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Ministra Cármen Lúcia determina que Salles entregue passaporte à PF

A ministra Cármen Lúcia, do Supremo Tribunal Federal (STF), deu um prazo de cinco dias para que o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas, e o presidente da Assembleia Legislativa de São Paulo, André do Prado, explique uma homenagem feita a um dos expoentes da ditadura, o ex-coronel da PM Erasmo Dias.

Brasília - A presidente do STF, Cármen Lúcia durante sessão plenária, para julgar em definitivo a liminar concedida por Marco Aurélio Mello, que afastou o presidente do Senado, Renan Calheiros (Jose Cruz/Agência Brasil)

A ministra do Supremo Tribunal Federal (STF), Cármen Lúcia determinou que o ex-ministro do Meio Ambiente Ricardo Salles entregue seu passaporte à Polícia Federal (PF). A decisão acontece após Salles pedir demissão do posto nesta quarta-feira (23). As informações foram apuradas pela jornalista Mônica Bergamo à Folha de S. Paulo.

Após a decisão da ministra Cármen Lúcia, Salles não pode sair do país. Segundo a publicação, os advogados do ex-chefe da pasta já foram intimados e vão cumprir a ordem judicial, apesar de dizerem que a medida é desnecessária.

“Uma vez exonerado do cargo de ministro, ele não deveria mais estar sob a jurisdição do STF, já que perdeu o foro privilegiado”, afirmou o advogado Roberto Podval.​ “A politização do Supremo Tribunal Federal é ruim para qualquer um dos lados”.

O ministro Alexandre de Moraes já havia autorizado buscas e apreensões nos endereços do ex-ministro. Além disso, ele também autorizou o envio do celular dele aos EUA para que a senha do aparelho seja quebrada.

Salles é alvo de duas investigações no Supremo Tribunal Federal (STF) e, em uma delas, é acusado de ter relação com esquema de desvio de madeira ilegal. O advogado disse que sua saída do cargo se deu por motivos familiares.

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