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Agronegócio

Cooperativa de Ribeira do Pombal ganha Concurso de Qualidade do Mel

A Seagri realizou a segunda edição da competição durante a Bahia Farm Show, em Luís Eudardo Magalhães

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promoveu a segunda edição do Concurso de Qualidade do Mel. Neste ano, o primeiro lugar ficou com a Cooperativa dos Agricultores
Foto: Manu Cavadas / Seagri

A riqueza da apicultura baiana foi celebrada durante a 19ª edição da Bahia Farm Show. A Secretaria da Agricultura, Pecuária, Irrigação, Pesca e Aquicultura da Bahia (Seagri) promoveu a segunda edição do Concurso de Qualidade do Mel. Neste ano, o primeiro lugar ficou com a Cooperativa dos Agricultores de Ribeira do Pombal, reconhecendo o trabalho de excelência dos apicultores e meliponicultores da Bahia.

Os vencedores da categoria mel de abelha Apis mellifera foram: em 1º lugar, a Cooperativa dos Agricultores de Ribeira do Pombal (Cooarp); em 2º lugar, o produtor Osmar Luis Cappellesso, de Luís Eduardo Magalhães; e em 3º lugar, a Cooperativa de Apicultores de Tucano (Cooapit), do município de Tucano. Além disso, a Cooperativa Agropecuária dos Agricultores e Apicultores do Médio São Francisco (Coopamesf), de Ibotirama, recebeu menção honrosa pela qualidade do seu produto.

Representando a Cooarp, grande vencedora, Beatriz Santos conta que a cooperativa e seus associados sempre se dedicaram para alcançar a qualidade na produção.  “Esse resultado nos mostra que vale a pena o esforço dos nossos produtores, os mais de 20 anos de trabalho, sempre aperfeiçoando nossa produção para oferecermos um produto cada vez melhor ao consumidor”.

As amostras inscritas foram analisadas por técnicos do Centro Tecnológico Agropecuário do Estado da Bahia (Cetab), vinculado à Seagri, com base em rigorosos critérios físico-químicos, organolépticos e sensoriais.

O coordenador-geral do Cetab, Paulo Mesquita, realizou a entrega da premiação e ressaltou que este ano, todas as amostras apresentaram excelentes níveis de qualidade.

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“Esse concurso representa mais do que um reconhecimento técnico, é um estímulo à cadeia produtiva do mel. Nesta edição, já percebemos um salto de qualidade nos produtos apresentados, o que mostra o compromisso dos apicultores com a excelência e pureza do mel”, afirmou Mesquita.

Como identificar um bom mel na hora da compra?

Alvanice Ribeiro, coordenadora do Laboratório de Alimentos do Cetab, compartilhou dicas valiosas para quem deseja identificar um mel de qualidade na hora da compra. Segundo ela, é importante começar pelo rótulo: um bom mel deve trazer informações claras sobre sua origem, o selo de inspeção e, se possível, a certificação como produto orgânico. Outro ponto a observar é a textura — o mel puro costuma ser mais denso e não escorre com facilidade.

Alvanice também recomenda o chamado “teste da água”: ao colocar uma colher de mel em um copo com água, o mel verdadeiro tende a se manter no fundo, sem se dissolver rapidamente. Além disso, a cristalização natural é um bom sinal — méis puros costumam cristalizar em temperaturas mais baixas, o que não compromete sua qualidade. Por fim, ela alerta: desconfie de preços muito baixos, pois podem indicar adulterações ou baixa qualidade do produto.

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Agronegócio

Bahia é destaque no controle e prevenção de pragas da fruticultura

O estado recebe, ao longo do ano, técnicos de diferentes estados e países para conhecerem o trabalho de monitoramento, prevenção e controle

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longo do ano técnicos de diferentes estados e países para conhecer o trabalho de monitoramento, prevenção e controle de pragas.
Foto: Ascom/Adab

Referência nacional em sanidade vegetal, a Bahia recebe, ao longo do ano, técnicos de diferentes estados e países para conhecerem o trabalho de monitoramento, prevenção e controle de pragas. Na última semana, uma comitiva da Defesa Agropecuária do Estado de São Paulo esteve na região do Vale do São Francisco para acompanhar de perto as ações de fiscalização desenvolvidas pela Agência de Defesa Agropecuária da Bahia (Adab) para controle das moscas-das-frutas, além das estratégias utilizadas na identificação do cancro bacteriano da videira. 

