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Meio Ambiente

Comitê aprova Plano de Recursos Hídricos com investimento previsto de R$ 50 milhões

Com horizonte de 15 anos, o planejamento prevê metas para garantir uso equilibrado das águas na região

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Aconteceu nesta quarta-feira, 24, a deliberação do Plano de Recursos Hídricos do Recôncavo Norte e Inhambupe. O encontro reuniu
Foto: Ascom/SDE

Aconteceu nesta quarta-feira, 24, a deliberação do Plano de Recursos Hídricos do Recôncavo Norte e Inhambupe. O encontro reuniu representantes do poder público, usuários de água e sociedade civil organizada, para definir planos e metas para garantir que os rios e mananciais da região tenham qualidade, quantidade e uso equilibrado para abastecimento, agricultura, indústria e meio ambiente. Com horizonte de 15 anos, o planejamento prevê R$50 milhões em investimentos e metas para garantir uso equilibrado das águas na região. 

Para Sérgio Barros, presidente do Comitê de Bacias do Recôncavo Norte e Inhambupe (CBHRNI), este projeto outorga a gestão das bacias da região. “Vamos executar uma série de tarefas que desejam a articulação de várias entidades e segmentos da sociedade que visam preservar a água e ter um uso sustentável nos próximos 15 anos. Hoje é a formalização de um plano que vai impactar a gestão de águas nas Bacias do Recôncavo Norte”, contou.  

Estas atividades podem ajudar a região a ter recursos claros sobre a quantidade e qualidade da água no Recôncavo Norte. Além da conservação das bacias, rios e águas subterrâneas, este plano também chama atenção para o melhor uso possível em relação aos múltiplos usos da bacia. 

O Plano de Recursos Hídricos do RNI é composto por um conjunto de ações distribuídas num período de 15 anos, programadas de 5 em 5 anos, em curto, médio e longo prazos. “Aproximadamente 20% dos investimentos estão previstos para os 5 primeiros anos, outros 60% dos investimentos entre o sexto e o décimo anos, fechando com os outros 20% entre o décimo primeiro e décimo quinto anos.”, conta Diego Silva, engenheiro agrônomo, coordenador de projetos na Profill Engenharia e Ambiente, empresa contratada para elaboração do Plano. 

O Instituto do Meio Ambiente e Recursos Hídricos (INEMA), atuou ativamente no projeto, coordenando e pautando, principalmente, o escopo do plano, bem como as condições necessárias para que os normativos legais fossem cumpridos. “Esse projeto está sendo feito de forma participativa, como estabelece nossa Política Estadual de Recursos Hídricos e a Lei Federal 9433/ 97. Estamos felizes em participar e deixar esse instrumento que será um legado importantíssimo para que as ações sejam desempenhadas visando à garantia e preservação da bacia dos rios da Região do Recôncavo Norte e Inhambupe”, avaliou o diretor de recursos hídricos do Inema, Antonio Martins. 

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O estudo do plano apresentou o monitoramento das águas do RNI e traçou um perfil de como essas águas devem estar ao final da aplicação do Plano. O encontro desta quarta-feira ficou marcado como o marco zero do projeto, ou seja, a partir de agora, com a aprovação do projeto, o Comitê das Bacias Hidrográficas do Recôncavo Norte e Inhambupe poderá começar a seguir e trilhar os passos para o desenvolvimento do Plano que tem metas traçadas até 2040.  

Meio Ambiente

Moradores denunciam bloqueio ilegal de acesso à praia em Camaçari

O acesso utilizado pelos moradores do Condomínio Aldeias de Jacuípe foi bloqueado de forma abrupta e sem aviso prévio

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sem aviso prévio bloqueou, nesta sexta-feira (10), o acesso tradicional à praia utilizado há décadas pelos moradores

Uma cerca de zinco instalada de forma abrupta e sem aviso prévio bloqueou, nesta sexta-feira (10), o acesso tradicional à praia utilizado há décadas pelos moradores do Condomínio Aldeias de Jacuípe, gerando revolta e mobilização da comunidade local.

Segundo relatos dos moradores, a estrutura foi colocada por um homem que se apresenta como proprietário da área e afirma que não permitirá mais a passagem pelo caminho histórico que liga o condomínio à faixa litorânea. A atitude, considerada arbitrária e potencialmente ilegal, acendeu o alerta entre os residentes, que imediatamente acionaram a administração do condomínio.

A gestão condominial, em conjunto com os moradores, já protocolou denúncias formais junto à Prefeitura de Camaçari e aos órgãos ambientais competentes, exigindo a apuração rigorosa do caso. A principal reivindicação é que o suposto proprietário apresente documentos que comprovem a posse legítima do terreno, além das licenças ambientais e o alvará de construção exigidos por lei.

