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Cultura

Paulo Gustavo não resiste ao tratamento e morre de Covid-19

Criador de Dona Hermínia e de outros personagens no teatro, na TV e no cinema, ele estava internado desde 13 de março

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O ator e humorista Paulo Gustavo, um dos artistas mais populares e admirados do país, morreu nesta terça-feira (4), aos 42 anos, vítima de Covid-19.
Foto: Reprodução Instagram

O ator e humorista Paulo Gustavo, um dos artistas mais populares e admirados do país, morreu nesta terça-feira (4), aos 42 anos, vítima de Covid-19. Criador de Dona Hermínia e de outros personagens inesquecíveis no teatro, na TV e no cinema, ele estava internado desde 13 de março no Hospital Copa Star, em Copacabana, na Zona Sul do Rio.

O quadro de saúde de Paulo Gustavo piorou na noite de domingo (2), quando sofreu uma embolia pulmonar. Antes, ele vinha apresentando melhoras significativas – chegou a ter redução de sedativos e bloqueadores e a interagir com médicos e com o marido, Thales Bretas.

Nesta terça, um novo boletim informou que o ator estava com quadro irreversível, mas mantinha os sinais vitais. Às 21h12, no entanto, foi constatada a morte do ator.

Com um estilo de humor acessível, baseado em cenas familiares e cotidianas, Paulo Gustavo conquistou o Brasil e teve uma trajetória de enorme sucesso, em produções como o campeão de bilheteria “Minha mãe é uma peça: O filme” (2013), que rendeu duas continuações. Lançado em 2019, o longa mais recente da triologia se tornou a comédia com maior público da história do cinema nacional.

Paulo Gustavo deixa o marido, Thales, e dois filhos pequenos, Gael e Romeu, além do pai, Júlio Marcos, da irmã, Juliana Amaral, e da mãe, Déa Lúcia Amaral, que inspirou a criação de Dona Hermínia.

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Cultura

Funceb e BTCA oferecem diversos cursos no Mês da Dança

Modalidades de dança são oferecidas para públicos de todas as idades, experiências e gostos

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Até o final de abril – Mês da Dança - a Fundação Cultural do Estado da Bahia (Funceb/SecultBA), está oferecendo diversos
Foto: Lucas Malkut / Ascom Funceb

Até o final de abril – Mês da Dança – a Fundação Cultural do Estado da Bahia (Funceb/SecultBA), está oferecendo diversos cursos para diferentes idades, corpos e gostos. A Escola de Dança, em especial, segue sendo seu grande polo de difusão da linguagem, na busca por democratizar o acesso à dança e valorizar a expressão corporal como forma de arte e inclusão social.

Nesta semana estão sendo oferecidas, no Largo Quincas Berro D’Água, a aula de “Dancehall” com Dricca Bispo, na quarta (16), das 18h30 às 20h30, com entrada aberta ao público. Na quinta (17), a aula é “Vivência: o samba que se multiplica”, com Acotirene Lopes; dia 24 (quinta), será a aula aberta “A dança dos Orixás: suas lendas e musicalidade”, com Jusa Ventura. Na programação, terá ainda “Dança Afrobrasileira”, com Tati Campêlo, dia 29 de abril (terça). Para participar é preciso ter no mínimo 15 anos.

Já no dia 25 de abril, sexta-feira, a Escola de Dança realiza o 1º Encontro do Núcleo de Estudos em Danças Afro-Brasileiras – AGÔ 2025, que irá debater a pesquisa “Estudo do Movimento na Dança Afro-Brasileira”, uma investigação da presença e afirmação do corpo negro na dança, destacando sua potência estética, expressiva e simbólica.

O encontro contará com a presença da professora Conceição Castro, mestra em Educação pela UFBA, e das mestras pesquisadoras do Grupo Onundê, Tânia Bispo, Edileuza Santos, Leda Ornellas e Sueli Ramos. O grupo surgiu nos anos 80, na Escola de Dança da UFBA, em um período de efervescência cultural marcado pelo fortalecimento dos blocos afros, da música e da dança negra em Salvador. É aberto ao público.

A Escola também estará na Semana da Dança 2025, promovida pela Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia (UESB), Campus Jequié, nos dias 28 e 29 de abril. No evento, serão ofertadas oficina de Dança Afro, com a professora Nildinha Fonseca, oficina de Pagode Baiano, com a professora Luciana Costa. Terá, ainda, oficina de Ballet Clássico, com o professor Eberth Vinícius e oficina de Dança Moderna com o professor Robson Portela. As ações são gratuitas.

