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Economia

Agroindústria transforma a vida de agricultores familiares no Litoral Norte

A unidade tem capacidade de processar seis toneladas de frutas e faz a diferença também na vida de outras dezenas de famílias de oito municípios

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fortalecem desde a base de produção até a comercialização de produtos como as polpas de frutas produzidas na agroindústria da  
Fotos: Geraldo Carvalho Ascom/CAR

Fundada em 1986, no município de Inhambupe, localizado no território de identidade Litoral Norte e Agreste Baiano, a Cooperativa Agropecuária Mista da Região de Alagoinhas (Coopera), que possui aproximadamente 700 famílias cooperadas e uma loja própria no centro do município, está vivendo uma revolução, a partir de políticas públicas que qualificam e fortalecem desde a base de produção até a comercialização de produtos como as polpas de frutas produzidas na agroindústria da cooperativa. 

A agroindústria de beneficiamento de frutas, implantada pelo Governo do Estado, por meio da Companhia de Desenvolvimento e Ação Regional (CAR), vinculada à Secretaria de Desenvolvimento Rural (SDR), com capacidade de processar seis toneladas de frutas, está fazendo a diferença não só na vida das famílias cooperadas, mas também de outras dezenas de famílias de oito municípios, que passaram a ter a garantia de comercialização daquilo que produzem. 

O diretor-presidente da Coopera, José Adilson de Souza, afirma que essas ações já renderam um aumento de cerca de 20% na renda das famílias e a expectativa é aumentar ainda mais. “Esse projeto entregue à cooperativa pela CAR, tem trazido muito impacto positivo na vida das nossas famílias cooperadas. A gente consegue fazer a captação das frutas e transformar aqui em polpas, entregando aos mercados institucionais e convencionais, gerando renda e melhorando a qualidade de vida das famílias. Isso tem sido muito importante na vida dos nossos agricultores familiares”. 

José Adilson ressalta que o Governo do Estado tem sido um parceiro muito forte, não só na viabilização da unidade polivalente de produção de polpas de frutas, com equipamentos, mas também através da assistência técnica. 

Mix de produtos

Atualmente, são produzidas polpas de frutas de 16 sabores, a exemplo de umbu, maracujá, goiaba, abacaxi, acerola e manga, comercializadas por meio dos programas nacionais de Alimentação Escolar (PNAE) e de Aquisição de Alimentos (PAA). Toda a matéria-prima é fruto da produção de agricultores e agricultoras familiares de oito municípios baianos. Em breve, as polpas serão disponibilizadas também para a venda em freezers personalizados da cooperativa, em mercados dos municípios. 

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A Coopera comercializa também feijão, farinha, ovos, legumes, verduras e leite in natura. Uma diversidade de produtos, que são comercializados nos mercados convencional e institucional. 

O agricultor familiar e cooperado, Cosme Silva Santos, que vive no Povoado de Saquinho, em Inhambupe, e tem como carro-chefe as produções de goiaba e laranja, destaca a importância da assistência técnica, que trouxe mais conhecimento para o processo de produção e manejo das frutas, e da agroindústria, que garante o escoamento da produção. 

“Esses investimentos foram maravilhosos para a gente produzir e fornecer os nossos produtos para processar e transformar em polpas de frutas, que são fornecidas às escolas, creches e para quem compra direto da fábrica, além de gerar uma renda sustentável para a minha família. É muito importante o Governo estar olhando para o agricultor, para dar uma sustentabilidade à sua família e também para os nossos jovens, como meu filho, que trabalha comigo. Se a gente dá esse conhecimento a nossos filhos, eles não precisam sair para aventurar a vida em outro canto”, enfatiza Cosme. 

Investimentos 

Os recursos destinados a Coopera incluíram ainda a elaboração e o acompanhamento de plano de negócio/gestão, implementação do plano de comunicação e marketing, serviço de assessoria técnica rural (Ater), além da aquisição de kits de colheita de citrus e kits para tratos culturais.  

Apoio a outros sistemas produtivos 

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A cooperativa também recebeu investimentos para o sistema produtivo da bovinocultura de leite, por meio da viabilização de inseminação artificial, aquisição de mudas de palma e equipamentos para o resfriamento de leite. A Coopera passou a contar ainda com patrulha mecanizada (trator), veículo tipo utilitário, caminhão com carroceria baú refrigerado e máquinas e equipamentos. 

Economia

Famílias baianas que consomem até 80 kWh já se beneficam do ICMS zero nas contas de luz 

Medida, anunciada pelo Governo do Estado, beneficia cerca de 1,8 milhão de famílias, alcançando mais de 6,18 milhões de baianos 

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Já está em vigor a isenção de ICMS nas contas de luz para as famílias baianas que consomem até 80 kWh/mês, medida anunciada
Foto: Divulgação

Já está em vigor a isenção de ICMS nas contas de luz para as famílias baianas que consomem até 80 kWh/mês, medida anunciada no início de julho pelo Governo do Estado. De acordo com a Secretaria da Fazenda (Sefaz-BA) o ICMS zero já começou a incidir nas faturas fechadas a partir do último dia 5. A medida ampliou a faixa de isenção do imposto estadual, que antes já não era cobrado sobre as contas de até 50 kwh/mês. Cerca de 1,8 milhão de famílias no estado se enquadram no novo benefício, que alcança mais de 6,18 milhões de baianos. A alteração, ainda segundo a Sefaz-Ba, representa uma renúncia anual de mais de R$ 26 milhões.  

