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Cidade

Agentes de endemias combatem o Aedes aegypti com inspeções em imóveis 

Caso saiba de algum estabelecimento ou imóvel com focos de dengue, denuncie através do Fala Salvador, no número 156

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fechados e/ou abandonados da capital baiana. A iniciativa acontece após os agentes de endemias realizarem três tentativas de
Foto: Bruno Concha/Secom PMS 

Para fortalecer as ações de mobilização contra a dengue, a Secretaria Municipal da Saúde (SMS), por meio do Centro de Controle de Zoonoses (CCZ), vem promovendo a abertura de imóveis fechados e/ou abandonados da capital baiana. A iniciativa acontece após os agentes de endemias realizarem três tentativas de localização de alguns dos proprietários para abertura voluntária e posterior inspeção do local para eliminar possíveis focos e criadouros do mosquito Aedes aegypti, causador da dengue, zika e chikungunya. 

Na manhã da última sexta-feira (12), os agentes de endemias, acompanhados de guardas do Grupamento Especial de Proteção Ambiental (Gepa) da Guarda Civil Municipal (GCM) e de um chaveiro, visitaram três imóveis localizados no Distrito Sanitário de Itapagipe, na Cidade Baixa. A medida é salvaguardada pela lei federal 3.169/2023. 

A sanitarista, bióloga e chefe do Setor de Controle de Vetores e Animais Peçonhentos do CCZ, Lucrécia Rocha, conta que, antes de realizar a ação, tenta-se contato com a pessoa responsável para dar orientações e fazer a visita sem a necessidade de abertura forçada. “Essa dificuldade (de acesso aos imóveis) compromete a eficiência das ações, aumentando a predisposição a surtos e epidemias naquela localidade. Fazemos as visitas geralmente em horários diferentes, às vezes em semanas diferentes. A líder substituta do Distrito Sanitário de Itapagipe, Rosangela Correia Lima, alerta que os imóveis que estão fechados por muito tempo podem trazer riscos à saúde dos cidadãos, caso tenham materiais acumulados e inservíveis expostos a céu aberto. “São locais que podem contribuir para a proliferação do mosquito e transmissão da dengue, zika ou chikungunya”, diz. 

Os guardas municipais têm como missão fiscalizar e fazer a segurança da equipe, além de dar apoio legal na área de segurança pública. Quando o chaveiro abre o imóvel, os agentes são os primeiros a acessar o interior, fazendo a varredura do espaço como forma de garantir a segurança de todos. Em seguida, as equipes de endemias fazem a inspeção dos ambientes a serem tratados. 

O chaveiro Natanael Santos acompanhou as equipes fazendo a abertura e fechamento dos imóveis. Para ele, a iniciativa é fundamental, no que diz respeito à prevenção. “Não só o dono da casa ou os vizinhos, mas a própria população pode acabar sofrendo as consequências e a imprudência de alguns donos de imóveis que estão fechados e abandonados. Eu acredito que tem que haver consciência das pessoas para que realmente não precise chegar a esse extremo”. 

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Caso seja identificado algum estabelecimento ou imóvel com focos de dengue, é importante denunciar através do Fala Salvador, no número 156. É importante fornecer todos os detalhes relevantes do imóvel, como endereço correto e condições da estrutura, para que as autoridades possam tomar as medidas necessárias. 

Cidade

Baixa do Fiscal recebe obras de macrodrenagem para reduzir alagamentos

Intervenção conta com recursos do Novo PAC e vai beneficiar Rua Nilo Peçanha e o bairro do Uruguai 

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Toda vez que chove em Salvador, a comunidade da Baixa do Fiscal sofre com alagamentos, prejuízos e insegurança. Para enfrentar
Foto: Feijão Almeida/GOVBA

Toda vez que chove em Salvador, a comunidade da Baixa do Fiscal sofre com alagamentos, prejuízos e insegurança. Para enfrentar esse problema histórico e levar mais tranquilidade à população, o governador Jerônimo Rodrigues, acompanhado do ministro da Casa Civil, Rui Costa, autorizou nesta segunda-feira (21) o início das obras de macrodrenagem do Canal Nilo Peçanha, no âmbito do Novo PAC. Com investimento de cerca de R$ 55 milhões, a intervenção vai beneficiar diretamente áreas como a Rua Nilo Peçanha e o bairro do Uruguai, frequentemente afetados por enchentes. 

“Tem dia que a gente escuta a chuva batendo no telhado e já perde o sono. Não é só por medo da água entrar, é pela lembrança do que já se perdeu. Geladeira, cama, documento… Isso vai dando um cansaço. A gente quer viver com mais sossego”, conta a dona de casa Neli Souza, moradora da região há 18 anos. 

As obras vão abranger o trecho entre a Enseada dos Tainheiros, na região do Alagados III, até as proximidades da Feira do Curtume, na Calçada, passando pela travessia da Avenida Afrânio Peixoto. O objetivo é ampliar a capacidade de escoamento das águas pluviais, reduzir os pontos críticos de alagamento e melhorar a qualidade de vida dos moradores da Cidade Baixa. 

