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Educação

Bahia Alfabetizada mobiliza 348 municípios pela aprendizagem na idade certa

Seminário estadual reuniu, nesta terça (26), na sede da UPB, em Salvador, representantes municipais em defesa da alfabetização

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O Seminário Estadual Bahia Alfabetizada reuniu, nesta terça-feira (26), na sede da União dos Municípios da Bahia (UPB), em Salvador,
Foto: Matheus Landim/GOVBA

O Seminário Estadual Bahia Alfabetizada reuniu, nesta terça-feira (26), na sede da União dos Municípios da Bahia (UPB), em Salvador, representantes de 348 municípios baianos em um grande movimento em defesa da alfabetização. Dividido em dois turnos, o encontro teve como foco o Compromisso Nacional Criança Alfabetizada e o Programa Bahia Alfabetizada, sancionado em agosto deste ano pelo Governo do Estado, por meio da Lei nº 25.668/2025.

A programação contemplou a apresentação dos resultados do Indicador Criança Alfabetizada e o lançamento de um plano emergencial de 10 semanas, que será aplicado em todo o território baiano para intensificar o processo de ensino e aprendizagem antes da próxima avaliação nacional, marcada para novembro deste ano.

A iniciativa promoveu um espaço de diálogo entre prefeitos, secretários municipais de Educação, representantes de universidades, Ministério Público, Assembleia Legislativa e diferentes instituições parceiras, em um esforço conjunto para garantir que todas as crianças aprendam a ler e escrever na idade certa.

A secretária da Educação da Bahia, Rowenna Brito, falou sobre os desafios da alfabetização no estado, enfatizando a importância da realização desse encontro e sobre o empenho do Estado em atingir a meta de 65% das crianças alfabetizadas.  “O governo estadual, em colaboração com a UPB, está oferecendo apoio aos municípios, buscando identificar e atender às suas necessidades, seja em infraestrutura física ou na formação de professores. A garantia dos 200 dias letivos é crucial, assim como a alfabetização na idade adequada, até os sete anos, para evitar impactos negativos no desenvolvimento das crianças”, disse.

Presidente da UPB, Wilson Cardoso, ressaltou a necessidade de união entre Estado e municípios para enfrentar os desafios da educação pública. “Já avançamos muito em infraestrutura escolar. Agora, o dever principal é garantir a alfabetização das nossas crianças na idade certa. Os dados revelam um cenário desafiador, mas também nos convocam a agir em conjunto, com determinação e responsabilidade”, advertiu.

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O município de Amélia Rodrigues conquistou o destaque nacional na alfabetização. Mesmo sendo referência, a secretária de Educação do município, Gilmara dos Santos Belmon Bonfim, enfatizou que os desafios são contínuos e o trabalho vai seguir sendo aprimorado. “Amélia Rodrigues foi ouro na alfabetização, mas sabemos que esse é apenas o primeiro passo. Mais do que números, queremos garantir que todas as crianças tenham o direito de aprender e de serem alfabetizadas. Por isso, temos investido em formação continuada para os docentes, em assistentes de classe nos anos iniciais e em planejamento em rede”, afirmou.

Bahia Alfabetizada

O governo estadual sancionou, em agosto, a Lei nº 25.668/2025 que estabelece o Programa Bahia Alfabetizada. O ato é mais uma ação para fortalecer o regime de colaboração entre o Estado e os 417 municípios baianos em uma união de esforços na busca pela alfabetização das crianças na idade adequada e de reforço no combate ao analfabetismo.

Também participaram do seminário representantes do Tribunal de Contas dos Municípios, do Ministério Público, da Undime-BA, do Sistema Fieb/Sesi e do Sindicato dos Trabalhadores em Educação do Estado da Bahia (APLB), reforçando o caráter de articulação institucional e política da iniciativa.

Educação

Bahia forma cerca de 29 mil novos técnicos em cerimônia histórica

Evento no Estádio de Pituaçu celebrou a conclusão de cursos da Educação Profissional e Tecnológica, reforçando inclusão e desenvolvimento econômico

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A Bahia celebrou, nesta sexta-feira (12), a formatura de aproximadamente 29 mil estudantes da Educação Profissional e Tecnológica.
Foto: Joá Souza/GOVBA

A Bahia celebrou, nesta sexta-feira (12), a formatura de aproximadamente 29 mil estudantes da Educação Profissional e Tecnológica. A cerimônia principal ocorreu no Estádio de Pituaçu, em Salvador, reunindo 5.128 concluintes da capital e da Região Metropolitana. Simultaneamente, outros 24,5 mil estudantes colaram grau em municípios do interior do estado.

A iniciativa, organizada pela Secretaria da Educação do Estado, reforça a educação profissional como estratégia de inclusão social, geração de oportunidades e fortalecimento da economia. Os novos técnicos ingressam no mercado de trabalho com formação alinhada às demandas produtivas do estado.

Entre os formandos está Iatusa Gomes, técnica em nutrição, que destacou a importância da educação pública gratuita. “Estou muito emocionada por conseguir essa formação. Quero levar esse conhecimento adiante e contribuir para a formação de outras pessoas”, afirmou.

Jucélia Torres, do curso de logística, ressaltou os impactos diretos na carreira. “Esse curso abriu portas para mim. Consegui estagiar e fui efetivada na área em que desejava atuar. Para minha vida profissional, essa formação foi fundamental”, disse.

Representando o governador Jerônimo Rodrigues, o vice-governador Geraldo Júnior destacou o simbolismo do momento. “A educação é um eixo central para o desenvolvimento econômico, social e estrutural de qualquer nação. Investir em educação é investir no futuro”, afirmou.

