O novo sistema de pagamentos instantâneos do Banco Central (BC), o Pix, movimentou cerca de R$ 9,3 bilhões em um total de 12,2 milhões de transações em sua primeira semana de operação, conforme dados atualizados nesta noite de segunda-feira (23), pela autoridade monetária.
Embora este seja só o começo da ferramenta, os bancos brasileiros já preparam uma série de produtos como, por exemplo, crédito, em uma ofensiva para rechear a plataforma e compensar a queda de receitas que virá a reboque da nova forma de transferir dinheiro no Brasil, a qualquer hora do dia ou da noite, sete dias por semana.
Na mira dos bancos – e também de fintechs –, está um contingente de mais de 36,635 milhões de usuários já registrados no Pix, segundo dados do BC. Do total, a maioria são pessoas físicas, com 34,474 milhões já usando o sistema, e 2,160 milhões de pessoas jurídicas. Somado, esse público tem em mãos mais de 83,490 milhões de chaves, dados que permitem o pagamento por meio da nova tecnologia.
Para o presidente da Federação Brasileira de Bancos (Febraban), Isaac Sidney, a primeira semana do novo sistema de pagamentos foi bem-sucedida. “Tivemos um volume bem expressivo, e que demonstra a boa adesão dos brasileiros ao novo sistema de pagamento instantâneo”, afirma.
Se o Pix ainda é visto como uma ameaça por uns ou tem o potencial negado para outros, o fato é que o novo sistema realmente caiu no gosto da população brasileira. Nos estabelecimentos, a oferta de pagamentos agora é acompanhada de uma tríade: vai pagar com débito, crédito ou Pix?