SIGA NOSSAS REDES SOCIAIS
Anúncios

Agronegócio

Seagri amplia serviços laboratoriais e fortalece agropecuária baiana

No primeiro semestre de 2025, o Cetab registrou um crescimento de 18% no número total de análises laboratoriais realizadas

Publicado

em

A Secretaria da Agricultura, Pecuária, Irrigação, Pesca e Aquicultura (Seagri), por meio do Centro Tecnológico Agropecuário da Bahia (Cetab),
Foto: Manu Cavadas / Seagri

A Secretaria da Agricultura, Pecuária, Irrigação, Pesca e Aquicultura (Seagri), por meio do Centro Tecnológico Agropecuário da Bahia (Cetab), vem consolidando seu papel estratégico no fortalecimento da agropecuária no estado. No primeiro semestre de 2025, o Cetab registrou um crescimento de 18% no número total de análises laboratoriais realizadas, resultado dos investimentos do Governo da Bahia, do fortalecimento de parcerias com produtores rurais e da intensificação na divulgação dos serviços oferecidos.

“A Seagri tem investido continuamente no Cetab com o objetivo de ampliar sua atuação e garantir aos produtores baianos acesso a análises essenciais, que asseguram a qualidade da produção, aumentam a segurança nos investimentos e facilitam a conquista de novos mercados”, destacou o secretário da Agricultura da Bahia, Pablo Barrozo.

Nos últimos anos, o Cetab recebeu um aporte de R$ 10 milhões, fruto de convênio entre a Seagri e o Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI). Esses recursos possibilitaram a aquisição de equipamentos modernos, a reestruturação das instalações e o reforço da equipe técnica.

Atualmente, o centro conta com oito laboratórios especializados, aptos a realizar análises físico-químicas e microbiológicas em alimentos, solos, água, mel, própolis, algodão e demais produtos agropecuários. Em 2025, foram incorporadas as análises de qualidade de polpas de frutas, ampliando ainda mais o escopo de atuação.

“Com equipe técnica qualificada e equipamentos de última geração, o Cetab está preparado para atender às demandas de um setor agropecuário cada vez mais exigente e diversificado”, reforçou Barrozo.

ANÚNCIO
Anúncios
Crescimento expressivo nas análises laboratoriais

Entre janeiro e junho de 2025, foram realizadas 399 análises de alimentos como mandioca, feijão, trigo, milho e óleo — um aumento de 23% em relação ao mesmo período de 2024. As análises de solo e água para irrigação também apresentaram crescimento, passando de 586 para 656, representando um avanço de 12%.

O setor de apicultura se destacou com um aumento de 37% nas análises de mel, pólen e própolis, o que evidencia a diversificação da demanda e o fortalecimento da cadeia produtiva no estado.

Outro marco relevante foi a emissão de 1.027 laudos de qualidade do algodão em pluma, fruto da parceria com a Associação Baiana dos Produtores de Algodão (Abapa). No total, foram analisadas 20 mil toneladas de algodão, o que reforça a importância do Cetab para a competitividade da cotonicultura baiana.

A análise de solo é um dos serviços mais requisitados pelos produtores. O processo inicia com o preparo da amostra, que é seca ao ar e peneirada para remoção de impurezas. Em seguida, são feitas análises químicas para determinar características como pH, matéria orgânica, níveis de nutrientes (fósforo, potássio, cálcio, magnésio), acidez e capacidade de troca de cátions. Dependendo da demanda, também podem ser feitas análises físicas (textura e densidade) e biológicas (atividade microbiana).

O coordenador-geral do Cetab, químico Paulo Mesquita, explica que os dados são interpretados com base em tabelas de referência, permitindo a identificação de deficiências ou excessos no solo. “A partir disso, emitimos um laudo técnico com os resultados e, geralmente, recomendações de manejo, como calagem e adubação, que devem ser avaliadas por um engenheiro agrônomo antes da aplicação na lavoura”, ressalta.

ANÚNCIO
Anúncios
Cetab Itinerante aproxima o laboratório dos produtores

Como parte de uma nova estratégia de aproximação com o público rural, o Cetab tem participado ativamente de eventos agropecuários em diversas regiões da Bahia. Durante feiras como a Bahia Farm Show, as exposições agropecuárias de Itapetinga e Jequié e a Feira da Agricultura Familiar de Eunápolis, foram realizadas 63 análises laboratoriais gratuitas. A ação permitiu que produtores conhecessem os serviços, tirassem dúvidas técnicas e estabelecessem contato direto com a equipe do centro.

