Política
Deputado diz que até imprensa nacional já trata com desdém e ironia a liderança de ACM Neto nas pesquisas
Marcelino Galo (PT) critica estratégia do ex-prefeito e questiona inclusão de político acusado de fraude bilionária no União Brasil
“Ninguém cai mais no embuste da liderança de ACM Neto nas pesquisas”, afirmou o deputado estadual Marcelino Galo (PT), ao comentar a repercussão das sondagens eleitorais na Bahia. Segundo ele, até a imprensa nacional já demonstra descrença após sucessivas derrotas da oposição, quando os levantamentos indicavam outro desfecho para as eleições.
O parlamentar citou matéria publicada pelo jornal O Globo neste domingo (28) como exemplo:
“Nela consta um pequeno parágrafo tratando o assunto com certa ironia e descrença. Não é para menos. A insistência do vice-presidente nacional do União Brasil, ACM Neto, na estratégia furada só ratifica que ele não tem projeto para a Bahia”, disse Galo.
Além da crítica, o deputado lançou uma provocação:
“A pergunta que não quer calar: ACM Neto, por que você levou para dentro de seu partido o ‘rei do lixo’, líder de uma organização criminosa que extraiu por meio de licitações fraudulentas mais de R$ 1,4 bilhão dos cofres públicos?”
Política
Bahia registra menor índice de fome grave em três anos
Programa Bahia Sem Fome reduz insegurança alimentar em mais de 11% em 2025, com investimentos que ultrapassam R$ 1,8 bilhão no ano
As políticas de enfrentamento à insegurança alimentar e nutricional, coordenadas pelo Governo do Estado, resultaram na menor taxa de pessoas em situação de fome grave na Bahia dos últimos três anos. Nesta terça-feira (30), foi apresentado o balanço de 2025 pelo Programa Bahia Sem Fome, que aponta para uma redução de 11,6% na insegurança alimentar grave no estado. Somente em 2025, cerca de R$ 1,8 bilhão foi investido em ações como distribuição de alimentos, cozinhas comunitárias, alimentação escolar e outras iniciativas junto às gestões municipais.
Segundo o coordenador do programa, Tiago Pereira, em 2023, quando a iniciativa estadual iniciou ações emergenciais para retirar o Brasil do Mapa da Fome, em parceria com o Governo Federal, a Bahia tinha 1,9 milhão de pessoas em insegurança alimentar grave. Com levantamento do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), que aponta para 760 mil pessoas em situação similar este ano, a Bahia apresenta uma redução de 60% em relação a 2023. O investimento no programa até agora já totaliza R$ 5,2 bilhões.
“Isso significa recursos para a alimentação escolar, para cozinhas comunitárias e solidárias, para a assistência com cestas básicas, para o acesso à água, para a inclusão produtiva, já que a agricultura familiar é de suma importância nesta agenda de combate à fome. É um conjunto de ações estratégicas que ajudam, de fato, a fortalecer o sistema de segurança alimentar em cada canto da Bahia”, enfatizou o coordenador.
Em 2025, 150 cozinhas comunitárias foram instaladas em 95 municípios baianos, por meio do edital Comida no Prato. Cerca de 120 organizações da sociedade civil estiveram à frente das cozinhas, atuando na rede de distribuição de alimentos a 30 mil pessoas até dezembro. Já a Campanha de Arrecadação e Doação de Alimentos registrou 500 toneladas de alimentos entregues e 150 mil cestas básicas distribuídas para municípios com maior vulnerabilidade ou em situação de emergência por seca ou enchentes.
O ano também foi fechado com mais 93 municípios vinculados ao Sistema Estadual de Segurança Alimentar e Nutricional (Sisan), totalizando 189 cidades cadastradas – 40% dos municípios baianos. O sistema amplia o acesso às políticas, que atendem cerca de 5,6 milhões de pessoas em toda a Bahia.
“A dignidade efetiva só se dá a partir do momento em que as famílias têm condições de prover a própria alimentação. O Estado oferece a cesta básica, mas ao mesmo tempo tem se preocupado em dar condições à população em situação de vulnerabilidade, garantindo autonomia para o exercício pleno da cidadania”, reforçou Tiago Pereira. Outras ações foram realizadas pelo governo estadual, por meio da rede de equipamentos integrados de combate à fome, que inclui Mercados Populares, Restaurantes Populares, tecnologias para abastecimento de água, Centros de Referência de Assistência Social e para a População de Rua, Bancos de Leite, Armazéns da Agricultura Familiar e Centros Públicos de Economia Solidária.
