Economia
Balança comercial tem superávit de US$74,55 bilhões em 2024
Este é o segundo maior saldo anual positivo desde o início da série histórica, em 1989

A queda no preço de diversos produtos agrícolas e o crescimento das importações decorrente da recuperação econômica fizeram o superávit da balança comercial (exportações menos importações) cair em 2024. Segundo o Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (Mdic), o país exportou US$ 74,552 bilhões a mais do que importou no ano passado.
O resultado representa queda de 24,6% em relação a 2023, quando o saldo da balança comercial tinha batido recorde e registrado superávit de US$ 98,903 bilhões. Mesmo assim, é o segundo maior saldo anual positivo desde o início da série histórica, em 1989.
No ano passado, o país exportou US$ 337,036 bilhões, com recuo de apenas 0,8% em relação ao recorde de exportações de US$ 339,696 bilhões registrado em 2023. Em contrapartida, as importações cresceram 9% e encerraram 2024 em US$ 262,484 bilhões, contra US$ 240,793 bilhões em 2023.
Estimativas
O superávit veio acima das estimativas da pasta, que previa saldo positivo de US$ 70 bilhões para 2024. As exportações ficaram levemente acima da projeção de US$ 335,7 bilhões divulgada pela pasta em outubro. As importações encerraram o ano levemente abaixo da previsão de US$ 264,3 bilhões.
Na comparação entre volume e preços, o total de mercadorias exportadas cresceu 3% em 2024, com os preços médios caindo 3,6%, puxado principalmente pela soja e pelo milho. O volume de bens importados subiu 17,2%, impulsionado pelo crescimento do consumo decorrente da recuperação econômica. Os preços médios das mercadorias importadas recuaram 7,4%.
Pela primeira vez, o Mdic divulgou estimativas para a balança comercial do ano em janeiro. A pasta prevê que o Brasil terá superávit entre US$ 60 bilhões e US$ 80 bilhões em 2025, com as exportações ficando entre US$ 320 bilhões e US$ 360 bilhões, e as importações entre US$ 260 bilhões e US$ 280 bilhões. Tradicionalmente, a pasta divulgava as projeções para o ano a partir de abril, com revisões em julho e em outubro.
Petróleo
Na comparação entre volume e preços, o total de mercadorias exportadas cresceu 3% em 2024, com os preços médios caindo 3,6%, puxados principalmente pela soja e pelo milho. O volume de bens importados subiu 17,2%, impulsionado pelo crescimento do consumo decorrente da recuperação econômica. Os preços médios das mercadorias importadas recuaram 7,4%.
Na divisão por produtos, o petróleo bruto tomou o lugar da soja entre as maiores exportações brasileiras em 2024. No ano passado, o valor exportado subiu 5,2%, com o volume embarcado aumentando 10,1%, e o preço médio caindo 4,4%. As exportações de soja recuaram 19,4% em valor, com o volume caindo 3% e o preço médio, 16,9%.
Com o milho, o desempenho foi ainda pior no ano passado. O valor exportado recuou 39,9%, com o volume embarcado desabando 28,8%, e os preços caindo 15,6%. Tanto a soja como o milho sofreram com as condições climáticas no ano passado, marcado por enchentes na Região Sul e forte seca no Sudeste e no Centro-Oeste.
Dezembro
No resultado de dezembro, a balança comercial teve superávit de US$ 4,803 bilhões, com queda de 48,5% em relação a dezembro de 2023, quando o resultado tinha ficado positivo em US$ 9,323 bilhões. As exportações somaram US$ 24,904 bilhões, com queda de 13,5% em relação a dezembro de 2023. As importações totalizaram US$ 20,101 bilhões, com alta de 3,3% na mesma comparação.
Assim como ao longo do segundo semestre de 2024, a combinação de queda no preço das commodities (bens primários com cotação internacional), de menor safra e de alta nas importações provocada pelo aumento do consumo influenciou o saldo comercial. Em dezembro, o volume de mercadorias exportadas caiu 8,8%, com o preço médio recuando 5% na comparação com o mesmo mês de 2023.
Apenas na agropecuária, o volume de exportações caiu 20,4% em dezembro em relação a dezembro de 2023, com destaque para soja, milho e café. O preço médio recuou 3,8%. Na indústria extrativa, o volume despencou 19,4%, e o preço médio despencou 18,4%, impulsionado tanto pela queda nas exportações mensais de petróleo e de minério de ferro.
Em relação às importações, o volume de mercadorias compradas subiu 8%, com o preço médio caindo 6,6% em relação a dezembro de 2023. Os principais destaques foram motores não elétricos, partes e acessórios de veículos automotivos e medicamentos.
Fonte: Agência Brasil

Economia
Startups do Hub da Construção levam inovação ao Seminário Imobiliário do CRECI
Nove startups vinculadas ao Hub estarão presentes no seminário

