O secretário-geral da Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan), Jens Stoltenberg, admite o reforço do apoio militar à Ucrânia, incluindo equipamento contra armas químicas e biológicas.
Segundo Stoltenberg, a utilização desse equipamento por parte da Rússia é um cenário que os Estados Unidos (EUA) têm considerado cada vez mais plausível.
Stoltenberg adverte que isso constituiria “uma violação flagrante da lei internacional”, “alteraria completamente a natureza do conflito” e teria “consequências de grande alcance”.
Os chefes de Estado e de governo da Otan vão se reunir presencialmente nesta quinta-feira (24) em Bruxelas, quando completa um mês da guerra na Ucrânia. Está prevista a participação, por videoconferência, do presidente ucraniano, Volodymyr Zelenskiy.
A Ucrânia busca adesão à Otan desde 2002. Atualmente, a Polônia integrante da aliança, é o principal país que acolhe os refugiados da guerra, que já ultrapassa 3,5 milhões. Diante qualquer ataque a um país aliado, a organização pode requerer o artigo 5º do tratado que assegura a defesa de todo Estado membro.
