Meio Ambiente
Confira a previsão do tempo e a qualidade das praias para os próximos dias
O Inema também divulgou nesta sexta-feira o Boletim de Balneabilidade, que avalia a qualidade das águas das praias de Salvador e do litoral baiano

O Instituto do Meio Ambiente e Recursos Hídricos (Inema), por meio da Coordenação de Estudos do Clima e Projetos Especiais (COCEP), informou nesta sexta-feira (9) a previsão do tempo para o estado neste fim de semana.
Neste sábado (10), o sol deve predominar em praticamente todo o estado. Apenas no extremo do litoral Sul há previsão de chuvas isoladas. Na capital baiana, o dia apresenta variação de nebulosidade com chuvas passageiras nas primeiras horas da manhã, cedendo espaço a períodos de sol pela tarde. No interior, cidades como Feira de Santana e Itaberaba registram mínima de 22°C e máximas de 30°C e 32°C, respectivamente.
Para o domingo (11), as chuvas diminuem sobre o litoral, dando lugar a um dia de predomínio de sol em grande parte da Bahia. Em Salvador e Região Metropolitana, o céu varia entre nuvens e aberturas de sol, com chance de chuva isolada, mínima de 24°C e máxima de 30°C. No interior, Remanso e Juazeiro mantêm o calor, com máximas de 34°C e 35°C, enquanto Vitória da Conquista registra mínimas em torno de 17°C.
Para mais detalhes sobre as condições meteorológicas, acesse o site do Inema.
Balneabilidade
O Inema também divulgou nesta sexta-feira o Boletim de Balneabilidade, que avalia a qualidade das águas das praias de Salvador e do litoral baiano com base nos critérios estabelecidos pela Resolução nº 274/2000 do Conselho Nacional do Meio Ambiente (CONAMA). O relatório classifica os pontos de coleta em “próprios” – que oferecem condições seguras para banho – ou “impróprios”, onde é recomendada cautela.
Além dos parâmetros microbiológicos, o boletim destaca que as chuvas intensas podem arrastar detritos e resíduos pelas galerias pluviais, comprometendo a qualidade da água, especialmente nos pontos próximos a saídas de esgotos e desembocaduras de rios. Por isso, em dias de chuva forte, é aconselhável evitarem-se os banhos de mar nos trechos mais urbanos. A seguir, confira a classificação das principais praias monitoradas em Salvador:
Praias Próprias para Banho
- Roma – Rua Prof. Roberto Correia, junto à descida de acesso à praia, fundo do Hospital São Jorge.
- Porto da Barra – Av. Sete de Setembro, em frente à Rua César Zama, junto à escada de acesso a praia.
- Farol da Barra – Em frente às escadas de acesso à praia, na Rua Dias d’Ávila.
- Ondina – Próximo ao Morro da Sereia, em frente ao Ed. Maria José.
- Buracão – Em frente às escadarias de acesso à praia.
- Amaralina – No fundo da Escola Cupertino de Lacerda, em frente ao painel do artista plástico Bel Borba.
- Amaralina – Em frente à rua do Balneário, ao Edifício Atlântico e à Praça do Budião.
- Pituba – Em frente à escada de acesso à praia, em frente à Portinox e a Rua Paraíba.
- Pituba – Próximo à rampa de acesso à praia, em frente ao Ed. Atlântico Empresarial e à Rua Paraná. Atrás da praça (antigo clube Português).
- Armação – Em frente ao Hotel Alah Mar e a Rua João Mendes da Costa.
- Farol de Itapuã – Em frente à Rua da Música (Rua K).
- Stella Mares – Em frente ao Hotel Grande Stella Maris.
- Flamengo – Em frente à barraca Doce Vida.
- Flamengo – Em frente à barraca da Pipa, próximo ao Módulo Policial.
Praias Impróprias para Banho
- São Tomé de Paripe – Em frente à casa Vila Maria, ao lado da rampa de acesso à praia.
- Tubarão – Em frente ao conjunto habitacional abandonado, próximo à antiga fábrica de cimento.
- Periperi – Na saída de acesso à praia, após travessia da via férrea.
- Penha – Em frente à barraca do Valença.
- Bogari – Em frente ao Colégio da PM (antigo Colégio João Florêncio Gomes).