A comitiva visitou propriedades produtoras de manga e uva, e packing houses (casas de embalagem) exportadoras nos municípios de Juazeiro e Casa Nova. Além das atividades em campo, também foram realizadas reuniões e visitas técnicas às instituições parceiras Embrapa Semiárido, Moscamed e Valexport. 

A equipe foi recepcionada por profissionais da Adab, que coordenam os Projetos Estaduais de Controle das Moscas-das-Frutas e Cancro Bacteriano da Videira, Weber Aguiar e Mércia Oliveira, respectivamente, e pelo técnico em fiscalização José Carlos Marques. 

Na oportunidade, foram detalhados e discutidos os procedimentos adotados na fiscalização dos pomares que desejam exportar os frutos (manga, no caso), apresentados formulários, legislações e punições imputadas aos produtores que não atenderem as determinações da ação fiscalizatória. Os técnicos da agência paulista também puderam observar o tratamento hidrotérmico, onde os frutos ficam submetidos, etapa primordial na exportação para os Estados Unidos da América (EUA). Um trabalho que requer rígido controle por auditores Fiscais do Ministério da Agricultura (MAPA) e Inspetores do Departamento de Agricultura (USDA) americano. 

Para o fiscal agropecuário da Adab, Weber Aguiar, a troca de experiências integra o esforço conjunto entre os estados para fortalecer a defesa vegetal e aprimorar as ações de controle de pragas. A iniciativa reforça o compromisso do órgão em manter a sanidade e a qualidade da fruticultura baiana, contribuindo para as exportações e a consolidação da Bahia como referência nacional em defesa vegetal. 

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“A experiência foi uma das mais enriquecedoras que já tive. Destaco a receptividade e a oportunidade de conhecer outras realidades de produção e o trabalho excepcional que a ADAB faz para viabilizar a exportação das frutas produzidas no Vale, representaram muito para nós da Defesa de São Paulo. Na visita, observamos o trabalho feito para exportação de manga, tanto a campo quanto nos packing houses, e a produção e exportação de uvas”, avaliou a engenheira agrônoma Camila Baptista do Amaral, também chefe do Departamento de Campinas, maior polo paulista de produção de frutas de caroço. 

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Agronegócio

ADAB intensifica fiscalização em parques de vaquejada

Estão sendo vistoriadas exposições, mostras, feiras, vaquejadas, além de leilões, rodeios e outras aglomerações de animais

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A Agência de Defesa Agropecuária da Bahia (ADAB), órgão responsável pela vigilância e defesa sanitária animal, intensificou as
Foto: Ascom/Adab

A Agência de Defesa Agropecuária da Bahia (ADAB), órgão responsável pela vigilância e defesa sanitária animal, intensificou as ações de fiscalização no Território Semiárido Nordeste II para coibir a realização de eventos com aglomeração de animais sem a devida comunicação e autorização prévia do Serviço Oficial. Estão sendo vistoriadas exposições, mostras, feiras, vaquejadas, além de leilões, rodeios e outras aglomerações de animais. 

A operação é com base na legislação federal e estadual, que estabelece as diretrizes e obrigações para a realização de eventos pecuários e o trânsito de animais. A não comunicação e a falta de cadastro prévio configuram infração grave, impedindo a análise de risco e a inspeção sanitária do local, expondo o rebanho baiano a riscos iminentes. 

Segundo o diretor de Defesa Animal da Adab, Carlos Augusto Chaves, a atuação da ADAB é importante para a manutenção do status sanitário da Bahia como Zona Livre de Febre Aftosa Sem Vacinação. “A manutenção desse status é fundamental para a economia e o agronegócio baiano e depende diretamente do estrito cumprimento das normas sanitárias em todas as atividades que envolvam a concentração e o trânsito de animais”. Ele ainda ressalta que o descumprimento das normas relativas à aglomeração e trânsito de animais representa uma ameaça direta à saúde pública e à economia do Estado. 

Importância 

O Semiárido Nordeste II é uma área de intensa atividade pecuária. Em eventos com aglomerações de animais, a ADAB tem atuado na inspeção dos locais, conferência de documentação dos eventos (cadastro, responsável técnico, plano de biosseguridade) e dos animais (GTA, exames e vacinas exigidas). 

