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Anulação das condenações de Lula movimenta o cenário político

FILE PHOTO: Former Brazil's President Luiz Inacio Lula da Silva puts on a face mask after voting at a polling station during the municipal elections in Sao Bernardo do Campo, Brazil, November 15, 2020. REUTERS/Amanda Perobelli/File Photo

A decisão do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Edson Fachin, de anular as condenações de Lula em quatro casos que tramitaram na 13ª Vara Federal de Curitiba, anunciada nesta terça-feira (8), dominou o noticiário, surpreendeu o mundo político e muitas articulações que já estavam em discussão deverão ser revistas, já que agora há uma nova peça no tabuleiro da sucessão de 2022, o ex-presidente Lula volta a ter seus direitos políticos restabelecidos.

O governador Rui Costa, na sua conta no Twitter exaltou a Justiça e a democracia. “A verdade começa a ser restabelecida com a decisão do ministro Fachin de anular todas as condenações do ex-presidente Lula pela Justiça Federal no Paraná relacionadas às investigações da Lava Jato. Vitória da Justiça. Vitória da democracia”, tweetou.

O senador Jaques Wagner publicou um vídeo nas suas redes sociais comemorando a decisão. “A justiça tarda, mas não falha. Ainda que tardia, prevalece a verdade na decisão que repõe a justiça para o ex-presidente Lula, o que é uma vitória importantíssima!”

No Instagram, o deputado federal Zé Neto também se manifestou sobre a decisão. “Anulação dos processos de Curitiba contra Lula, pelo Supremo, é vitória da Justiça e do Estado de Direito no Brasil. A democracia e a soberania brasileiras agradecem. A luta por justiça social, por saúde, por defesa do povo humilde e pela economia nacional ganham mais esperança”, afirmou.

Deputado Adolfo Menezes

O presidente da Assembleia Legislativa da Bahia (Alba), deputado Adolfo Menezes questionou a demora do STF neste caso. “O Supremo demorou mais de cinco anos para cumprir a Constituição e reconhecer que Sérgio Moro não era o juiz natural para julgar as acusações contra o presidente Lula. Quem vai pagar a conta desse imbróglio todo, de enormes prejuízos políticos, eleitorais, econômicos e pessoais? É por isso que o país está nessa situação, sob grande instabilidade política e, sobretudo, jurídica”, opinou o presidente da Alba.

Ciro Gomes, pelo Instagram, foi na mesma linha e criticou a morosidade para o restabelecimento da verdade. “Após 4 anos, Fachin nos traz uma obviedade: tudo era nulo. Uma constatação jurídica que venho alertando os brasileiros há muito tempo”.

 

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