- Bonfim – Ao lado da quadra de esportes, em frente à rampa de acesso à praia.
- Pedra Furada – Atrás do Hospital Sagrada Família, em frente à ladeira que dá acesso à praia.
- Boa Viagem – Ao lado do forte Monte Serrat, em frente ao muro lateral da Fundação Luís Eduardo Magalhães, junto à rampa de acesso à praia.
- Canta Galo – Atrás das antigas instalações da FIB, Rua Agrário Menezes. Junto à rede coletora de esgotos do Bahia Azul.
- Marina Contorno – Na Av. Contorno, entre a Marina e o Restaurante do Amado.
- Santa Maria – Em frente ao Mar Azul hotel, limítrofe ao Hospital Espanhol, em frente à escada de acesso à praia.
- Farol da Barra – Próximo ao Barra Vento e escada de acesso à praia, em frente à Av. Oceânica.
- Ondina – Próximo à escada de acesso à praia, em frente à Rua Milton Santos, ao posto BR e o Hotel Bahia Sol.
- Rio Vermelho – Em frente à Rua Bartolomeu de Gusmão. próximo à escada de acesso à praia, ao lado da Rua Morro da Paciência.
- Rio Vermelho – Próximo à escada de acesso à praia, em frente à igreja Nossa Senhora de Santana.
- Boca do Rio – Em frente ao posto Salva Vidas.
- Corsário – Em frente ao posto Salva Vidas.
- Patamares – Em frente ao posto Salva Vidas Patamares. Próximo ao Coliseu do Forró e Caranguejo de Sergipe.
- Piatã – Em frente ao posto Salva Vidas, próximo ao Clube Costa Verde.
- Placafor – Em frente ao posto Salva Vidas.
- Itapuã – Próximo à escada de acesso à praia, em frente à Rua Sargento Waldir Xavier.
- Itapuã – Em frente à Sereia de Itapuã.
Para mais detalhes sobre as condições meteorológicas e a qualidade das águas, acesse o site do Inema ou utilize o aplicativo Vai Dar Praia, disponível para Android e iOS, que oferecem atualizações em tempo real, garantindo escolhas mais seguras para aproveitar o litoral baiano.
Meio Ambiente
Fim de semana será de sol e baixa umidade na maior parte da Bahia
A previsão é de predomínio de sol e céu claro ao longo do dia, inclusive em Salvador, RMS e no Recôncavo

Meio Ambiente
Sema articula pesquisa para controle da medusa invasora na Ilha de Itaparica
A espécie, considerada exótica invasora, tem se proliferado na região e causado preocupação ambiental

A Secretaria do Meio Ambiente (Sema), em parceria com pesquisadores, articula nesta quinta-feira (24) uma ação com foco no monitoramento e controle da medusa invertida (Cassiopea andromeda) em uma área estuarina da Ilha de Itaparica.
A espécie, considerada exótica invasora, tem se proliferado na região e causado preocupação ambiental. Estudos apontam que sua reprodução ocorre por meio de pólipos microscópicos, o que dificulta o controle natural da população.
A área afetada é limitada e quase totalmente cercada por terra, o que favorece a adoção de medidas de contenção. A estratégia inclui o desenvolvimento de uma pesquisa científica para acompanhar a dinâmica populacional da medusa, com ações de quantificação, medição e remoção progressiva ao longo de 90 dias.
Com a pesquisa, o intuito da Sema é reduzir a proliferação da espécie e buscar sua erradicação local, por meio de uma solução conjunta entre ciência e gestão ambiental.
Serviço
- O quê: Sema inicia pesquisa para controle da medusa invasora na Ilha de Itaparica
- Quando: 24 de julho de 2025
- Onde: Ilha de Itaparica
- Contato: André Reis (71) 99618-2470
Meio Ambiente
“Cabelinhos” no pneu é sinal de qualidade?
Dunlop desvenda os motivos que levam à remoção dos “cabelinhos”. Essa prática protege tanto o desempenho quanto o meio ambiente

Eles despertam curiosidade e até geram uma falsa sensação de segurança entre consumidores. Os famosos “cabelinhos” presentes nos pneus novos são frequentemente associados à ideia de pneu novo, como um “sinal de garantia” de que o pneu nunca tocou o chão. Porém, essa percepção está equivocada. Na verdade, esses “cabelinhos” são apenas resíduos naturais do processo produtivo e podem gerar impactos negativos quando não removidos adequadamente.