Agronegócio

Bahia é destaque no controle e prevenção de pragas da fruticultura

O estado recebe, ao longo do ano, técnicos de diferentes estados e países para conhecerem o trabalho de monitoramento, prevenção e controle

Publicado

em

longo do ano técnicos de diferentes estados e países para conhecer o trabalho de monitoramento, prevenção e controle de pragas.
Foto: Ascom/Adab

Referência nacional em sanidade vegetal, a Bahia recebe, ao longo do ano, técnicos de diferentes estados e países para conhecerem o trabalho de monitoramento, prevenção e controle de pragas. Na última semana, uma comitiva da Defesa Agropecuária do Estado de São Paulo esteve na região do Vale do São Francisco para acompanhar de perto as ações de fiscalização desenvolvidas pela Agência de Defesa Agropecuária da Bahia (Adab) para controle das moscas-das-frutas, além das estratégias utilizadas na identificação do cancro bacteriano da videira. 

A comitiva visitou propriedades produtoras de manga e uva, e packing houses (casas de embalagem) exportadoras nos municípios de Juazeiro e Casa Nova. Além das atividades em campo, também foram realizadas reuniões e visitas técnicas às instituições parceiras Embrapa Semiárido, Moscamed e Valexport. 

A equipe foi recepcionada por profissionais da Adab, que coordenam os Projetos Estaduais de Controle das Moscas-das-Frutas e Cancro Bacteriano da Videira, Weber Aguiar e Mércia Oliveira, respectivamente, e pelo técnico em fiscalização José Carlos Marques. 

Na oportunidade, foram detalhados e discutidos os procedimentos adotados na fiscalização dos pomares que desejam exportar os frutos (manga, no caso), apresentados formulários, legislações e punições imputadas aos produtores que não atenderem as determinações da ação fiscalizatória. Os técnicos da agência paulista também puderam observar o tratamento hidrotérmico, onde os frutos ficam submetidos, etapa primordial na exportação para os Estados Unidos da América (EUA). Um trabalho que requer rígido controle por auditores Fiscais do Ministério da Agricultura (MAPA) e Inspetores do Departamento de Agricultura (USDA) americano. 

Para o fiscal agropecuário da Adab, Weber Aguiar, a troca de experiências integra o esforço conjunto entre os estados para fortalecer a defesa vegetal e aprimorar as ações de controle de pragas. A iniciativa reforça o compromisso do órgão em manter a sanidade e a qualidade da fruticultura baiana, contribuindo para as exportações e a consolidação da Bahia como referência nacional em defesa vegetal. 

ANÚNCIO
Anúncios

“A experiência foi uma das mais enriquecedoras que já tive. Destaco a receptividade e a oportunidade de conhecer outras realidades de produção e o trabalho excepcional que a ADAB faz para viabilizar a exportação das frutas produzidas no Vale, representaram muito para nós da Defesa de São Paulo. Na visita, observamos o trabalho feito para exportação de manga, tanto a campo quanto nos packing houses, e a produção e exportação de uvas”, avaliou a engenheira agrônoma Camila Baptista do Amaral, também chefe do Departamento de Campinas, maior polo paulista de produção de frutas de caroço. 

Continue Lendo

Agronegócio

ADAB intensifica fiscalização em parques de vaquejada

Estão sendo vistoriadas exposições, mostras, feiras, vaquejadas, além de leilões, rodeios e outras aglomerações de animais

Publicado

em

A Agência de Defesa Agropecuária da Bahia (ADAB), órgão responsável pela vigilância e defesa sanitária animal, intensificou as
Foto: Ascom/Adab

A Agência de Defesa Agropecuária da Bahia (ADAB), órgão responsável pela vigilância e defesa sanitária animal, intensificou as ações de fiscalização no Território Semiárido Nordeste II para coibir a realização de eventos com aglomeração de animais sem a devida comunicação e autorização prévia do Serviço Oficial. Estão sendo vistoriadas exposições, mostras, feiras, vaquejadas, além de leilões, rodeios e outras aglomerações de animais. 

A operação é com base na legislação federal e estadual, que estabelece as diretrizes e obrigações para a realização de eventos pecuários e o trânsito de animais. A não comunicação e a falta de cadastro prévio configuram infração grave, impedindo a análise de risco e a inspeção sanitária do local, expondo o rebanho baiano a riscos iminentes. 

Segundo o diretor de Defesa Animal da Adab, Carlos Augusto Chaves, a atuação da ADAB é importante para a manutenção do status sanitário da Bahia como Zona Livre de Febre Aftosa Sem Vacinação. “A manutenção desse status é fundamental para a economia e o agronegócio baiano e depende diretamente do estrito cumprimento das normas sanitárias em todas as atividades que envolvam a concentração e o trânsito de animais”. Ele ainda ressalta que o descumprimento das normas relativas à aglomeração e trânsito de animais representa uma ameaça direta à saúde pública e à economia do Estado. 

