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Meio Ambiente

Caravana da Reserva da Biosfera chega a Andaraí e Mucugê 

A comunidade pôde conhecer os benefícios que a criação da Reserva pode trazer

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A proposta da Reserva da Biosfera da Chapada Diamantina (RBCD) vem conciliar o modo de vida humano e a natureza por meio da ciência,
Foto: Ascom/Sema

A proposta da Reserva da Biosfera da Chapada Diamantina (RBCD) vem conciliar o modo de vida humano e a natureza por meio da ciência, da cultura e da sustentabilidade, valorizando um território de alta relevância ambiental. Esses foram alguns dos pontos abordados durante os diálogos em Andaraí, na manhã desta segunda-feira (18). 

Durante os diálogos realizados na sede do Consórcio Chapada Forte, no centro de Andaraí, a coordenadora da Secretaria do Meio Ambiente do Estado da Bahia (Sema), Carolina Prudente, falou sobre o reforço que a região ganha com esse reconhecimento. “A nossa proposta em relação à Reserva da Biosfera é que, para além das Unidades de Conservação já existentes no território, sejam elas federais, estaduais ou municipais, a Reserva represente mais uma camada de cuidado, atenção e conservação. Isso porque a Chapada Diamantina reúne recursos naturais, história e cultura que formam a identidade da região. O objetivo é garantir que esses atributos ambientais, culturais, sociais e históricos permaneçam preservados para as futuras gerações”, pontuou. 

A comunidade pôde conhecer, por meio da apresentação feita pela equipe da Sema, os benefícios que a criação da Reserva pode trazer: reconhecimento internacional pela UNESCO, integração de políticas públicas, estímulo à economia sustentável, conservação integrada e participativa, além do fomento à educação, ciência e inovação. 

“Com o reconhecimento de um território pela Reserva da Biosfera, há um reforço significativo nas ações sociais e ambientais, promovendo uma relação mais harmônica com a natureza. Esse é um reconhecimento internacional de um território relevante para a preservação da biodiversidade e da cultura, com características singulares dentro do estado da Bahia”, frisou Fábio Lima, biólogo e vice-coordenador nacional do Programa de Postos Avançados da Reserva da Biosfera da Mata Atlântica. 

Na parte da tarde, as escutas foram realizadas na Associação Comercial e Turística do município de Mucugê (ACTM), com participação de empresários, da gestão municipal e da comunidade local, tanto de forma presencial quanto online. A caravana, que tem como objetivo informar, escutar e sensibilizar, conta com a presença de Melissa Branco, representante da Rede de Mulheres para Biodiversidade da América Latina e Caribe. Para ela, a escuta da sociedade civil e dos povos tradicionais é um passo fundamental no processo de criação da RBCD. 

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“O processo de escuta livre, prévia e informada, é essencial para avançar na construção de ações que respeitem os direitos dos povos indígenas e afrodescendentes. Esse marco de ação foi construído a várias mãos, inspirado na OIT 169 e em políticas internacionais, garantindo que qualquer iniciativa nos territórios tenha consulta e consentimento dos povos locais. Assim, eles podem participar plenamente da gestão e governança da reserva, fortalecendo a participação das comunidades e valorizando seus modos de vida.” 

O brigadista voluntário Joabe Pires participou da escuta e reforçou a importância do encontro. “É importante estarmos aqui para somar e fazer acontecer, afinal preservar nossa reserva e cuidar dos nossos biomas é fundamental.” 

Os presentes também foram informados sobre a estrutura que deve compor cada Reserva da Biosfera, formada por três zonas interligadas: as áreas-núcleo, destinadas à proteção integral da natureza e que podem incluir Unidades de Conservação já existentes; as zonas de amortecimento, onde só são admitidas atividades que não causem impactos às áreas-núcleo; e as zonas de transição, planejadas de forma participativa para garantir o uso sustentável dos recursos naturais. 

Próximos diálogos 

A equipe da Caravana da RBCD segue promovendo diálogos nos municípios da Chapada Diamantina. Nesta terça-feira (19), será a vez de Rio de Contas, seguido por Ibicoara (20), Seabra (21), Morro do Chapéu (22), finalizando em Miguel Calmon (23). 

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Meio Ambiente

Moradores denunciam bloqueio ilegal de acesso à praia em Camaçari

O acesso utilizado pelos moradores do Condomínio Aldeias de Jacuípe foi bloqueado de forma abrupta e sem aviso prévio

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sem aviso prévio bloqueou, nesta sexta-feira (10), o acesso tradicional à praia utilizado há décadas pelos moradores

Uma cerca de zinco instalada de forma abrupta e sem aviso prévio bloqueou, nesta sexta-feira (10), o acesso tradicional à praia utilizado há décadas pelos moradores do Condomínio Aldeias de Jacuípe, gerando revolta e mobilização da comunidade local.

Segundo relatos dos moradores, a estrutura foi colocada por um homem que se apresenta como proprietário da área e afirma que não permitirá mais a passagem pelo caminho histórico que liga o condomínio à faixa litorânea. A atitude, considerada arbitrária e potencialmente ilegal, acendeu o alerta entre os residentes, que imediatamente acionaram a administração do condomínio.