A ciência por trás dos “cabelinhos”
Durante a vulcanização – etapa crucial em que o pneu “verde” ganha forma definitiva sob alta temperatura (cerca de 150°C) e pressão -, o ar preso entre o material e o molde metálico precisa escapar. Para isso, o molde possui pequenos furos de ventilação, tecnicamente chamados de “spews” ou respiros.
Quando o pneu “verde” é pressionado contra o molde quente, uma pequena quantidade da borracha entra nesses microfuros, formando os famosos cabelinhos ao redor da peça. É um processo natural e necessário para a produção convencional de pneus.
Os três problemas dos cabelinhos não removidos
A Dunlop adota a remoção sistemática desses filamentos desde 2013, baseada em evidências técnicas e ambientais que demonstram os benefícios da prática:
1) Controle de qualidade superior: A Dunlop submete 100% de sua produção a testes rigorosos de força radial, força lateral, conicidade e balanceamento dinâmico e estático. Os cabelinhos, com tamanhos e posições irregulares, podem interferir nos sensores de precisão, comprometendo a confiabilidade dos dados.
2) Redução de ruído: Ao entrarem em contato com o asfalto, especialmente em superfícies lisas, os filamentos geram ruídos e pequenas vibrações que podem incomodar os ocupantes do veículo.
3) Impacto ambiental silencioso: Quando não removidos, os cabelinhos se desprendem gradualmente durante o uso normal dos pneus. Essas micropartículas de borracha são arrastadas pela chuva para sistemas de esgoto e, eventualmente, chegam a rios e lagos.
“Para um único pneu, a quantidade liberada pode parecer insignificante”, explica Alex Rodrigues, Gerente de Processos da Dunlop. “Mas quando consideramos os milhões de pneus em circulação no Brasil, essas micropartículas representam uma fonte significativa de micropoluição que pode afetar a vida aquática.”
Ameaça aos ecossistemas aquáticos
As micropartículas de borracha podem ser confundidas com alimento por peixes e outros organismos aquáticos, causando problemas digestivos e comprometendo a cadeia alimentar. Esse tipo de micropoluição tem ganhado atenção crescente da comunidade científica mundial como um dos fatores que contribuem para a degradação de ecossistemas aquáticos.
Economia circular em ação
A responsabilidade da Dunlop não se limita à remoção dos cabelinhos. Todos os filamentos retirados durante o processo produtivo recebem destinação adequada através do coprocessamento, sendo transformados em matéria-prima para outras aplicações industriais:
- Pisos industriais e residenciais: Conferindo maior durabilidade e propriedades antiderrapantes.
- Gramados sintéticos: Proporcionando melhor absorção de impacto.
- Aditivos para asfalto: Melhorando a resistência e durabilidade do pavimento.
- Artefatos de borracha: Diversos produtos que aproveitam as propriedades do material.
“Transformamos o que poderia ser um resíduo ambiental em recursos valiosos para outras indústrias”, destaca Alex. “É um exemplo prático de como a economia circular pode ser aplicada no setor automotivo.”
Qualidade que vai além da borracha
A remoção dos cabelinhos exemplifica a filosofia de qualidade total da Dunlop, que considera cada detalhe do processo produtivo. Enquanto muitos consumidores nem notam essa diferença, a prática resulta em pneus mais silenciosos desde o primeiro uso e com impacto ambiental reduzido.
“Cada detalhe na fabricação dos nossos pneus é pensado para entregar não apenas segurança e conforto, mas também responsabilidade ambiental”, conclui Alex Rodrigues. “Acreditamos que produzir um bom pneu vai muito além da borracha: envolve inovação, sustentabilidade e compromisso com o futuro.”
O verdadeiro sinal de qualidade
Portanto, ao contrário do que muitos acreditam, a presença de cabelinhos não é indicador de qualidade. O verdadeiro sinal de um pneu bem fabricado está na atenção aos detalhes que garantem desempenho superior, conforto acústico e responsabilidade ambiental – características que, muitas vezes, são invisíveis ao consumidor final, mas fazem toda a diferença na experiência de uso e no impacto ao meio ambiente.
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