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Israel detecta primeiro caso de ‘flurona’

Israel registrou o primeiro caso de uma rara mistura de duas doenças, gripe e coronavírus, chamda de “flurona”. Registros locais mostram que a paciente era uma jovem grávida, que estava no hospital, embora seus sintomas fossem leves.

“Ela foi diagnosticada com gripe e coronavírus assim que chegou”, disse Arnon Vizhnitser, diretor do departamento de ginecologia do Hospital Beilinson na cidade de Petah Tikva.

“Ambos os testes deram positivo, mesmo depois de verificarmos novamente”, disse ele ao jornal local Hamodia.

“A doença é a mesma: elas são virais e causam dificuldade para respirar, pois ambas atacam o trato respiratório superior”, acrescentou o professor Vizhnitser.

O ministério da saúde israelense disse que está estudando o caso para determinar se a combinação das duas infecções pode causar uma doença mais séria.

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A expectativa é que a mulher tenha alta na quinta-feira (6).

Embora ela seja a primeira pessoa a ser diagnosticada com as duas doenças simultaneamente, os médicos acreditam que há mais casos no país.

“Estamos vendo cada vez mais mulheres grávidas com gripe. É definitivamente um grande desafio lidar com uma mulher que chega com febre no parto”, disse o Prof Vizhnitser.

“Principalmente quando você não sabe se é coronavírus ou gripe, então você se refere a eles da mesma forma. A maioria das doenças é respiratória”.

Israel começou a administrar a quarta dose a indivíduos com sistema imunológico comprometido para conter a disseminação da variante Ômicron, relatou o The Times of Israel.

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O país suspendeu a obrigatoriedade de máscara ao ar livre em abril, tornando-os obrigatórios apenas para grandes reuniões, e os casos têm aumentado constantemente.

Dados do Ministério da Saúde mostraram que 5.000 casos foram registrados até sexta-feira (31). Houve 1.376.256 infecções e 8.243 mortes relacionadas ao coronavírus relatadas em Israel desde o início da pandemia.

Na quinta-feira, o chefe da força-tarefa de coronavírus do Exército alertou que o sistema de saúde “entraria em colapso” com a disseminação da Ômicron, de acordo com o Haaretz.

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