Política
Jerônimo rebate críticas da oposição e garante execução de obras anunciadas na Bahia
Governador cita R$ 1,3 bilhão em ordens de serviço já assinadas e promete concluir acessos municipais, ampliar pavimentação e avançar em projetos estratégicos
O governador Jerônimo Rodrigues (PT) respondeu às críticas da oposição sobre obras anunciadas pelo governo estadual e afirmou que todas as promessas serão cumpridas. Em entrevista à Rádio BandNews FM, Jerônimo disse que honra a própria palavra e lamentou a mudança de postura de antigos aliados, como o ex-presidente da Assembleia Legislativa Nelson Leal, classificando esse comportamento como um desserviço à política.
O governador destacou que sua trajetória pessoal, marcada pela origem humilde, reforça o compromisso com entregas concretas. Ao se comparar a lideranças como o presidente Lula e o ex-governador Rui Costa, afirmou ter orgulho de representar o povo baiano e compreender, na prática, o impacto de obras estruturantes, especialmente estradas, no desenvolvimento das comunidades.
Como exemplo, Jerônimo citou ato realizado na Assembleia Legislativa que reuniu assinaturas de licitações e ordens de serviço que somam R$ 1,3 bilhão. Segundo ele, trata-se de obras já autorizadas, e não apenas anúncios. O governador reafirmou ainda o compromisso com intervenções prometidas, como a estrada de Juazeirinho, ressaltando que é necessário prazo técnico para execução, com apoio do presidente Lula e do PAC.
Na área de infraestrutura rodoviária, Jerônimo lembrou os avanços na pavimentação de acessos às sedes municipais, política iniciada no governo Jaques Wagner e ampliada por Rui Costa. Ele garantiu que irá entregar os últimos quatro acessos que ainda faltam e afirmou que a prioridade agora é levar asfalto a povoados, distritos, comunidades quilombolas e aldeias indígenas.
Entre projetos específicos, citou a BA-381, que liga Quijingue a Cansanção, informando que a obra será iniciada por etapas, mesmo sem recursos para o trecho completo. Também anunciou a retomada da estrada entre Monte Santo e Cansanção, paralisada por decisão judicial já revertida.
Jerônimo voltou a cobrar investimentos federais em rodovias que cortam a Bahia, criticou a falta de avanços nas duplicações durante o governo Bolsonaro e elogiou iniciativas do governo Lula, como a duplicação da ponte Petrolina–Juazeiro. O governador reafirmou que irá pressionar pela duplicação das BRs 101, 116 e 324, mencionou a saída da ViaBahia das concessões e reiterou o compromisso com a construção da ponte sobre o Rio Jequitinhonha.
Política
Bahia vive ciclo robusto de investimentos e se prepara para novas entregas, afirma Afonso Florence
Secretário da Casa Civil destaca avanços em infraestrutura, mobilidade, saúde e programas sociais, além de planos para consolidar desenvolvimento sustentável
A Bahia atravessa um dos períodos mais consistentes de sua história recente em termos de investimentos públicos e privados. A avaliação é do secretário da Casa Civil, Afonso Florence, em entrevista ao jornal A Tarde publicada nesta segunda-feira (29), na qual faz um balanço das principais ações do governo estadual e aponta os próximos desafios.
Segundo Florence, esse ciclo é resultado de uma estratégia que alia planejamento, segurança jurídica e articulação institucional. Entre os destaques estão obras de infraestrutura, mobilidade urbana, saúde, educação e segurança pública, além do fortalecimento de programas sociais que contribuíram para retirar a Bahia do Mapa da Fome, conforme dados oficiais.
Na área de infraestrutura, o secretário citou rodovias, sistemas de abastecimento de água, equipamentos de saúde e projetos de mobilidade, como o VLT de Salvador e Região Metropolitana. Ele também ressaltou a expansão dos investimentos industriais e logísticos, impulsionados por políticas de atração e estabilidade regulatória.
Sobre mobilidade urbana, Florence comentou o debate nacional sobre tarifa zero no transporte público, afirmando que a medida precisa ser analisada com responsabilidade fiscal:
“A gratuidade não elimina custos, apenas os redistribui, exigindo fontes de financiamento sustentáveis e integração com políticas urbanas mais amplas”, explicou.
O secretário destacou ainda os impactos dos programas sociais e de combate à pobreza, com resultados expressivos na redução da insegurança alimentar e no fortalecimento da rede de proteção social, em parceria com o governo federal.
Para os próximos anos, Florence anunciou a continuidade de grandes obras, novos investimentos em transporte urbano, ampliação de equipamentos públicos e consolidação de projetos estratégicos.
“O foco permanece no desenvolvimento sustentável e na melhoria da qualidade de vida da população. A Bahia vive hoje um ciclo robusto de investimentos, sustentado por planejamento de longo prazo e capacidade de execução”, concluiu.
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