“O sofrimento dessa comunidade é antigo, a gente conhece as perdas que essas famílias enfrentam sempre que chove forte. Não podemos mais adiar soluções. Estamos autorizando essa obra para proteger vidas, preservar moradias e garantir dignidade. Essa é uma ação estruturante que se soma às demais intervenções urbanas em Salvador, olhando com atenção para quem mais precisa”, afirmou Jerônimo Rodrigues. 

O ministro Rui Costa também ressaltou a importância da iniciativa. “Hoje o dia está chovendo, mais do que nunca a gente vê a necessidade dessas encostas e obras também de macrodrenagem. Essas regiões sempre alagam, a comunidade sempre sofria, perdendo os seus objetos, correndo risco. Portanto, essas obras que já estão em andamento e outras que irão iniciar aqui na Nilo Peçanha vão garantir o fim dos alagamentos e a proteção das encostas e da vida das pessoas.” 

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Cidade

Obras do VLT avançam e Governo do Estado autoriza novas etapas 

O projeto segue em ritmo acelerado e entra em uma nova fase com o aditivo contratual do Lote 1, entre a Calçada e o Comércio

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As obras do Veículo Leve sobre Trilhos (VLT) seguem em ritmo acelerado e entram agora em uma nova fase. Nesta segunda-feira (21),
Foto: Feijão Almeida/GOVBA

As obras do Veículo Leve sobre Trilhos (VLT) seguem em ritmo acelerado e entram agora em uma nova fase. Nesta segunda-feira (21), o governador Jerônimo Rodrigues, acompanhado do ministro da Casa Civil, Rui Costa, assinou duas autorizações fundamentais para o avanço do projeto: o aditivo contratual do Lote 1, que compreende o trecho entre Calçada e Comércio, e o lançamento do edital de Sinalização e Telecomunicações dos Lotes 1, 2 e 3. 

“Estamos ampliando o VLT da Calçada até o Comércio, com mais seis estações, garantindo acesso facilitado a pontos como a Feira de São Joaquim, o Moinho, o Instituto do Cacau e o Porto, além de melhorar o deslocamento até o Bonfim e o Subúrbio. Também vamos licitar obras de iluminação, sinalização e instalação de câmeras ao longo do trajeto, integrando o sistema à segurança pública e à gestão de serviços da prefeitura”, afirmou o governador. 

O ministro Rui Costa destacou o impacto transformador da obra. “O VLT vai mudar a mobilidade da cidade, interligando os bairros da região portuária e dando dignidade ao povo que hoje enfrenta dificuldade para se deslocar. Vai ter um transporte público moderno, rápido, seguro e com preço acessível, permitindo que as pessoas se desloquem com conforto e mais qualidade de vida”, ressaltou. 

Nildeneia Ferreira, que trabalha como cuidadora de idosos, conta que a obra do VLT já está transformando a vida das famílias que vivem no entorno. Ela mesma, que morava em uma área em condições precárias, foi realocada para uma moradia temporária e atualmente está com o aluguel custeado pelo Governo do Estado. “A gente vivia numa situação muito difícil, era tudo muito ruim. Agora, mesmo ainda na fase da obra, já dá pra ver a diferença. Fui realocada com minha família e estamos morando com mais dignidade. A comunidade toda tá vendo essa mudança acontecer.” 

Novos investimentos e tecnologias 

A ampliação do contrato do Lote 1 envolve o trecho entre Calçada e Comércio, área estratégica por integrar o VLT a ônibus, metrô e transporte marítimo. O investimento de R$ 113 milhões será destinado principalmente a obras de drenagem entre a Calçada e o Terminal Turístico, passando pelo Ferry-Boat e o Hospital da Marinha. Já o novo edital trata da implantação dos sistemas de sinalização, telecomunicações e controle de trens nos três lotes do VLT. Com investimento previsto de R$ 446 milhões, os recursos virão do Orçamento Geral da União com contrapartida estadual. 

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Entre as tecnologias previstas estão Wi-Fi gratuito em 35 pontos, catracas com sistema de bilhetagem automática, fibra óptica exclusiva para integrar o VLT ao metrô, câmeras de vigilância com inteligência artificial e painéis digitais com informações em tempo real. Todo o sistema poderá ser operado remotamente, garantindo mais eficiência, segurança e conforto aos usuários. 

Estrutura 

O VLT de Salvador, coordenado pela Secretaria de Desenvolvimento Urbano (Sedur) e executado pela Companhia de Transportes do Estado da Bahia (CTB), terá 36 quilômetros de trilhos, 34 paradas e previsão de atender cerca de 100 mil passageiros por dia, com investimento total estimado em R$ 5 bilhões. As obras estão divididas em três trechos simultâneos: o Trecho 1, da Ilha de São João à Estação Calçada (16,7 km), sob responsabilidade do Consórcio Expresso Mobilidade Salvador; o Trecho 2, de Paripe a Águas Claras (9,2 km), executado pelo Consórcio VLT Lote 2; e o Trecho 3, de Águas Claras a Piatã (10,5 km), com integração ao metrô no Bairro da Paz, a cargo do Consórcio Bahia Atlântico. 

