By Iza
O que ficou de pé
Entre conquistas e perdas, o que permanece verdadeiro é o que sustenta a vida

Por: Iza França @sou_izafranca
Chega o fim do ano e, entre tantas metas, balanços e recomeços, há algo que vale mais do que tudo que se conquistou: o que resistiu.
Nem tudo deu certo, nem tudo era para dar. Mas o que ficou de pé — as pessoas, os princípios, a fé, o amor-próprio é o que realmente sustenta a jornada.
Há beleza em sobreviver com dignidade. Em atravessar tempestades sem perder a doçura. Em não desistir de si.
O mundo anda barulhento, mas a resistência silenciosa é a que mais transforma. O que ficou de pé não é o que venceu é o que permaneceu verdadeiro.
Iza França é jornalista, relações públicas e gestora de comunicação com mais de 20 anos de experiência em comunicação corporativa, atuou em grandes empresas e liderou agências que atendem marcas de diferentes setores. Hoje, compartilha reflexões sobre reputação, liderança feminina, carreira e gestão e o propósito e o papel humano da comunicação no mundo digital. @sou_izafranca
By Iza
Estratégia não é agenda
A diferença entre gestão e liderança está justamente aí: o gestor administra o tempo, o líder define o rumo

Por: Iza França @sou_izafranca
Empresas confundem estratégia com agenda. Líderes confundem movimento com resultado. E, assim, passamos dias inteiros cumprindo tarefas que nos afastam do que realmente importa: pensar o futuro.
Fazemos reuniões para planejar reuniões. Entregamos relatórios que ninguém lê. Corremos atrás de métricas que não mudam a vida de ninguém. A rotina devora o propósito.
Mas estratégia é sobre direção, não sobre ocupação. É sobre clareza, não velocidade. Quem passa o dia inteiro “resolvendo” dificilmente tem tempo para construir.
A diferença entre gestão e liderança está justamente aí: o gestor administra o tempo, o líder define o rumo.
Talvez seja hora de limpar as agendas e voltar a pensar. De trocar a urgência pela intenção. Porque planejar não é preencher espaço — é abrir caminho.
Iza França é jornalista, relações públicas e gestora de comunicação com mais de 20 anos de experiência em comunicação corporativa. Atuou em grandes empresas e liderou agências que atendem marcas de diferentes setores. Hoje, compartilha reflexões sobre reputação, liderança feminina, carreira e gestão, além do propósito e do papel humano da comunicação no mundo digital. @sou_izafranca
By Iza
O gestor cansado de motivar
O problema é que esquecemos que motivação não se terceiriza — ela nasce do propósito, não da cobrança

Por: Iza França @sou_izafranca
Durante anos, o discurso corporativo repetiu que líderes devem inspirar, engajar, acolher, desenvolver, resolver e ainda performar. Mas, em silêncio, muitos deles adoeceram tentando ser tudo isso ao mesmo tempo.
Há uma epidemia de gestores exaustos, esgotados por tentar motivar equipes que perderam o brilho em meio à pressão e à sobrecarga. O problema é que esquecemos que motivação não se terceiriza — ela nasce do propósito, não da cobrança.
O líder não é um curador de ânimos nem o animador de uma empresa cansada. Ele é, antes de tudo, um ser humano com suas próprias vulnerabilidades, que também precisa ser ouvido, apoiado e reconhecido.
Chegou a hora de reumanizar a liderança. De lembrar que quem inspira também precisa respirar.
Porque não há cultura saudável em empresas que exaurem seus líderes enquanto cobram deles inspiração.
Iza França é jornalista, relações públicas e gestora de comunicação com mais de 20 anos de experiência em comunicação corporativa. Atuou em grandes empresas e liderou agências que atendem marcas de diferentes setores. Hoje, compartilha reflexões sobre reputação, liderança feminina, carreira e gestão, além do propósito e do papel humano da comunicação no mundo digital. @sou_izafranca
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O preço da produtividade
Entre entregas e metas, a sociedade aprendeu a medir valor pelo volume de tarefas, e não pela qualidade de presença

Por: Iza França @sou_izafranca
Vivemos em uma época em que o desempenho virou identidade. Já não dizemos “estou bem”, dizemos “estou produtiva”. O verbo produzir substituiu o verbo existir, e o tempo livre se tornou sinônimo de culpa.
A pressa virou virtude. O descanso, desconfiança. A pausa, preguiça. Entre entregas e metas, a sociedade aprendeu a medir valor pelo volume de tarefas, e não pela qualidade de presença.
O curioso é que, quanto mais produzimos, menos nos sentimos realizados. Trabalhamos sem parar, mas a sensação é de escassez constante. Corremos o tempo todo, mas não sabemos exatamente para onde. O excesso de produtividade nos tornou exaustos, não eficientes.
A produtividade que valia como propósito se transformou em anestesia. Um jeito de não encarar o vazio que sobra quando o fazer não preenche mais o ser.
Talvez o verdadeiro sucesso esteja em reaprender a parar. Em desacelerar sem culpa. Em entender que uma mente sobrecarregada não cria, apenas repete.
Produtividade é importante. Mas humanidade é essencial.
Iza França é jornalista, relações públicas e gestora de comunicação com mais de 20 anos de experiência em comunicação corporativa. Atuou em grandes empresas e liderou agências que atendem marcas de diferentes setores. Hoje, compartilha reflexões sobre reputação, liderança feminina, carreira e gestão, além do propósito e do papel humano da comunicação no mundo digital. @sou_izafranca
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