de axé não é passado. É presente pulsante e futuro possível. É com ele que enfrentamos o racismo ambiental e as desigualdades históricas”, emocionou-se. “Somos as que sempre souberam cuidar da terra, preparar o amalá, varrer o terreiro e não aceitar o silêncio como destino. Vamos seguir ao lado das mulheres de axé, de fortalecer a luta por territórios livres de racismo religioso”. 

De São Paulo, a Ialorixá Cristina D`Osun destacou o papel do encontro no monitoramento das políticas públicas. “Muitas vezes não vemos as políticas para mulheres sendo cumpridas. Mas aqui podemos acompanhar o que já foi feito e levar novas pautas. Não dá para ficar só no terreiro, precisamos ocupar também os espaços políticos. Para nós, lideranças religiosas de matriz africana é fundamental estar à frente desse legado que nos foi deixado desde a diáspora. Não posso parar esse processo. Levo para São Paulo a certeza de que precisamos construir redes como a Renafro, que há 22 anos nos fortalece”. 

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De Brasília, Amanda Taquari participou pela primeira vez do encontro e falou sobre as suas expectativas. “Vim a convite da Mãe Baiana, porque nós, mulheres de Ifá, precisamos ocupar todos os espaços. É essencial conhecer as políticas públicas voltadas para o povo de axé e levar isso para o nosso terreiro”, ressaltou. 

Para Ekedy Sinha, do Ilê Axé Iyá Nassô Oká, o Terreiro da Casa Branca, o encontro também é um chamado à resistência frente ao racismo religioso que atinge diretamente os territórios sagrados de matriz africana. “Este é o quinto encontro. Estamos juntas desde o início dessa estratégia de sobrevivência do povo de axé. A Rede de Saúde é resistência, de resistir a tudo que estamos passando. Continuamos com muita fé e vamos seguir construindo um futuro de dias melhores”, disse. 

Também participaram da abertura do evento, Fábya Reis, secretária estadual de Assistência e Desenvolvimento Social (Seades); Djenane Santos, representante da Secretaria da Educação do Estado (SEC); Fabiana Damásio, da Fiocruz; Mãe Meninazinha de Oxum; e Mãe Neuza de Xangô, madrinha do Grupo de Trabalho Nacional de Mulheres de Axé da Renafro. 

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Nacional

Gael e Helena lideram ranking dos nomes mais registrados na Bahia

Apesar da preferência, os queridinhos dos baianos têm perdido a força comparado ao ano passado

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É tetracampeão! Gael foi o nome masculino mais registrado na Bahia pelo quarto ano consecutivo. Em 2024, foram 1.951 registros, de acordo
Foto: Divulgação

É tetracampeão! Gael foi o nome masculino mais registrado na Bahia pelo quarto ano consecutivo. Em 2024, foram 1.951 registros, de acordo com levantamento divulgado nesta quarta-feira (25) pela Associação dos Registradores Civis das Pessoas Naturais (Arpen-Brasil). O nome feminino mais usado segue sendo Helena, com 1.353 registros neste ano. Apesar da preferência, os queridinhos dos baianos têm perdido a força comparado ao ano passado, quando apresentaram maior frequência: 2.207 e 1.448, para Gael e Helena, respectivamente.

Na sequência feminina vem Maitê, com 1.236 registros. Laura ocupa o terceiro lugar entre os mais escolhidos, com 1.026 repetições.

Quando o assunto é nome composto, Maria Cecília e João Miguel são os destaques do estado. Já na capital baiana, Gael cede o lugar de preferido para o líder Theo, com 303 registros, logo atrás vem Ravi, com 296 e Heitor 279 repetições, ocupando o primeiro, segundo e quarto lugares, respectivamente, aumentando a lista dos preferidos.

As meninas seguem a mesma tendência do ano passado, mantendo Helena (245) em primeiro lugar e logo na sequência, Laura (233). A novidade fica para o terceiro lugar conquistado pelo nome Maitê (217), que desbancou o preferido dos últimos dois anos, Liz (215).

Os nomes que se repetem na Bahia e capital, como explica o presidente da Arpen Bahia, Carlos Magno Alves, são reflexo do cenário nacional.

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“Cada registro faz parte da identidade cultural do local que a pessoa vive, e esse espaço é influenciado pelos costumes e pelas tendências virtuais”, justifica.

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Nacional

INSS divulga calendário de pagamentos para 2025

Para cada categoria, as datas de pagamento serão determinadas pelo número final do cartão. Confira o calendário

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Os cerca de 40 milhões de beneficiários do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) já podem conferir a data de pagamento
Foto: Marcelo Casal Jr./Agência Brasil

Os cerca de 40 milhões de beneficiários do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) já podem conferir a data de pagamento das aposentadorias, dos auxílios e das pensões em 2025. A autarquia divulgou o calendário de depósitos para todo o próximo ano.

Os depósitos seguirão a sequência de anos anteriores, com um calendário para quem recebe um salário mínimo e outro para quem ganha mais de um salário. Para cada categoria, as datas de pagamento serão determinadas pelo número final do cartão, sem considerar o dígito verificador (que vem depois do traço).

A aposentadoria, a pensão ou o auxílio de janeiro serão depositados de 27 de janeiro a 7 de fevereiro para quem ganha um salário mínimo. Segurados com renda superior a esse valor receberão de 3 a 7 de fevereiro.

Consulta aos valores

Os segurados do INSS podem consultar o valor a receber do benefício por meio do aplicativo Meu INSS ou pelo site meu.inss.gov.br.

Também é possível verificar por telefone, ligando na central 135. O usuário deve ligar de segunda-feira a sábado das 7h às 22h, informando o número do Cadastro de Pessoas Físicas (CPF) e confirmando os dados cadastrais.

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Com o reajuste do salário mínimo previsto para 1º de janeiro, o valor reajustado só será pago entre o fim de janeiro e o início de fevereiro.

Confira o calendário de pagamento dos benefícios do INSS em 2025

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