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PF abre inquérito contra Bolsonaro por associar vacina à Aids

A Policia Federal (PF) abriu inquérito para apurar as declarações dadas pelo presidente Jair Bolsonaro em “live” associando falsamente a vacinação contra Covid-19 com o surgimento da aids.

A decisão de abrir o inquérito foi tomada no começo de dezembro do ano passado pelo ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), mas a investigação na PF começou apenas na quarta-feira da semana passada, e chegou oficialmente ao conhecimento da Corte ontem (02)

Em documento enviado ao Supremo Tribunal Federal (STF), a delegada Lorena Lima Nascimento, responsável pelo inquérito, disse querer a ajuda das autoridades sanitárias do Reino Unido e dos Estados Unidos para auxiliar nas apurações.

Uma das primeiras providências é procurar o Departamento de Saúde e Assistência Social do Reino Unido para responder se teriam sido divulgadas em sites oficiais do país, conforme chegou a dizer Bolsonaro, a informação de que “os totalmente vacinados […] estão desenvolvendo a síndrome de imunodeficiência adquirida muito mais rápido do que o previsto”.

Além disso, procurar o Instituto Nacional de Alergia e Doenças Infecciosas – NIAID, dos Estados Unidos para “saber se existe alguma publicação de profissionais que compõem o instituto, em especial do médico imunologista Anthony Fauci do NIAID, concluindo que a maioria das mortes da gripe espanhola tenham acontecido devido a uma pneumonia bacteriana secundária, e que a proliferação essa bactéria esteja associada ao uso de máscaras”. Essa declaração também foi dada por Bolsonaro durante a transmissão ao vivo que aconteceram no dia 21 de outubro de 2021.

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Como consequência da propagação de informações falsas, o Facebook retirou do ar a “live” do aplicativo e também do Instagram. Como punição, o Youtube também suspendeu a de Bolsonaro por descumprir as regras da plataforma, divulgando fake news sobre a falsa associação da vacina à aids.

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