A comunidade cobra transparência das autoridades e o cumprimento da legislação que garante o acesso público às praias — um direito constitucional frequentemente ameaçado por ações privadas que ignoram o interesse coletivo.

Enquanto aguardam uma resposta oficial, os moradores permanecem mobilizados e denunciam o que consideram uma tentativa de privatização indevida de um espaço público. O caso levanta questões sobre a fiscalização do uso do solo na região e sobre o papel do poder público na proteção dos direitos da população.

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Meio Ambiente

Projeto apoiado pela Embasa recupera nascentes no oeste baiano  

Ações acontecem na microbacia do córrego do Borrachudo, em Cotegipe

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Em mais uma iniciativa de incentivo à sustentabilidade e à preservação ambiental, a Embasa uniu esforços ao projeto Nascentes
Fotos: Ascom/Embasa

Em mais uma iniciativa de incentivo à sustentabilidade e à preservação ambiental, a Embasa uniu esforços ao projeto Nascentes do Oeste para recuperar 20 nascentes na cabeceira do córrego do Borrachudo, no município de Cotegipe.  

Para reduzir o assoreamento do córrego, a Embasa implantou nove caixas de infiltração em locais identificados como fontes de sedimentos. Essas estruturas, chamadas de barraginhas, foram projetadas para controlar a intensidade e o volume das enxurradas, prevenindo a erosão do solo e a formação de voçorocas, que são grandes buracos no solo causados pela erosão.   

De acordo com o gerente regional da Embasa, Marcos Rogério Moreira, as barraginhas são essenciais para a captação da água da chuva, permitindo sua infiltração no solo e contribuindo para a revitalização do lençol freático. “Essa ação resultará em um aumento no fluxo de água das nascentes, além de promover a conservação do solo e da água, proporcionando uma série de benefícios socioambientais”, afirmou.  

Além das caixas de retenção, a Embasa colaborou com o cercamento de três quilômetros de área de proteção permanente para proteger a vegetação e restringir a presença de gado na área, para pastoreio.  

A ação integrou as atividades da Semana do Cerrado, que aconteceu entre 8 e 11 de setembro, e foi realizada em parceria com a Associação de Agricultores e Irrigantes da Bahia (AIBA), a Prefeitura Municipal, por meio da Secretaria de Meio Ambiente, e os moradores da comunidade. 

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Meio Ambiente

Baixa umidade na Bahia aumenta risco de queimadas e exige atenção redobrada 

O Inema informou que, nos próximos dias, essa condição persistirá em cidades do Oeste, Vale do São Francisco, Sudoeste, Chapada Diamantina e Norte do estado

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O serviço de meteorologia do Instituto do Meio Ambiente e Recursos Hídricos (Inema) informou que nos próximos dias a baixa umidade
Foto: Ascom/Inema

O serviço de meteorologia do Instituto do Meio Ambiente e Recursos Hídricos (Inema) informou que nos próximos dias a baixa umidade que atinge a Bahia, persistirá em cidades do Oeste, Vale do São Francisco, Sudoeste, Chapada Diamantina e Norte do estado. 

Essa condição é causada pela influência de um sistema de alta pressão, que torna o tempo mais estável, deixa o céu com poucas nuvens e favorece a elevação da amplitude térmica, além da redução de vapor d’água na atmosfera. 

 “Esse sistema favorece a elevada da amplitude térmica (diferença entre as temperaturas máximas e mínimas), que tornam madrugadas e início do dia mais frio e tardes quentes, além da redução do vapor d’água na atmosfera e baixa umidade relativa do ar na maioria das regiões do estado”, explicou a meteorologista Cláudia Valéria. 

De acordo com Cláudia, a condição deve se manter. “A baixa umidade nessas regiões do estado, deve permanecer predominando ao longo dos próximos 14 dias”, destacou. 

A condição pode agravar condições respiratórias como asma e bronquite, além de causar desconfortos gerais, como irritação nos olhos e ressecamento das vias respiratórias. Por isso, é recomendável adotar medidas preventivas, como manter-se hidratado, utilizar umidificadores e evitar atividades físicas intensas durante as horas mais quentes do dia. 

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Risco ambiental 

Além dos riscos à saúde, quando se consideram os elementos ambientais isoladamente, a baixa umidade é um dos mais importantes fatores na propagação das queimadas nas épocas secas. Por isso, o Inema reforça a orientação de não utilizar fogo para limpeza de terrenos e áreas agrícolas neste período, já que a combinação de calor, secura e vegetação seca facilitam o alastramento das chamas. 

Além disso, o Governo do Estado publicou a Portaria nº 33.788 de 16 de setembro, que suspende a emissão das Declarações de Queima Controlada (DQC), e os efeitos das emitidas antes da publicação da mesma. A medida busca conter o uso do fogo e reduzir os riscos de incêndios florestais. 

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