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E celebrando o Dia da Dança (29 de abril), o Núcleo de Extensão em Amaralina realizará apresentações de Balé Clássico, com Ed. Pureza, às 10h e Dança Contemporânea com Deny Silva, às 15h. A programação contará também com a participação do grupo Neojibá.

Cursos Livres

Diariamente, a Escola de Dança segue até o final do ano ofertando os Cursos Livres, com 37 modalidades. São aulas para pessoas a partir de 15 anos, com ou sem experiência em dança, de segunda a sábado, em horários diferentes. O investimento é de R$100 mensais ou R$40 (aula avulsa), com pagamento direto ao professor ou professora responsável no dia da aula. Dentre as modalidades disponíveis estão Afrobeats, Street Jazz, Dança Charme, Pole Dance Circus, Vogue Femme, Dança Afro-Brasileira.

BTCA

O Balé Teatro Castro Alves também integra a celebração do mês Internacional da Dança, com uma programação especial e gratuita. Com 15 vagas por turma, as Aulas Abertas oferecem gratuitamente técnicas de Balé Clássico, Danças Afro-brasileiras e Alongamento, realizadas na Sala Carlos Moraes, no Espaço Xisto Bahia (Barris).

No dia 24 de abril, será realizada a aula “Investigação de Movimento – CORPOVOZ”, com o bailarino Paullo Fonseca, às 13h15. E a programação seguinte, com vagas ocupadas por ordem de chegada (entrada das 13h00 às 13h15):

  • 16/4 (qua) – Aula de Danças Afro-brasileiras com Agnaldo Fonseca
  • 23/4 (qua) – Aula de Danças Afro-brasileiras com Agnaldo Fonseca
  • 25/4 (sex) – Aula de Alongamento com Dina Tourinho

Todas as aulas são para pessoas de nível intermediário e avançado.

Quarta que Dança

O Quarta que Dança, desde 1998, se configura como um importante projeto de difusão da produção atual de dança na Bahia, no propósito de dar visibilidade a atuações de diversos formatos pela cidade e interior do estado. Está previsto para ser a retomado no segundo semestre de 2025.

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Agricultura

Agricultura familiar avança na Bahia a partir de investimentos do Governo do Estado

O Jornal Nacional destacou as transformações no Nordeste, em especial na Bahia, a partir da adoção de políticas públicas

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as transformações que houve na agricultura familiar no Nordeste, em especial na Bahia, nas últimas décadas, a partir da adoção
Foto: Matheus Landim/GOVBA

A história da família Silva-Alves, de Salvador, que repercutiu nacionalmente na edição desta terça-feira (22) do Jornal Nacional (JN), da Rede Globo, destacou as transformações que houve na agricultura familiar no Nordeste, em especial na Bahia, nas últimas décadas, a partir da adoção de políticas públicas no setor.

Parte da apresentação do telejornal, comandada pela jornalista Renata Vasconcellos, foi transmitida na casa da família de Maria do Carmo da Silva Alves, mais conhecida como Dona Duca.

Uma das filhas da matriarca é a agronônoma Helca Lícia Silva Alves, 51 anos, que participou do telejornal. Ela comentou o tema terra e água, abordado em reportagem especial, com a propriedade de quem há 15 anos se dedica a projetos envolvendo comunidades quilombolas, ribeirinhas e indígenas da Bahia, por meio da Companhia de Ação Regional (CAR), órgão ligado à Secretaria de Desenvolvimento Rural do Estado da Bahia (SDR).

Com a missão de impulsionar a agricultura familiar e levá-lá à alta gastronomia nacional e internacional, Helca, enquanto assessora especial da CAR, viu de perto o quanto as transformações que as políticas públicas do Governo do Estado beneficiaram essas famílias, quando no ano passado, acompanhou a exportação de 12 mil toneladas desses produtos para a Europa.

“Visitei comunidades que viviam numa situação de pobreza extrema e hoje quando as revisito, vejo como elas cresceram, expandiram. Tudo fruto de muito esforço de homens e mulheres do campo e que não sucumbiram diante da seca e da atuação forte do Estado, através de programas como o Bahia Produtiva, o Pró-semiárido, Mais Água para Todos. Essas famílias não tinham nem água para sobreviver, muito menos para colocar a agricultura para funcionar. E as cisternas, por exemplo, mudaram a vida da agricultura”, contou.

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A Bahia possui o maior número de estabelecimentos da agricultura familiar do Brasil, com cerca de 665 mil propriedades, representando mais de 80% dos estabelecimentos rurais do estado, e 400 agroindústrias produzindo os mais variados produtos. Essa força produtiva é composta, majoritariamente, por comunidades tradicionais, povos originários, mulheres e jovens rurais, e é a base da produção de alimentos que chegam à mesa dos baianos.

