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Economia

Produção de biscoitos e beijus impulsiona a renda de famílias de Mutuípe

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A tradicional produção de beijus e sequilhos diferenciados está transformando a vida das famílias da Comunidade Capelinha de São José,
Foto: André Frutuôso

A tradicional produção de beijus e sequilhos diferenciados está transformando a vida das famílias da Comunidade Capelinha de São José, em Mutuípe. Com a filiação à Cooperativa dos Trabalhadores na Agricultura Familiar, Economia Solidária e Sustentável dos Territórios Vale do Jiquiriçá e Baixo Sul da Bahia (Coopeipe), essas famílias agora têm garantia de comercialização da produção. A cooperativa, sediada no próprio município de Mutuípe, também é responsável pelo processamento de frutas cultivadas na comunidade e pela venda de outros produtos.

“Aqui, todos conseguem vender sua produção e garantir renda para suas famílias. Já tivemos jovens que retornaram de Salvador e São Paulo, e outros que estão conseguindo pagar a faculdade com o dinheiro que ganham na Associação”, destaca Maria Damiana de Sousa Almeida, conhecida como Loura, uma das lideranças da Associação dos Agricultores Familiares da Comunidade Capelinha de São José.

Por meio da Coopeipe, a Associação tem acesso a políticas públicas que promovem a agroindustrialização, além de assistência técnica e extensão rural. Essas iniciativas garantem infraestrutura para agregar valor à produção, capacitação para fortalecer a organização e a base produtiva, transporte para logística e a garantia de renda pelo escoamento da produção.

“A luta foi grande. Antes, trabalhávamos apenas para pagar as contas e perdíamos muita fruta e outros produtos. Com a chegada da Coopeipe, passamos a produzir e vender beijus e biscoitos e, posteriormente, também as frutas para a cooperativa, que as transforma em polpas. Quando recebemos nosso pagamento é uma felicidade. Antes, diziam que as mulheres não iam dar conta, mas fomos abraçadas pela comunidade e conseguimos vender nossos produtos nos mercados da região e também para programas institucionais, como a alimentação escolar da rede pública. A palavra que define isso tudo é gratidão!”, celebra Damiana.

Esse processo de transformação tem motivado outras pessoas a retornarem para a comunidade. “Tem gente ligando para saber se há vagas para trabalhar na produção de biscoitos e beijus”, conta Damiana.

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Jamine Sousa Costa, associada que também atua na produção de biscoitos, destaca a importância das políticas públicas, que garantem renda e a permanência dela e de sua família na comunidade onde nasceu e cresceu. “Aqui, moramos, trabalhamos, casamos e ficamos. Esse trabalho nos dá uma oportunidade de viver com dignidade. Só tenho a agradecer”, comemora.

Políticas públicas que transformam

Com a entrega da agroindústria de processamento de frutas à Coopeipe, instalada na zona rural de Amargosa, em 2025, pelo Governo do Estado, por meio da Companhia de Desenvolvimento e Ação Regional (CAR), vinculada à Secretaria de Desenvolvimento Rural (SDR), as frutas que antes eram desperdiçadas passaram a se transformar em renda, com a produção de polpas.

A iniciativa impactou positivamente a vida de mais de 300 famílias pela geração de novas oportunidades de trabalho e renda. Equipamentos modernos, que vão desde a recepção e higienização das frutas até o armazenamento em câmaras frias, permitem à cooperativa ampliar e qualificar a produção de polpas de goiaba, manga, acerola e outros produtos. Além disso, a cooperativa recebeu um veículo utilitário para a coleta das frutas e um caminhão baú refrigerado para a distribuição das polpas.

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Economia

Sinduscon-BA empossa Eduardo Bastos como novo presidente para o biênio 2025-2027

Cerimônia acontece na próxima terça (16), na sede da FIEB, e marca início de nova gestão à frente do setor da construção civil na Bahia

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Na próxima terça-feira, 16, às 19h, na sede da FIEB, o Sindicato da Indústria da Construção Civil do Estado da Bahia (Sinduscon-BA)
Geraldo Menezes (vice-presidente) e Eduardo Bastos (presidente) eleitos pela chapa Estamos Construindo. Foto: Emille Babiana

Na próxima terça-feira, 16, às 19h, na sede da FIEB, o Sindicato da Indústria da Construção Civil do Estado da Bahia (Sinduscon-BA) dará posse ao novo presidente, Eduardo Bastos, que assume o cargo para o biênio 2025-2027. Engenheiro civil formado pela UFBA, Bastos foi eleito em chapa única denominada Estamos Construindo. Ele é sócio da Ghia Engenharia e atual presidente da ABRASI (Associação Brasileira de Empresas de Serviços de Iluminação Urbana). 

“Com 28 anos de experiência no Sinduscon-BA, convivi com oito gestões muito atuantes e duas no Sistema FIEB. Tenho como desafio nos próximos dois anos dar sequência ao crescimento contínuo do sindicato e defender o setor da construção, que é um grande gerador de desenvolvimento, emprego e renda”, afirma Eduardo Bastos. 

O também engenheiro civil Geraldo Menezes, da IBPC Construções e Montagem, assumirá a vice-presidência. Na ocasião, também serão empossados o novo Conselho Diretor e Fiscal, Delegados Regionais e Delegados Representantes junto à FIEB. 