O número de unidades de consumo contempladas na Bahia representa 23% do total de famílias com potencial de serem beneficiadas na região Nordeste. A iniciativa baiana segue a mesma linha adotada pelo Governo Federal, que editou em junho a Medida Provisória nº 1.300/2025, simplificando o desconto na Tarifa Social de Energia Elétrica (TSEE) e passando a garantir 100% de isenção da conta para famílias inscritas no CadÚnico com renda mensal de até meio salário-mínimo por pessoa e que consomem até 80 kWh/mês. A proposta também contempla pessoas com deficiência ou idosos que recebem o Benefício de Prestação Continuada (BPC), além de indígenas e quilombolas do CadÚnico. 

Caso o consumo ultrapasse o teto de 80 kWh, será necessário pagar a diferença. Por exemplo, se a conta chegar a 100 kWh, paga-se 20 kWh no mês. Antes, os descontos eram aplicados de forma progressiva em faixas diferentes, variando de 10% a 65%, com regras específicas para quilombolas e indígenas. 

Em todo o Brasil, 17,39 milhões de famílias têm direito à nova Tarifa Social de Energia Elétrica. São mais de 60 milhões de pessoas beneficiadas pela reestruturação do setor elétrico com foco na promoção da justiça tarifária. São Paulo é a unidade da Federação com o maior número de famílias que terão desconto de 100% para o consumo de até 80 kWh mensais: 8,43 milhões de pessoas. Na sequência estão a Bahia, com 6,18 milhões de pessoas; Rio de Janeiro com 5,88 milhões; e o Ceará, com 5,42 milhões de pessoas. 

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Economia

Cargill informa aquisição de nova planta industrial na Bahia

A empresa americana, processadora de soja, fica localizada no município de Barreiras

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A empresa americana Cargill informou aquisição de nova planta industrial na Bahia ao governo do baiano em comunicado enviado à
Foto: Adenilson Nunes/GOVBA

A empresa americana Cargill informou aquisição de nova planta industrial na Bahia ao governo do baiano em comunicado enviado à Secretaria de Desenvolvimento Econômico. De acordo com a companhia, a fábrica de processamento de soja, localizada no município de Barreiras, reafirma o compromisso com o estado e com o desenvolvimento econômico e social da região.

A unidade de Barreiras tem capacidade de esmagamento, refino e envase de óleo vegetal, podendo abastecer os mercados nacional e internacional por meio da produção de farelo de soja, casca peletizada, óleo degomado e óleo refinado, além de gerar cerca de 250 empregos diretos. A aquisição soma-se aos mais de R$ 8 bilhões investidos pela Cargill no Brasil nos últimos cinco anos e ocorre no ano que a companhia celebra 60 anos de atuação no país.

“Receber essa notícia, no momento em que o presidente americano resolve aumentar sua taxação sobre produtos brasileiros, é muito importante para a economia baiana. A ampliação dos investimentos dessa gigante são fruto do trabalho sério e comprometido do time do governador Jerônimo Rodrigues. No comunicado, a Cargill afirma que a Bahia ocupa posição estratégica em suas operações e que a aquisição reforça sua estratégia de crescimento e confirma a confiança da companhia no potencial agroindustrial do Matopiba”, afirma o secretário da pasta, Angelo Almeida.

A Cargill finalizou o informe reafirmando seu compromisso com as comunidades onde está presente e agradeceu a constante parceria do governo baiano, colocando-se à disposição para realizar iniciativas conjuntas que ampliem os impactos positivos da aquisição na economia regional e no bem-estar das comunidades do Oeste baiano.

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Economia

Governo da Bahia e FIEB discutem impactos da taxação de Trump

Foi criado um grupo de trabalho para avaliar o tarifaço dos EUA e buscar novas alternativas comerciais 

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O Governo do Estado e a Federação das Indústrias do Estado da Bahia (FIEB) criaram um grupo de trabalho para discutir os possíveis
Foto: Thuane Maria/GOVBA

O Governo do Estado e a Federação das Indústrias do Estado da Bahia (FIEB) criaram um grupo de trabalho para discutir os possíveis impactos da taxação imposta pelos Estados Unidos ao Brasil, a partir de agosto, e buscar novas alternativas comerciais que protejam a economia da Bahia.  

O objetivo é indicar as estratégias mais adequadas para enfrentar a política comercial americana e construir uma agenda de trabalho positiva para assegurar os investimentos, o emprego e a renda no estado. 

A iniciativa foi definida nesta segunda-feira (14), durante reunião realizada entre o governador Jerônimo Rodrigues e o presidente da FIEB, Carlos Henrique Passos, com a presença de secretários estaduais e representantes do setor produtivo.  

Dentre os assuntos abordados na reunião, destacam-se: 

  1. A medida do presidente dos Estados Unidos gera instabilidade institucional que prejudicará sobremaneira a economia daquela nação no futuro. A postura dos EUA com mudança de regras comerciais de forma deliberada como instrumento político, buscando intervir na soberania das nações e ferindo as leis de mercado, poderá tornar o mercado daquele país pouco atrativo e confiável;
  2. As taxações afetarão a economia baiana. Atualmente, esse mercado é responsável por 8,3 % das exportações da Bahia. Nesse sentido, destacam-se os de celulose, derivados de cacau e pneus, todos eles com longas cadeias produtivas, o que reverbera no conjunto da atividade econômica estadual. Outros setores, como o petroquímico e alguns vinculados à mineração e ao agronegócio, também serão atingidos.
  3. Reconhecemos que a resposta aos EUA é necessária para tentar inibir esse tipo de prática. Entretanto, desejamos que essas taxas sejam revistas com diálogo, diplomacia e maturidade, sem um enfrentamento que possa prejudicar mais ainda a economia brasileira, do Nordeste e da Bahia.

Salvador, 14 de julho de 2025
Governo do Estado da Bahia
Federação das Indústrias do Estado da Bahia – FIEB 

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