De acordo com Jeandro Ribeiro, diretor-presidente da CAR, entre 2015 e 2025, o Governo do Estado investiu mais de R$ 4 bilhões na agricultura familiar, por meio de programas e ações executadas pelo órgão. “O estado é o terceiro maior produtor de café conilon, o quarto maior de café arábica, o quinto maior produtor de mel e o sexto maior de mandioca. 80% dos estabelecimentos que produzem cacau tem origem na agricultura familiar, por isso, hoje, temos grandes marcas de chocolate produzidas pela agricultura familiar. Fruto do nosso olhar para o potencial desses pequenos produtores”, avaliou.

Mais Água para Todos

Com foco no fortalecimento da agricultura familiar, o Programa Água para Todos investe em tecnologias sociais de captação e armazenamento de água da chuva para ampliar a produção da agricultura familiar e a dessedentação animal no semiárido, beneficiando mais de 9 mil famílias.

Financiado por recursos federais e estaduais, o programa inclui a construção de cisternas, barreiros, trincheiras e limpeza de aguadas, beneficiando famílias rurais de baixa renda e promovendo segurança alimentar por meio do cultivo de hortaliças e frutas, além da criação de pequenos animais.

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Cultura

Governo da Bahia inicia ciclo de feiras literárias

O Estado consolida sua gestão como a que mais investe em eventos literários do Brasil

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literários do Brasil. A ação é viabilizada por meio do Edital de Festas, Feiras e Festivais Literários, coordenado pela Fundação
Foto: Henrique Santos

Com investimento de R$ 24,3 milhões em 81 feiras e festivais até o primeiro semestre de 2026, o Governo do Estado da Bahia consolida sua gestão como a que mais investe em eventos literários do Brasil. A ação é viabilizada por meio do Edital de Festas, Feiras e Festivais Literários, coordenado pela Fundação Pedro Calmon (FPC), vinculada à Secretaria de Cultura do Estado da Bahia (SecultBA), em parceria com a Secretaria da Educação (SEC). 

A iniciativa contempla os 27 territórios de identidade da Bahia. “Teremos agenda intensa de festas e feiras literárias. A SecultBA, por meio da FPC, e em parceria com a Secretaria da Educação, é responsável por apoiar, financiar e estimular essas iniciativas. Esse apoio inclui ações como a comercialização de livros, programação cultural, lançamentos e apresentações literárias. Estamos fazendo um investimento histórico, o maior investimento do Brasil nesse setor”, afirma o Governador da Bahia, Jerônimo Rodrigues. 

As primeiras feiras acontecem nesta semana, com eventos confirmados em Malhada de Pedras (23 a 26 de abril) e Barreiras (24 a 25 de abril). Nos próximos quatro meses, estão previstas feiras literárias em diversas cidades do estado, como Ilhéus, Serrinha, Mucugê, Itapetinga, Irecê e outras, contemplando os diferentes territórios de identidade da Bahia. 

“Fortalecemos a territorialização das feiras literárias quando contemplamos no edital eventos consagrados e também iniciativas literárias locais. Impulsionar o acesso aos livros e formar novos leitores é uma prioridade. Os eventos literários têm capacidade de mobilizar os agentes culturais de todos os territórios, além de gerar possibilidades de aquecimento à economia criativa”, comenta o secretário estadual de Cultura da Bahia, Bruno Monteiro. 

O Edital de Festas, Feiras e Festivais Literários faz parte do Programa Bahia Literária, política do Governo da Bahia que visa investir em uma política cultural e educacional e tem como diretriz a democratização do acesso à informação e ao conhecimento através do incentivo de toda a cadeia produtiva do livro e do fomento ao hábito da leitura. 

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Para a secretária de Educação do Estado da Bahia, Rowenna Brito, as feiras literárias são espaços de aprendizagem, troca de saberes e fortalecimento da identidade. “Cada feira é uma oportunidade de ampliar o repertório dos nossos estudantes, de despertar talentos e criar vínculos com o conhecimento de forma lúdica e afetiva. As feiras também abrem espaço para nossos estudantes e professores autores mostrarem seus trabalhos e se aproximarem do público. É uma alegria imensa ver nossas escolas participando ativamente desses momentos, que contribuem diretamente para a formação cidadã e crítica dos jovens baianos. Essa parceria entre Cultura e Educação mostra o poder transformador de uma política pública construída com diálogo e compromisso com o povo da Bahia”, afirma a secretária. 

O diretor-geral da Fundação Pedro Calmon, Sandro Magalhães, destaca a importância do programa: “O Bahia Literária percorre quilombos, aldeias, comunidades ribeirinhas, cidades e vilarejos, celebrando a leitura como um direito e como expressão da diversidade que pulsa em cada território baiano. É um movimento que valoriza as identidades locais e fortalece o papel da cultura na transformação social.” 