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Patrono da turma, o senador Jaques Wagner reforçou o papel da formação técnica na ampliação de perspectivas. “Este é um olhar para um futuro melhor. A formação técnica possibilita sonhar, ingressar no mundo do trabalho e avançar para a universidade”, declarou.

Para a secretária da Educação, Rowenna Brito, os resultados refletem uma política pública contínua. “Este é o fruto dos investimentos em educação profissional, na infraestrutura das escolas e na valorização dos professores. A Bahia, que já é a segunda maior rede de educação profissional presencial do Brasil, celebra hoje a formação de milhares de estudantes preparados para contribuir com o desenvolvimento do estado”, concluiu.

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Educação

Governo do Estado inaugura obras de modernização e ampliação do CEEP do Chocolate

Escola técnica recebeu R$ 33 milhões em investimentos e amplia capacidade para 2,5 mil estudantes em Ilhéus

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neste sábado (6), a ampliação e modernização do Centro Estadual de Educação Profissional (CEEP) do Chocolate Nelson Schaun
Foto: Amanda Ercília/GOVBA

Em uma agenda dedicada à educação, o governador Jerônimo Rodrigues entregou, neste sábado (6), a ampliação e modernização do Centro Estadual de Educação Profissional (CEEP) do Chocolate Nelson Schaun, em Ilhéus, no Sul da Bahia. A unidade escolar recebeu investimento de R$ 33 milhões, distribuídos entre obras, equipamentos e mobiliário. Na ocasião, o governador também autorizou a Secretaria da Educação (SEC) a construir o Colégio Estadual Indígena Tupinambá de Abaeté e o Colégio Estadual Indígena Tupinambá Amotara, na aldeia Itapuã.

“Aqui não é apenas a inauguração de um prédio escolar, é também a possibilidade de a comunidade juvenil sonhar. Queremos que os jovens tenham oportunidade de um grande futuro”, afirmou o governador.

O CEEP do Chocolate Nelson Schaun ganhou 24 salas de aula climatizadas, cinco salas para usos diversos, teatro com capacidade para 200 pessoas, restaurante estudantil, piscina semiolímpica, campo de futebol society com pista de atletismo, além de quadra reformada, biblioteca ampliada e novos espaços de convivência. A requalificação amplia as possibilidades de formação técnica para os jovens da região.

Após a reforma, a capacidade da escola passou de 1.200 para 2.500 alunos. Além do ensino regular, são oferecidos cursos técnicos em Agroindústria, Análises Clínicas, Eletromecânica, Eletrotécnica, Guia de Turismo, Hospedagem, Logística, Recursos Humanos e Teatro. Para a secretária da Educação, Rowenna Brito, o equipamento modernizado reforça a estratégia da Bahia de integrar o ensino médio à educação profissional.

“Uma escola que dialoga com o cacau, utilizando o arranjo produtivo do território, fortalecendo a educação profissional e ampliando as oportunidades de aprendizagem para nossos estudantes. Uma entrega importante para que a educação da Bahia continue avançando”, destacou a secretária.

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Ana Cláudia, de 19 anos, estudante do 1º ano do curso de Agroindústria, comemorou a transformação: “Um espaço bom, bem aconchegante, com ótimo ensino. Almoço, café da manhã. É um lugar bom, nos incentiva a estudar, a querer saber mais”.

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Educação

Plano de Reestruturação da Escola Politécnica da UFBA gera reação e pedidos de suspensão 

Docentes e estudantes contestam falta de estudos técnicos e transparência no projeto que prevê divisão da unidade e uso restrito do prédio anexo

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O Plano de Reestruturação da Escola Politécnica (PREP) da Universidade Federal da Bahia enfrenta forte resistência interna.

O Plano de Reestruturação da Escola Politécnica (PREP) da Universidade Federal da Bahia enfrenta forte resistência interna. Segundo documento assinado por 95 dos 189 docentes da unidade, o processo que criou o PREP avançou sem o quórum exigido pelo regimento e sem estudos técnicos ou financeiros que justificassem a divisão. 

O plano prevê transformar a escola em três estruturas administrativas, destinando o prédio anexo apenas a uma parcela da Politécnica, e não à comunidade como um todo. Para os críticos, as votações ocorreram com maioria simples e registros incompletos, comprometendo a transparência. Eles também alertam para a ausência de análise sobre os impactos nos cursos que permanecerão no prédio original, o que colocaria em risco o funcionamento e a sustentabilidade da unidade. 

Caso avance, o projeto beneficiará uma pequena parcela da EPUFBA em detrimento do conjunto. Dos 13 cursos de graduação, apenas cinco utilizarão o novo prédio anexo, cuja conclusão está prevista com recursos do PAC (Programa de Aceleração do Crescimento) do Governo Federal. 

Há preocupação com o prédio principal, que já depende de recursos limitados, e com o uso do anexo. Embora concebido originalmente para atender toda a comunidade acadêmica, conforme estudo de viabilidade técnica e financeira realizado em 2019, a atual gestão pretende destinar o espaço apenas às duas novas unidades. 

Estudantes também se mobilizam contra o projeto, alegando que a reestruturação prejudica a coletividade, já que a maioria continuará no prédio antigo, que necessita urgentemente de reformas. 

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Docentes e estudantes pedem que o Conselho Universitário suspenda e reavalie o processo, com debate amplo, dados públicos e respeito às normas internas, evitando um projeto considerado excludente. 

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