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Educação

Estudantes do EJA da rede estadual participam de aula inaugural do novo ano letivo

O evento aconteceu no Colégio Estadual Rômulo Almeida, no Imbuí e trouxe como tema “Educação sustentável, inovadora e focada no aprendizado”

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Mais de cem mil estudantes que estão matriculados na modalidade Educação de Jovens e Adultos (EJA) nas escolas da rede estadual
Foto: Wuiga Rubin/GOVBA

Mais de cem mil estudantes que estão matriculados na modalidade Educação de Jovens e Adultos (EJA) nas escolas da rede estadual de ensino da Bahia iniciaram, nesta quarta-feira (12), as atividades do ano letivo de 2025. Em Salvador, o governador Jerônimo Rodrigues participou da aula inaugural no Colégio Estadual Rômulo Almeida, no bairro do Imbuí. O evento trouxe como tema “Educação sustentável, inovadora e focada no aprendizado”.

O EJA é uma modalidade de ensino voltada para jovens e adultos (a partir de 15 anos) que não tiveram a oportunidade de concluir a educação básica na idade regular, assegurando-lhes a permanência e a continuidade dos estudos. De acordo com o chefe do executivo, a formação busca garantir o direito à educação para pessoas com experiências diferenciadas de vida e de trabalho.

“Fizemos questão de celebrar hoje a abertura do ano letivo da educação para jovens e adultos, que tem um significado muito importante. Às vezes, a própria estrutura da educação, não oferece a oportunidade do ensino na idade certa ou o jovem não consegue acompanhar as aulas por diversos motivos, seja trabalho ou questões pessoais. Então, nós como Estado, temos essa obrigação, de fazer uma busca ativa, atrair e garantir o ensino para todos eles”, sinalizou o governador. Jerônimo pontuou ainda que os alunos do turno da noite também têm acesso à alimentação escolar.

Há 36 anos, Cristiane da Silva concluiu o ensino médio e agora, volta para a sala de aula para participar do Programa Nacional de Integração da Educação Profissional com a Educação Básica, na Modalidade de Educação de Jovens e Adultos (Proeja) em Segurança do Trabalho. A estudante, que aos 55 anos já é avó, foi recebida pelo governador durante o jantar de boas-vindas.

“Estou impactada, porque eu não esperava chegar aqui e ter uma receptividade tão boa como essa, e ainda nessa estrutura tão maravilhosa. Não imaginava que o ensino público estava tão bom assim, com tecnologia, refeição”, contou Cristiane que disse ainda estar animada para concluir o curso e retornar ao mercado de trabalho com outros conhecimentos.

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Alcance do EJA na Bahia

Com alcance nos 27 Territórios de Identidade e em 412 municípios, mais de cem mil estudantes foram matriculados em 2025, o que representa um aumento de cerca de 15% em relação a 2023. A busca ativa da SEC por estudantes, acompanhamento e formação foi o agente norteador para esse marco.

“Fizemos um chamamento daqueles que não estudaram na idade adequada, por questões sociais diversas, por falta de oportunidade. Também faz parte dessa mobilização, investimentos na infraestrutura física, na formação de professores, na alimentação dos estudantes. Após o trabalho, eles contam com um jantar especial aqui na escola. Depois, ainda podem fazer um curso técnico profissional”, afirmou a secretária da Educação Rowenna Brito.

O EJA é ofertado nas unidades escolares estaduais e ainda nas unidades prisionais e comunidades de atendimento socioeducativo, em parceria com a Secretaria de Administração Penitenciária (Seap) e a Fundação da Criança e do Adolescente (FUNDAC).

Projeto de lei enviado à Alba
O governador Jerônimo Rodrigues enviou à Assembleia Legislativa da Bahia (Alba) um projeto de lei que pretende instituir o Programa Bahia Alfabetizada. O objetivo da matéria é que o Estado ofereça “cooperação técnica, pedagógica e financeira aos municípios baianos, garantindo os recursos suficientes e necessários para a alfabetização de crianças, jovens, adultos e idosos”, concluiu o chefe do executivo.

Ainda de acordo com o governador, o programa visa assegurar o acesso, a permanência e a continuidade dos estudos na Educação Básica, contribuindo para a redução das desigualdades sociais provenientes da ausência da escolarização.

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Educação

Bahia forma cerca de 29 mil novos técnicos em cerimônia histórica

Evento no Estádio de Pituaçu celebrou a conclusão de cursos da Educação Profissional e Tecnológica, reforçando inclusão e desenvolvimento econômico

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A Bahia celebrou, nesta sexta-feira (12), a formatura de aproximadamente 29 mil estudantes da Educação Profissional e Tecnológica.
Foto: Joá Souza/GOVBA

A Bahia celebrou, nesta sexta-feira (12), a formatura de aproximadamente 29 mil estudantes da Educação Profissional e Tecnológica. A cerimônia principal ocorreu no Estádio de Pituaçu, em Salvador, reunindo 5.128 concluintes da capital e da Região Metropolitana. Simultaneamente, outros 24,5 mil estudantes colaram grau em municípios do interior do estado.

A iniciativa, organizada pela Secretaria da Educação do Estado, reforça a educação profissional como estratégia de inclusão social, geração de oportunidades e fortalecimento da economia. Os novos técnicos ingressam no mercado de trabalho com formação alinhada às demandas produtivas do estado.

Entre os formandos está Iatusa Gomes, técnica em nutrição, que destacou a importância da educação pública gratuita. “Estou muito emocionada por conseguir essa formação. Quero levar esse conhecimento adiante e contribuir para a formação de outras pessoas”, afirmou.

Jucélia Torres, do curso de logística, ressaltou os impactos diretos na carreira. “Esse curso abriu portas para mim. Consegui estagiar e fui efetivada na área em que desejava atuar. Para minha vida profissional, essa formação foi fundamental”, disse.