A gestão condominial, em conjunto com os moradores, já protocolou denúncias formais junto à Prefeitura de Camaçari e aos órgãos ambientais competentes, exigindo a apuração rigorosa do caso. A principal reivindicação é que o suposto proprietário apresente documentos que comprovem a posse legítima do terreno, além das licenças ambientais e o alvará de construção exigidos por lei.

A comunidade cobra transparência das autoridades e o cumprimento da legislação que garante o acesso público às praias — um direito constitucional frequentemente ameaçado por ações privadas que ignoram o interesse coletivo.

Enquanto aguardam uma resposta oficial, os moradores permanecem mobilizados e denunciam o que consideram uma tentativa de privatização indevida de um espaço público. O caso levanta questões sobre a fiscalização do uso do solo na região e sobre o papel do poder público na proteção dos direitos da população.

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Meio Ambiente

Projeto apoiado pela Embasa recupera nascentes no oeste baiano  

Ações acontecem na microbacia do córrego do Borrachudo, em Cotegipe

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Em mais uma iniciativa de incentivo à sustentabilidade e à preservação ambiental, a Embasa uniu esforços ao projeto Nascentes
Fotos: Ascom/Embasa

Em mais uma iniciativa de incentivo à sustentabilidade e à preservação ambiental, a Embasa uniu esforços ao projeto Nascentes do Oeste para recuperar 20 nascentes na cabeceira do córrego do Borrachudo, no município de Cotegipe.  

Para reduzir o assoreamento do córrego, a Embasa implantou nove caixas de infiltração em locais identificados como fontes de sedimentos. Essas estruturas, chamadas de barraginhas, foram projetadas para controlar a intensidade e o volume das enxurradas, prevenindo a erosão do solo e a formação de voçorocas, que são grandes buracos no solo causados pela erosão.   

De acordo com o gerente regional da Embasa, Marcos Rogério Moreira, as barraginhas são essenciais para a captação da água da chuva, permitindo sua infiltração no solo e contribuindo para a revitalização do lençol freático. “Essa ação resultará em um aumento no fluxo de água das nascentes, além de promover a conservação do solo e da água, proporcionando uma série de benefícios socioambientais”, afirmou.  

Além das caixas de retenção, a Embasa colaborou com o cercamento de três quilômetros de área de proteção permanente para proteger a vegetação e restringir a presença de gado na área, para pastoreio.  

A ação integrou as atividades da Semana do Cerrado, que aconteceu entre 8 e 11 de setembro, e foi realizada em parceria com a Associação de Agricultores e Irrigantes da Bahia (AIBA), a Prefeitura Municipal, por meio da Secretaria de Meio Ambiente, e os moradores da comunidade. 

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Meio Ambiente

Baixa umidade na Bahia aumenta risco de queimadas e exige atenção redobrada 

O Inema informou que, nos próximos dias, essa condição persistirá em cidades do Oeste, Vale do São Francisco, Sudoeste, Chapada Diamantina e Norte do estado

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O serviço de meteorologia do Instituto do Meio Ambiente e Recursos Hídricos (Inema) informou que nos próximos dias a baixa umidade
Foto: Ascom/Inema

O serviço de meteorologia do Instituto do Meio Ambiente e Recursos Hídricos (Inema) informou que nos próximos dias a baixa umidade que atinge a Bahia, persistirá em cidades do Oeste, Vale do São Francisco, Sudoeste, Chapada Diamantina e Norte do estado. 

Essa condição é causada pela influência de um sistema de alta pressão, que torna o tempo mais estável, deixa o céu com poucas nuvens e favorece a elevação da amplitude térmica, além da redução de vapor d’água na atmosfera. 

 “Esse sistema favorece a elevada da amplitude térmica (diferença entre as temperaturas máximas e mínimas), que tornam madrugadas e início do dia mais frio e tardes quentes, além da redução do vapor d’água na atmosfera e baixa umidade relativa do ar na maioria das regiões do estado”, explicou a meteorologista Cláudia Valéria. 

De acordo com Cláudia, a condição deve se manter. “A baixa umidade nessas regiões do estado, deve permanecer predominando ao longo dos próximos 14 dias”, destacou. 

A condição pode agravar condições respiratórias como asma e bronquite, além de causar desconfortos gerais, como irritação nos olhos e ressecamento das vias respiratórias. Por isso, é recomendável adotar medidas preventivas, como manter-se hidratado, utilizar umidificadores e evitar atividades físicas intensas durante as horas mais quentes do dia. 

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Risco ambiental 

Além dos riscos à saúde, quando se consideram os elementos ambientais isoladamente, a baixa umidade é um dos mais importantes fatores na propagação das queimadas nas épocas secas. Por isso, o Inema reforça a orientação de não utilizar fogo para limpeza de terrenos e áreas agrícolas neste período, já que a combinação de calor, secura e vegetação seca facilitam o alastramento das chamas. 

Além disso, o Governo do Estado publicou a Portaria nº 33.788 de 16 de setembro, que suspende a emissão das Declarações de Queima Controlada (DQC), e os efeitos das emitidas antes da publicação da mesma. A medida busca conter o uso do fogo e reduzir os riscos de incêndios florestais. 

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