MAIS AÇÕES – Além do investimento direto em feiras, a FPC reforça sua atuação permanente no fomento à leitura por meio da Biblioteca de Extensão (Bibex), que leva atividades lúdicas, oficinas e mediação de leitura aos eventos literários em todo o estado. Existe também o projeto Leve e Leia, que dissemina conhecimento por meio de quiz literário e distribui livros gratuitamente à população. Essas iniciativas ampliam o alcance das ações culturais e fortalecem a cadeia produtiva do livro na Bahia. 

Calendário de feiras literárias (abril a julho de 2025) 
Abril 
  • 23 a 26/04 – I Festa Literária de Malhada de Pedras (Malhada de Pedras)
  • 24 a 25/04 – Feira Literária Intercultural da Bacia do Rio Grande (Barreiras)
Maio 
  • 06 a 10/05 – II Feira Internacional de Serrinha: Do Som à Palavra
  • 07 a 10/05 – I Feira de Literatura e Arte de Ibiassucê (Quilombo Santo Inácio)
  • 08 a 10/05 – Festival Encantos de Amargosa
  • 09 a 11/05 – Festival Literário Pindorama (Santa Cruz Cabrália)
  • 15 e 16/05 – I Feira Literária da Bacia do Rio Corrente (Santa Maria da Vitória)
  • 24 a 26/04 – I Festa Literária do Território Velho Chico (Bom Jesus da Lapa)
  • 19 a 21/05 – Festa Literária Estudantil Indígena (Paulo Afonso)
  • 16 a 18/05 – I Feira Literária do Piemonte da Diamantina (Serrolândia)
  • 22 a 25/05 – I Feira Literária e Cultural do Baixo Sul (Presidente Tancredo Neves)
  • 22 a 25/05 – I Festival Literário do Médio Sudoeste (Itarantim)
  • 30 e 31/05 – I Festa Literária de Remanso (Remanso)
  • 30 e 31/05 – I Feira Literária de Estudantes Autores de Lapão (Irecê)
Junho 
  • 04 a 06/06 – Feira Literária Conexões Educacionais (Itaberaba)
  • 05 a 07/06 – Feira Literária: Identidade, Memória e Ancestralidade (Mutuípe)
  • 05 a 07/06 – 7º Feira Literária de Ilhéus (Ilhéus)
  • 05 a 07/06 – Feira Literária de Bom Jesus da Lapa
  • 10 a 12/06 – Feira Literária de Cafarnaum
  • 12 a 14/06 – Festival Literário Sarã Nakíyã (Porto Seguro)
  • 16 a 18/06 – Feira Literária de Boquira
Julho 
  • 03 e 04/07 – Festival Literário: Encantos e Saberes da Cultura Afrobrasileira (Itapetinga)
  • 10 a 12/07 – Festival Literário do Cumbe (Euclides da Cunha)
  • 10 a 12/07 – I Festa Literária: Cultura e Manifestações dos Povos Ciganos (Correntina)
  • 10 e 11/07 – Festival Literário Estudantil do Litoral Sul (Ilhéus)
  • 10 a 12/07 – I Festival Literário de Água Quente
  • 11 a 12/07 – Festa Literária de Conceição do Coité (Flicoité Sertões dos Tocós)
  • 11 E 18/07; 19/09; 24/10 – FESTA LITERÁRIA: CAMINHOS DO OESTE – Cristópolis
  • 16 a 19/07 – I Feira Literária de Ipirá
  • 17 a 19/07 – Festival Literário e Artístico de Poções
  • 17 e 18/07 – Festival Literário de Aquilombamento da Bacia do Rio Corrente (São Félix do Coribe)
  • 18 e 19/07 – I Festival Literário Corpo de Memória (Alagoinhas)
  • 24 a 26/07 – I Festa Literária, Culinária e Audiovisual do Guaibim (Valença/Guaibim)
  • 24 a 27/07 – Festival de Literatura e Diversidade de Jacobina
  • 24 a 27/07 – IV Feira Literária Internacional de Canudos
  • 25 a 27/07 – I Feira Literária do Vale do Jiquiriçá (Mutuípe)
  • 24 a 26/07 – III Feira Literária de Irecê (FLIREÊ)
  • 26 e 27/07 – Festa Literária Quilombarte (São Francisco do Conde)
  • 28 a 30/07 – III Festa Literária de São José do Jacuípe
  • 31/07 a 02/08 – II Feira Literária de Itapetinga

O calendário para o segundo semestre de 2025 e o primeiro semestre de 2026 será divulgado em breve, completando as 81 feiras literárias aprovadas. 

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