Representando o governador Jerônimo Rodrigues, o vice-governador Geraldo Júnior destacou o simbolismo do momento. “A educação é um eixo central para o desenvolvimento econômico, social e estrutural de qualquer nação. Investir em educação é investir no futuro”, afirmou.

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Patrono da turma, o senador Jaques Wagner reforçou o papel da formação técnica na ampliação de perspectivas. “Este é um olhar para um futuro melhor. A formação técnica possibilita sonhar, ingressar no mundo do trabalho e avançar para a universidade”, declarou.

Para a secretária da Educação, Rowenna Brito, os resultados refletem uma política pública contínua. “Este é o fruto dos investimentos em educação profissional, na infraestrutura das escolas e na valorização dos professores. A Bahia, que já é a segunda maior rede de educação profissional presencial do Brasil, celebra hoje a formação de milhares de estudantes preparados para contribuir com o desenvolvimento do estado”, concluiu.

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Educação

Governo do Estado inaugura obras de modernização e ampliação do CEEP do Chocolate

Escola técnica recebeu R$ 33 milhões em investimentos e amplia capacidade para 2,5 mil estudantes em Ilhéus

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neste sábado (6), a ampliação e modernização do Centro Estadual de Educação Profissional (CEEP) do Chocolate Nelson Schaun
Foto: Amanda Ercília/GOVBA

Em uma agenda dedicada à educação, o governador Jerônimo Rodrigues entregou, neste sábado (6), a ampliação e modernização do Centro Estadual de Educação Profissional (CEEP) do Chocolate Nelson Schaun, em Ilhéus, no Sul da Bahia. A unidade escolar recebeu investimento de R$ 33 milhões, distribuídos entre obras, equipamentos e mobiliário. Na ocasião, o governador também autorizou a Secretaria da Educação (SEC) a construir o Colégio Estadual Indígena Tupinambá de Abaeté e o Colégio Estadual Indígena Tupinambá Amotara, na aldeia Itapuã.

“Aqui não é apenas a inauguração de um prédio escolar, é também a possibilidade de a comunidade juvenil sonhar. Queremos que os jovens tenham oportunidade de um grande futuro”, afirmou o governador.

O CEEP do Chocolate Nelson Schaun ganhou 24 salas de aula climatizadas, cinco salas para usos diversos, teatro com capacidade para 200 pessoas, restaurante estudantil, piscina semiolímpica, campo de futebol society com pista de atletismo, além de quadra reformada, biblioteca ampliada e novos espaços de convivência. A requalificação amplia as possibilidades de formação técnica para os jovens da região.

Após a reforma, a capacidade da escola passou de 1.200 para 2.500 alunos. Além do ensino regular, são oferecidos cursos técnicos em Agroindústria, Análises Clínicas, Eletromecânica, Eletrotécnica, Guia de Turismo, Hospedagem, Logística, Recursos Humanos e Teatro. Para a secretária da Educação, Rowenna Brito, o equipamento modernizado reforça a estratégia da Bahia de integrar o ensino médio à educação profissional.

“Uma escola que dialoga com o cacau, utilizando o arranjo produtivo do território, fortalecendo a educação profissional e ampliando as oportunidades de aprendizagem para nossos estudantes. Uma entrega importante para que a educação da Bahia continue avançando”, destacou a secretária.

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Ana Cláudia, de 19 anos, estudante do 1º ano do curso de Agroindústria, comemorou a transformação: “Um espaço bom, bem aconchegante, com ótimo ensino. Almoço, café da manhã. É um lugar bom, nos incentiva a estudar, a querer saber mais”.

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Educação

Plano de Reestruturação da Escola Politécnica da UFBA gera reação e pedidos de suspensão 

Docentes e estudantes contestam falta de estudos técnicos e transparência no projeto que prevê divisão da unidade e uso restrito do prédio anexo

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O Plano de Reestruturação da Escola Politécnica (PREP) da Universidade Federal da Bahia enfrenta forte resistência interna.

O Plano de Reestruturação da Escola Politécnica (PREP) da Universidade Federal da Bahia enfrenta forte resistência interna. Segundo documento assinado por 95 dos 189 docentes da unidade, o processo que criou o PREP avançou sem o quórum exigido pelo regimento e sem estudos técnicos ou financeiros que justificassem a divisão. 

O plano prevê transformar a escola em três estruturas administrativas, destinando o prédio anexo apenas a uma parcela da Politécnica, e não à comunidade como um todo. Para os críticos, as votações ocorreram com maioria simples e registros incompletos, comprometendo a transparência. Eles também alertam para a ausência de análise sobre os impactos nos cursos que permanecerão no prédio original, o que colocaria em risco o funcionamento e a sustentabilidade da unidade. 

Caso avance, o projeto beneficiará uma pequena parcela da EPUFBA em detrimento do conjunto. Dos 13 cursos de graduação, apenas cinco utilizarão o novo prédio anexo, cuja conclusão está prevista com recursos do PAC (Programa de Aceleração do Crescimento) do Governo Federal. 

Há preocupação com o prédio principal, que já depende de recursos limitados, e com o uso do anexo. Embora concebido originalmente para atender toda a comunidade acadêmica, conforme estudo de viabilidade técnica e financeira realizado em 2019, a atual gestão pretende destinar o espaço apenas às duas novas unidades. 

Estudantes também se mobilizam contra o projeto, alegando que a reestruturação prejudica a coletividade, já que a maioria continuará no prédio antigo, que necessita urgentemente de reformas. 

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Docentes e estudantes pedem que o Conselho Universitário suspenda e reavalie o processo, com debate amplo, dados públicos e respeito às normas internas, evitando um projeto considerado excludente. 

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