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Cidade

Maior arte vertical de Salvador está no coração da cidade

O mega-mural está situado no Edifício Oxaefuru, na Rua São Raymundo, entre o Orixás Center e a Avenida Sete de Setembro

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A 4ª edição do Projeto Movimento Urbano de Arte Livre (Projeto MURAL) trouxe para o coração de Salvador a maior arte vertical já realizada na
Foto: Bruno Concha/Secom PMS

A 4ª edição do Projeto Movimento Urbano de Arte Livre (Projeto MURAL) trouxe para o coração de Salvador a maior arte vertical já realizada na cidade. O mega-mural produzido por Yacunã Tuxá está situado no Edifício Oxaefuru, na Rua São Raymundo, entre o Orixás Center e a Avenida Sete de Setembro. Com 52 metros de altura, a obra marca de forma imponente a paisagem da capital e reforça a presença dos povos originários no espaço urbano.

O MURAL é realizado pela Prefeitura de Salvador, por meio da Fundação Gregório de Mattos (FGM), e foi contemplado pela Lei de Incentivo Municipal Viva Cultura com o objetivo de democratizar o acesso à arte, revitalizar espaços urbanos e valorizar artistas visuais locais e nacionais. Para o presidente da FGM, Fernando Guerreiro, apoiar iniciativas como o Projeto Mural, que unem arte, memória e representatividade, é reafirmar o compromisso da fundação com a valorização cultural e a democratização do acesso à arte.

“Ver uma mulher indígena como Yacunã Tuxá ocupar com sua criação a maior empena artística de Salvador é reafirmar nosso compromisso com a valorização das culturas originárias e com a arte pública como instrumento de transformação social e pertencimento. Essa obra entra para a história da cidade, não apenas pela sua dimensão, mas pela potência simbólica que carrega”, destacou.

Empena é o nome dado à lateral cega de um prédio, uma parede sem janelas, geralmente alta, reta e visível à longa distância. Para a empena artística, Yacunã Tuxá disse ter trazido elementos que constroem visualmente a ideia de força, afeto e continuidade. “Ao centro, a mulher indígena com brincos de olhos de Guaraná tem a cabeça coberta por folhas e no peito um grafismo do meu Povo Tuxá que grafa a nossa presença nas ilhas do Rio São Francisco. Esse mesmo grafismo aparece duplicado ao fundo de toda obra”, explica a indígena.

“A mulher mãe com a criança de colo constrói a ideia de afeto e continuidade. A casa que carrega na cabeça é para simbolizar algo simples para nós: quando migramos, caminhamos, nos movemos – levamos a nossa casa conosco. Para nós indígenas, a aldeia viva não sai de nós. Salvador teve em sua fundação o nosso sangue e suor, mas hoje essa cidade abarca a nossa presença real e viva, transformadora. Esse mural é a demarcação da nossa presença, dos nossos saberes, jeito de ser comer e beber, da nossa música, da nossa força e cura, da nossa arte e intelectualidade. ‘Somos sementes’ dessa terra”, complementa.

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Megamurais

Com o “Somos Sementes”, o projeto MURAL já conta com 21 empenas, a maioria no Comércio. A 4ª edição contempla quatro empenas, duas delas já realizadas: a obra “Somos Sementes” e outra em homenagem à biodiversidade da Amazônia Azul, assinado por Calangoss, nome artístico de Éder Muniz, concluída em fevereiro, próximo ao Doca 1, no Comércio. Outros dois megamurais serão pintados, um em homenagem a Juarez Paraíso, artista baiano com grande importância para a história do muralismo na Bahia, e outro em homenagem aos 80 anos de Raul Seixas

“Realizar um projeto de arte pública com a maior empena artística de Salvador no coração da cidade, próximo à icônica Avenida Sete de Setembro, é um marco histórico e cultural. Mais do que uma intervenção urbana, esse projeto reforça nosso compromisso com a democratização do acesso à arte, tornando-a parte da vida cotidiana da população, sendo também um símbolo de representatividade e valorização das populações originárias nos grandes centros urbanos. Essa obra não será apenas um marco visual, mas um chamado ao diálogo entre passado, presente e futuro, reafirmando Salvador como uma cidade plural”, ressalta a idealizadora e curadora do projeto, Vanessa Vieira.

Chamamento

A 4ª edição do Projeto MURAL está selecionando candidatos interessados em criar um mural temático na fachada de um prédio da cidade. Os interessados podem se inscrever até o próximo domingo (13), Dia Mundial do Rock, através do formulário disponível no site www.projetomural.art.br/. O MURAL é realizado através da Produtora Trevo Produções, com apoio da Fundação Gregório de Mattos (FGM), Secretaria Municipal de Cultura e Turismo (Secult) e Secretaria Municipal da Fazenda (Sefaz).

Acesse a galeria de fotos: https://comunicacao.salvador.ba.gov.br/4a-edicao-projeto-movimento-urbano-de-arte-livre-projeto-mural/ .

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