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Justiça do DF arquiva caso do triplex

A Justiça Federal de Brasília arquivou o caso do tríplex do Guarujá envolvendo o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). A decisão é da juíza

A Justiça Federal de Brasília arquivou o caso do tríplex do Guarujá envolvendo o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). A decisão é da juíza Pollyanna Alves, da 12ª Vara Federal Criminal de Brasília.

“O Supremo Tribunal Federal (STF) declarou a incompetência territorial do Juízo da Seção Judiciária do Paraná para o processo e julgamento das ações penais, oportunidade em que foi decretada a nulidade de todos os atos decisórios”, disse a juíza.

O Ministério Público Federal (MPF) citou prescrição e pediu o arquivamento do caso em dezembro, citando também a decisão do STF que anulou as condenações do ex-presidente e transferiu o caso para a Justiça Federal de Brasília.

A decisão citada tanto pela Justiça Federal do DF quanto pelo MPF foi tomada pela Suprema Corte em abril de 2021. O STF seguiu o entendimento do ministro Edson Fachin de anular as condenações de Lula determinadas pela Operação Lava Jato.

O ministro Fachin declarou incompetência da 13ª Vara Federal de Curitiba, comandada pelo então juiz Sergio Moro, para o julgamento do caso.

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No despacho de hoje, a juíza Pollyanna Alves também reconheceu a prescrição. “Registro que uma vez anulados todos os atos praticados, tanto os da ação penal como da fase pré-processual, foram tornados sem efeito todos os marcos interruptivos da prescrição”, escreveu a magistrada.

No Twitter, Lula celebrou a decisão da Justiça e voltou a criticar o ex-juiz Sergio Moro sem citá-lo nominalmente. “Juiz parcial. Condenação sem provas por ‘ato indeterminado’. Perseguição política. Caso anulado e encerrado. A verdade venceu”, postou o ex-presidente.

Os advogados de Lula afirmam que “o encerramento definitivo do caso do triplex reforça que ele serviu apenas para que alguns membros do Sistema de Justiça praticassem lawfare contra Lula”.

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O termo lawfare é utilizado no meio jurídico para se referir a procedimentos legais de agentes da Justiça para perseguir alguém tido como inimigo.

“Um caso sem nenhuma materialidade nem acusação concreta e apenas com provas de inocência do ex-presidente”, diz a defesa.

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