Visando aprimorar o nível de conformidade e garantir a assistência técnica qualificada, o órgão vem promovendo treinamentos para médicos veterinários em todo o Estado. Segundo o fiscal estadual agropecuário, Marcos Prinz, no Território Semiárido Nordeste II foram capacitados 15 profissionais para atuarem na inspeção clínica com verificação da documentação sanitária exigida. Ele ainda orienta que os promotores e organizadores devem procurar o Escritório de Atendimento ao Criador (EAC) mais próximo para obter informações, realizar cadastros e solicitar a autorização necessária antes de planejar qualquer evento com aglomeração de animais. 

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Agronegócio

Bahia fortalece o desenvolvimento regional com verticalização do algodão

O estado deve colher cerca de 1,865 milhão de toneladas de algodão ainda este ano, o que representa um crescimento de 5,4% em relação a 2024

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No Dia do Algodão, comemorado nesta terça-feira (7), a Bahia, segundo maior produtor da fibra no Brasil, reforçou a verticalização
Foto: Ascom/Seagri

No Dia do Algodão, comemorado nesta terça-feira (7), a Bahia, segundo maior produtor da fibra no Brasil, reforçou a verticalização da cotonicultura, com foco em transformar a fibra bruta em produtos industrializados. A estratégia, resultado da articulação entre o setor produtivo e as instâncias governamentais, entre elas a Secretaria da Agricultura, Pecuária, Irrigação, Pesca e Aquicultura (Seagri), busca gerar mais valor à produção local e fortalecer o desenvolvimento regional.

O secretário da Agricultura da Bahia, Pablo Barrozo, destacou que a certificação de qualidade é um doso fatores que transforma o algodão em um ativo industrial. Segundo ele, o Governo do Estado tem papel fundamental nesse processo na cadeia produtiva, por meio do trabalho do Centro Tecnológico Agropecuário da Bahia (Cetab), unidade vinculada à Seagri, que assegura os padrões de qualidade exigidos pelo mercado e favorece a instalação de plantas de beneficiamento no estado.

“A certificação técnica torna-se, assim, um diferencial competitivo. Indústrias que buscam matéria-prima padronizada encontram na Bahia não apenas volume de produção, mas também garantia da qualidade das fibras. Esse ambiente favorável é o que pode transformar o estado em polo têxtil, retendo no território baiano o valor agregado que hoje migra para outras regiões”, afirmou Barrozo.

Manter o beneficiamento no estado pode gerar empregos e renda na região. Assis Pinheiro Filho, diretor de Desenvolvimento Agrícola da Seagri, explica que o algodão é uma realidade, com potencial para se firmar como um dos eixos centrais do desenvolvimento econômico. “Ao manter o beneficiamento no território baiano, abre-se espaço para a instalação de tecelagens e indústrias, ampliando a geração de empregos, fortalecendo a renda e aumentando a competitividade do setor”.

Atualmente, grande parte do algodão colhido ainda é enviada para outros centros para ser beneficiada, o que representa uma perda de oportunidades econômicas locais. “Consolidar essa etapa dentro do território baiano é uma estratégia para posicionar o estado como polo têxtil nacional”, pontua Assis.

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No Oeste baiano, principal polo de cultivo, o uso racional da irrigação tem garantido altos índices de produtividade e impulsionado a expansão das áreas plantadas, consolidando a cotonicultura como uma das forças do agronegócio estadual.

“O algodão é um dos pilares do agronegócio nacional, e nós, produtores, temos desempenhado um papel importante nesse avanço. Esse desempenho é fruto de tecnologia, capacitação e infraestrutura, que tornam nossa produção mais competitiva”, afirma Rafael Zacarias, diretor de produção da Fazenda São Francisco, em Riachão das Neves.

Safra 24/25

A Bahia deve colher cerca de 1,865 milhão de toneladas de algodão ainda este ano, o que representa um crescimento de 5,4% em relação a 2024, segundo a Associação Baiana dos Produtores de Algodão (Abapa). Com esse resultado, o estado mantém-se como o segundo maior produtor do país, responsável por 19,6% da safra nacional, atrás apenas de Mato Grosso.

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