Importância 

O Semiárido Nordeste II é uma área de intensa atividade pecuária. Em eventos com aglomerações de animais, a ADAB tem atuado na inspeção dos locais, conferência de documentação dos eventos (cadastro, responsável técnico, plano de biosseguridade) e dos animais (GTA, exames e vacinas exigidas). 

Visando aprimorar o nível de conformidade e garantir a assistência técnica qualificada, o órgão vem promovendo treinamentos para médicos veterinários em todo o Estado. Segundo o fiscal estadual agropecuário, Marcos Prinz, no Território Semiárido Nordeste II foram capacitados 15 profissionais para atuarem na inspeção clínica com verificação da documentação sanitária exigida. Ele ainda orienta que os promotores e organizadores devem procurar o Escritório de Atendimento ao Criador (EAC) mais próximo para obter informações, realizar cadastros e solicitar a autorização necessária antes de planejar qualquer evento com aglomeração de animais. 

ANÚNCIO
Anúncios
Continue Lendo

Agronegócio

Bahia fortalece o desenvolvimento regional com verticalização do algodão

O estado deve colher cerca de 1,865 milhão de toneladas de algodão ainda este ano, o que representa um crescimento de 5,4% em relação a 2024

Publicado

em

No Dia do Algodão, comemorado nesta terça-feira (7), a Bahia, segundo maior produtor da fibra no Brasil, reforçou a verticalização
Foto: Ascom/Seagri

No Dia do Algodão, comemorado nesta terça-feira (7), a Bahia, segundo maior produtor da fibra no Brasil, reforçou a verticalização da cotonicultura, com foco em transformar a fibra bruta em produtos industrializados. A estratégia, resultado da articulação entre o setor produtivo e as instâncias governamentais, entre elas a Secretaria da Agricultura, Pecuária, Irrigação, Pesca e Aquicultura (Seagri), busca gerar mais valor à produção local e fortalecer o desenvolvimento regional.

O secretário da Agricultura da Bahia, Pablo Barrozo, destacou que a certificação de qualidade é um doso fatores que transforma o algodão em um ativo industrial. Segundo ele, o Governo do Estado tem papel fundamental nesse processo na cadeia produtiva, por meio do trabalho do Centro Tecnológico Agropecuário da Bahia (Cetab), unidade vinculada à Seagri, que assegura os padrões de qualidade exigidos pelo mercado e favorece a instalação de plantas de beneficiamento no estado.

“A certificação técnica torna-se, assim, um diferencial competitivo. Indústrias que buscam matéria-prima padronizada encontram na Bahia não apenas volume de produção, mas também garantia da qualidade das fibras. Esse ambiente favorável é o que pode transformar o estado em polo têxtil, retendo no território baiano o valor agregado que hoje migra para outras regiões”, afirmou Barrozo.

Manter o beneficiamento no estado pode gerar empregos e renda na região. Assis Pinheiro Filho, diretor de Desenvolvimento Agrícola da Seagri, explica que o algodão é uma realidade, com potencial para se firmar como um dos eixos centrais do desenvolvimento econômico. “Ao manter o beneficiamento no território baiano, abre-se espaço para a instalação de tecelagens e indústrias, ampliando a geração de empregos, fortalecendo a renda e aumentando a competitividade do setor”.

Atualmente, grande parte do algodão colhido ainda é enviada para outros centros para ser beneficiada, o que representa uma perda de oportunidades econômicas locais. “Consolidar essa etapa dentro do território baiano é uma estratégia para posicionar o estado como polo têxtil nacional”, pontua Assis.

ANÚNCIO
Anúncios

No Oeste baiano, principal polo de cultivo, o uso racional da irrigação tem garantido altos índices de produtividade e impulsionado a expansão das áreas plantadas, consolidando a cotonicultura como uma das forças do agronegócio estadual.

“O algodão é um dos pilares do agronegócio nacional, e nós, produtores, temos desempenhado um papel importante nesse avanço. Esse desempenho é fruto de tecnologia, capacitação e infraestrutura, que tornam nossa produção mais competitiva”, afirma Rafael Zacarias, diretor de produção da Fazenda São Francisco, em Riachão das Neves.

Safra 24/25

A Bahia deve colher cerca de 1,865 milhão de toneladas de algodão ainda este ano, o que representa um crescimento de 5,4% em relação a 2024, segundo a Associação Baiana dos Produtores de Algodão (Abapa). Com esse resultado, o estado mantém-se como o segundo maior produtor do país, responsável por 19,6% da safra nacional, atrás apenas de Mato Grosso.

Continue Lendo

Mais Lidas