A nova presidência sucede Alexandre Landim e Ângelo Simões, que estiveram à frente do Sinduscon-BA como presidente e vice-presidente, respectivamente, por dois mandatos nos últimos quatro anos. As gestões foram marcadas por avanços importantes, como a criação do Clube de Benefícios Sinduscon, da Sexta da Construção, do HUB da Construção e pela expansão da Coopercon/BA, além da criação da ConstruNordeste, hoje a maior feira da construção civil do Norte e Nordeste, já integrada ao calendário nacional do setor. 

Landim segue na vice-presidência da CBIC e assumirá uma diretoria na FIEB, enquanto Simões permanece na presidência da Coopercon/BA e na coordenação da ConstruNordeste. 

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Economia

Sinduscon BA e SP firmam acordo para impulsionar construção de baixo carbono

Parceria fortalece uso da CECarbon e amplia ações de sustentabilidade no setor de edificações 

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Na próxima sexta-feira (12), o presidente do Sinduscon-BA, Alexandre Landim, estará em São Paulo ao lado do presidente do Sinduscon-SP,
Foto: Ilustrativa

Na próxima sexta-feira (12), o presidente do Sinduscon-BA, Alexandre Landim, estará em São Paulo ao lado do presidente do Sinduscon-SP, Yorki Estefan, para assinar um Acordo de Cooperação Técnica entre as entidades. A iniciativa estabelece uma agenda conjunta voltada à transição para uma economia de baixo carbono no setor de edificações, com foco no fortalecimento do uso da CECarbon — ferramenta digital gratuita para cálculo do consumo energético e das emissões de gases de efeito estufa na construção civil. 

Desenvolvida pelo Sinduscon-SP, em parceria com a GIZ e o Ministério das Cidades, a CECarbon representa um marco na integração entre setor privado, cooperação internacional e poder público para impulsionar a sustentabilidade na construção brasileira. Com o novo acordo, os sindicatos reafirmam o compromisso de ampliar a adoção técnica da ferramenta por construtoras, projetistas e incorporadoras. 

O escopo da cooperação inclui treinamentos, apoio técnico entre equipes, produção de materiais conjuntos e realização de eventos para disseminar a CECarbon em âmbito nacional — ações que passam a integrar a agenda institucional formalizada no instrumento a ser assinado. 

O Sinduscon Bahia já atua na promoção da ferramenta por meio de aulas em universidades, publicações especializadas, palestras e iniciativas institucionais, contribuindo para fortalecer a cultura de medição e gestão de emissões no setor da construção. 

A assinatura em São Paulo representa um avanço estratégico, ao integrar agendas voltadas à sustentabilidade (ESG) desses importantes sindicatos da construção civil, ampliando a cooperação técnica e consolidando o acesso do setor a instrumentos confiáveis para inventários de emissões — elemento fundamental para a competitividade e a sustentabilidade da indústria da construção no Brasil. 

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Economia

Operação Fogo Cruzado investiga fraude fiscal de R$ 14 milhões na Bahia 

Força-Tarefa cumpre mandados em cinco cidades e prende empresário acusado de liderar esquema de sonegação e lavagem de dinheiro

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A Força-Tarefa de combate à sonegação fiscal na Bahia deflagrou, na manhã desta terça-feira (2), a Operação Fogo Cruzado,
Foto: Adriano Cardoso

A Força-Tarefa de combate à sonegação fiscal na Bahia deflagrou, na manhã desta terça-feira (2), a Operação Fogo Cruzado, que apura a sonegação de mais de R$ 14 milhões em impostos estaduais por empresários do setor varejista de armas e munições. Foram cumpridos mandados de busca e apreensão em Salvador, Feira de Santana, Irecê, Jussara e Coração de Maria, além de uma ordem judicial de prisão temporária em Feira contra o empresário apontado como líder do grupo criminoso. 

Segundo as investigações, o grupo deixava de recolher o ICMS declarado aos cofres públicos no prazo legal, de forma continuada, utilizando diversas manobras para fraudar o tributo, como sucessão empresarial fraudulenta e interposição fictícia de sócios e administradores. A apuração conduzida pela Inspetoria Fazendária de Investigação e Pesquisa (Infip), pelo Ministério Público e pela Polícia Civil identificou a constituição de empresas vinculadas entre si, por meio de “laranjas”, com o objetivo de ocultar o verdadeiro proprietário e postergar indefinidamente o pagamento do imposto. 

A Força-Tarefa também investiga associação criminosa e um esquema de lavagem de dinheiro oriundo da atividade ilícita, utilizando o comércio de joias como fachada. A operação contou com sete promotores de Justiça, 14 delegados, 56 policiais do Necot/Draco, seis servidores do Fisco Estadual, oito do MP-BA e sete policiais da Companhia Independente de Polícia Fazendária (Cipfaz). 

Intensificação das ações 

As autoridades reforçam que práticas como declarar o débito de ICMS e não repassar o imposto à Fazenda, de forma reiterada, configuram crime contra a ordem tributária e, muitas vezes, servem para mascarar fraudes ainda mais graves. Essas condutas causam prejuízos à coletividade, já que o imposto foi pago pelos consumidores, mas não chegou aos cofres públicos, comprometendo recursos destinados a políticas e serviços essenciais. 

Composição da Força-Tarefa 

O grupo é formado pelo Gaesf (MP-BA), pela Infip (Sefaz) e pelo Necot/Draco (Polícia Civil da Bahia). 

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