Cultura
Marcus Borgón lança, em Salvador, seu segundo livro
“O que sobrou do mundo” será lançado dia 15/10, no Blá! Blá! Blá! Arte e Cultura, no Rio Vermelho, às 15h
Em 28 crônicas permeadas de ironia, humor ácido e boa dose de ceticismo, o escritor Marcus Borgón aborda temas como o fracasso, a infância e a feiura, permitindo-se rir de si mesmo e das pequenas desventuras cotidianas que a maior parte das pessoas enfrenta, fazendo com que o leitor se reconheça entre suas linhas. “O que sobrou do mundo” é o segundo livro que o autor da novela “O Pênalti Perdido” (P55 edições, 2016) apresenta, além dos textos publicados em revistas literárias e coletâneas de contos e no nosso site com a coluna Pedra de Toque. coluna Pedra de Toque.
“Ele não vem como militante, armado ou enfático, vestido a caráter para o confronto retórico. Ao contrário, chega quase como um anacoreta, tomando refrigerante ruim e acompanhado de cachorros que nem sabem fazer serviço de cachorro, e da escória de um bairro popular. Parece que não tem grandes pretensões, mas esse é justamente um dos diferenciais desta obra”, afirma o jornalista e escritor Franklin Carvalho, no texto da orelha.
A matéria-prima das 28 crônicas se alterna entre a evocação das memórias de infância, e as observações de quem vê a vida passar diante dos olhos sem forças ou desejo para interferir em seu curso. Há diversas situações nos textos de Borgón que farão com que o leitor se reconheça ou reconheça alguém conhecido. O autor demonstra um olhar irônico ao retratar o cotidiano, extraindo dele humor e lirismo, tal como faz ao retratar entrevistas de emprego fracassadas ou, ainda, se colocando na pele de personagens donos de pequenas sortes, ganhadores de brindes de pouco valor.
Ao tratar da feiura, por exemplo, mostra uma tranquilidade desconcertante ao se comparar a um sapo: “O veneno sob a pele rugosa não assusta ninguém. Sua aparência, sim. Calafrios”. Músicas, mitos e contos de fadas se entrelaçam nos interesses que tecem o livro. Com linguagem irreverente, inteligência e humor ácido, Marcus Borgón leva o leitor a descobrir nestas crônicas o quão risível é nosso mundo de paixões violentas e ambições desmesuradas. Ao fim de suas páginas, a sensação que fica é de ser a amizade nosso bem mais valioso.
O lançamento acontece dia 15 de outubro (sábado), das 15h às 19h, na Blá! Blá! Blá! Arte e Cultura, novo espaço cultural recém-inaugurado no Rio Vermelho.
Sobre o autor
Marcus Borgón é autor da novela “O Pênalti Perdido” (P55 edições, 2016) e foi colaborador da extinta revista Verbo21. Publicou textos em revistas literárias e coletâneas de contos.
Serviço
Lançamento do livro de crônicas “O que sobrou do mundo”, de Marcus Borgón.
Contatos: Marcus Borgón
71 993046345 [Fone e Whatsapp]
Villa Olívia Editora
21 98888-2613 [Fone e Whatsapp]
Quando
15 de outubro (sábado), às 15h
Onde
Blá! Blá! Blá! Arte e Cultura – Rua do Meio, 141 – Rio Vermelho – Salvador
Quanto
R$ 45,00 [140 páginas]
Agronegócio
Fenagro 2025 promete edição histórica com integração entre campo e cidade
Maior feira agropecuária do Norte e Nordeste será realizada de 29 de novembro a 7 de dezembro, em Salvador
Com o tema “Campo e Cidade: juntos pelo futuro do agro”, a Fenagro 2025 será realizada entre os dias 29 de novembro e 7 de dezembro, no Parque de Exposições Agropecuárias de Salvador, na Avenida Luís Viana Filho (Paralela). A expectativa é atrair mais de 150 mil visitantes e movimentar intensamente a economia e o turismo da capital baiana, consolidando-se como o maior evento do agronegócio do Norte e Nordeste.
Após a retomada em 2024, a feira chega ainda mais robusta e diversificada, com programação voltada para públicos de todas as idades, unindo campo e cidade em torno da valorização da agropecuária baiana e brasileira. “A Fenagro se consolida como um espaço completo: gera negócios, promove conhecimento, valoriza a cultura e fortalece o agro baiano como setor plural, moderno e essencial para o desenvolvimento do estado”, afirmou o secretário da Agricultura da Bahia, Pablo Barrozo.
O evento reunirá pequenos, médios e grandes produtores, oferecendo oportunidades de investimento, leilões, exposições de animais, competições, atrações infantis, gastronomia e turismo rural. Mais de 600 expositores de 12 estados já estão confirmados, reforçando o caráter nacional da feira.
A Fenagro 2025 também marcará o início do calendário de feiras agropecuárias de 2026 na Bahia e celebrará os 130 anos da Secretaria da Agricultura, Pecuária, Irrigação, Pesca e Aquicultura (Seagri), com homenagens a servidores e parceiros. No Pavilhão do Governo, mais de 40 órgãos estaduais e federais oferecerão serviços e capacitação.
A expectativa é de movimentar mais de R$ 120 milhões em negócios, incluindo vendas de máquinas, insumos e animais. Somente os leilões devem ultrapassar R$ 8 milhões, impulsionando o melhoramento genético e fortalecendo cadeias produtivas.
Além dos negócios, a Fenagro oferece experiências culturais e educativas, com apresentações musicais, culinária típica e produtos artesanais, aproximando o público urbano do universo rural e apresentando inovações para um agro sustentável.