O Hub da Construção do Sinduscon Bahia marca presença no Seminário Imobiliário do CRECI, que acontece nos dias 11 e 12 de setembro, em Salvador. O evento conta com um espaço especialmente dedicado às startups do Hub, que irão apresentar soluções voltadas ao mercado imobiliário, aproximando o setor de ideias que unem tecnologia, criatividade e visão de futuro.
Criado a partir de uma parceria entre o *Sinduscon-BA e o CREA-BA, o Hub nasceu com 10 startups. Para o presidente do Sinduscon-BA, Alexandre Landim, essa evolução demonstra a força da inovação no setor. “No início, tínhamos apenas 10 startups. Hoje, já são 30 empresas que trazem soluções inovadoras e alinhadas às demandas do mercado. Essa trajetória mostra a força do ecossistema de inovação que estamos construindo juntos, unindo a tradição do setor imobiliário à visão de futuro da construção”, afirma Landim.
Nove startups vinculadas ao Hub estarão presentes no seminário: Appi Movi, RS Tek, Casaes Automação, Epra, Cambuí, Seu Agente IA, Aço Motriz/Box Acessível, Hive e EAP.
“A participação das empresas reforça o compromisso do Sinduscon Bahia em fortalecer o ecossistema de inovação da construção, criando pontes entre a tradição do setor e as novas forças que surgem para transformá-lo”, ratifica o presidente do Sinduscon-BA.
Economia
Maratá vai reativar Moinho de Trigo no Porto de Ilhéus
Com previsão de operação em julho de 2026, unidade terá capacidade para processar 144 mil toneladas de trigo por ano

O grupo Maratá expande sua atuação na região Nordeste ao investir R$ 129 milhões na reativação do Moinho de Trigo no Porto de Ilhéus, na Bahia. A nova unidade industrial terá capacidade instalada para processar 144 mil toneladas de trigo por ano e a previsão é que a operação comece em julho de 2026. O empreendimento será especializado na moagem de trigo e produção de derivados, com previsão de gerar 80 empregos diretos e 100 indiretos. O anúncio do investimento foi feito pelo diretor Geral do Grupo Maratá, Frank Vieira, durante audiência com o secretário de Desenvolvimento Econômico (SDE), Angelo Almeida, que o recebeu nesta terça-feira (09).
“Este é mais um investimento atraído para o interior do estado, que vai gerar emprego e renda para o povo baiano. O Grupo Maratá é uma das maiores empresas brasileiras do setor alimentício, com forte presença nacional, e será um elo fundamental para a cadeia agroindustrial de alimentos. A implantação do moinho auxilia na verticalização produtiva e fortalece a cadeia do trigo. A instalação em área contígua ao Porto do Malhado trará vantagens logísticas ao empreendimento.”, afirma Angelo Almeida.
De acordo com o diretor Geral Frank Vieira, além do mercado agro, a intenção do Grupo Maratá é atender também as fábricas de rações. Ele destaca que a Bahia é o maior consumidor do Nordeste. “A produção desse moinho vai ser toda dedicada ao consumo baiano, que tem um consumo muito alto de farinha de trigo. Existe um déficit na Bahia desta produção e esse foi o principal motivo de nos instalarmos no estado. Além disso, o trigo gera um subproduto, que é a ração animal e a gente enxergou que a região Sul é estratégica, por isso, escolhemos nos instalar em Ilhéus”, diz.
O diretor Geral do Grupo Maratá afirma ainda que existe um estudo para a instalação de uma segunda fase, já que a Bahia é logisticamente muito bem localizada para atender outras regiões.
Economia
Sinduscon-BA debate impacto da inteligência artificial na vida e nos negócios
Foram apresentados exemplos práticos do dia a dia e experiências de startups do setor

Na última sexta-feira (5), o Sindicato da Indústria da Construção do Estado da Bahia (Sinduscon-BA) realizou mais uma edição da Sexta da Construção, com o tema A inteligência em nossas vidas: a revolução silenciosa em nossas rotinas pessoais e nas empresas”.
O encontro contou com a participação de Will Rocha, cofundador da Hive Inteligência Artificial, e Vinícius Melo, engenheiro de software e arquiteto de soluções da startup Seu Agente IA.
Os especialistas mostraram como a inteligência artificial já está transformando, de forma muitas vezes imperceptível, tanto a vida pessoal quanto o mundo dos negócios. Foram apresentados exemplos práticos do dia a dia e experiências de startups do setor, destacando aplicações que vão desde o aumento da produtividade com a eliminação de tarefas repetitivas até o aprimoramento da segurança urbana e a eficiência no atendimento empresarial.
Durante o debate, Will destacou que a tecnologia pode substituir algumas funções, mas também cria novas oportunidades:
“A IA pode até tirar um emprego, mas vai trazer outros. Precisamos nos adaptar — foi assim com quase todas as inovações que chegaram ao mercado de trabalho”, afirmou Will.
Já Vinícius fez um alerta sobre os desafios do uso da tecnologia, sobretudo nas redes sociais: “Estamos sendo impactados pela IA principalmente nos algoritmos de recomendação, que alimentam sistemas e anúncios. Esse processo pode gerar alienação, por isso é fundamental um uso mais responsável e ético das redes sociais.”
O objetivo do encontro foi oferecer aos participantes uma visão acessível e prática de como incorporar a inteligência artificial de forma consciente, gerando mudanças positivas em hábitos, estratégias e resultados.
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