Agricultura
Barra do Choça fortalece cadeia produtiva do leite
Requalificação da Unidade de Beneficiamento de Leite impulsiona agricultura familiar no município
A produção de leite do Sudoeste Baiano ganhou um novo fôlego com a requalificação da Unidade de Beneficiamento de Leite da Cooperativa Leite da Barra do Choça (CLBC), entregue nesta quinta-feira (23), pelo Governo do Estado, por meio da Secretaria de Desenvolvimento Rural (SDR). Com a ação, a cooperativa, formada por pequenos produtores, avança no fortalecimento da cadeia produtiva do leite na região.
A iniciativa integra o programa Bahia Produtiva, executado pela Companhia de Desenvolvimento e Ação Regional (CAR/SDR), e contempla a reforma completa da unidade, além da aquisição de novos equipamentos, como embaladora, centrífuga separadora, caldeira, câmara fria, pasteurizador e batedeira de manteiga. O investimento inclui ainda a instalação de placas solares, um veículo furgão, quatro tanques de resfriamento e um laboratório de análises completo, que assegurará mais qualidade e controle ao produto final.
Para o presidente da CLBC, Benevides Amorim, o caminho até a estruturação do laticínio foi longo, mas recompensador. “Morei em São Paulo por 30 anos e sonhava em voltar para Barra do Choça. Eu tinha essa terra e comecei a tirar leite do gado, mas não tinha onde vender. Então nos reunimos com outros produtores e criamos uma associação, que mais tarde se tornou uma cooperativa. Graças ao apoio do Governo da Bahia, conseguimos estruturar o laticínio e hoje estamos funcionando muito bem, com veterinário e diversos funcionários”, celebrou.
Com a reestruturação, a cooperativa passa a processar de 5 a 7 mil litros de leite por dia, ampliando a produção de leite, queijo muçarela, manteiga e bebidas lácteas. O investimento beneficia 21 cooperados e cooperadas da agricultura familiar, fortalecendo sua renda e possibilitando a expansão da produção, que abastece tanto o comércio regional quanto os Programas de Aquisição de Alimentos (PAA) e Nacional de Alimentação Escolar (PNAE).
“Quando o Governo do Estado investe em estrutura, tecnologia e capacitação, investe em gente, dignidade e desenvolvimento. Barra do Choça é um polo importante da produção de leite, e agora os agricultores têm condições ideais para crescer com qualidade e sustentabilidade”, afirmou o secretário de Desenvolvimento Rural, Osni Cardoso.
Mais entregas para Barra do Choça
Além da requalificação da unidade de beneficiamento de leite, o município também recebeu outras entregas do Governo do Estado, por meio da SDR, como o galpão de armazenamento de café da Cooperativa Mista dos Pequenos Cafeicultores de Barra do Choça e Região (Cooperbac) e a instalação de um laboratório de análises químicas e organolépticas, fortalecendo a qualidade e a competitividade do café do Sudoeste baiano.
Também foram entregues equipamentos agrícolas que vão impulsionar o trabalho das associações e cooperativas locais, incluindo uma roçadeira hidráulica, uma grade aradora, 12 caixas de 10 mil litros e 100 caixas de 1 mil litros para uso em atividades de manejo e irrigação.
Agricultura
Operação combate impactos do mau uso de agrotóxicos
O objetivo da ação é reprimir a clandestinidade e fazer com que os produtos cheguem com segurança nas propriedades rurais
Uma operação especial de fiscalização em estabelecimentos e revendas, que comercializam agrotóxicos, foi deflagrada neste mês e resultou em cinco interdições por irregularidades. O objetivo da ação é combater a clandestinidade e fazer com que os produtos cheguem com segurança nas propriedades rurais, evitando o risco de contaminação dos agricultores, que manuseiam o produto, do meio ambiente (flora e fauna), bem como uma eventual intoxicação de animais e também da população no entorno.
A ação, que faz parte da operação Fiscalização Preventiva Integrada (FPI), envolveu a Agência de Defesa Agropecuária (Adab), o Conselho Regional de Engenharia e Agronomia (CREA-BA), o Ministério Público (MP-Ba) e a Companhia de Polícia de Proteção Ambiental (COPPA). A equipe inspecionou um total de 21 estabelecimentos e depósitos, que atuam nos municípios de Campo Formoso, Jacobina, Miguel Calmon, Mirangaba, Morro do Chapéu e Ourolândia.
O descumprimento da legislação sanitária e ambiental gerou um total de cinco interdições por produtos vencidos, seis notificações lavradas, além de sanções administrativas com multa.
Os procedimentos, para verificação da regularidade da exposição e armazenamento desses produtos e comercialização, incluem a conferência de documentação da loja e dos profissionais que atuam como responsáveis técnicos (engenheiro agrônomo ou técnico em agropecuária). “Precisa haver conformidade em todas as documentações profissionais exigidas e também comprobatórias, como o encaminhamento semestral dos receituários agronômicos, expedidos por esses profissionais aos compradores”, detalha o fiscal agropecuário da Adab e coordenador da ação, Raimundo Sampaio.
Ainda segundo ele, a empresa também tem que ser associada e apresentar o termo de convênio de cooperação com uma das centrais de recolhimento de embalagens de agrotóxicos. “Trata-se de uma responsabilidade compartilhada entre a revenda, o agricultor e a central de recolhimento de embalagens vazias”, ressalta, lembrando que todos os agrotóxicos inspecionados precisam estar corretamente armazenados, dentro da legislação vigente e de acordo com o prazo de validade previsto no rótulo, registrado no Mapa e, automaticamente, cadastrado na Adab.
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